sábado, 25 de janeiro de 2020

Brumadinho levará décadas para se recuperar, diz especialista.

Meio ambiente   🌱

Não devemos ser ingênuos': Brumadinho levará décadas para se recuperar, diz especialista.- O rompimento da barragem em Brumadinho, em janeiro do ano passado, foi uma dos maiores desastres ambientais da história do Brasil. Como consequência do rompimento, 270 pessoas morreram e o impacto ambiental segue incalculável.

Sputnik
© Sputnik / Igor Patrick
Neste sábado (25), o desastre de Brumadinho-MG completa 1 ano. A Sputnik Brasil ouviu um especialista que estuda o impacto do rompimento da barragem da Vale na região e explicou em que passo está a recuperação do local.
O rompimento da barragem em Brumadinho, em janeiro do ano passado, foi uma dos maiores desastres ambientais da história do Brasil. Como consequência do rompimento, 270 pessoas morreram e o impacto ambiental segue incalculável.
A Sputnik Brasil conversou com o ecólogo Ricardo Motta Pinto de Coelho, professor visitante da Universidade de São João del-Rei, que está em Brumadinho realizando estudos sobre a recuperação do meio ambiente após o desastre. Para ele, a Vale tem feito pouco para reparar os problemas criados pelo desastre ambiental.
"Do ponto de vista de reparação de danos foi feito ainda muito pouco. O que a Vale tem feito simplesmente são medidas emergenciais de pagamento de auxílios", afirma o ecólogo em entrevista à Sputnik Brasil.
Segundo ele, as ações de pagamento de indenizações e recuperação das imediações do local do acidente ainda estão atrasadas.
O especialista ressalta que desastres como o de Mariana, em 2015, e Brumadinho, em 2019, apontam "a necessidade muito grande de investirmos na capacitação de pessoal em todos os níveis, não só no nível técnico de segurança de barragens, mas na parte ambiental, na educação da população e também mudanças de paradigmas junto às grandes empresas".
Ricardo Motta Pinto de Coelho explica que tal mudança na visão das empresas deve ser a de priorizar o meio ambiente.
"O meio ambiente, não só no Brasil em todo o mundo, deve receber prioridade absoluta. A maior lição que devemos aprender dessas duas grandes tragédias é de que o meio ambiente deve ser priorizado de uma maneira que não foi até o momento. O meio ambiente tem que entrar no planejamento macroeconômico das nas economias de todos os países", ressalta.
O especialista conta que percorreu toda a bacia do Rio Doce, impactado pelo desastre de Brumadinho, e relata que os danos são de grandes proporções.
"Alguns dos impactos são irreversíveis e outros vão demorar talvez algumas décadas [...]. Nós estamos falando aí de um espaço seguramente de uma ou duas décadas para que nós possamos ter uma resiliência ambiental para recompor esses sistemas em um equilíbrio aproximado ao que havia antes do desastre", aponta.
O ecólogo também demonstra preocupação com a desinformação sobre o caso, apontando que acompanha avaliações na mídia que minimizam o tempo necessário para a recuperação do meio ambiente diante do desastre.
"Eu tenho visto algumas entrevistas, inclusive de especialistas, dizendo que a recuperação é muito rápida, que logo o ecossistema voltaria à sua condição original. Isso absolutamente não é verdadeiro", avalia.
O professor acrescenta que tal recuperação dependerá de um longo processo e que já trabalhou em casos de poluição com metais tóxicos ocorridos na década de 1970 e que ainda não foram resolvidos.
"Nós não devemos ser ingênuos de imaginar que esses impactos vão ser superados em cinco, oito ou dez anos", explica.
Fonte - Sputnik  25/01/2020

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Licitação para a construção da Ponte Salvador-Ilha de Itaparica é concluída

Infraestrutura   🚧

Após a assinatura do contrato entre o Governo do Estado, através da Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra), previsto para março, o consórcio terá um ano para elaborar o projeto e outros quatro para executar o equipamento.

