sábado, 19 de agosto de 2017

Gov.Rui Costa vistoria obras do Terminal de Integração Metrô/Ônibus de Pituaçu

Infraestrutura/Mobilidade  🚌<> 🚇

A linha 2 do metrô continua avançando e é a maior obra de mobilidade urbana em execução no país. A vistoria de hoje tem uma característica especial, pois foi acompanhada por aquele que garantiu que a Bahia se tornasse um dos estados com a melhor mobilidade urbana do Brasil", afirmou o governador Rui Costa fazendo referência ao ex-presidente Lula. "O trabalho na Bahia não pára e um bom exemplo disso é o terminal de integração de Pituaçu, que já tem 70% de obras concluídas", acrescentou.

Da Redação
foto - Manu Dias/GOVBA
Com mais de 70% das obras executadas e garantindo renda para cerca de 500 trabalhadores, o Terminal de Integração de Ônibus de Pituaçu, em Salvador, recebeu a visita do governador Rui Costa, acompanhado do ex-presidente Lula, nesta quinta-feira (17).
"A linha 2 do metrô continua avançando e é a maior obra de mobilidade urbana em execução no país. A vistoria de hoje tem uma característica especial, pois foi acompanhada por aquele que garantiu que a Bahia se tornasse um dos estados com a melhor mobilidade urbana do Brasil", afirmou o governador Rui Costa fazendo referência ao ex-presidente Lula. "O trabalho na Bahia não pára e um bom exemplo disso é o terminal de integração de Pituaçu, que já tem 70% de obras concluídas", acrescentou.
O terminal terá capacidade para receber 140 ônibus por hora, em 20 plataformas de embarque e desembarque. O equipamento fica na saída dos túneis de ligação entre as avenidas Gal Costa e Pinto de Aguiar e vai se conectar à estação de metrô através de uma passarela.
Quem já utiliza a integração percebe como o projeto de mobilidade do Governo do Estado tem melhorado a qualidade de vida dos soteropolitanos. “O trajeto que faço é saindo de Dom Avelar em direção a Piatã. Eu pego o metrô na Estação Pirajá e vou até Pituaçu, onde pego o ônibus integrado. O metrô facilita muito no tempo de viagem, que é menor, além do conforto. E o custo também é menor justamente por causa da integração”, explica o técnico de monitoramento Marcelo Bastos
Do terminal de integração, Rui e Lula foram de metrô para o Campo da Pólvora. De lá, seguiram para a inauguração do Memorial da Democracia e das Lutas pela Liberdade, na Arena Fonte Nova.
Com informações da Sedur  Ba. 19/08/2017

Bahiatursa patrocina Regata Aratu Maragojipe a maior competição náutica de percurso do país

Turismo  ⛵

A tradicional regata Aratu-Maragojipe, com 35 milhas, cresce a cada ano pela sua importância no cenário esportivo náutico. A chegada da regata coincide com as festividades em louvor ao padroeiro do município, São Bartolomeu. “Todos os anos apoiamos a Regata Aratu Maragojipe porque sabemos da importância deste evento para o turismo náutico da Bahia, além de reconhecer a Baía de Todos os Santos como uma das principais paisagens para atração do turismo”, revela o superintendente Diogo Medrado.

Da Redação 
foto - Decom Redação
Será realizada no dia 26 de agosto, na Baía de Todos-os-Santos, a maior competição náutica de percurso do país, a Regata Aratu-Maragojipe. Com três largadas na raia montada entre o Farolete da Base Naval de Aratu e a Ilha de Maré, em 2017 o evento completa 48 anos. Com o objetivo de fortalecer o turismo náutico da Bahia, a Superintendência de Fomento ao Turismo (Bahiatursa) será a patrocinadora máster. Um dia antes, no dia 25, acontece a abertura da regata, na sede do Aratu Iate Clube.
A tradicional regata Aratu-Maragojipe, com 35 milhas, cresce a cada ano pela sua importância no cenário esportivo náutico. A chegada da regata coincide com as festividades em louvor ao padroeiro do município, São Bartolomeu. “Todos os anos apoiamos a Regata Aratu Maragojipe porque sabemos da importância deste evento para o turismo náutico da Bahia, além de reconhecer a Baía de Todos os Santos como uma das principais paisagens para atração do turismo”, revela o superintendente Diogo Medrado.
A Regata Aratu-Maragojipe tem uma particularidade. É uma competição de mar e rio. Metade do percurso nas águas da bela Baía de Todos-os-Santos, a outra dentro das águas do Rio Paraguaçu. As embarcações cruzam a baía e entra no rio Paraguaçu seguindo até Maragojipe. Passam pelas Ilhas de Maré, dos Frades, Itaparica, do Medo, Barra do Paraguaçu e São Roque.
Nas primeiras edições do evento, a maioria das embarcações participantes era composta pelos tradicionais saveiros. Com o passar dos anos, os modernos Veleiros de Oceano passaram a ser os protagonistas, distribuídos em mais de 20 classes. Os tradicionais "Saveiros de Vela de Içar", hoje em extinção, também dão beleza ao evento.
A Regata Aratu-Maragojipe é também conhecida por atrair grandes nomes do iatismo mundial como Torben e Lars Grael. Torben, juntamente com sua família, competiu em 2010 a bordo do saveiro Vela de Içar. Já Lars participou de diversas edições. Em 2014, fez questão de competir em seu próprio veleiro, o Tangará II, sagrando-se campeão em sua classe.
A Baía de Todos-os-Santos é a segunda maior baía do mundo e a primeira de clima tropical. Entre os principais eventos esportivos locais, estão as regatas Aratu-Maragojipe, da Primavera, Aratu-Salinas, João das Botas, Marcílio Dias e 24 Horas, além do Campeonato Baiano de Vela e a Travessia Mar Grande-Salvador.
Com informações da Secom Ba.  18/08/2017

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Parlamentarismo às avessas

Ponto de Vista  🔍

Foi assim que este sistema político foi adotado em 1961, quando as elites conservadoras deram o golpe do parlamentarismo para barrar o governo progressista de João Goulart, que chegou ao poder por meio do voto (na época, o vice era eleito separadamente). E é assim que a proposta ganha força no pós-golpe de 2016, quando os filhos e netos daquelas mesmas elites voltam a temer o resultado das urnas em 2018.

