quinta-feira, 2 de maio de 2024

Linha Leste do metrô de Fortaleza começara a operar em 2026

Transportes sobre trilhos  🚇

A Linha Leste do Metrofor, quando ficar pronta em 31 de dezembro de 2026, ligará, em 15 minutos, a Estação Chico da Silva, no centro da cidade, à do bairro do Papicu, numa extensão de 7,3 quilômetros.Toda a primeira fase da Linha Leste do Metrô de Fortaleza deverá estar concluída no dia 31 de dezembro de 2026

Diário do Nordeste/Revista Ferroviária
foto - ilustração/arquivo
Desde outubro do ano passado, uma centena de homens e mulheres trabalha na manutenção das duas tuneladoras que, a 34 metros abaixo do piso da Catedral Metropolitana de Fortaleza, abrem os túneis 1 e 2 da Linha Leste do Metrofor. Quando ficar pronta em 31 de dezembro de 2026, ela ligará, em 15 minutos, a Estação Chico da Silva, no centro da cidade, à do bairro do Papicu, numa extensão de 7,3 quilômetros. No próximo mês de junho, voltará a operar a primeira tuneladora; a segunda, no mês de julho seguinte.

As duas máquinas sem operar há três anos.
Toda a primeira fase da Linha Leste do Metrô de Fortaleza deverá estar concluída no dia 31 de dezembro de 2026, e para isto o Metrofor tem no seu caixa R$ 1 bilhão emprestados pelo BNDES e mais R$ 600 milhões oriundos do Orçamento Geral da União (OGU), além de R$ 200 milhões do Tesouro do Estado do Ceará, que serão ampliados em mais R$ 300 milhões graças a recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para fazer face à natural correção de custos. A secretária Executiva de Logística e Obras da Secretaria de Infraestrutura do Governo do Ceará, engenheira Liana Fujita, que promoveu ontem uma visita de jornalistas ao canteiro de obras da Linha Leste do Metrô de Fortaleza, disse a esta coluna que não é problema nem o dinheiro, nem o cronograma da obra “que está em dia para a atual fase da obra”. Os trabalhos da Linha Leste envolvem – além da escavação dos dois túneis (um de Leste a Oeste, outra no sentido inverso) – a ampliação da Estação Chico da Silva e as estações Colégio Militar, Nunes Valente e Papicu. Na primeira, os serviços já estão perto do fim, mas nas do Colégio Militar, Nunes Valente e do Papicu, eles prosseguem. Em setembro, se não houver intercorrências, as tuneladoras chegarão à Estação do Colégio Militar, segundo antecipa a secretária Liana Fujita, que faz questão de citar “a dedicação do governador Elmano de Freitas, do secretário da Casa Civil, Max Quintino, e do secretário Infraestrutura, Antônio Ney de Souza, que têm batalhado permanentemente pela continuidade da obra”. Depois de visitar os serviços que se realizam no trecho da Estação Chico da Silva e o ponto onde, há três anos, estão estacionadas as duas tuneladoras, este colunista pode prestar aos seus leitores o seguinte testemunho: Trata-se de um empreendimento que tem tudo a ver com a mobilidade urbana. E tudo a ver, também, com o lamentável histórico das obras públicas brasileiras. O trecho da Linha Leste do Metrofor – em execução desde 2013, paralisado em 2015 e retomado depois que se fez nova licitação em 2018 – é um complexo empreendimento de engenharia, semelhante aos que se realizam na cidade de São Paulo, cujo governo estadual amplia as linhas dos seus trens metropolitanos. O consórcio que começou as obras da Linha Leste em 2013 – integrado pelas empresas (é oportuna esta recordação) Cetenco e Acciona – simplesmente abandonou os serviços em 2015. Por que abandonou? Porque, como fazem quase todas as empreiteiras, impôs uma condição para prosseguir os trabalhos: o; reajuste dos preços. Não deu. O então governador Camilo Santana negou a pretensão. Em 2018, o Governo do Estado, ainda sob o comando de Camilo Santana, promoveu nova licitação, cujo vencedor foi o consórcio FTS Linha Leste, constituído pelas empreiteiras Construtora Ferreira Guedes e a Sacyr Construción S/A, que propuseram a execução da obra por R$ 1,47 bilhão, depois de uma prolongada discussão. Proposta aceita, contrato assinado. Os trabalhos seguem, mas, para efetivamente ganharem velocidade, precisarão da recuperação das duas tuneladoras, algo prometido pela Robbins – fabricante dos equipamentos – para o próximo mês de junho. Será? Os jornalistas convidados pela secretária Liana Fujita fizeram um “tour” pelo Túnel 1 do trecho entre a Estação Chico da Silva e a Catedral Metropolitana, na direção do Papicu. São 1,3 Km de escavações totalmente prontos. Como todo o trecho é bem iluminado por potentes lâmpadas fixadas nas aduelas de concreto armado, de 6,6 metros de diâmetro, que revestem os túneis, fica visível o acentuado declive que existe entre aquela estação e a do Colégio Militar – são 34 metros de profundidade entre a superfície e o ponto onde se encontram as máquinas que escavam os túneis. A linha permanente (os dormentes e os trilhos) não serão os que hoje estão assentados na obra, mas o revestimento dos túneis serão os que já existem e os que ainda serão instalados – afinal, toda a primeira fase da Linha Leste do Metrô de Fortaleza tem 7,3 Km de comprimento. Depois do que viu no canteiro de obras, este colunista pode afirmar: 1) Há muito serviço ainda a ser executado; 2) pelo que deu para observar a 34 metros de profundidade, as tuneladoras não deverão estar prontas e em operação no próximo mês de junho: a máquina é gigantesca, tem milhares de parafusos e porcas, centenas de sensores; dezenas de pontos em que é necessário o uso de óleo e graxa; mas esta é a impressão de um leigo, que, todavia, está acostumado ao ritmo das obras públicas no Brasil – no Ceará, também. Torçamos para que todos esses prognósticos estejam errados e que a previsão da secretária Liana Fujita seja a correta Acreditar que, em 2026 – ano de eleição presidencial, de governador, de senador e de deputados federal e estadual – as obras da Linha Leste do Metrofor estarão concluídas e em operação, é um exercício de futurologia que não integra as virtudes desta coluna e do seu editor. 
Diário do Nordeste - https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/opiniao/colunistas/egidio-serpa/linha-leste-do-metro-de-fortaleza-operara-em-2026-1.3506532
Fonte - Revista Ferroviária 30/04/2024