Da Redação

Mais uma etapa para a construção da Ponte Salvador-Itaparica foi concluída com a publicação no Diário Oficial do Estado (D.O.E), desta sexta-feira (24), da homologação do Consórcio que fará a obra. Após a assinatura do contrato entre o Governo do Estado, através da Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra), previsto para março, o consórcio terá um ano para elaborar o projeto e outros quatro para executar o equipamento.
A gestão e administração da ponte terá duração de 30 anos. O investimento será de R$ 5,4 bilhões e o aporte do Estado será de R$ 1,5 bilhão. A previsão é que sejam gerados sete mil empregos durante a construção do equipamento. "A ponte não é apenas um vetor de ligação entre Salvador e Itaparica, mas está sendo considerada como um vetor de desenvolvimento para o estado da Bahia", afirma Marcus Cavalcanti, secretário de Infraestrutura.
O consórcio Ponte Salvador Itaparica é formado pelas empresas China Railway 20 Bureau Group Corporation - CR20; CCCC South America Regional Company S.Á.R.L - CCCC SOUTH AMERICA e China Communications Construction Company Limited - CCCCLTD.
Com informações da Seinfra BA  24/01/2020

Bahia amplia conectividade aérea com oferta de voos em aeronaves de pequeno porte

Turismo 

A Abaeté Aerotáxi acaba de ganhar autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar voos regulares, com venda individualizada de assentos em aviões de até 19 lugares.Entre os prováveis destinos a serem contemplados estão a localidade de Morro de São Paulo (município de Cairu) e a cidade de Jequié, nas zonas turísticas Costa do Dendê e Caminhos do Sudoeste, respectivamente.

Da Redação
foto - GB Souza
Há mais de 40 anos no mercado de fretamento de aeronaves de pequeno porte na Bahia, a Abaeté Aerotáxi acaba de ganhar autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar voos regulares, com venda individualizada de assentos em aviões de até 19 lugares. A ação, que culminou com a expansão das atividades da empresa, contou com apoio institucional da Secretaria do Turismo da Bahia (Setur), visando à ampliação da malha aérea no estado, em especial em destinos turísticos do interior.
A empresa, que passará a se chamar Abaeté Brazilian Airlines, ainda não divulgou a previsão de início das operações regulares. No entanto, entre os prováveis destinos a serem contemplados estão a localidade de Morro de São Paulo (município de Cairu) e a cidade de Jequié, nas zonas turísticas Costa do Dendê e Caminhos do Sudoeste, respectivamente.
Todo o processo até a autorização para que a empresa comece a operar o transporte aéreo regular levou cerca de seis meses. “Antes da autorização, a Anac avaliou nossa capacitação durante vistorias em diversas áreas da empresa. Outros destinos para os nossos voos também estão em estudo. Este é o passo inicial para um novo projeto que contempla cidades turísticas da Bahia”, explica o sócio e diretor de Operações da Abaeté, Tiago Tosto.
O titular da Setur, Fausto Franco, atuou junto à Anac para que uma nova avaliação da empresa fosse realizada. “Salvador é o grande portão de entrada para o turismo da Bahia, mas buscamos a ampliação de fluxo turístico e da conectividade aérea em destinos do interior. Por isso, fiz a articulação institucional junto à Anac, seguindo os trâmites para que mais uma empresa possa levar visitantes a diferentes cidades baianas”, conta.
Com informações da Secom BA  24/01/2020

Estudantes da UFPA desenvolvem barco movido a energia solar para ribeirinhos

Ciência & Tecnologia  🚤

O protótipo foi feito com um barquinho pequeno de fibra de vidro e nele os estudantes instalaram quatro placas solares, três baterias e um controlador de carga. Com as fortes temperaturas do Pará, eles já conseguiram colocar o barco para navegar sem precisar de combustível fóssil.