Maurício Moraes* - Portogente
foto - ilustração
A proposta de adoção do parlamentarismo é como herpes. Basta o corpo fraquejar, a imunidade cair, para a coisa reaparecer, com todas as suas brotoejas. A piada aqui nem é de minha autoria – passou dia desses em minha timeline e se referia a outra questão escabrosa qualquer. Mas a analogia da recalcitrante doença em meio à ruína institucional do País e a proposta que ganha força é mais do que precisa.
Foi assim que este sistema político foi adotado em 1961, quando as elites conservadoras deram o golpe do parlamentarismo para barrar o governo progressista de João Goulart, que chegou ao poder por meio do voto (na época, o vice era eleito separadamente). E é assim que a proposta ganha força no pós-golpe de 2016, quando os filhos e netos daquelas mesmas elites voltam a temer o resultado das urnas em 2018.
Ocorre que o parlamentarismo que se quer instalar por aqui é um sistema às avessas, que em nada se parece à funcionalidade política da Inglaterra, onde a ideia teve origem e de onde se espalhou, mundo afora.
Antes de falar do avesso, uma defesa do parlamentarismo. A princípio, trata-se de um sistema mais lógico que o presidencialismo de estilo norte-americano adotado parcialmente por aqui. Afinal, durante a eleição vota-se em um partido com uma proposta clara. Urnas apuradas, o partido vencedor indica o primeiro-ministro ou lidera uma coalizão que garanta a maioria do parlamento e a estabilidade do governo.
Logo, no parlamentarismo, todo governo, via de regra, tem a maioria dos deputados. A compra descarada de votos não faria mais sentido. E o dia em que o primeiro-ministro não puder reunir os votos necessários para aprovar suas propostas, o governo cai, novas eleições são convocadas e vida que segue. Primeiro-ministro derrubado, primeiro-ministro posto, sem hematomas e sem ninguém para gritar que foi golpe.
A atual proposta, no entanto, é grotesca porque já nasce com um vício de origem. Afinal, não existe parlamentarismo sério se não existir um sistema partidário igualmente sério. Em qualquer país parlamentarista, o eleitor vota em um partido, em um conjunto de ideias. E o que se vê é a tentativa de adotar o parlamentarismo justamente quando se implode o já combalido sistema partidário no Brasil.
A implosão dos partidos atende pelo nome de “distritão”, a anomalia recém-aprovada em comissão da Câmara, e que pode valer já nas eleições do ano que vem. Explico: no “distritão” são eleitos os deputados mais votados em cada estado. Logo, teremos um Congresso de políticos profissionais e subcelebridades, sejam religiosos, ex-jogadores de futebol, youtubers e qualquer um que reunir uma imensidão de votos para se eleger praticamente sozinho. Quem vai colocar rédeas em deputados eleitos por luz própria?
O “distritão” até parece democrático, afinal, o voto do eleitor não será usado para eleger outros candidatos da mesma coalizão, como ocorre no atual sistema proporcional. Vide Tiririca, que levou junto consigo mais três deputados.
Ocorre que o tom personalista desse sistema é justamente o inverso da essência do parlamentarismo, que são partidos fortes, onde impera o centralismo democrático. Com o “distritão”, valerá a lógica de cada cabeça, uma sentença, e um preço para votar junto com o governo e manter o primeiro-ministro.
E assim, nosso parlamentarismo às avessas será totalmente volátil e nenhum primeiro-ministro irá se manter caso não compre seus deputados. Será o triunfo do baixo clero, sempre disposto a negociar seus votos com os donos do poder. Do jeito que se anuncia, o sistema interessa apenas a quem tem dinheiro suficiente para comprar os votos no Congresso, mas nunca terá os votos suficientes para eleger o presidente da República.
Nos países que adotam o parlamentarismo, a tendência é o “voto em lista” (quando se vota diretamente no partido, que por sua vez vai indicar os deputados a serem eleitos a partir de critérios internos), caso da Espanha. Ou então o “voto distrital”, quando cada distrito elege seu representante (nesse caso, prevalecem os “deputados-vereadores”, que fazem política ao redor de interesses locais, e desaparecem os deputados formadores de opinião ou setoriais, que cuidam de agendas mais amplas ou que representam grupos específicos, como LGBTs, professores, militares, etc), caso da Inglaterra. E há ainda o sistema “distrital misto”, quando parte dos deputados é eleito via distrito e outra parte por voto em lista, como na Alemanha.
Particularmente, defendo o voto em lista ou, no máximo, o distrital misto, justamente por reforçarem os partidos, permitir maior representatividade da sociedade e por aplacar as negociatas no Congresso. Nesses casos, uma consequência seria a diminuição de partidos, afinal podem existir dois, três ou quatros projetos de país, nunca mais de 30 (que é o número de partidos existentes hoje no Brasil).
Embora tenha simpatia pelo parlamentarismo, não acho que funcionaria no Brasil. Gostamos, por aqui, de líderes fortes, presidentes quase imperadores. E gostamos de votar diretamente em quem irá nos governar. Além disso, o parlamentarismo foi rechaçado nas urnas em duas votações populares.
Por fim, vale lembrar que o parlamentarismo às avessas de Michel Temer tampouco é uma ideia original. Era chamado exatamente assim durante o Império, quando o imperador tinha a chefia do Estado e o presidente do Conselho de Ministros (o primeiro-ministro) tinha a chefia do governo
Na época, ganhou o apelido de parlamentarismo às avessas porque, em terras brasileiras, além dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) criamos um quarto – o poder Moderador, que ficava nas mãos do imperador. Na prática significava que, se nada desse certo, o monarca poderia intervir e impor sua vontade.

Na versão Michel Temer do parlamentarismo às avessas não consta o poder Moderador. Mas não se enganem – os compradores de deputados e donos do poder vão dar a última palavra. Se hoje os deputados pouco representam a sociedade, a coisa será pior no caso do parlamentarismo com “distritão”. Por isso, podemos gritar, desde já, que é golpe! E dos bem articulados.
*Maurício Moraes é jornalista e mestrando em Administração Pública no King's College (Londres)
Fonte - Portogente  18/08/2017

Descarrilamento de trem paralisa circulação da Linha 7-Rubi da CPTM em São Paulo

Transportes sobre trilhos  🚄

As composições deixaram de circular entre as Estações de Franco da Rocha e Francisco Morato, em consequência de um descarrilamento de cinco locomotivas de carga, no final da noite de ontem (17), no trecho entre as Estações Baltazar Fidelis e Francisco Morato, a oeste da Grande São Paulo.

Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração
Os usuários dos trens da Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que liga a Estação da Luz, na região central da cidade de São Paulo a Jundiaí, no interior paulista, enfrentam dificuldades para se locomover nesta sexta-feira (18).
As composições deixaram de circular entre as Estações de Franco da Rocha e Francisco Morato, em consequência de um descarrilamento de cinco locomotivas de carga, no final da noite de ontem (17), no trecho entre as Estações Baltazar Fidelis e Francisco Morato, a oeste da Grande São Paulo.
De acordo com a CPTM, técnicos estão trabalhando no local, mas ainda sem previsão de retomada da operação. Esta linha é a maior da rede da CPTM e, recebe, diariamente, em torno de 425 mil passageiros.
Para diminuir os transtornos aos usuários, foi acionado o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência, com a colocação de ônibus para suprir os trens.
Um outro problema nesta mesma linha é o maior tempo gasto na viagem devido a redução de velocidade entre Francisco Morato e Jundiaí. Segundo a CPTM, houve um roubo de fios que afetou o sistema de sinalização e por medida de cautela, os trens estão circulando mais devagar nesse trecho.
Por meio de nota, a CPTM esclareceu que “o compartilhamento das linhas da CPTM entre trens de passageiros e de carga é determinado pela legislação federal (Decreto nº 1832, de 1996) devido à inexistência de uma via exclusiva para transporte de ferroviário de carga, de responsabilidade da União”. Mais da metade das viagens (60%) ocorrem á noite ou na madrugada dos dias úteis aos sábados e domingos, quando, normalmente, cai a demanda de passageiros.
Fonte - Agência Brasil  18/08/2017

Trânsito na Rua do Tinguí, em Nazaré, será interditado para obra

Infraestrutura urbana  🚧

A obra integra o projeto ‘Pelas Ruas do Centro Antigo de Salvador’, do Governo do Estado. Para a realização dos serviços, será necessária a interdição do tráfego, a partir das 21h desta sexta (18) até as 13h de domingo (20). 

Da Redação
imagem - ilustração/Google Maps
A Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder) inicia obra de infraestrutura na Rua do Tinguí, no bairro de Nazaré, em Salvador, nesta sexta-feira (18). A obra integra o projeto ‘Pelas Ruas do Centro Antigo de Salvador’, do Governo do Estado. Para a realização dos serviços, será necessária a interdição do tráfego, a partir das 21h desta sexta (18) até as 13h de domingo (20).
Os veículos de pequeno porte, vindos da Rua Antônio Borja e Ladeira de Santana, poderão descer a Rua Fonte do Gravatá ou utilizar normalmente a Rua do Carro. Os veículos de grande porte, a exemplo de ônibus de transporte coletivo, utilizarão a Rua do Carro para acessar o Campo da Pólvora.
Os moradores da Rua do Tingui poderão ter acesso à área por meio de uma barreira seletiva instalada na confluência desta via com a Rua Junqueira Freire.

Pelas Ruas

As intervenções estão melhorando o acesso das pessoas a diversos pontos do Centro Antigo de Salvador, bem como tornando mais confortável a mobilidade por ruas, praças e travessas. O projeto foi planejado para ser executado por etapas, simultaneamente, em diferentes pontos do Centro Antigo. Assim, os bairros próximos foram interligados por cinco lotes.
Ao todo, o projeto investe R$ 124 milhões na pavimentação de vias e requalificação de calçadas. Os serviços na Rua Tinguí integram o lote 2 do projeto ‘Pelas Ruas do Centro Antigo’, que compreende também os bairros do Centro, Dois de Julho e Politeama, onde estão sendo investidos R$ 42,9 milhões para a requalificação de 89 vias.
Com informações da Secom Ba.  18/08/2017

Alto custo e falta de política pública limitam uso de veículos elétricos no país

Mobilidade  🚗 🚌 🚇

O país ainda não produz carros elétricos e cerca de 80% dos que são importados e comercializados em território nacional utilizam tenologia híbrida, ou seja, combinam motor a combustão com baterias elétricas. Dos seis modelos importados, apenas um não é híbrido --- um carro de marca Alemã com aparência de popular e preço de carro de luxo, a partir de R$ 170 mil.

