sábado, 22 de agosto de 2020

Caça MiG-31 ascende à estratosfera durante manobras exibindo vista incrível da Terra

Defesa / Tecnologia  ✈

Um caça MiG-31 é visto durante exercícios militares na estratosfera inferior, ou seja, cerca de 20 quilômetros acima da superfície da Terra.Um recente vídeo da Força Aeroespacial russa mostra que estas aeronaves podem também, sem quaisquer problemas, alcançar altitudes muito elevadas chegando à estratosfera. 
Por Sputinik


sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Mais dois municípios na Bahia têm transporte suspenso total chega a 355

Boletim Informativo - Transportes  🚌

O transporte intermunicipal será suspenso em Caém e Rodelas, a partir de sábado (22). A medida, que tem o objetivo de conter o avanço do novo coronavírus na população baiana, foi publicada em decreto no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (21).Ficam suspensas no município a circulação, a saída e a chegada de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo

foto - ilustração/arquivo

Metrô de BH tem novo horário, com ampliação do funcionamento do comércio da cidade

Transportes sobre trilhos  🚇

A CBTU informa que a partir desta segunda (24/8), o Metrô de BH passa a operar de segunda a sexta, das 5h40 às 20h30, com operação ininterrupta para todas as 19 estações. 

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Com a publicação do Decreto Municipal 17.416/20, que ampliou os horários de abertura do comércio na Capital nos dias de semana, a CBTU informa que a partir desta segunda (24/8), o Metrô de BH passa a operar de segunda a sexta, das 5h40 às 20h30, com operação ininterrupta para todas as 19 estações. Aos sábados e domingos, quando apenas o comércio essencial está autorizado a funcionar, o sistema volta à fase controle com trens circulando das 5h40 às 9h e das 16h10 às 20h.
A alteração visa garantir a expansão da oferta de transporte público a todos os trabalhadores essenciais, ao mesmo tempo que promove o redimensionamento do número de trens em circulação para os dias em que o comércio opera de modo restrito na capital. Confira a nova escala operacional:

Funcionamento do MetrôFases
HoráriosFase 1: segunda a sexta
Das 5h40 às 20h30, com circulação Ininterrupta
Fase Controle: sábado e domingo
Das 5h40 às 9h e das 16h10 às 20h
Com informações da CBTU  21/08/2020

Sistema Ferry-Boat Salvador / Itaparica tem movimento moderado para veículos nesta sexta(21) nos dois terminais

Boletim Informativo - Travessia marítima  🚢

Nesta sexta(21) o sistema Ferry-Boat mantém em serviço na travessia marítima entre Salvador e a ilha de Itaparica  4 embarcações - Zumbi dos Palmares, Ivete Sangalo, Anna Nery e Dorival Caymmi - com viagens ocorrendo a partir de Salvador em São Joaquim às 5h, 6h, 8h, 10h, 11h, 12h, 14h, 15h, 16h, 18h, 19h, 20h e 22h. A partir da Ilha de Itaparica em bom despacho os embarques são realizados às 5h, 6h, 8h, 9h, 10h, 12h, 13h, 14h, 16h, 17h, 18h, 20h e 22h.O Movimento apresenta um fluxo  moderado até o momento para veículos em São Joaquim e tranquilo em Bom Despacho. O movimento de passageiros é tranquilo nos dois terminais. 

foto - ilustração/arquivo


 



Teto de gastos: equívoco transformado em dogma

Ponto de Vista/Política  🔍

Ninguém em sã consciência defende que o Estado esbanje dinheiro público e menos ainda que o queime na fogueira da corrupção. No entanto, carece de lógica imaginar que milhões de brasileiros trabalharão arduamente e pagarão impostos para que o mercado financeiro permaneça “calmo”, enquanto nos faltam alimentos, escolas, hospitais, ferrovias, pesquisa e desenvolvimento e tudo que é essencial ao País.

Murilo Pinheiro*
Murilo Pinheiro
A Emenda à Constituição nº 95, aprovada em 2016, implantou o que ficou conhecido como “teto de gastos”. Em resumo, o Novo Regime Fiscal determina o congelamento das despesas públicas ao limite da inflação. Ou seja, o Estado está proibido, ao longo de duas décadas, de desembolsar mais que o ano anterior em valores reais.
Como foi amplamente alertado, mas lamentavelmente sem grande reverberação nos grandes meios de comunicação, trata-se de tarefa impraticável, pois não contempla sequer o crescimento da população. E muito menos ainda as inúmeras e enormes demandas existentes nos serviços essenciais e investimentos em infraestrutura.
Note-se que tal medida foi tomada em momento já de retração na economia, o que exigia ações de estímulo à produção e ao emprego, impedidas pelo freio fiscal. Chama ainda mais a atenção que, embora rígido com necessidades prementes do País e da população, o mecanismo não estabelece controle sobre despesas financeiras; o pagamento dos juros da dívida, portanto, seguiu sem amarras.
Se esse quadro já era inaceitável, a partir deste ano, com as obrigações impostas pela pandemia do novo coronavírus, ficou ainda mais evidente a impossibilidade de a sociedade brasileira seguir sustentando uma regra que inviabiliza, em certos casos literalmente, a sua sobrevivência.
O auxílio emergencial, que, mesmo sem ter chegado com a rapidez necessária e a todos que dele precisam, impediu a entrada de milhões na linha da miséria, deve seguir em vigor enquanto for preciso. Ou o País que já conseguiu sair do mapa mundial da fome se transformará numa nação de famintos. É necessário ainda dar crédito e suporte para que as empresas não demitam e mantenham suas atividades, apesar das restrições da quarentena. E, por fim, deve-se pensar adiante e atuar com vistas à recuperação pós-pandemia.
É urgente travar esse debate com clareza, pois o equívoco cometido em 2016 com a mudança na Carta Magna passa agora a ser tratado como dogma intocável pelos defensores da austeridade fiscal, o nome respeitável que se dá à farra do rentismo. Aqueles que lutam por desenvolvimento e condições de vida digna precisam compreender o que está em jogo e posicionar-se nessa discussão.
Ninguém em sã consciência defende que o Estado esbanje dinheiro público e menos ainda que o queime na fogueira da corrupção. No entanto, carece de lógica imaginar que milhões de brasileiros trabalharão arduamente e pagarão impostos para que o mercado financeiro permaneça “calmo”, enquanto nos faltam alimentos, escolas, hospitais, ferrovias, pesquisa e desenvolvimento e tudo que é essencial ao País.
A Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e seus sindicatos filiados defendem, no âmbito do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, um caminho que garanta geração e distribuição de renda e avanço científico e tecnológico. Nada disso cabe num teto que ameaça esmagar nossas aspirações de nação próspera e justa.
* Presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp)
Fonte - Portogente  21/08/2020