Revista Amazônia  
Revista Amazônia
A ideia é simplesmente fantástica e deve ajudar bastante as comunidades ribeirinhas. Para se deslocar nas cidades do estado do Pará, grande parte da população utiliza barcos, por causa dos rios.
Foi então que estudantes da UFPA (Universidade Federal do Pará) pensaram: por que não desenvolver um barco movido a energia solar? Bem, eles estão conseguindo.
O protótipo foi feito com um barquinho pequeno de fibra de vidro e nele os estudantes instalaram quatro placas solares, três baterias e um controlador de carga. Com as fortes temperaturas do Pará, eles já conseguiram colocar o barco para navegar sem precisar de combustível fóssil.
O melhor de tudo isso é a possibilidade de ajudar as pessoas. “As comunidades ribeirinhas são em sua maioria de baixa renda, e com o combustível derivado de combustível fóssil cada vez mais escasso, o custo tende a ficar elevado, trazendo dificuldade para a comunidade se transportar de um lugar para outro em seus barcos”, explicou a líder do projeto, Micilene Bastos.
A ideia surgiu em 2016 no município de Tucuruí. No total, 23 alunos dos cursos de engenharia elétrica, mecânica, civil, engenharia sanitária e ambiental e de computação da universidade trabalham no projeto.
Além dos moradores, o meio ambiente também agradece pela iniciativa dos estudantes. “É uma energia limpa e de baixo custo, pois uma vez instalado a vida útil do sistema é de 10 anos. O meio ambiente agradece, pois não tem nenhum tipo poluição ao meio ambiente com a tecnologia de energia fotovoltaica”, explicou Micilene.

Revista Amazônia
Estudantes vão levar barco para Santa CatarinaUma viagem de mais de 3 mil quilômetros de ônibus. É essa maratona que os estudantes vão enfrentar para apresentar o projeto desenvolvido no Pará no evento ‘Desafio Solar Brasil’, que acontece em Santa Catarina entre os dias 28 de janeiro e 2 de fevereiro.
O barco vai junto com a galera! Será puxado pelo ônibus em uma carrocinha. Todo esse improviso e as dificuldades acontecem pela falta de recursos que a equipe enfrenta, o que não deve impossibilitar de fazer o barco movido a energia solar ultrapassar as divisas do Pará.
Mas para conseguir participar do evento, os alunos precisam de apoio. Além de material para o projeto, os interessados em ajudar também podem fazer doações em dinheiro através de uma vaquinha online.
“Tivemos de juntar dinheiro para começar as pesquisas, projetar e comprar os primeiros equipamentos. Fizemos rifas, realizamos festas, pedimos ajuda, e juntamos cerca de R$ 10 mil, investidos na compra de painéis solares, construção do casco e compra dos principais equipamentos”, explica Micilene.

Desafio maior é popularizar o acesso ao barcoTodos os obstáculos vencidos até aqui pela equipe “Muiraquitã” ainda são menores do que o desafio de fazer o barco movido a energia solar se tornar uma realidade para os ribeirinhos de Tucuruí e do Pará. Porém, os estudantes já têm estratégias para democratizar esse acesso.
“Pretendemos expandir esse projeto para as comunidades ribeirinhas levando todo o sistema elétrico do barco para as comunidades, fazendo com que eles deixem de lado o barco movido à combustão. Nós iremos levar até os alunos das escolas de ensino fundamental e iremos auxiliá-los a construir protótipos movidos a energia solar e posteriormente faremos uma competição entre todas as escolas”, disse Micilene.
Fonte - Revista Amazônia  23/01/2020

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Aeroportos de Porto Seguro e Ilhéus terão oferta de voos extras no mês de fevereiro

Turismo  ✈

Para atender essa demanda, os aeroportos regionais, em ambos os locais, terão oferta de voos extras no mês de fevereiro. Juntos, os equipamentos da Costa do Descobrimento e do Litoral Sul baiano tem a estimativa de receber 226 mil pessoas nesse período.

Da Redação
foto - ilustração/Aeroporto de Ilhéus
As cidades de Porto Seguro e Ilhéus estão entre os destinos mais procurados por turistas de outros estados do Brasil e também de fora do país no carnaval. Para atender essa demanda, os aeroportos regionais, em ambos os locais, terão oferta de voos extras no mês de fevereiro. Juntos, os equipamentos da Costa do Descobrimento e do Litoral Sul baiano tem a estimativa de receber 226 mil pessoas nesse período.
Na Costa do Descobrimento, o aeroporto de Porto Seguro ofertará 245 voos extras no mês de fevereiro, além dos 442 regulares previstos. Um crescimento em mais de 55% no número total de voos. A expectativa é que cerca de 178 mil passageiros devem chegar ou partir pelo equipamento aeroportuário nesse período. Além de Salvador, as aeronaves terão como principais origens e destinos nacionais os estados de São Paulo, Brasília, Minas Gerais e Rio de Janeiro e o internacional será a cidade de Buenos Aires, na Argentina.
Em Ilhéus, o aeroporto Jorge Amado terá um aumento de aproximadamente 9% no número total de voos no próximo mês. O equipamento aeroviário do Litoral Sul baiano irá oferecer 16 voos extras em fevereiro, além dos 185 regulares. A estimativa é que 48 mil passageiros devem embarcar e desembarcar utilizando o Jorge Amado. As principais origens e destinos no período serão Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Salvador.
Isso é resultado do trabalho que vem sendo realizado pelo Governo da Bahia, através da Secretaria de Infraestrutura, para o desenvolvimento da aviação regional no estado. “Em 2020, temos como novidade a construção dos novos aeroportos em Bom Jesus da Lapa e em Senhor do Bonfim, a ampliação do equipamento aeroportuário de Barreiras e a implantação da aviação regular nos aeroportos de Guanambi e de Comandatuba”, destaca Marcus Cavalcanti, secretário de Infraestrutura. Além disso, está prevista a requalificação de aeródromos públicos como Canavieiras e Mucugê, que operam com aviação geral.