Fabíola Sinimbú
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
Os carros elétricos licenciados no Brasil em 2016 correspondem a 0,18% do total, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico. Foram 3.818 nesta modalidade, contra 2 milhões de veículos novos no total, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
O país ainda não produz carros elétricos e cerca de 80% dos que são importados e comercializados em território nacional utilizam tenologia híbrida, ou seja, combinam motor a combustão com baterias elétricas. Dos seis modelos importados, apenas um não é híbrido --- um carro de marca Alemã com aparência de popular e preço de carro de luxo, a partir de R$ 170 mil.
Segundo a professora do Departamento de Política Científica e Tecnológica da Universidade de Campinas (Unicamp), Flávia Consoni, há um consenso de que o segmento só avançará se houver políticas públicas de estímulo.
“As políticas públicas são essenciais para que tecnologias que são de ruptura e que encontram resistências iniciais possam ser fortalecidas e apoiadas. O caso dos veículos elétricos é um exemplo. Eles estão disputando mercado com os veículos a combustão interna, que são majoritariamente dominantes”, afirmou.
Ela considera que faltam estímulos, embora o país tenha algumas iniciativas pontuais, como a Resolução da Câmara de Comércio Exterior (Camex) 97/2015, que reduziu a alíquota do imposto de importação desse tipo de veículo.
Em outros países, foram criadas linhas de financiamento exclusivas para aquisição de carros elétricos com juros diferenciados, os carros receberam isenção de taxas de estacionamentos e pedágios, ou ainda permissão para trafegarem em áreas restritas para veículos coletivos, segundo Flávia.
“No caso brasileiro, não há uma clara sinalização de política pública que estimule este mercado, com a quase completa ausência de instrumentos de promoção e de estímulo à P&D [pesquisa e desenvolvimento] e à produção e comercialização dos veículos elétricos no país”, diz a professora.

Fomento à mobilidade elétrica
O governo federal trabalha com a perspectiva de o Brasil chegar à convivência de diferentes trajetórias de motorização automotiva, dentre elas a elétrica. Em janeiro deste ano, teve início o Programa Brasil Alemanha de Fomento à Mobilidade Elétrica, em que os dois países pretendem criar, em 4 anos, um plano para incentivar e normatizar a mobilidade elétrica no país.
“O foco de atuação será o transporte coletivo urbano e o transporte de cargas ponto-a-ponto, porque nesses grandes centros urbanos onde circulam esses veículos é onde você tem um alto potencial de redução das externalidades negativas relacionadas tanto a emissões quanto a poluição sonora”, explica a diretora do Departamento das Indústrias para a Mobilidade e Logística do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Margarete Gandini.
O ambiente institucional favorável e com menos incertezas favorece que a eletrificação dos ônibus ocorra antes dos demais veículos, no entendimento da professora da Unicamp.
Entre os desafios para a implantação do veículo elétrico no país, a professora Flávia Consoni destaca, além do custo, a questão da sua autonomia da sua autonomia, que ficou conhecido como range anxiety, ou o temor do motorista de, na ausência de eletropostos, ficar impedido de concluir sua viagem por falta de bateria. Também precisariam ser analisados os impactos ambientais e financeiros do descarte ou reciclagem da bateria dos carros elétricos.
Com informações da Agência Brasil  18/08/2017

Equipe da CBTU acompanha construção das novas estações de trem em Maceió

Transportes sobre trilhos  🚄

Os trabalhos estão bem adiantados dentro dos cronogramas estabelecidos,as obras de construção das três novas estações, que estarão prontas dentro dos próximos dois meses

CBTU
divulgação/CBTU
Acompanhados pelo gerente operacional da CBTU Maceió, Fábio Dantas, a equipe do GIOPE visitou as obras de construção das três novas estações, que estarão prontas dentro dos próximos dois meses.
Fábio Dantas e Morgana Moraes, esta a nova Coordenadora Operacional e assessores, estiveram nas estações do Mercado, Bom Parto e Jaraguá. Eles acompanharam os trabalhos finais das construções e já traçam planos para a operacionalização das novas estações de passageiros.
Os trabalhos estão bem adiantados dentro dos cronogramas estabelecidos e estamos prontos para a operacionalização da expansão do sistema ferroviário, disse Fábio Dantas, acrescentando que a nova expansão até o bairro de Jaraguá deverá ser entregue ao público no próximo mês de outubro.
Com informações da CBTU 17/08/2017

OS AVs estão chegando......PREPAREM-SE

MobilidadeTecnologia   🚌

Quem imaginaria a alguns anos atrás que carros,ônibus e até caminhões pudessem se deslocar (veículos não andam) sozinhos,sem nenhum condutor a bordo,por ruas e estradas por ai mundo afora? Ahhhh, nos filmes de ficção talvez.....mais isso até pouco tempo era primazia de veículos ferroviários, trens e metrôs, veículos com direção rígida, guiados por trilhos, cujos sistemas de sinalização e controle os conduzem para frente, para traz, aumentam e reduzem as suas velocidades, atuam na frenagem e na operação do sistema como um todo. Mais agora os AVs estão ai, chegando para ficar.

Da Redação
ônibus autônomo/Austrália
Julio Verne (Jules Gabriel Verne )o famoso escritor francês nascido e Nantes tornou-se famoso pelas suas belas obras literárias de ficção científica tais como,Cinco semanas em um balão,Viagem ao centro da terra,A volta ao mundo em 80 dias,e para mim de todas a mais bela e que também virou um filme,o qual não me privei de assistir inúmeras vezes desde quando criança, foi a obra intitulada 20 Mil léguas submarinas,escrita pelo autor em 1870.O seu admirável submarino Nautilus que singrava os mares em grandes aventuras,nos transportava para um mundo de ficção surreal e fantástico,seria o Julio Verner apenas um escritor ou um afortunado e fantástico visionário da "Tecnologia"?....E o que dizer o 2001 um Odisseia no Espaço em 1968,onde o HAL,o super computador da espaçonave,além de falar,e ser bipolar rrrssssss,controlava a tudo e a todos.Uma pausa para falar sobre o HAL, na época um amigo me chamou atenção sobre um fato curioso,as letras posteriores ao H,o A e o L são exatamente IBM,coincidência ou não, esse é um fato.E tantos foram os filmes e series de TV onde a ficção esbanjava invenções e tecnologia.Hoje não é mais a ficção que nos espanta,é a tecnologia que nos surpreende a cada dia em todas as áreas,para qualquer lugar onde olhamos,ou algum objeto seja ele qual for,ela está presente e em constante mutação.

ônibus autônomo - EZ 10
Mas...vamos aos tais AVs., mais uma criatura tecnológica. Essa é um sigla internacional para os veículos autônomos,ou "driverless",sem condutores.Hoje além dos carros autônomos,com maior enfase em países da Europa,já circulam caminhões e ônibus com sistema "driverless".Falando especificamente dos "ônibus", esses veículos operam conectados a uma plataforma de gerenciamento responsável pela sua condução,orientação,definição de rotas e demais ações durante a sua operação.Embora outros países como Russia,China e EUA também já estejam desenvolvendo os seus projetos,os países europeus são os que mais se destacam no desenvolvimento e uso desses veículos,sendo que a França além de fabrica-los,é também responsável pelo desenvolvimento e aplicação de plataformas de gerenciamento operacional dos AVs,a exemplo da BestMille.
Para citar alguns exemplos,cidades como Cossonay na Suíça,Paris ile-de-France,Wien na Áustria,Wageningen e Ede na Holanda,Tallinn na Estônia,Taiwan na China e a cidade de Dubai que terá o maior sistema do gênero no mundo com 25 ônibus com capacidade para 22 passageiros,deverá transportar até 5 mil passgs/p.sentido ligando as estações da ilha,do Porto de Nakheel e a Estação de Metro Tower.