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Aumenta incidência de trabalho infantil em São Paulo durante pandemia

Direitos humanos 

O levantamento feito com 52,7 mil famílias que a entidade tem atendido na cidade de São Paulo mostra um aumento do número de residências onde ao menos uma criança trabalha.Entre as famílias que foram cadastradas em maio para receber os kits de higiene e as cestas-básicas oferecidas pelo Unicef, a cada mil domicílios, 21,2 disseram ter ao menos uma criança trabalhando. 

Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
A perda de renda das famílias durante a pandemia de covid-19 (doença provocada pelo novo coronavírus) tem levado a um aumento da incidência do trabalho infantil, segundo pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O levantamento feito com 52,7 mil famílias que a entidade tem atendido na cidade de São Paulo mostra um aumento do número de residências onde ao menos uma criança trabalha.
Entre as famílias que foram cadastradas em maio para receber os kits de higiene e as cestas-básicas oferecidas pelo Unicef, a cada mil domicílios, 21,2 disseram ter ao menos uma criança trabalhando. Dentro dessa mesma amostra, o índice cai para 17,5 a cada mil quando as famílias falam da situação antes da pandemia.
Entre as famílias que foram incluídas no cadastro em julho, a incidência de trabalho infantil subiu para 24,2 a cada mil, sendo que antes da pandemia as respostas das pessoas dentro dessa amostra apontam para um índice de 17,4.

PerfilA coordenadora do Unicef em São Paulo, Adriana Alvarenga, afirma que as famílias selecionadas pelo programa estão em “situação de extrema vulnerabilidade”. “A gente foi atender as que não estavam sendo atendidas de outras maneiras”, enfatiza.
Nas residências cadastradas vivem cerca de 190 mil pessoas. Dessas, 80 mil são crianças e adolescentes – 28 mil tem até 5 anos; 30,9 mil, entre 6 e 12 anos; 21,2 mil, entre 13 e 18 anos de idade.

Sem trabalhoSão famílias que já viviam em dificuldade antes da pandemia (42,9% dos adultos estava desempregado antes mesmo do isolamento social). Porém, 30,4% das pessoas perderam o emprego durante a pandemia e 15,7% continuaram trabalhando, mas com a renda reduzida. Apenas 10,9% conseguiram manter as condições de antes da chegada do coronavírus.
“A situação foi se agravando e o impacto entre crianças e adolescentes piorando”, ressalta Adriana a respeito da pressão sobre essas famílias. Além da perda de trabalho, são pessoas que enfrentam empecilhos até para serem beneficiadas pelos programas governamentais. “50% não estavam tendo acesso a auxílio emergencial ou qualquer outro auxílio do governo”, destaca a coordenadora do Unicef.

Evasão escolarA entrada precoce e precária no mercado de trabalho pode levar, segundo Adriana, ao abandono dos estudos. “Tem outros levantamentos que já mostram que muitos adolescentes dizem que não pretendem voltar à escola. Muitos que desistiram de fazer Enem [Exame Nacional do Ensino Médio]”, aponta.
O afastamento da escola traz mais prejuízos do que a perda de aprendizado, na avaliação dela. “Isso abre o flanco para outras violências”, ressalta. “A escola, além de ser um espaço de aprendizagem, é um espaço de proteção e acesso a outros serviços”, acrescenta.
Para enfrentar essa situação, Adriana defende que o governo, nas diferentes esferas, promova uma “busca ativa” dessas famílias para que elas possam ser inseridas nos programas de assistência social. “Programas de transferência de renda de médio e longo prazo e apoio a essas famílias para que elas possa se inserir ou permanecer no mercado de trabalho”, enumera.
Fonte - Agência Brasil  20/08/2020

Fim da EMTU recebe mais sete emendas contrárias

Transportes  🚌 🚄

As emendas foram assinadas pelos deputados Rafa Zimbaldi (PL), Beth Sahão (PT), Luiz Fernando Ferreira (PT), Paulo Fiorilo (PT), Roberto Engler (PSB), Emídio de Souza (PT) e Enio Tatto (PT).Ontem do Diário do Transporte mostrou que tinham sido protocoladas duas emendas, uma pela deputada estadual Mônica Seixas (Bancada Ativista), e outra pelo deputado Márcio da Farmácia (PODEMOS).