Movimentação TotalNa Bahia, Porto Seguro e Vitória da Conquista foram os aeroportos regionais com o maior crescimento em movimentação total de passageiros em 2019 comparado ao ano anterior. Em Porto Seguro, chegaram e partiram 1,7 milhão de pessoas pelo equipamento aeroportuário em 2019. No último ano, o número de usuários que passaram pelo local cresceu para 1,9 milhão. Um aumento de 200 mil pessoas em 2019 relacionado ao ano anterior.
Em Vitória da Conquista, o acréscimo foi de 57% na quantidade de embarques e desembarques de pessoas utilizando o equipamento aeroviário do município. A entrada em operação do aeroporto Glauber Rocha no mês de junho do ano passado contribuiu para esse número, já que a região é um dos polos econômicos da Bahia. Em 2018, foram 210 mil viajantes pelo antigo aeroporto Pedro Otacílio. No ano seguinte, o número cresceu para 331 mil passageiros.
Para o secretário do Turismo do Estado, Fausto Franco, este crescimento é resultado de um conjunto de ações que o governo vem desenvolvendo em sua gestão, que impacta positivamente no turismo, considerando é uma área transversal. "Ou seja, investir em infraestrutura, na recuperação de estradas, na construção e reforma de aeroportos regionais e na execução de obras de mobilidade reflete diretamente na área turística", ressalta Fausto Franco.
Com informações da Secom BA  23/01/2020

Empresa de patinetes e bicicletas encerra atividade em 14 cidades

Mobilidade  🚲

A companhia deixará de atuar em Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Guarapari (ES), Porto Alegre (RS), Campinas (SP), Santos (SP), São Vicente (SP), São José dos Campos (SP), São José (SC), Torres (RS), Vitória (ES) e Vila Velha (ES).Em nota, a firma justificou a decisão como parte de um processo de reestruturação. 

Jonas Valente
Repórter Agência Brasil

Valter Campanato/Agência Brasil
A Grow, empresa de mobilidade que reúne patinetes e bicicletas da Grin e Yellow, anunciou o encerramento das atividades em 14 cidades. A companhia permanecerá atuando apenas em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Curitiba. Nessas três cidades, o será permitido apenas o uso de patinetes, enquanto as bicicletas estão suspensas sem prazo de retomada.
A companhia deixará de atuar em Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Guarapari (ES), Porto Alegre (RS), Campinas (SP), Santos (SP), São Vicente (SP), São José dos Campos (SP), São José (SC), Torres (RS), Vitória (ES) e Vila Velha (ES).
Em nota, a firma justificou a decisão como parte de um processo de reestruturação. “As medidas fazem parte de um processo de reestruturação da empresa. A decisão foi tomada para que a companhia promova um ajuste operacional e continue prestando serviços de forma estável, eficiente e segura”, informou no texto.
O comunicado acrescenta que a empresa buscará “parcerias públicas e privadas” para “fortalecer e expandir sua operação”. A Grow nasceu em 2019 na fusão da Grin e da Yellow. Ela possui atuação em sete países da América Latina. Segundo o informe, a startup é a terceira maior firma de micromobilidade do mundo.
Fonte - Agência Brasil  23/01/2020

União vai apresentar estudo sobre viabilidade do VLT de Cuiabá ao Estado e prefeitura; valor da obra gera preocupação

Transportes sobre trilhos  🚄

O VLT foi projeto do Governo do MT para ser entregue em 2014, dentro do pacote de obras para a Copa do Mundo, realizada naquele ano no Brasil. Cuiabá foi uma das subsedes. As obras começaram em 2012. O empreendimento tem contrato de financiamento no Programa Pró-Transporte, com recursos da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).O modal de mobilidade urbana está projetado para ter uma extensão de 22 quilômetros, com dois itinerários.