imagem/YouTube
A Mercedes Bens já testa um ônibus autônomo de grande porte com vários recursos tecnológicos,o ônibus futurista está em testes em Amsterdam, na Holanda e para finalizar,a Scania já testa o seu ônibus autônomo em uma linha experimental na sua pista de teste.
Para falar no Brasil,embora ainda não tenhamos nenhum projeto de AVs(ônibus),a Uber,empresa gigante mundial do serviço de transporte compartilhado, anunciou uma série de parcerias com empresas da indústria aeroespacial,e como a brasileira Embraer para fabricar veículos "de decolagem e pouso vertical" (VTOL, na sigla em inglês), e desenvolver redes que disponibilizem estes carros para passageiros, em um sistema apelidado de 'Uber Elevate'.
A tecnologia que ajuda,que resolve,que facilita tarefas,que encurta caminhos,que realiza operações complicadas,que está presente no nosso dia a dia é a mesma que "assombra",que assusta,que também destrói e causas dúvidas e incertezas quanto ao futuro da humanidade.As maquinas vão paulatinamente substituindo a mão de obra humana em diversas tarefas e funções,cada dia mais ocupando lugares que antes eram cativos de humanos.Seremos nós vítimas da nossa própria inteligência e criações?....seremos nós no futuro próximo dominados pelas máquinas que criamos?... A tecnologia avança e nos engole ou nos escraviza,tornando-nos dependentes da sua magia.Mas.... o que faria eu nesse exato momento para escrever tudo isso e tornar ao mesmo tempo visível de maneira rápida e abrangente para todos vocês,não fosse a tal da bendita tecnologia????.....Bem amigos leitores navegantes,pelo sim pelo não,o futuro esta ai,"preparem-se" OS AVs estão chegando.
Pregopontocom - A.Luis  18/08/2017

VÍDEOS


Mercedes Bens



Scania

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Londres testará nova tecnologia de segurança nos ônibus

Mobilidade  🚌

Na busca pela segurança e humanização do transito,a tecnologia o bom senso e projetos inteligentes somam-se na defesa,na segurança e na valorização da vida humana.Nesta firme direção o prefeito e o órgão gestor de transportes de Londres,Transport for London,anunciaram seus planos para testar uma nova tecnologia de segurança nos ônibus da cidade. 

Eurotransporte
O Transport for London anunciou os planos para testar a nova tecnologia de segurança em ônibus de Londres, incluindo sistemas de travagem automática e aviso auditivo,além de medidas como adoção de novos espelhos para melhorar a visão do motorista.
detail-online
No começo deste ano, o prefeito de Londres, Sadiq Khan, criou o programa, "Visão Zero", contra o perigo de acidentes nas ruas,dentro do seu projeto estratégico de transporte com o objetivo de aumentar a segurança nos ônibus londrinos até 2030,eliminando as mortes e ferimentos graves em consequência das colisões rodoviárias,que deverão ser eliminadas das ruas de Londres até 2041.
"Nada é mais importante para o prefeito do que a segurança dos londrinos", disse o vice-prefeito de Transportes de Londres, Val Shawcross. "Estamos fazendo todo o possível para tornar as ruas da capital mais seguras e essas medidas podem potencialmente gerar grandes melhorias na segurança dos ônibus".
Toda a nova tecnologia  será testada de maneira independente no Laboratório de Pesquisa de Transportes cujos engenheiros e especialistas técnicos foram nomeados para trabalhar com a T f L, fabricantes de ônibus e operadores para testar uma série de medidas de segurança inovadoras, incluindo:

Sistemas autônomos de travagem de emergência que permitem ao veículo detectar o ambiente e aplicar automaticamente os freios
Recursos para alertar os pedestres e outros usuários nas ruas da presença de um ônibus, como luzes avisos sonoros
Um redesenho da frente dos ônibus, o que poderia reduzir o impacto de uma colisão
Mudanças nos interiores de ônibus para melhorar a segurança dos passageiros, como pavimentos de maior aderência e suavização de cantos afiados.
Melhorias na visão para os condutores, incluindo design de espelho aprimorado.


"Estamos determinados a diminuir o número inaceitável de pessoas feridas ou mortas nas ruas de Londres, e torna-las seguras para pedestres e ciclistas", acrescentou o Diretor Gerente de Transporte de Superfície da T f L, Leon Daniels. "Nem há um dia a ser desperdiçado no trabalho em direção à Vision Zero e esse teste faz parte de nosso programa abrangente para tornar as mortes nas ruas causadas pelos ônibus de Londres,uma coisa do passado".
Os resultados dos ensaios alimentarão um novo padrão de segurança dos ônibus que será incorporado nos contratos do operador de ônibus a partir do final de 2018.
A Transport for London,também publicou um relatório sobre a Assistência à Velocidade Inteligente após um teste bem sucedido em 2016. Os operadores de ônibus serão obrigados a ter a tecnologia que limita a velocidade durante as viagens no final deste ano.
Com informações do Eurotransport  17/08/2017

Um mês após lançamento de programa de mobilidade, adesão de municípios é baixa

Mobilidade  🚗 🚌 🚇  🚲  👪

A baixa eficiência no uso do espaço urbano em transporte, ou seja, a escolha que as pessoas fazem para se deslocar, é um dos principais aspectos que impactam a mobilidade. Segundo o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), enquanto uma pessoa, ao caminhar, ocupa 0,8m², ela pode chegar a ocupar 60m², se optar por fazer deslocamento similar em um automóvel particular.

Fabíola Sinimbú
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração - linha 1/Metrô de Salvador* 
Pouco mais de um mês após a abertura, pelo Ministério das Cidades, de linha de financiamento para elaboração de planos de mobilidade urbana, apenas 87 municípios, dentre os mais de 1,6 mil que pertencem à faixa contemplada, tiveram o cadastro aprovado. O financiamento do Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana (Pró-Transporte) foi lançado em 12 de julho, para municípios de até 250 mil habitantes.
A pasta não soube informar, no entanto, quantos municípios dentre os aprovados foram contemplados para financiar especificamente o plano de mobilidade, para investir de forma planejada para melhorar a locomoção nas cidades. Pelo programa, além dos planos, é possível financiar também sistemas de transporte público coletivo, qualificação viária, transporte não motorizado, estudos e projetos.
A Agência Brasil publica a partir de hoje uma série de matérias especiais Mobilidade urbana, um desafio para as cidades brasileiras. A baixa eficiência no uso do espaço urbano em transporte, ou seja, a escolha que as pessoas fazem para se deslocar, é um dos principais aspectos que impactam a mobilidade. Segundo o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), enquanto uma pessoa, ao caminhar, ocupa 0,8m², ela pode chegar a ocupar 60m², se optar por fazer deslocamento similar em um automóvel particular.

Agência Brasil
A decisão sobre qual transporte usar leva em consideração os fatores segurança, disponibilidade de informação, custo e comodidade, além da disponibilidade e infraestrutura adequada de transporte, segundo Willy Gonzales,coordenador do Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes da UnB.Para ele, todos os elementos que compõem o sistema de mobilidade devem funcionar em conjunto. “Um sistema de mobilidade urbana refere-se à infraestrutura, à parte normativa, aos vários elementos que possibilitam às pessoas deslocar no espaço urbano, dentro deles o transporte público e o transporte privado”, afirmou.

foto - ilustração/Arquivo*
Adiamento do prazo
O plano de mobilidade foi instituído em 2012, por meio da lei que criou a Política Nacional de Mobilidade Urbana. Após tramitar por 17 anos, a lei nº 12.587/2012 estipulava o prazo de três anos para que os mais de 1,7 mil municípios com população superior a 20 mil habitantes entregassem seus planos. Em 2015, apenas 500 prefeituras conseguiram cumprir o primeiro prazo estabelecido, que foi posteriormente alterado pela lei 13.406/2016. Com a mudança, além do limite de entrega ter sido estendido para abril de 2018, os planos de mobilidade terão de ser compatibilizados com os planos diretores municipais.
Segundo a gerente de projetos do Ministério das Cidades, Martha Martorelli, a mudança impactou diretamente no andamento dos planos de mobilidade: muitos municípios suspenderam a elaboração do plano e atuam sem uma programação. “Um grande gargalo seriam essas obras e empreendimentos e intervenções sem planejamento, porque na mobilidade urbana isso se esgota rapidamente. Então, fazer o plano de mobilidade urbana é fundamental. Porque a partir daí, qualquer investimento vai ser mais efetivo para a sociedade”, disse.
De acordo com o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, os municípios não conseguirão cumprir o novo prazo para a entrega dos planos. A expectativa é que haja um avanço de cerca de 5% no que já foi entregue. “Os municípios não têm estrutura de engenheiros de obras para poder elaborar os documentos. Não temos estrutura técnica, nem financeira, para fazer”, afirmou.