Diário do Transporte
foto - ilustração/EMTU
O projeto de lei do Governo do Estado de São Paulo de extinguir 11 empresas ou autarquias públicas recebeu mais emendas contrárias na Alesp - Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Entre um dos pontos mais polêmicos está o fim da EMTU - Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, que gerencia ônibus metropolitanos, o Corredor ABD operado pela Metra (ônibus e trólebus) e o VLT - Veículo Leve sobre Trilhos entre Santos e São Vicente, no litoral paulista. Alegando necessidade de "enxugar a máquina", a gestão do governador João Doria quer, no caso dos transportes metropolitanos, passar as atribuições da EMTU para a Artesp - Agência de Transportes do Estado de São Paulo, que hoje regula a concessão de rodovias e os ônibus suburbanos e rodoviários intermunicipais.
No Diário Oficial do Estado de São Paulo foram publicadas nesta quarta-feira, 19 de agosto de 2020, ao menos sete propostas de emendas para que seja tirado o ponto que prevê a extinção da EMTU do projeto de Doria.
As emendas foram assinadas pelos deputados Rafa Zimbaldi (PL), Beth Sahão (PT), Luiz Fernando Ferreira (PT), Paulo Fiorilo (PT), Roberto Engler (PSB), Emídio de Souza (PT) e Enio Tatto (PT).
Ontem do Diário do Transporte mostrou que tinham sido protocoladas duas emendas, uma pela deputada estadual Mônica Seixas (Bancada Ativista), e outra pelo deputado Márcio da Farmácia (PODEMOS).
Nas novas propostas de emendas, dados de reportagens com especialistas trazidos pelo Diário do Transporte foram utilizados pelos parlamentares novamente.
O deputado Luiz Fernando Ferreira destacou que a transição de funções vai criar um inchaço na Artesp, que diferentemente da EMTU, segundo ele, é dependente dos recursos do Tesouro Estadual.
"Na prática, no entanto, o que se alcançará é o inchaço da ARTESP, que deverá ter sua estrutura adequada para o atendimento das demandas de transporte, que são muito maiores que as de rodovias. A EMTU é uma empresa autossuficiente, não custa nada para o Estado. Sua estrutura é enxuta, com menos de 500 empregados e uma demanda pequena de estrutura física. Por outro lado, seus resultados são surpreendentes."
A deputada Beth Sahão ressaltou na justificativa que a EMTU não causa impactos negativos para o Estado.
"Entendemos que a extinção da EMTU trará sim prejuízo a população paulista. A EMTU/SP, empresa pública, independente financeiramente do estado, cuja receita provém 70% das taxas de gestão dos sistemas (3,86% da tarifa), outros 30% são receitas adicionais do serviço de emissão de carteiras, para o benefício do passe livre e meia tarifa, locação de espaços comerciais nos terminais. Logo o custeio é zero para o tesouro estadual."
"Não é assertivo extinguir uma empresa superavitária, com quadro de pessoal enxuto, em prol de outra dependente do Governo de São Paulo, desestruturando toda a política pública metropolitana das integrações com as linhas municipais e trilhos (CPTM e METRÔ)" - prossegue.
Em um trecho de sua justificativa, o deputado Rafa Zimbaldi destaca que é necessário manter a empresa para continuação da fiscalização dos serviços de ônibus, que estão entre os meios de transporte pelo qual mais a população se desloca no Estado.
"É do conhecimento de todos que os ônibus são uma das principais formas de transporte público e atendem milhões de passageiros anualmente, assim sendo de suma importância a manutenção da empresa para que os ônibus continuem sempre sendo fiscalizados e trazendo um melhor serviço aos usuários."
O deputado Emídio de Souza disse que, economicamente, a extinção da EMTU não vai trazer nenhuma vantagem para o Estado.
"Fica evidente que a extinção da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo - EMTU/SP não se mostra administrativamente eficaz e muito menos econômica, além de bater de frente com todos os possíveis ensinamentos retirados da maior crise de saúde da história do Brasil, ora usada como pretexto para o desmantelamento do Estado. Portando, a entidade deve na realidade ser fortalecida e incentivada a continuar a executar suas ações e no desenvolvimento de suas políticas."
Já o deputado Paulo Fiorilo sustenta que, comprovado que a EMTU não dá prejuízos, sua extinção com a Artesp assumindo as atribuições teria, em sua visão, motivações políticas, uma vez que a agência reguladora está vinculada à secretaria de Governo, comandada pelo vice-governador, Rodrigo Garcia.
"Especialistas em transporte público e mobilidade urbana criticam essa modificação. A ARTESP é a agência responsável pelas rodovias e ligações por ônibus intermunicipais não metropolitanos e é vinculada à Secretaria de Governo, cujo secretário é o também vice-governador Rodrigo Garcia. Não obstante, a Artesp é uma agência reguladora que possui o dever de fiscalizar e regulamentar o transporte e não gerenciá-lo. A extinção da EMTU e a atribuição de suas funções para a ARTESP significa que o transporte intermunicipal de ônibus e o VLT deixariam de estar sob cuidados das Secretaria dos Transportes Metropolitanos e passariam a uma pasta de caráter eminentemente político. Quem controla a EMTU, tem de se relacionar com grandes empresários de transportes e uma movimentação tarifária significativa. Se aprovado o projeto, a Secretaria de Governo é quem receberá, por meio da ARTESP, tais atribuições. Vale destacar que a referida Secretaria já é hoje considerada uma das pastas de maior poder na gestão estadual."
O parlamentar prossegue, com base no que disse ao Diário do Transporte o diretor do departamento de mobilidade e logística do IE - Instituto de Engenharia de São Paulo, Ivan Whately, que a separação das atribuições da EMTU sendo transferidas para a Secretaria de Governo, saindo do "guarda-chuva" da STM - Secretaria dos Transportes Metropolitanos, é um passo atrás para a criação de uma Autoridade ou Governança Metropolitana de Transportes, que integraria as gestões dos sistemas de ônibus metropolitanos e trilhos no Estado de São Paulo.
"Ademais, especialistas afirmam que a extinção da EMTU é proposta que vai no sentido contrário de estudos realizados em grandes metrópoles, que denotam a necessidade da criação de uma Autoridade de Governança Metropolitana de Transporte, de modo que pudesse haver uma gestão unificada de trilhos e ônibus em todas as cidades de regiões metropolitanas, inclusive com integrações tarifárias e conexões físicas entre os sistemas que formam uma rede de atendimento metropolitano." - diz na justificativa.

MANIFESTAÇÃO:Funcionários da EMTU pretendem fazer uma manifestação nesta quinta-feira, 20 de agosto de 2020, em frente a Alesp - Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo às 10h contra o PL 529, o projeto de lei do Governo do Estado que propõe extinguir empresas e autarquias públicas, entre as quais, a gerenciadora dos transportes metropolitanos.