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Movimento nos sistema Ferry-Boat Salvador/Itaparica nessa 2ª 29/04/2024

Travessia Marítima - Ferry-Boat 🚢

Nesta segunda-feira, as 4 embarcações à disposição da operação são: Zumbi dos Palmares, Anna Nery, Pinheiro e Maria Bethânia.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
A ITS, administradora e operadora do sistema do Ferry-Boat Salvador/Itaparica, informa que o serviço funciona nos horários regulares, com saídas de hora em hora de segunda a sábado das 5h às 23h30. Aos domingos e feriados, das 6h às 23h30. Nesta segunda-feira, as 4 embarcações à disposição da operação são: Zumbi dos Palmares, Anna Nery, Pinheiro e Maria Bethânia. Para verificar a movimentação nos terminais São Joaquim e Bom Despacho em qualquer horário, consulte o filômetro - www.internacionaltravessias.com.br/filometro/.

Veículos pesados
No sentido terminal São Joaquim para Bom Despacho, a suspensão de embarque de caminhões permanece válida das 5h das sextas-feiras até às 15h dos sábados, como também das 5h de vésperas de feriados até às 5h do dia posterior ao seu retorno. No sentido terminal Bom Despacho para São Joaquim, a suspensão é válida das 5h dos domingos até às 5h da segunda-feira, como também das 5h do dia posterior ao feriado até às 5h do dia seguinte. Veículos pesados transportando alimentos e também pacientes em tratamento fora do domicílio, poderão embarcar normalmente no período de restrição.
Pregopontocom 29/04/2024

domingo, 28 de abril de 2024

Primeiro trem da Linha 17-Ouro será entregue pela BYD nesta sexta-feira

Transportes sobre trilhos  🚄

A BYD quer usar a Linha 17-Ouro como vitrine de sua tecnologia, que precisou ser adaptada para funcionar sobre vias projetadas pela Scomi. A empresa acabou desistindo de implantar um sistema semelhante na Bahia, chamado erroneamente de VLT. Além de fabricar os trens, a BYD está realizando a instalação de sistemas, colocação de dutos e cabeamento de alimentação elétrica, instalação dos trilhos de captação de energia, além de trabalhos na China, como a fabricação de portas de plataforma e subestação primária isolada a gás.