Origem dos recursos
foto - ilustração*
Para Paulo Ziulkoski, a viabilidade dos planos aumentaria caso os municípios se organizassem em consórcios para a realização de um plano regional. Ainda assim, ele considera que as cidades teriam dificuldade em executar o planejamento por falta de orçamento, uma das principais barreiras identificadas para elaboração.“O Brasil vive uma crise e logicamente que ela atingiu os municípios”, afirmou.
Desde a criação da política de mobilidade, os municípios pleiteiam recursos para viabilizar a elaboração dos planos. Uma minoria deles foi financiada por meio de emendas parlamentares. Segundo o presidente da CNM, os municípios não têm como pegar empréstimos, já que muitos estão endividados atualmente.
Como solução, Ziulkoski propõe o repasse direto do Orçamento Geral da União a fundo perdido. “Não adianta querer apertar o prefeito ou município que não tem como fazer. Primeiro, quem tem que dizer como fazer é a União, que fez a lei. Se ela tem vontade de terminar com o analfabetismo no Brasil, tem que dizer como é que vai terminar e como é que ela vai ajudar. Não é criar a lei e dizer: 'nós vamos ajudar técnica e financeiramente'”, argumenta.
Recentemente, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, anunciou o lançamento do programa Avançar Cidades Mobilidade, que prevê R$ 3,7 bilhões para financiamentos de ações no setor. A gerente de projetos Martha Martorelli explica que os municípios com mais de 100 mil habitantes que ainda não têm o plano de mobilidade urbana e que apresentarem proposta de empreendimento terão que solicitar empréstimo para a elaboração do plano, no qual o projeto deverá ser inserido. “Assim a gente garante que esses recursos que eles vão utilizar sejam mais efetivos e surtam mais efeito”.

foto - ilustração*
Cumprimento de metas
O Brasil e outros 192 países se comprometeram a tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. Este é um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas para 2030. Para alcançar esses objetivos, foram descritas 169 metas – muitas envolvendo a mobilidade urbana. Mas, assim como em outros lugares no mundo, os municípios brasileiros ainda têm grandes desafios para atingir essas metas.
O professor Gonzales considera que, embora o Brasil já tenha diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Mobilidade Urbana, falta implementá-las, para que as cidades se aproximem das metas. “As ações que permitem implementar as diretrizes é o que está falhando. Existe uma espécie de vácuo, como se a ponte entre um lugar e outro tivesse caído, ou é fictícia, e não permite que se implemente a lei. Embora existam algumas ações interessantes, mas também muito pontuais”, diz.
Fonte - Agência Brasil  17/08/2017 

*Fotos ilustrações adicionadas a matéria

O que é a CEOcracia?

Ponto de Vista  🔍

No Brasil, os principais CEOcratas são Henrique Meirelles (ministro da Fazenda e da Previdência Social), Ilan Goldfajn (presidente do Banco Central) e Pedro Parente (presidente da Petrobras). Tenta-se transmitir a ideia de que profissionais do setor privado são os mais bem preparados para assumir os cargos na alta direção do setor público. Teriam uma competência inigualável.

João Sicsú* - Portogente
Portogente
Analistas argentinos caracterizaram o governo de Maurício Macri de “CEOcracia”. CEO é a sigla de Chief Executive Officer, alto cargo executivo de megacorporações privadas. O presidente argentino ocupou diversos cargos do seu governo com CEO’s. Eles vieram da Shell, LAN Argentina, General Motors, Deutsche Bank etc.
No Brasil, os principais CEOcratas são Henrique Meirelles (ministro da Fazenda e da Previdência Social), Ilan Goldfajn (presidente do Banco Central) e Pedro Parente (presidente da Petrobras). Tenta-se transmitir a ideia de que profissionais do setor privado são os mais bem preparados para assumir os cargos na alta direção do setor público. Teriam uma competência inigualável.
Mais importante que os CEOcratas são as ideias e o projeto que aplicam a partir do governo. Eles chegam para colocar em prática um projeto para o país. Esse projeto atende aos interesses dos grandes bancos privados, das multinacionais e do rentismo.
O projeto aplicado pela “CEOcracia” brasileira tem uma importante diferença em relação ao neoliberalismo dos anos 1990. No passado, se satisfaziam em dominar a economia por meio da captura do Ministério da Fazenda e do Banco Central. Atacavam em todas as áreas, mas eram bem tímidos, privilegiavam tão somente a economia. Faziam basicamente uma política econômica geradora de desemprego e promoveram uma única mudança estrutural significativa: as privatizações.
Hoje, objetivam transformar o País em sua totalidade, nenhuma área está isenta: da saúde à educação, da Petrobras ao BNDES, dos direitos trabalhistas aos previdenciários, das organizações sindicais ao sistema eleitoral, da propriedade de terras à apropriação da riqueza mineral.
Não existe mais a visão idealizada, mas nunca aplicada, do Estado mínimo. O Estado deve ser grandioso, mas deve estar a serviço dos ganhos dos grandes bancos, das multinacionais e do rentismo. O programa de austeridade aplicado pelo governo brasileiro não reduz o tamanho do Estado, simplesmente auxilia a construção de um novo desenho de distribuição do orçamento público.
Há uma medida objetiva para avaliação do tamanho do Estado, a carga tributária. Não existe, no Brasil, nenhuma tentativa de sua redução, muito ao contrário. O que existe é a decisão de transformar o Estado e de redesenhar a distribuição orçamentária. O Estado deve deixar de ser prestador de serviços à sociedade e não terá mais o objetivo de ser o garantidor de uma rede de bem-estar social. Será transformado e não reduzido.
Em resumo, o neoliberalismo de hoje conforma uma “CEOcracia”, coloca todas as esferas da vida social na bandeja de ofertas ao poderio econômico, transforma o Estado para que não seja um prestador de serviços à sociedade e redesenha a distribuição do orçamento.
Todas essas mudanças que ocorreram no projeto neoliberal, dos anos 1990 aos dias de hoje, são decorrentes do crescimento das megacorporações (financeiras e produtivas). Elas detêm extraordinário poder econômico, político e doutrinário. É um novo projeto de capitalismo: os Estados nacionais passaram a ser departamentos locais das megacorporações globais, dos grandes bancos e do rentismo.
*João Sicsú é Professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Fonte - Portogente  17/08/2017

ANPTrilhos se reúne com Governador da Bahia

Transportes sobre trilhos  🚇

O Presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores, apresentou ao Governador a atuação da ANPTrilhos em prol do desenvolvimento do transporte de passageiros sobre trilhos e parabenizou o governo baiano pelo desenvolvimento acelerado do setor no Estado.

ANPTrilhos
O Governador da Bahia, Rui Costa, recebeu
 os dirigentes da ANPTrilhos, em Salvador
A Diretoria da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), junto com os Presidentes e Líderes do setor metroferroviário brasileiro, participaram na semana passada de uma audiência com o Governador da Bahia, Rui Costa, em Salvador (BA).
O Presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores, apresentou ao Governador a atuação da ANPTrilhos em prol do desenvolvimento do transporte de passageiros sobre trilhos e parabenizou o governo baiano pelo desenvolvimento acelerado do setor no Estado. O executivo destacou que, em menos de 4 anos, desde a implantação dos primeiros trilhos, a Bahia terá a terceira maior malha de metrô do Brasil.
O modelo de Parceria Público-Privada (PPP) do Metrô de Salvador foi um dos assuntos tratados no encontro. “A sintonia entre o Governo e a CCR Metrô Bahia foi um dos pontos positivos na nossa visita. Há pouco mais de três anos o metrô da Bahia era só um projeto e hoje já caminha para ser um dos maiores do Brasil, algo que realmente precisa ser compartilhado”, avaliou a Superintendente da ANPTrilhos, Roberta Marchesi, após a audiência com o Governador da Bahia.
Com informações da ANPTrilhos via e mail  17/08/2017

Requalificação de calçadas facilita acesso à Igreja de Sant'Ana em Salvador

Infraestrutura viária  👪

As intervenções facilitam o acesso de fieis à Igreja do Santíssimo Sacramento e Sant'Ana e melhoram o fluxo de veículos na região. As calçadas ainda receberam nova iluminação e piso tátil. O comerciário Leandro das Neves lembra que a intervenção "trouxe de volta os turistas.