O QUE FAZ A EMTU:A EMTU - Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos gerencia os sistemas de ônibus que ligam diferentes cidades de cinco regiões metropolitanas no Estado: São Paulo; Vale do Paraíba e Litoral Norte; Baixada Santista; Sorocaba e Campinas. Fazem parte deste gerenciamento também o VLT - Veículo Leve sobre Trilhos que liga Santos a São Vicente, no litoral Paulista; o Corredor Metropolitano ABD, de ônibus e trólebus entre a região do ABC Paulista e a capital e o ORCA - Operador Regional Coletivo Autônomo (vans e micro-ônibus que atuam em ligações na Grande São Paulo e entre o Terminal Jabaquara e o Zoológico). O gerenciamento da Bilhetagem Eletrônica, nos projetos de expansão de corredores de ônibus comuns, BRTs (corredores de ônibus com maior capacidade e velocidade) e VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) também fazem parte das atribuições da EMTU, assim como a inspeção e fiscalização dos ônibus e vans de fretamento que circulam nas regiões metropolitanas.
Criada oficialmente pela lei 1.492, de 13 de dezembro de 1977, que estabeleceu o Sistema Metropolitano de Transportes Urbanos, a EMTU deveria ser uma espécie de "agência metropolitana de transportes", que integraria sistemas de ônibus com trilhos, uma gestão única.

O QUE DIZ O GOVERNO DO ESTADO:A justificativa do governo é que este pacote total poderia gerar uma economia anual de R$ 8,8 bilhões por ano e corte de 5,6 mil empregos públicos.
Pelo projeto, as atribuições da EMTU seriam repassadas para a Artesp, agência hoje responsável pelas rodovias e ligações por ônibus intermunicipais não metropolitanos.
Em entrevista coletiva no dia 17 de agosto, o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, defendeu que a Alesp - Assembleia Legislativa aprove na íntegra o projeto do Govenador João Doria, que pretende extinguir 11 empresas ou autarquias, dentre as quais, a EMTU - Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos.
Não são necessárias empresas estatais para executar políticas públicas. O projeto enviado aos deputados [da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo] tem três pilares, um deles é o enxugamento da máquina pública" - disse Rodrigo Garcia.
O vice-governador disse ainda que por causa dos impactos na economia em razão da Covid-19 foi ampliada a necessidade de redução de custos e que, mesmo antes da pandemia, a gestão já planejava uma reforma administrativa.
A Artep deixou de ser vinculada à Secretaria de Transportes e Logística e desde 2017 integra a Secretaria de Governo, comandada pelo vice-governador Rodrigo Garcia.
A Secretaria de Governo é hoje considerada uma das pastas de maior influência política da gestão Doria, o que poderia, em parte, explicar o movimento.
Quem controlar a EMTU, terá sob seu guarda-chuva um universo que reúne grandes empresários de transportes e uma movimentação tarifária expressiva.
Para se ter uma ideia, todos os dias, 1,8 milhão de passageiros se deslocam usando os 4.521 ônibus gerenciados pela EMTU - Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos somente nos 39 municípios da Grande São Paulo (números de antes de pandemia da Covid-19.

Veja as empresas e autarquias que devem desaparecer:
Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S. A. (EMTU/SP);
Fundação Parque Zoológico de São Paulo;
Fundação para o Remédio Popular "Chopin Tavares de Lima" (FURP);
Fundação Oncocentro de São Paulo (FOSP);
Instituto Florestal;
Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo (CDHU);
Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S. A. (EMTU/SP);
Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN);
Instituto de Medicina Social e de Criminologia (IMESC);
Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (DAESP);
Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo "José Gomes da Silva" (ITESP);
Fonte - Revista Ferroviária  19/08/2020

Nordeste da Bahia terá complexo eólico com R$ 1,3 bilhão em investimentos

Energia/Sustentabilidade  💡

A estimativa é que a AES Tietê invista R$ 1,3 bilhão na primeira fase de construção dos parques, que terão capacidade instalada de 322 Megawatts (MW). Estima-se que todas as etapas da obra gerem até 500 empregos, aproveitando em parte a mão de obra local. 

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
O nordeste da Bahia vai ganhar o primeiro complexo eólico da região, que ficará localizado nos municípios de Tucano, Araci e Biritinga. A estimativa é que a AES Tietê invista R$ 1,3 bilhão na primeira fase de construção dos parques, que terão capacidade instalada de 322 Megawatts (MW). Estima-se que todas as etapas da obra gerem até 500 empregos, aproveitando em parte a mão de obra local.
Além do pioneirismo na região, de acordo com a empresa, o parque terá as maiores turbinas já instaladas no país em potência e tamanho. O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), tem apoiado institucionalmente a implantação do empreendimento.
“A Bahia já se consolidou como a terra dos bons ventos. Saber que passaremos a produzir energia a partir da fonte eólica onde até então nem poderíamos imaginar que seria possível, é uma grata surpresa. Teremos novos municípios beneficiados pela força das energias renováveis. A SDE desempenha um papel de articulador com objetivo de melhorar os processos autorizativos que impactam no prazo e até na viabilidade dos empreendimentos eólicos”, afirma o vice-governador João Leão, secretário da pasta.
Segundo a AES Tietê, a primeira etapa das obras do Complexo Eólico Tucano será composta por 52 turbinas, que serão fornecidas pela Siemens Gamesa, cuja unidade produtiva fica no município de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). As turbinas serão instaladas em torres de aço de 115 metros de altura e terão pás de mais de 80 metros de comprimento, formando uma circunferência de 170 metros de diâmetro.
A estimativa é que as obras da primeira fase sejam iniciadas a partir de outubro, após parecer do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e emissão das licenças ambientais emitidas pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).