Metrô CPTM 
foto - ilustração/arquivo
Metrô CPTM – O Metrô de São Paulo, representado por seu presidente, Julio Castiglioni, recebe nesta sexta-feira, 26, em Guang’an, na China, o primeiro dos 14 trens de monotrilho da Linha 17-Ouro. A composição da BYD SkyRail está em testes há vários meses e finalmente será preparada para envio ao Brasil por navio. A previsão de chegada ao Porto de Santos é no mês de julho, um pouco mais tarde do que havia sido anunciado. Segundo o Metrô, o cronograma prevê a chegada do segundo trem ainda este ano e os demais sendo entregues no Brasil gradativamente em 2025. “Após os procedimentos de liberação aduaneira, o trem será transportado ao Pátio Água Espraiada para a montagem e início dos protocolos de testes, que garantem os certificados de segurança e a liberação para a operação, no processo chamado de comissionamento”, explicou a companhia.

Vários entraves antes da fabricação
A entrega do primeiro trem da Linha 17 ocorre após um longo processo de idas e vindas. Inicialmente os trens deveriam ter sido fabricados pela empresa Scomi, da Malásia, que era parte do consórcio original responsável pela implantação do ramal. A fabricante, no entanto, passava por dificuldades financeiras até quebrar. Na gestão do ex-governador João Doria (na época no PSDB), foi decidido lançar uma nova licitação em 2019, que englobava todos os sistemas. Foi quando surgiu um grupo aventureiro bancado pelo empresário Sidnei Piva, conhecido por assumir empresas em dificuldades. Ele juntou duas delas, a T’Trans e a Bom Sinal, ambas em recuperação financeira, e a empresa austríaca Molinari para formar o Consórcio Signalling. Sem nunca ter fabricado um monotrilho, as três empresas usaram o espólio da Scomi para oferecer um projeto temeroso e que acabou sendo a proposta mais baixa da licitação, pouco menor que a da BYD. O Metrô, no entanto, considerou que a Molinari não possuía experiência prática em sistemas de sinalização e desclassificou o consórcio. Não satisfeito, Piva e sua equipe entraram na Justiça para barrar o contrato assinado com a BYD em 2020, então escolhida como vencedora. O imbróglio atrasou ainda mais o processo de fabricação, mas uma decisão do Superior Tribunal de Justiça deu luz verde ao projeto.

Vitrine do monotrilho
A BYD quer usar a Linha 17-Ouro como vitrine de sua tecnologia, que precisou ser adaptada para funcionar sobre vias projetadas pela Scomi. A empresa acabou desistindo de implantar um sistema semelhante na Bahia, chamado erroneamente de VLT. Além de fabricar os trens, a BYD está realizando a instalação de sistemas, colocação de dutos e cabeamento de alimentação elétrica, instalação dos trilhos de captação de energia, além de trabalhos na China, como a fabricação de portas de plataforma e subestação primária isolada a gás. A meta é que a obra bruta do trecho prioritário fique pronta até o final de 2025, permitindo o avanço da instalação de sistemas para a abertura da linha em 2026, que vai ligar o Aeroporto de Congonhas às linhas 9-Esmeralda e 5-Lilás. Serão beneficiados 100 mil pessoas diariamente em sua fase inicial.
Fonte - Revista Ferroviária  26/04/2024

Então nos sempre estivemos certos quanto a questão do monotrilho da BYD ser usado como uma vitrine aqui no Brasil, não deu certo em Salvador mais estará montada em São Paulo a maior capital da América do Sul  

Vejam aqui 
O MONOTRILHO DE SALVADOR PAROU NA ESTAÇÃO DA CALÇADA

https://pregopontocom.blogspot.com/2023/04/o-monotrilho-de-salvador-parou-na.html