Da Redação
foto - Manu Dias
Localizada no bairro de Nazaré e conhecida pela igreja fundada em 1723, a Ladeira de Santana recebeu novas calçadas e pavimentação. As intervenções facilitam o acesso de fieis à Igreja do Santíssimo Sacramento e Sant'Ana e melhoram o fluxo de veículos na região.
"Estou aqui nessa comunidade paroquial de Sant'Ana há quase 11 anos. Esse serviço de requalificação do entorno e da praça de Santana foi um trabalho muito bonito. É um trabalho que traz um benefício enorme para a comunidade transeunte, para quem frequenta a igreja e para o trânsito também", destaca o padre José Abel Pinheiro.
As calçadas ainda receberam nova iluminação e piso tátil. O comerciário Leandro das Neves lembra que a intervenção "trouxe de volta os turistas. Mesmo durante o processo da obra, as pessoas estavam voltando para tirar foto. É um local que dá para trazer a família".
Executadas pelo Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento Urbana (Conder), as obras fazem parte do projeto ‘Pelas Ruas do Centro Antigo’. A iniciativa investe R$ 124 milhões na pavimentação de vias e requalificação de calçadas da região central de Salvador.
Com informações da Sedur Ba.  17/08/2017 

Mobilidade urbana é desafio para cidades e trabalhadores

Mobilidade  🚗 🚌 🚇 🚲 👪

A baixa oferta de transporte público, o alto custo das passagens, a falta de infraestrutura – como sinalização e calçadas inexistentes – e a insegurança são fatores que tornam o sistema de mobilidade urbana ineficiente. Isso tudo resulta em problemas como maior tempo de deslocamento nos centros urbanos, excesso de veículos nas vias e consequentemente maior número de mortes no trânsito e mais poluição.

Fabíola Sinimbú
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração
A necessidade de se deslocar diariamente para cumprir tarefas corriqueiras é muitas vezes um desafio para quem vive nas cidades. Desafio que se impõe também aos gestores que precisam planejar um sistema integrado, sustentável e capaz de atender à demanda da mobilidade dos habitantes.
A trabalhadora doméstica Maria Sales é uma dessas milhares de pessoas que conhecem bem os problemas no sistema de mobilidade urbana. A reportagem da Agência Brasil acompanhou a rotina da trabalhadora. Atualmente, ela passa a maior parte da semana morando na casa onde trabalha. Se precisasse sair de casa todos dias para ir ao trabalho, teria que percorrer diariamente cerca de 34 quilômetros para se deslocar da cidade de Santo Antônio do Descoberto (GO) até o trabalho, em Águas Claras (DF).
Ao longo desse percurso, Maria enfrenta pelo menos uma vez por semana quase duas horas de deslocamento, com cerca de um quilômetro de caminhada e mais dois trechos de ônibus. Ela explica que, assim como outros moradores da região, precisa acordar por volta das 4h, pois o primeiro ônibus que pega passa somente uma vez por dia. “Quando a gente perde o ônibus aqui tem que subir para a rodoviária, aí você imagina essa ladeirinha maravilhosa todos os dias”, diz, mostrando uma subida de mais de um quilômetro.
Segundo Willy Gonzales,coordenador do Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes da Universidade de Brasília (UnB), para que a mobilidade ocorra de forma eficiente é necessário que o deslocamento seja completo, sem que no meio do caminho haja qualquer imprevisto. Para isso, é necessário um sistema de mobilidade em que cada uma das partes interaja para cumprir um fim. “Qual que é o meu fim? Me deslocar com qualidade, com segurança e isso me permite realizar algum tipo de atividade no final do meu deslocamento: trabalhar, estudar, lazer”, diz.
Para chegar ao trabalho, Maria precisa pagar passagem de R$ 4,75 e outra no valor de R$ 3,50. Ida e volta significaria um custo diário de R$ 16,50. Segundo ela, o alto valor do transporte acaba sendo uma barreira para arrumar emprego, já que os patrões preferem contratar alguém que more mais perto e tenha que pagar menos pelo transporte. “A maioria do povo ali de Santo Antônio está desempregada por causa da passagem, porque os patrões não estão tendo condições, ainda mais para quem pega dois ônibus. O meu irmão mesmo foi mandado embora porque a empresa não estava aguentando pagar as passagens”.
A baixa oferta de transporte público, o alto custo das passagens, a falta de infraestrutura – como sinalização e calçadas inexistentes – e a insegurança são fatores que tornam o sistema de mobilidade urbana ineficiente. Isso tudo resulta em problemas como maior tempo de deslocamento nos centros urbanos, excesso de veículos nas vias e consequentemente maior número de mortes no trânsito e mais poluição.
De acordo com dados publicados no anuário 2017 da Confederação Nacional dos Transportes, a frota de automóveis no Brasil é de 51,2 milhões, o equivalente a um carro para cada quatro brasileiros. Outra estatística que chama a atenção é o número de mortes no trânsito, que segundo o Ministério da Saúde, em 2015, somaram 37.306 em todo o Brasil.
Segundo a gerente de projetos do Ministério das Cidades, Martha Martorelli, muitos desses impactos são resultado de um antigo entendimento de que mobilidade tinha a ver apenas com transporte. “Foi com a criação do Ministério das Cidades que se pensou na mobilidade como uma política urbana e não apenas como uma política de transporte”, explica.
Essa transformação provocou muitas mudanças na forma de pensar a mobilidade, entre elas, o caráter público das ruas, que privilegia os transportes não motorizados ou públicos e deixando de dar tanto destaque para o uso de veículos particulares. Outra mudança foi a incorporação do conceito de Ruas Completas (do termo em inglês complete streets) que define uma coexistência harmônica de diversos modos de deslocamento, com boa infraestrutura e informação para pedestres, bicicletas, transporte público e automóveis.
Segundo Pastor Gonzales, é importante encorajar as pessoas a combinarem mais de um modo de se deslocar, mas para isso os meios de transportes e a infraestrutura complementar também devem permitir isso. “A integração de cada modal é importante para que ele finalize o deslocamento. Nesse sentido, várias ações já estão sendo dadas no Brasil, com exemplos muito interessantes. Por exemplo, as bicicletas compartilhadas, elas vêm atender esse aspecto. A pessoa tem uma opção a mais para completar parte do deslocamento”, explica.
Para a trabalhadora doméstica, se houvesse mais opções que otimizassem o deslocamento, sobraria tempo para estudar e melhorar de vida. “Ultimamente, estou trabalhando em casa de família, trabalho aqui em Águas Claras, trabalho há 20 anos com o mesmo pessoal, mas o meu sonho mesmo era fazer uma faculdade de gastronomia e mexer com coisa que eu gosto que é cozinha. Eu amo cozinhar, então, para mim seria uma glória se eu conseguisse né? Então assim não dá, mesmo se eu quisesse não daria, além do horário que eu chego que demora demais e as condições também, porque fica muito difícil”, conta.
Fonte - Agência Brasil  17/08/2017

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Bahia investe R$ 1,03 bilhão no primeiro semestre e fica atrás apenas de São Paulo

Economia  🚧 🚇 

A Bahia é 2º estado que mais investe no país.As posições são as mesmas registradas no período de janeiro a abril, mas é importante lembrar que o investimento baiano é mais significativo que o paulista, que somou R$ 2,29 bilhões, em termos de proporção dos respectivos orçamentos estaduais.Em 2016, a Bahia já havia sido responsável pelo maior investimento do país como proporção da despesa, lembra o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório. 

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
O Governo do Estado investiu R$ 1,03 bilhão no primeiro semestre de 2017, mantendo a segunda posição entre os estados brasileiros no que diz respeito ao valor total gasto com obras e ações estruturantes, atrás apenas de São Paulo. As posições são as mesmas registradas no período de janeiro a abril, mas é importante lembrar que o investimento baiano é mais significativo que o paulista, que somou R$ 2,29 bilhões, em termos de proporção dos respectivos orçamentos estaduais.
São exemplos de investimentos do Estado no período as obras de expansão do metrô de Salvador, que deve chegar até setembro à estação Mussurunga na Avenida Paralela, as vias estruturantes como as avenidas 29 de março e Gal Costa, os novos hospitais regionais da Chapada e do Cacau, a rede de policlínicas no interior, a construção e a recuperação de estradas, a construção de barragens e outras obras de segurança hídrica, a construção e a recuperação de escolas.
“Quando o governo decide enfrentar os problemas com seriedade e trabalho, o resultado aparece. E é isso que estamos fazendo aqui na Bahia, buscando equilibrar as despesas, ampliar a arrecadação com ações eficientes, e investir cada vez mais em obras que tragam qualidade de vida para a população e amplie a oferta de empregos. Estamos, com isso, gerando um ambiente propício ao investimento privado”, afirmou o governador Rui Costa.
Em 2016, a Bahia já havia sido responsável pelo maior investimento do país como proporção da despesa, lembra o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório. Ele observa que essa capacidade para investir, conseguida graças ao equilíbrio das contas públicas, constitui um forte estímulo para a economia baiana no atual cenário de crise econômica prolongada. “A manutenção do ritmo de investimentos contribui para o enfrentamento da crise ao promover a geração de emprego e renda na capital e no interior”, afirma.
O equilíbrio fiscal, explica Vitório, é fruto da contenção de gastos e do esforço do fisco estadual para incrementar a arrecadação própria, e vem permitindo também que o Estado continue pagando rigorosamente em dia os salários dos servidores, honrando os compromissos com fornecedores e mantendo a dívida sob controle.