Diagnóstico social A segunda fase do projeto, embora ainda sem prazo para o início nem estimativa de custos, terá capacidade instalada de 258 MW, totalizando 580 MW em todo o parque. A AES Tietê iniciou um trabalho de diagnóstico social da região para identificar as potencialidades da comunidade e os desafios locais. Com esses dados, a companhia planejará iniciativas de desenvolvimento social a serem implementadas nos municípios do entorno do complexo eólico, alinhadas com as diretrizes de Sustentabilidade e de Investimento Social Privado.
“Estamos ansiosos para iniciar a construção do Parque Eólico de Tucano, que abrirá uma nova fronteira para a geração eólica na Bahia e contribuirá para o desenvolvimento socioeconômico da região”, destaca o diretor de Engenharia e Construção da AES Tietê, Rodrigo D’Elia.

Alto Sertão II A AES Tietê é responsável pela operação do Complexo Eólico Alto Sertão II, localizado nas cidades de Caetité, Guanambi, Igaporã e Pindaí, também na Bahia. No local, a empresa emprega nove colaboradores e outros 70 prestadores de serviço.
Os parques, com 230 torres eólicas, têm capacidade instalada para gerar 386,1 MW de energia, contratada por 20 anos, por meio do leilão de energia de reserva e leilão de energia nova realizados em 2010 e 2011, cujos contratos expiram em 2033 e 2035, respectivamente.

Energia eólica na Bahia De acordo com o Informe de Energia Eólica da SDE, a Bahia liderou nacionalmente, com 32,4%, a geração de energia eólica no primeiro semestre de 2020. No mesmo período, a fonte produzida pelos ventos foi responsável por 48,2% da matriz de geração do estado. Os 172 parques em operação, espalhados por 20 municípios, têm 4,2 Gigawatts (GW) de capacidade instalada.
Desde 2012, o montante investido nos parques em atividade ultrapassa os R$ 16,5 bilhões e foram gerados mais de 45,9 mil empregos diretos na fase de construção desses parques. Os 123 novos parques contratados, que entram em operação até 2025, terão capacidade instalada de 3,5 GW e vão gerar 53 mil empregos. A previsão é que, juntos, possam injetar R$ 13,2 bilhões em investimentos no estado.

Sobre a AES Tietê

A AES Tietê atua como uma plataforma integrada de energia renovável com soluções customizadas de acordo com a necessidade de seus clientes. Está entre as maiores companhias privadas de geração do Brasil, atuando no país há 20 anos. O Centro de Operações de Geração de Energia (COGE), localizado em Bauru (SP), é o mais tecnológico do país e opera remotamente todos os ativos da companhia.
No portfólio, composto por geração hídrica, solar e eólica, estão nove usinas hidrelétricas e três pequenas centrais hidrelétricas, dois Complexos Solares, Guaimbê e Ouroeste, em São Paulo, além do Complexo Eólico Alto Sertão II, na Bahia. Recentemente, a companhia anunciou investimento na construção do Complexo Eólico Tucano, também na Bahia.
Com informações da Secom BA  19/08/2020

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Região Nordeste tem a gasolina mais cara do País em julho, afirma Ticket Log

Energia 

A gasolina apresentou os maiores preços do Brasil, após um aumento de 5,17%, em relação ao mês anterior, com o litro comercializado nas bombas por R$ 4,395, frente aos R$ 4,179 apontados em junho. Todos os estados da região refletiram o aumento localmente. A Paraíba apresenta o melhor preço por litro, comercializando o combustível a R$ 4,151, contrapondo-se ao Rio Grande do Norte, onde o litro custou, na média R$ 4,546, e que concentrou a maior variação alta para o combustível, de todo o território nacional, com avanço de 10,6%.