O Documento 
foto - ilustração/arquivo
Uma reunião na Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, órgão do Ministério do Desenvolvimento Regional, nesta quarta-feira (22), marcou a retomada das discussões, em Brasília, para se encontrar uma solução que leve a conclusão das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande. O senador Wellington Fagundes (PL-MT) discutiu a questão com o secretário José Carlos Medaglia e agendou uma reunião de toda equipe da Semob e do Governo do Estado para o dia 10 de fevereiro.
Nesse encontro, o Governo Federal deverá apresentar detalhes dos estudos técnicos sobre a viabilidade do VLT que estão sendo feitos por um Grupo de Trabalho criado pela secretaria governamental. O grupo estuda e analisa alternativas de solução à reestruturação do modal. Durante o encontro, Wellington Fagundes e o secretário José Carlos Medaglia conversaram, em conferência, com o governador Mauro Mendes (DEM) e acertaram a agenda de trabalho.
Temos uma ferida exposta que precisa ser fechada, disse. O senador reafirmou a importância da convergência de esforços e quer a participação efetiva dos prefeitos das duas cidades, Emanuel Pinheiro, de Cuiabá, e Lucimar Campos, de Várzea Grande. Temos que partir para objetivos práticos, de interesse da população das duas cidades, afirmou o senador.
Ex-diretor da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), o atual secretário de Mobilidade Urbana do Ministério do Desenvolvimento Regional afirmou, na reunião com o senador, que o Governo tem total interesse em criar uma equação eu favoreça a conclusão do empreendimento. Para ele, o VLT concluído representa um salto de qualidade para Cuiabá e Várzea Grande, tanto no tocante a mobilidade quanto na valorização das duas cidades.
Um dos aspectos que mais preocupa quanto ao VLT é a equalização de recursos necessários para conclusão da obra. A pauta de discussão envolve ainda, segundo o secretário José Carlos Medaglia, aspectos relacionados a modelagem de operação e custos tarifários.
O VLT foi projeto do Governo do MT para ser entregue em 2014, dentro do pacote de obras para a Copa do Mundo, realizada naquele ano no Brasil. Cuiabá foi uma das subsedes. As obras começaram em 2012. O empreendimento tem contrato de financiamento no Programa Pró-Transporte, com recursos da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O modal de mobilidade urbana está projetado para ter uma extensão de 22 quilômetros, com dois itinerários. O primeiro trecho ligando o Aeroporto Marechal Rondon até a Avenida Rubens de Mendonça. O segundo sairia da Avenida Tenente Coronel Duarte até a região do Coxipó.
Fonte - Revista Ferroviária  23/01/2020

Cientistas afirmam a descoberta de nova espécie de macaco na Amazônia

Ecologia  🐒

Nove anos após o encontro, em um artigo divulgado na publicação científica Primate Conservation, os pesquisadores comprovam que aquela era uma nova espécie, o Plecturocebus parecis, que recebeu o nome popular de zogue-zogue dos Parecis ou zogue-zogue-de-barba-branca.A nova espécie já está ameaçada de extinção porque sua distribuição geográfica está imersa no chamado “Arco do Desmatamento da Amazônia Brasileira”. “Em grande parte dessa região, a floresta foi convertida em pastagem e lavouras”.Ainda não existem projetos de preservação para salvar o zogue-zogue-da-barba-branca, mas um caminho foi aberto.