Endividamento melhorou
A relação entre Dívida Consolidada Líquida (DCL) e Receita Corrente Líquida (RCL) vem melhorando: estava em 0,56 em dezembro de 2016, e terminou o primeiro semestre em 0,51. A Bahia segue, assim, com um perfil de endividamento bem mais ajustado que o dos grandes estados brasileiros. As dívidas de Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro estão acima de duas vezes a receita, ultrapassando o limite fixado na legislação, e São Paulo e Minas Gerais permanecem próximos deste patamar.
Os investimentos públicos do Estado, explicou o secretário, têm sido realizados justamente com recursos de operações de crédito, incluindo superávits de operações contratadas em exercícios anteriores, e ainda com receitas próprias. “Temos conduzido uma política responsável de endividamento e a nossa dívida é uma das mais baixas do país, equivalente à metade da receita corrente líquida, o que nos proporciona margem de crédito para dar continuidade ao programa de investimentos”, afirma.

Arrecadação e transferências
A receita proveniente da arrecadação tributária fechou o semestre com alta de 5,98%, pouco acima da inflação do período, mas mantendo a boa performance das receitas próprias nos últimos anos. O secretário Manoel Vitório ressalta o contraste deste indicador com as transferências da União: enquanto a arrecadação dos impostos estaduais permaneceu, ao longo de 2016, próxima da inflação, o que ajudou o Estado a manter as contas em dia no auge da crise, as transferências da União tiveram suas previsões frustradas ao longo de quase todo o ano, só voltando a se recuperar nos meses finais graças às receitas extraordinárias provenientes da repatriação de recursos do exterior.
A Bahia já havia deixado de receber cerca de R$ 1,05 bilhão do Fundo de Participação dos Estados (FPE) entre 2012 e 2015. O valor equivale ao que teria sido repassado se o crescimento do FPE no período tivesse mantido ritmo similar ao da arrecadação própria do Estado.
Com informações da Secom Ba.  16/08/2017

Terminal Rodoviária fechará neste e no próximo final de semana para nova etapa da reforma

Mobilidade 🚌 🚇

Durante os dias de fechamento, os ônibus que normalmente acessam o terminal utilizarão as paradas P1 e P2, pontos localizados entre a Madeireira Brotas e a Rodoviária. Esses pontos estão identificados com placas e mapas.

Da Redação
divulgação/CCR
O terminal de ônibus Rodoviária estará fechado neste final de semana, 19 e 20 de agosto, e no próximo final de semana (26 e 27/8) para restauração do pavimento nas vias de acesso e circulação dos ônibus. A intervenção faz parte da reforma realizada pela concessionária CCR Metrô Bahia, responsável pela administração do espaço. Durante os dias de fechamento, os ônibus que normalmente acessam o terminal utilizarão as paradas P1 e P2, pontos localizados entre a Madeireira Brotas e a Rodoviária. Esses pontos estão identificados com placas e mapas.
No final de semana seguinte, nos dias 26 e 27 de agosto, o terminal permanecerá fechado para a implantação do novo pavimento nas vias de acesso e circulação dos ônibus, com isto finalizando o serviço de pavimentação do terminal.
Atualmente, o terminal recebe uma média de 25 mil passageiros/dia. A requalificação tornará o terminal mais acessível e confortável para usuários, rodoviários e colaboradores. Com a reforma, o local contará com câmeras de vigilância integradas ao Centro de Controle Operacional (CCO) do metrô, elevador na passarela de acesso, piso tátil, guaritas de entrada e saída, posto policial, sala de primeiros socorros, escadas rolantes e sanitários para Pessoas com Deficiência (PCDs), além dos sanitários comuns.
Também estão previstas novas áreas de comércio e serviço, criação de área externa para o estacionamento de ônibus e reforma do pavimento e cobertura do terminal. A previsão é de que as obras sejam concluídas no segundo semestre, facilitando a integração com a Estação Rodoviária do Metrô.
Com informações da CCR Metrô Bahia 16/08/2017

Criação do Parque do Xingu não usurpou terras de Mato Grosso, decide STF

Meio ambiente  🌾🌿🌴

A ação, julgada na manhã desta quarta-feira, em sessão extraordinária, foi aberta há mais de 30 anos por Mato Grosso, que processou a União e a Fundação Nacional do Índio em busca de indenização, por entender terem sido incluídas no perímetro do Parque do Xingu áreas que à época não eram ocupadas por indígenas, razão pela qual tais terras seriam de posse do estado, conforme a Constituição de 1946.

Felipe Pontes
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (16), por 7 a 0, que toda a área que compõe o Parque Indígena do Xingu é, comprovadamente, de ocupação imemorial e contínua por povos originários, não cabendo assim indenização ao estado de Mato Grosso em decorrência da criação da área de proteção.
A ação, julgada na manhã desta quarta-feira, em sessão extraordinária, foi aberta há mais de 30 anos por Mato Grosso, que processou a União e a Fundação Nacional do Índio em busca de indenização, por entender terem sido incluídas no perímetro do Parque do Xingu áreas que à época não eram ocupadas por indígenas, razão pela qual tais terras seriam de posse do estado, conforme a Constituição de 1946.
O Parque Nacional do Xingu, hoje denominado Parque Indígena do Xingu, foi criado em 1961, numa área de aproximadamente 2,7 milhões de hectares, no norte de Mato Grosso. A demarcação do território indígena foi idealizada, entre outros, pelo antropólogo Darcy Ribeiro, pelos irmãos Villas-Bôas e pelo Marechal Rondon.
“Documentos históricos e diversos estudos comprovam a existência do parque do Xingu desde épocas imemoriais, mesmo antes do decreto que o criou formalmente”, disse Marco Aurélio Mello, relator da ação. “Todos os laudos comprovam que a ocupação tradicional indígena existiu, ela existe, e sempre foi lícita, diferentemente do alegado pelo estado de Mato Grosso”, afirmou o ministro Alexandre de Moraes.
A decisão do STF abrange também as Reservas Indígenas Nambikwára e Parecis, que eram objeto da mesma contestação por parte de Mato Grosso, numa segunda ação conexa também julgada nesta quarta-feira.
O ministro Gilmar Mendes destacou que a considerar a ocupação imemorial, até a Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, deveria ser devolvida aos índios. Ele, porém, disse ter ficado comprovada e “inequívoca” a ocupação da área por indígenas no momento de criação das reservas, motivo pelo qual o pedido de indenização por Mato Grosso não se justifica.
Os ministros Dias Toffoli, Celso de Mello e Luiz Fux não participaram do julgamento. Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), a decisão desta quarta-feira evita um prejuízo de R$ 2,1 bilhões ao cofres da União. Mato Grosso terá que arcar com os custos processuais, avaliados em R$ 100 mil.

Marco temporal

Organizações de defesa dos direitos dos indígenas, como o Instituto Socioambiental (ISA), organizaram uma manifestação em frente em Supremo desde a tarde de ontem (15), por temerem que fosse aplicado ao caso o chamado “marco temporal”, entendimento adotado pela Corte em ações anteriores e segundo o qual os povos indígenas só teriam direito à posse de áreas efetivamente ocupadas por eles no momento da promulgação da Constituição de 1988.
O assunto, no entanto, não foi abordado no julgamento desta quarta-feira. Os ministros do STF entenderam que o princípio não poderia sequer ser considerado no caso, uma vez que os territórios indígenas alvo das ações foram demarcados “muito antes da vigência da Constituição de 1988, portanto essa questão não se colocaria”, ressaltou o ministro Luís Roberto Barroso.
Uma terceira ação, na qual o marco temporal teria maior relevância e que também estava prevista para ser levada ao plenário nesta quarta, acabou tendo seu julgamento adiado a pedido de ambas as partes envolvidas.
Fonte - Agência Brasil  16/08/2017

Governador do Piaui,Wellington Dias,anuncia mudanças no metrô de Teresina

Transportes sobre trilhos  🚇

Além da aquisição de novas composições de VLTs,para substituir os atuais trens DMU,serão feitas reformas na linha existente,duplicação deles,bem como a construção de uma nova via em um trecho utilizados por trens de carga. Também serão feitas reformas nas 8 estações existentes e a construção de mais quatro.