Ticket Log (IPTL) - Portogente*
foto - ilustração/arquivo
Levantamento realizado pelo Índice de Preços Ticket Log (IPTL), com base nos preços registrados em mais de 18 mil postos de combustíveis em todo o Brasil, aponta que em julho, o movimento foi de alta no preço médio dos combustíveis em estabelecimentos da Região Nordeste.
A gasolina apresentou os maiores preços do Brasil, após um aumento de 5,17%, em relação ao mês anterior, com o litro comercializado nas bombas por R$ 4,395, frente aos R$ 4,179 apontados em junho. Todos os estados da região refletiram o aumento localmente. A Paraíba apresenta o melhor preço por litro, comercializando o combustível a R$ 4,151, contrapondo-se ao Rio Grande do Norte, onde o litro custou, na média R$ 4,546, e que concentrou a maior variação alta para o combustível, de todo o território nacional, com avanço de 10,6%.
O etanol, por sua vez, apresentou alta menos expressiva, de 1,98%, com o litro vendido no Nordeste, em média, a R$ 3,507. Os postos da Paraíba também registraram o melhor preço para o etanol, com o litro vendido, em média, a R$ 3,221. Merecem destaque os estados do Maranhão e Sergipe, onde houve recuo de 0,03% e 0,61%, respectivamente, nos preços apresentados nas bombas para esse combustível. Na contramão, o Rio Grande do Norte também registrou para o etanol os maiores preços da região, vendendo o litro a R$ 3,808.
As duas opções de diesel apresentaram as maiores altas para os combustíveis no período: o Diesel subiu 6,80% e o Diesel S-10 teve alta de 7%, com o litro comercializado a R$ 3,455 e R$ 3,499, respectivamente. A Paraíba foi o estado da região com os melhores preços para a compra do Diesel, vendido a R$3,325. No caso do Diesel S-10, os melhores preços foram registrados nas bombas de Pernambuco, onde a média foi de R$ 3,382. Os maiores valores por litro para o Diesel estiveram no Piauí, que registrou média de R$ 3,563 e o Alagoas foi o estado com o maior preço para o Diesel S-10: R$ 3,562.
“De maneira geral, o Nordeste segue uma forte tendência de alta nos preços de todos os combustíveis, acompanhando o cenário nacional. Em julho a região volta a ter como destaque o alto valor da gasolina, como foi o caso do Rio Grande do Norte que chegou a casa dos 10%, e variações de alta bastante expressivas para o Diesel e o Diesel S-10. Mas há surpresas positivas, como nos casos do Maranhão e do Sergipe, em que foi possível observar em julho o menor valor cobrado pelo litro do álcool em 2020”, analisa o Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil, Douglas Pina.
No recorte por Estados, o comportamento do preço da gasolina no Alagoas volta a expressar tendência de alta a partir de junho, após quedas registradas em abril e maio. Com relação ao etanol, o combustível apresentou alta de 1,08%, após quedas consecutivas registradas desde janeiro de 2020.
A Bahia, que registrou queda nos valores da gasolina entre janeiro e maio, também consolida um movimento de alta desde junho. Em julho, o preço médio do litro do combustível foi de R$ 4,469. O mesmo movimento pode ser observado com relação ao etanol, com o litro do combustível comercializado a R$ 3,380 em julho.
No Ceará, o cenário é bastante semelhante ao da Bahia com uma expressão de alta no preço da gasolina sendo registrada desde junho, após quedas consecutivas de janeiro a maio. Em julho, o preço médio do combustível foi de R$ 4,342, após variação de 4,58%. Já com relação ao etanol, após quatro meses de quedas (março a junho), observa-se uma tendência de alta com variação positiva de 2,15% e o litro custando, em média, R$ 3,607.
Seguindo essa tendência, no Maranhão, os preços da gasolina, que vinham em queda desde janeiro, iniciaram um movimento de alta em junho. Em julho, a variação foi de 4,19%, com o litro chegando à média de R$ 4,299. No caso do etanol, os preços vêm oscilando desde janeiro, mas em julho chegou ao valor mais baixo registrado no ano, com o litro sendo vendido a R$ 3,698, após queda de 0,03%.
Assim como outros estados da região, após quedas no preço da gasolina de janeiro a maio, a Paraíba, o Pernambuco, o Piauí, o Rio Grande do Norte e o Sergipe apresentaram altas para o combustível em junho e julho.
A variação mais expressiva foi observada no Rio Grande do Norte, com alta de 10,58%, o que levou o preço médio do litro a R$ 4,546. Na Paraíba, no último período, a variação foi de 5,84%, com a média do preço por litro chegando a R$ 4,151. Em Pernambuco, a variação foi de 4,91%, com o litro comercializado a R$ 4,361. Em Sergipe, a variação foi de 3,45%, levando o preço do litro a R$ 4,378. Já no Piauí , a variação foi de 2,38% e o preço médio registrado para o litro na bomba R$ 4,522.
Com relação ao etanol, na Paraíba, o combustível que vinha em queda desde janeiro teve a primeira alta do ano em julho, com variação de 2,01% e o preço por litro custando R$ 3,221.
No caso do Pernambuco, os preços para o etanol vêm oscilando desde o início do ano, e as análises do último período refletem uma alta de 2,26%, com a média do preço do litro na bomba registrado em R$ 3,432.
Já Piauí, observa-se um primeiro trimestre de queda, seguido por um período de oscilação que se encerra com uma alta de o primeiro trimestre foi de 0,79% em julho, com relação a junho, e o preço do litro passando de R$ 3,431 para R$ 3,458.
No Rio Grande do Norte, o preço do etanol atingiu o maior patamar do ano, com o preço do litro chegando a R$ 3,808 em julho, após alta de 5,40%, interrompendo a tendência de queda apresentada desde janeiro de 2020.
Por fim, no Sergipe, após um primeiro trimestre de altas, o preço do etanol vem registrando quedas desde abril. No último período, a redução no custo médio do litro foi de 0,61%, chegando R$ 3,415, o menor patamar de 2020.
O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantados com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo.
A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais 25 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.
Média regional dos combustíveis – julho de 2020
*Cristiane Lima Molina
Fonte - Portogente  18/08/2020

terça-feira, 18 de agosto de 2020

O MONOTRILHO do Subúrbio Ferroviário de Salvador e o debate fora dos trilhos

Transportes sobre trilhos  🚄

O Monotrilho não será apenas um modal a ser implantado na Região do Subúrbio Ferroviário,ele chegará com uma "gama de oportunidades" para toda população local,que "devera ter o domínio maior" de todos os benefícios que com ele chegarão,é preciso estar atento desde já e prontos para essa mudança.