Revista Amazônia
Fotos - divulgação/Alberto Caldeiras


Em 2011, um grupo de pesquisadores brasileiros e americanos ficou intrigado com um macaco encontrado na Chapada dos Parecis, próximo aos municípios Pimenta Bueno e Vilhena, no extremo sul de Rondônia.
Os cientistas sabiam que o animal fazia parte do gênero Plecturocebus, todavia, possuía características diferentes das demais espécies já descritas anteriormente. O macaco de Parecis tinha a barba branca e a pelagem das costas avermelhada.
Nove anos após o encontro, em um artigo divulgado na publicação científica Primate Conservation, os pesquisadores comprovam que aquela era uma nova espécie, o Plecturocebus parecis, que recebeu o nome popular de zogue-zogue dos Parecis ou zogue-zogue-de-barba-branca.
“Ao todo foram mais de 50 variáveis investigadas. Um pouco mais que aquelas utilizadas nas últimas descrições de novas espécies de zogue-zogue. A partir dessas investigações foi aceita a nossa hipótese de espécie nova e então, descrita cientificamente”, explica Almério Câmara Gusmão, aluno de doutorado da Universidade do Estado de Mato Grosso, professor do Centro Técnico Estadual de Educação Rural Abaitará (RO) e principal autor do estudo.

A barba-branca é uma das mais marcantes características da nova espécie
Atualmente 24 espécies do gênero Plecturocebus são conhecidas no mundo e 20 delas são encontradas no Brasil. Segundo Gusmão, a aparência do zogue-zogue-de-barba-branca é única entre seus pares.
Além das costas vermelhas e da barba esbranquiçada, as mãos e a ponta do rabo também são brancas. “Não há outra espécie de Plecturocebus com essas características. O estudo de genética foi fundamental para provar que se trata realmente de uma espécie nova. Os genes analisados foram mitocondriais e nucleares. A partir deles, foi possível construir a árvore filogenética e o teste de especiação”, explica.

As diferenças físicas entre o Plecturocebus parecis e espécies similares do mesmo gênero.
Apesar dos primeiros registros do zogue-zogue dos Parecis terem sido em Rondônia, depois foram feitas observações da espécie em Mato Grosso, nos municípios de Juína, Aripuanã e Cotriguaçu.
Infelizmente, de acordo com Gusmão, a nova espécie já está ameaçada de extinção porque sua distribuição geográfica está imersa no chamado “Arco do Desmatamento da Amazônia Brasileira”. “Em grande parte dessa região, a floresta foi convertida em pastagem e lavouras”.
Ainda não existem projetos de preservação para salvar o zogue-zogue-da-barba-branca, mas um caminho foi aberto. “Na verdade, o primeiro passo para que se crie alguma ação de conservação é a descrição científica, uma espécie de “certidão de nascimento”.
Fonte - Revista Amazônia  23/01/2020

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

SMTT em Maceió retira 50 ônibus de tráfico acima da idade máxima permitida

Transporte  🚌

Idade máxima: fiscalização da SMTT lacra 50 ônibus.A ação, que teve como objetivo verificar a qualidade dos ônibus que fazem parte do Sistema Integrado de Mobilidade de Maceió (SIMM), lacrou 49 veículos da concessionária que estavam com a idade acima do que é permitido pelo edital de licitação do transporte público da capital.

Da Redação
foto - SMTT/Maceió
A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) realizou, na manhã desta terça-feira (21), uma operação de fiscalização na garagem da empresa Veleiro. A ação, que teve como objetivo verificar a qualidade dos ônibus que fazem parte do Sistema Integrado de Mobilidade de Maceió (SIMM), lacrou 49 veículos da concessionária que estavam com a idade acima do que é permitido pelo edital de licitação do transporte público da capital.
Ainda na manhã de hoje, um ônibus da empresa Cidade de Maceió também foi lacrado por estar com a idade acima do que é permitido pelo edital de licitação. Todos os veículos que foram lacrados durante a fiscalização desenvolvida pela SMTT ficarão retidos e não poderão mais voltar a circular nas vias de Maceió.
Os veículos serão monitorados pelos fiscais da Superintendência através do sistema de georeferenciamento e, caso seja identificado que os carros voltem a trafegar na malha viária da capital, os ônibus serão autuados e lacrados novamente.