GP1 - ANPTrilhos
Adicionar legenda
O governador Wellington Dias (PT) afirmou nesta segunda-feira (14), mudanças no sistema ferroviário de Teresina com a aquisição de novos carros para o metrô e reforma nas linhas. O governador explicou que o empréstimo que o governo conseguiu junto à Caixa Econômica Federal também será usado para investimentos nessa área.
“Já licitamos com a Caixa Econômica para o recebimento de Veículo Leve sobre Trilhos (VLTs), com o objetivo de modernizar os equipamentos e junto, já temos em conta recursos para fazer a modernização, tanto dos trilhos, como [construção] de outra via para dar maior velocidade e segurança, pois temos um trecho de veículos de carga junto com os que fazem transportes urbanos. Parabenizo a prefeitura de Teresina pelas ações na área da mobilidade urbana. Acredito que até o final deste ano teremos novidades”, explicou.
O secretário estadual de Transportes, Guilhermano Pires (PP), explicou que também serão feitas reformas nas estações do metrô e que acredita que a obra terá grande impacto na cidade de Teresina.
“Hoje assinaremos o contrato das compras dos VTLs para substituir os carros do metrô e aí sim daremos início a maior obra de mobilidade urbana da história do estado que é a reforma do metrô de Teresina, a melhoria dos trilhos, duplicação deles, reforma de 8 estações e construção de mais quatro, então temos aí uma grande obra de impacto social, pois essa com certeza será maior obra de impacto urbano. Esperamos que no próximo semestre do ano que vem possamos substituir os antigos pelo VLTs. Também queremos até o final deste mês de setembro e começo de outubro dar início ao processo licitatório para reforma dos trilhos e estações”, disse.
Com informações da ANPTrilhos  16/09/2017

O futuro e o desemprego

Ponto de Vista  👷

Ao Brasil está sendo imposto um caminho para experimentar um processo de vertiginosa mudança do padrão produtivo, uma imensa concentração de riqueza e acentuada extensão da pobreza, resultado de uma soberania reduzida à servidão ao capital financeiro. Com a economia no fundo do poço, após uma queda de mais de 9% do PIB per capita,mais de 14 milhões de trabalhadores ficaram desempregados, segundo o IBGE.Será preciso lutar, sustentar a democracia na raça, para que os brasileiros e brasileiras deem, pelo voto, outro destino ao País.

Clemente Ganz Lúcio*
foto - ilustração
O ritmo de fechamento de postos de trabalho diminuiu no primeiro semestre de 2017, com a economia no fundo do poço, após uma queda de mais de 9% do PIB per capita e mais de 14 milhões de desempregados, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A taxa de desocupação ficou em 13,7% no primeiro trimestre deste ano (em 2014, chegou a 6,5%) e em 13% no segundo, primeira queda estatisticamente significativa desde 2014. O mercado de trabalho brasileiro tem quase 104 milhões de pessoas, 90,2 milhões de ocupados ou empregados e outros 13,5 milhões de desempregados.
No desemprego medido pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (Dieese/Seade/parceiros regionais), realizada nas regiões metropolitanas, as taxas continuam altas, mas há alguma diferença no comportamento do desemprego. A região metropolitana de Salvador apresentou, em junho, desemprego em alta, com taxa de 24,9%; a de Porto Alegre tem taxa de desemprego muito menor e estável, na casa de 11%; na região de São Paulo, o maior mercado de trabalho metropolitano, o desemprego é de 18,6% e, no Distrito Federal, de 19,9%, as duas áreas com redução das taxas.
Além da queda do ritmo de fechamento de postos de trabalho, os indicadores refletem a criação de vagas temporárias na agricultura e o aumento do número de trabalhadores autônomos, por conta própria e assalariados sem Carteira assinada.
O travamento da economia torna a situação de desemprego duradoura. O tempo médio de procura por trabalho (segundo a PED) é de 60 semanas na região metropolitana de Salvador, 43 semanas na de São Paulo e 37 semanas na de Porto Alegre.
Em resumo, o desemprego estaciona, mas em elevados patamares, deixando como resultado o desalento diante de extenso e tortuoso tempo de procura para encontrar vagas precárias no setor informal (autônomos e assalariados sem Carteira).
E o futuro ainda pretende entregar três pacotes com presentes bomba para os trabalhadores.
O primeiro será aberto em novembro, quando a reforma trabalhista entrar em vigor para, em um mercado de trabalho debilitado por uma economia em recessão, brindar os trabalhadores com múltiplas formas precárias e, agora, legais de contratação, de arrochar salários, reduzir direitos e benefícios.
O segundo presente reserva para 2017 e 2018 uma economia andando de lado, escorregando no limo da recessão. Os trabalhadores serão ainda mais pressionados pelo desemprego e, desesperados, submetidos “à livre escolha” de aceitar os novos postos de trabalho precários, abrindo “livremente” mão dos direitos.
O terceiro presente virá no centro da profunda desnacionalização da economia (a venda dos ativos de um País que está barato). O capital internacional imputará uma modernização tecnológica na base dos ativos adquiridos, aumentando a produtividade das empresas, com tecnologias que desempregam e ajustes estruturais do custo do trabalho permitidos pela reforma trabalhista – a produtividade espúria ganhará legalidade.
Ao Brasil está sendo imposto um caminho para experimentar um processo de vertiginosa mudança do padrão produtivo, uma imensa concentração de riqueza e acentuada extensão da pobreza, resultado de uma soberania reduzida à servidão ao capital financeiro.
Será preciso lutar, sustentar a democracia na raça, para que os brasileiros e brasileiras deem, pelo voto, outro destino ao País. Será preciso jogar esses presentes no lixo da história e retomar, com altivez, a tarefa que cabe a uma nação: conduzir o desenvolvimento do País para promover desenvolvimento econômico e social que gere bem-estar com qualidade de vida e sustentabilidade ambiental para todos.
*Clemente Ganz Lúcio, sociólogo e diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)
Fonte Portogente  16/08/2017

TRT-BA condena rede de farmácias na Bahia por limitar acesso de funcionários ao banheiro

Direitos Humanos  ✋

A denúncia foi feita pelo Ministério Público do Trabalho no estado (MPT), que solicitou a condenação ao TRT da rede Santana S/A Drogaria Farmácias por dano moral coletivo .Segundo o argumento do ministério, a empresa feria a legislação do trabalho, porque oferecia sanitários sujos, sem papel higiênico e sem sabão. Além disso, as idas ao banheiro tinham horário delimitado.

Sayonara Moreno
Correspondente da Agência Brasil

foto - ilustração
O Tribunal Regional do Trabalho, na Bahia (TRT), condenou a rede Santana S/A Drogaria Farmácias por dano moral coletivo, por ferir a legislação trabalhista e limitar o acesso dos funcionários ao banheiro, durante o expediente.
A denúncia foi feita pelo Ministério Público do Trabalho no estado (MPT), que solicitou a condenação ao TRT.
Segundo o argumento do ministério, a empresa feria a legislação do trabalho, porque oferecia sanitários sujos, sem papel higiênico e sem sabão. Além disso, as idas ao banheiro tinham horário delimitado.
A condenação do TRT determina que a rede de farmácias pague indenização por dano moral coletivo, no valor de R$ 30 mil. Caso descumpra a decisão, deverá pagar multa de R$ 500 por dia de descumprimento, cujo valor será destinado ao Fundo de Promoção do Trabalho Decente.
A ação foi movida pelo procurador do trabalho Pedro Lino de Carvalho Júnior, que acionou a Justiça do Trabalho, em 2015, depois que uma funcionária denunciou a situação e relatou a falta de papel higiênico, de sabão e a sujeira dos banheiros.
Durante a apuração da denúncia, o MPT constatou que a limpeza do banheiro feminino, por exemplo, era feita por um funcionário do sexo masculino, que “continuava ali ao mesmo tempo em que elas utilizavam o espaço e que o mesmo ainda controlava o tempo de uso”.
Ainda durante as investigações, o MPT descobriu que os funcionários precisavam informar a um superior que iriam ao banheiro. Caso utilizassem mais de duas vezes no turno, recebiam reclamações, além da ordem de trocar o absorvente menstrual em um banheiro separado.
Com a decisão do TRT, a Farmácia Santana está proibida de limitar o uso do banheiro para os empregados e deverá divulgar a decisão em local visível para os funcionários. A sentença foi dada após recurso apresentado pelo MPT, após a primeira instância ter julgado a denúncia improcedente.
O MPT informou, ainda, que a rede de Farmácias poderá recorrer da decisão. Até o fechamento desta matéria, a empresa não foi localizada pela reportagem.
Fonte - Agência Brasil  16/08/2017