Luis Prego Brasileiro
foto - ilustração/arquivo
Um debate que tem um viés "crônico eivados de equívocos" com a finalidade de desqualificar o Monotrilho que será implantado na região da orla Ferroviária de Salvador,não pode prosperar,"vamos aos fatos".
O atual trem do subúrbio(que opera precariamente), transporta atualmente em média 6 mil passageiros,ida e volta 12 mil, que pagam R$0,50 pela tarifa e isso é explorado de maneira exaustiva por aqueles que se colocam contra a implantação do novo sistema com a alegação que a tarifa será mais cara.Esquecem porem que os 588 mil  "restantes" da população local,do total aproximado de 600 mil que compõe a população do Subúrbio, mais uma parte da RMS que será beneficiada com a implantação do monotrilho, já desembolsam atualmente "R$4,20 POR UM PÉSSIMO SERVIÇO DE TRANSPORTES POR ÔNIBUS, DEFICITÁRIO ,SEM CONFORTO,MOROSO E INSEGURO",ficando muitas vezes nos pontos expostos ao tempo durante um longo período a espera de um ônibus,e durante o trajeto da sua viagem sujeitos a assaltos,acidentes e panes nos veículos,além dos costumeiros engarrafamentos, o que faz com que as viagens se tornem mais demoradas, enfadonhas e "cansativas,roubando das pessoas em torno de 3h diárias do seu tempo ou mais, dentro de um transporte público de péssima qualidade. Mas...... quem se preocupa com isso? ou defende esse contingente de quase 600 mil pessoas sacrificadas diariamente durante anos, nas suas indas e vindas dentro dos famigerados ônibus de Salvador???.... parece que isso não desperta muito interesse dos críticos do monotrilho. O debate fica fora de foco,sendo conduzido de maneira evasiva e equivocada,quando supostamente "defendem" o direito da parcela mais carente da população do Subúrbio que utiliza o "trem cacarecado", de continuar pagando R$,0,50,pela tarifa.Isso na verdade significa condená-los a continuarem na pobreza para o resto da vida,e esse não deve ser esse o foco repito.Essa parcela carente da população deve ser sim, considerada e protegida sim,mais não sendo nivelada por baixo, e sim através da criação de programas específicos de inclusão social para que possam galgar degraus acima do seu status atual e possam, em condições de igualdade com o grosso da população do ´Subúrbio poder pagar,utilizar e desfrutar de um sistema de transporte moderno,rápido,confortável,seguro e integrado aos sistemas já existentes.Que se criem,por exemplo,programas para criação de cooperativas para as marisqueiras e pescadores,assim bem como para outras diversas atividades,para que possam aumentar a sua produtividade,armazenar devidamente os seus produtos sem perdas,aumentando a sua rentabilidade,tornando-se também fornecedores e não apenas meros ambulantes transportando diariamente apenas um balaio ou um isopor nos trens com uma pequena quantidade de mercadorias para ser vendida em algum ponto da cidade,gerando assim emprego e renda para todos.Esse é apenas um exemplo de muitas ações que podem ser criadas para melhorar a renda e a qualidade de vida de várias camadas da população do subúrbio,"eles não precisam de esmolas e sim de oportunidades".Que se discuta a implantação de um programa de financiamento público para a tarifa do transporte para que ela se torne mais aquecível para a população da cidade e não pese tanto no seu orçamento financeiro.E preciso incluir no sistema de transporte público um contingente de 40% da população da cidade que atualmente anda a pé por não poder pagar o custo da atual tarifa do transporte e também por vezes, é mais rápido fazer um determinado percurso a pé do que ficar mofando num ponto a espera de um ônibus.Para isso também se faz necessário a melhoria e a modernização do sistema de transportes por ônibus de Salvador. A reintrodução desse contingente fora do sistema,também tende a baixar o custo operacional do transporte que certamente terá reflexos na tarifa e todos ganharão com isso.Um debate superficial jogando tinta com viés politiqueiro ou interesses seja lá de que natureza for,e de quem quer que seja,longe dos reais interesses da população da Região da orla Ferroviária de Salvador,não trará nenhum resultado positivo ou nenhum alento para a população local e da RMS em seu entorno,que também se beneficiará do novo modal.Se as rodas do trem são de ferro ou de borracha,isso não retira dele a sua característica de veículo ferroviário e tão pouco importa para a população que vai utilizar o modal,mais sim a certeza de ter a sua disposição um sistema moderno,integrado,confortável,seguro e rápido que esteja disponível em até 3 minutos em cada estação e também  conectado ao Metrô de Salvador. É preciso desfazer a carranca,remover o ranço e avançar de modo positivo e construtivo nesse debate.O Monotrilho não será apenas um modal a mais a ser implantado na Região do Subúrbio Ferroviário,ele chegará com uma "gama de oportunidades" para toda população local,que "deverá ter o domínio maior" de todos os benefícios que com ele chegarão,é preciso estar atento desde já e prontos para essa mudança .-  Seja o Monotrilho,seja um VLT ou um Trem moderno nenhum deles certamente terá um a tarifa igual a R$0,50
Luis Prego Brasileiro
Salvador Sobre Trilhos  18/08/2020 

Como a venda forçada do TikTok pode prejudicar a internet

Tecnologia/Política  📱

O presidente Trump dobrou na sexta-feira sobre suas ações anteriores contra a TikTok, dando formalmente à ByteDance, a dona chinesa do popular aplicativo de compartilhamento de vídeo, 90 dias para se desfazer de seus ativos americanos e de quaisquer dados que a TikTok tenha coletado nos Estados Unidos.

Portogente
divulgação
TIK TOK é o primeiro aplicativo social a ser atacado pelos EUA por motivos de segurança nacional e provavelmente não será o último.
Você sabe como é, quando você sai para tirar férias que foram planejadas por muito tempo, reze para que nada de importante aconteça antes de você voltar, e antes que você possa fazer a sua mala, o presidente dos Estados Unidos ( Donald Trump) anuncia que o ByteDance deve vender o TikTok - ou então o TikTok será proibido nos Estados Unidos.
O momento foi abrupto. Os comentários do presidente Trump sobre o assunto foi perturbador. No entanto, para aqueles de nós que seguiram a trajetória do TikTok este ano, nada do que aconteceu nas últimas duas semanas pode ser considerado surpreendente.
Eu imagino que a maioria dentro do ByteDance ainda preferiria evitar qualquer um desses cenários e apenas continuar executando o TikTok como está.
E ainda - qual a probabilidade de você achar que o ByteDance terá essa opção? A empresa não travou uma ruptura na frente regulatória nos últimos tempos. A guerra comercial com a China não dá sinais de terminar - ou mesmo diminuir - este ano. Não me parece mais improvável que o TikTok pudesse renascer como cidadão americano. E pode acontecer mais cedo do que esperávamos.
E então, com certeza, na noite de sexta-feira, Trump - citando os resultados de uma análise do Conselho de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos, ou CFIUS - ordenou que a ByteDance se desfizesse da TikTok e de quaisquer dados que tivesse reunido sobre os americanos. Esta foi a segunda vez que Trump ordenou a venda do aplicativo em poucas semanas; ele deu à empresa 45 dias, e foi revelado que a Microsoft seria um comprador em potencial.
O presidente Trump dobrou na sexta-feira sobre suas ações anteriores contra a TikTok, dando formalmente à ByteDance, a dona chinesa do popular aplicativo de compartilhamento de vídeo, 90 dias para se desfazer de seus ativos americanos e de quaisquer dados que a TikTok tenha coletado nos Estados Unidos.
“Há evidências confiáveis ​​que me levam a acreditar que o ByteDance”, que se fundiu o TikTok com o aplicativo de sincronização labial americano Musical.ly em 2018, “pode tomar medidas que ameacem prejudicar a segurança nacional dos Estados Unidos”, Sr. Trump escreveu em uma ordem executiva emitida às 19h:45
Como nos sentimos sobre isso? Como regra geral, eu só confio nas opiniões das pessoas sobre o TikTok se forem misturadas. Alex Stamos fez um belo diagrama de Venn no mês passado que capturou algumas das ambiguidades envolvidas aqui. Por um lado, com 100 milhões de americanos usando o aplicativo regularmente, o TikTok representa um centro vibrante de todos os tipos de discurso - alguns políticos, outros não - e matá-lo representaria uma terrível supressão de palavras. A decisão de Trump parece ter sido influenciada por uma façanha recente em que os usuários do TikTok se registraram em massa para um de seus comícios e depois não compareceram, apenas ressalta os perigos de ter uma política nacional de tecnologia definida por um homem forte e magro.