foto - SMTT/Maceió
“A SMTT dá continuidade às operações que já vêm sendo intensificadas desde 2019, com o objetivo de verificar se os ônibus que circulam na capital estão dentro da idade máxima permitida pelo edital de licitação. Durante a fiscalização, 49 veículos da empresa Veleiro e um da empresa Cidade de Maceió foram lacrados. O papel da Superintendência é fundamental e tem o intuito garantir a segurança dos passageiros e penalizar as empresas que não cumprem com o que determine o edital”, explicou o assessor técnico de Transportes da SMTT, Alexsandre Serafim.
A SMTT seguirá intensificando as fiscalizações nos terminais e nas garagens de todas as empresas de ônibus que realizam o transporte urbano na capital, a fim de coibir qualquer irregularidade nos coletivos do SIMM e garantir a segurança dos passageiros. Durante as fiscalizações, além da idade máxima dos coletivos, também continuarão sendo vistoriados o mau estado de conservação dos veículos, funcionamento dos elevadores de acessibilidade, qualidade do para-brisa, dos assentos, da cigarra de acessibilidade, e se os extintores estão dentro do prazo de validade.

Reforço nas linhas de ônibusBuscando garantir o direito de ir e vir dos usuários do transporte coletivo, a Superintendência está reforçando, de forma emergencial, as linhas de ônibus para não deixar nenhum passageiro desassistido. As viagens estão sendo realizadas pelas outras três empresas que compõe o SIMM, conforme a demanda da população.
Com informações da Ascom SMTT de Maceió  21/01/2020

Complexo Ferroviário de Caxias, no Maranhão, é reformado

Patrimônio Cultural  🚃

O projeto foi formalizado nesta terça-feira, 14 de janeiro, com a assinatura da ordem de serviço pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável pela execução da obra que contará com investimentos de R$ 6,5 milhões do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD).Também participam da cerimônia representantes da Prefeitura de Caxias e do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias, encarregados da gestão dos bens.

Meio Norte
Complexo Ferroviário / Divulgação Iphan

Parte importante da história econômica do leste maranhense, a estação ferroviária, a oficina de trens e o armazém de mercadorias do município de Caxias (MA) vão se tornar um centro cultural. O projeto foi formalizado nesta terça-feira, 14 de janeiro, com a assinatura da ordem de serviço pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável pela execução da obra que contará com investimentos de R$ 6,5 milhões do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD). Também participam da cerimônia representantes da Prefeitura de Caxias e do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias, encarregados da gestão dos bens.
Restauração e adaptação de uso do Complexo Ferroviário de Caxias (MA) visam a preservar os bens materiais representativos da arquitetura ferroviária e da história do Nordeste brasileiro. As intervenções conduzidas pelo Iphan também são uma maneira de proporcionar qualidade aos imóveis e disponibilizar esses espaços para usos de atividades culturais e educacionais para a população do município, que possui cerca de 164 mil habitantes e está localizado a 274 km da capital São Luís.
As obras incluem a urbanização do trecho da rua Galiana, localizado entre a rua da Esplanada da Estação e a avenida Getúlio Vargas. No local, serão feitas a instalação de meio fio em concreto e a execução de passeio com piso, além de pavimentação da pista de rolamento com asfalto e execução de travessia diferenciada para pedestre. Os serviços ainda preveem a implantação de tratamento paisagístico, restauração dos elementos remanescentes do girador (estrutura ferroviária circular utilizada na manutenção e armazenamento de veículos), com limpeza do maquinário e instalação de área pavimentada para realização de eventos ao ar livre.
Um dos objetivos do projeto é dar novos usos ao Patrimônio Cultural em Caxias. O armazém, por exemplo, construído para ser depósito de mercadorias no complexo ferroviário, dará lugar à realização de cursos de aperfeiçoamento técnico. Ainda está prevista a criação de outros dois espaços, um destinado a cursos de informática e a aulas de artesanato, além de áreas administrativas e espaços de apoio, como instalações sanitárias, café e recepção, totalizando 274 m². Já a área de oficinas e manutenção de trens, de cerca de mil m² e uma das que mais sofreu deteriorações no decorrer do tempo, vai ser utilizada como auditório e sala de exposições.
O prédio da antiga Estação de Passageiros, por fim, que se encontra em bom estado de conservação, receberá serviços mais simples, com revisão da cobertura, recuperação das esquadrias internas e externas e recuperação de pisos. O espaço da estação já é de responsabilidade do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias e, ao término das obras, todo o complexo também ficará sob a gestão da prefeitura de Caxias.
“A ferrovia já teve uma importância muito grande na economia da região e, hoje, é relevante para a memória da cidade. A restauração do complexo traz tudo isso de volta”, afirma o secretário de turismo do município, Fernando dos Santos. “Além disso, é mais um passo para a gente realizar um antigo sonho: retomar o transporte de passageiros e, também, estimular o turismo.”