Internet em Perigo
Com esta atitude de Donald Trump não só o TIK TOK mais outras empresas ficam a deriva do governador ou autoridade maior do estado ao qual ela está estabelecida, grandes aplicativos como Whatsapp, instagram, facebook, já tem se posicionado nos tribunais para se proteger de possíveis ações que estão fora de seus alcances em outros paises. Só resta esperar para ver a gravidade da ação da ordem de Donal Trump.
Fonte - Portogente  18/08/2020

Sistema Ferry-Boat Salvador/Itaparica tem movimento intenso nesta terça(18)

Boletim informativo - Travessia marítima  🚢

O sistema Ferry-Boat que opera na travessia entre Salvador e a ilha de Itaparica tem nesta terça (18) movimento com fluxo intenso para veículos e tranquilo para passageiros nos dois terminais, São Joaquim e Bom Despacho.O sistema está operando com 4 embarcações,Zumbi dos Palmares, Pinheiro, Anna Nery e Dorival Caymmi. Ao todo estão sendo realizadas 13 viagens por dia a partir das 5h e encerradas com a ultima saída as 22h nos dois terminais,na capital e na ilha.


foto - ilustração/arquivo



segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Travessia marítima entre Salvador e Mar Grande esteve interrompida entre 7h e 10h30 da manhã devido a maré baixa

Boletim Informativo - Travessia Marítima  🚤

Maré baixa causa suspensão da  travessia marítima entre Salvador e Mar Grande das 7h até às 10h30 desta segunda(17), nos terminais de Salvador e Vera Cruz.A travessia teve operação normal entre as 5h e 7h da manhã.A última viagem que seria realizada hoje saindo de Salvador às 19h30 foi cancelada, em virtude da maré baixa no horário, sendo a última saída do Terminal Hidroviário de Salvador ocorreu às 18h30 e do terminal de Mar Grande, às 18h.


foto - ilustração/arquivo

Sistema Ferry-Boat Salvador/Itaparica opera nesta segunda (17) com 3 embarcações

Boletim Informativo - Travessia marítima  🚢

O sistema Ferrry-Boat Salvador/Itaparica tem movimento com fluxo tranquilo nesta segunda(17), na travessia marítima para veículos em São Joaquim e intenso em Bom Despacho. O movimento de passageiros é moderado nos dois terminais.O sistema está operando com 03 embarcações,  Zumbi dos Palmares, Pinheiro, Anna Nery e Dorival Caymmi. A operação nesse período de pandemia acontece conforme resolução da AGERBA, que determina a realização das travessias todos os dias, incluindo finais de semana e feriados. Saindo de Salvador, as viagens ocorrem às 5h, 6h, 8h, 10h, 11h, 12h, 14h, 15h, 16h, 18h, 19h, 20h e 22h. A partir da Ilha de Itaparica, embarques são realizados às 5h, 6h, 8h, 9h, 10h, 12h, 13h, 14h, 16h, 17h, 18h, 20h e 22h.Seguem obrigatórios o uso de máscara pelos passageiros e a autorização para embarque equivalente a 50% da capacidade de lotação dos barcos. 

foto - ilustração/arquivo

CBTU sinaliza bancos nas plataformas de estações do Metrô em BH para estimular o distanciamento social

Transportes sobre trilhos   🚇

A fim de estimular o cumprimento do distanciamento social recomendado aos usuários em tempos de pandemia,a CBTU vem realizando em Belo Horizonte a demarcação de cerca de 90 bancos de espera instalados nas plataformas de estações do Metrô

Da Redação 
divulgação/CBTU-BH
A CBTU vem realizando em Belo Horizonte a demarcação de cerca de 90 bancos de espera instalados nas plataformas de estações, a fim de estimular o cumprimento do distanciamento social recomendado aos usuários em tempos de pandemia. A sinalização já foi concluída na Estação Central e continuará a ser realizada na próxima semana, priorizando as estações de maior movimento, como Vilarinho, Eldorado e São Gabriel.
Juntas, as quatro estações respondem por mais de 45% da demanda global de passageiros da CBTU-BH, o que revela a importância da medida. A iniciativa é uma ação conjunta da Coordenação de Atendimento ao Usuário e da Gerência Regional de Operação e visa ampliar a segurança das viagens e incentivar a adoção de medidas de proteção individual entre os mais de 51 mil usuários que seguem circulando, diariamente, pelo sistema.
A comunicação visual utiliza fita de PVC plastificado e adesivo à base de resina de alta durabilidade, bem como peça gráfica que estimula a prática do distanciamento social. “A meta da CBTU-BH é promover ambientes cada vez mais seguros para seu público, incentivando ações de autocuidado e de engajamento social em favor da prevenção contra a Covid-19”, afirma o coordenador do Atendimento ao Usuário, Jason Prado.
A demanda pelos adesivos atende a sugestões enviadas por colaboradores. “Empregados da Operação identificaram que a nova sinalização poderia beneficiar tanto os usuários quanto os profissionais que atuam nas estações e não medimos esforços para torná-la possível. Em tempos de pandemia, a conduta de cada cidadão influencia diretamente na segurança de todos e pequenas atitudes podem servir para reduzir o índice de contaminação”, acrescenta a assistente operacional de estação, Isabela Ferreira.
Com informações da CBTU  17/08/2020