HistóriaConstruído em fins do século XIX e início do XX, o Complexo Ferroviário de Caxias compõe um trecho da Rede Ferroviária São Luís-Teresina, em conjunto com outras estações, como a de Rosário, Cantanhede, Coroatá, Codó e Timon. As edificações em pauta são integrantes da antiga Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA), que durante cerca de 50 anos operou as ferrovias existentes em todo o território brasileiro, responsável por transformações econômicas, históricas e sociais no Brasil.
“Caxias era um centro industrial importante. Havia quatro fábricas de tecido modernas, instaladas no final do século XIX, que exportavam tecidos. Havia plantações e indústria de classificação”, explica o assessor jurídico do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias, Frederico Brandão, que também foi um dos usuários da estrada de ferro no trecho Caxias-São Luís. “Com a opção brasileira pelas rodovias, foi se acentuando a decadência do sistema ferroviário nacional. E isso coincidiu com a decadência econômica das fábricas de Caxias na década de 1950, o que aconteceu de modo geral na indústria têxtil do Maranhão.”
Fonte - Revista Ferroviária  21/01/2020

Barcelona coloca em operação Zona permanente de baixa emissão

Sustentabilidade  🚗  🚙

A Prefeitura de Barcelona declarou uma emergência climática com um plano de ação para 2020-2030, que inclui a operação de uma zona de baixa emissão.A Zona Permanente de Baixa Emissão é uma área protegida de mais de 95 quilômetros quadrados, onde é proibida a circulação dos veículos mais poluentes durante a semana, das 7h às 20h.

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A Prefeitura de Barcelona declarou uma emergência climática com um plano de ação para 2020-2030, estabelecendo uma centena de medidas robustas, urgentes e eficazes para acelerar a maneira como a cidade se adapta aos episódios climáticos nos próximos anos e mitigar os efeitos a curto prazo. a médio prazo.
O conselho disse que está alocando 563,3 milhões de euros para implementar as medidas do plano contra a emergência climática; o objetivo é ajudar a mitigar seus efeitos e adaptar a cidade às mudanças climáticas nos próximos anos. O plano tem seis partes, estabelecendo sete mudanças de modo.
Uma dessas partes é uma zona de baixa emissão que entra em operação, o que limitará a circulação dos veículos mais poluentes, reduzirá as emissões de NO2 em 15% e melhorará a qualidade do ar, informou a prefeitura de Barcelona.
A Zona Permanente de Baixa Emissão é uma área protegida de mais de 95 quilômetros quadrados, onde é proibida a circulação dos veículos mais poluentes durante a semana, das 7h às 20h. Inclui toda a cidade de Barcelona e parte ou todos os municípios de Hospitalet de Llobregat, Cornellà de Llobregat, Esplugues de Llobregat e Sant Adrià de Besòs.
A Prefeitura de Barcelona afirmou que as análises das mudanças climáticas mostram que, em um cenário de compromisso com os acordos COP21 alcançados em Paris (impedindo que o aquecimento global exceda 1,5 ºC), bem como em um cenário passivo em que nenhuma medida é adotada, as consequências podem incluir :

Mais ondas de calor no final do século, entre oito e dezesseis por ano
Uma queda na pluviosidade geral na cidade entre 14% e 26% no final do século nos dois cenários
Perda de 30% a 46% da areia de superfície utilizável na maioria das praias
Aumento do risco de incêndio em Collserola e perda de biodiversidade

Má qualidade do ar.
A Câmara Municipal de Barcelona afirmou que as restrições para a Zona de Baixa Emissão Permanente se aplicam a todos os veículos que não possuem o selo ambiental da DGT, o que certifica que eles são adequados para a condução. A lista de veículos afetados para isso pode ser encontrada aqui.
Fonte - Intelligent Transport  21/01/2020

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Litoral do Piauí tem turismo ecológico, preservação ambiental e belezas de tirar o fôlego

Turismo/Ecologia  🌴🐦

Entre os igarapés, as árvores de 10 metros de altura e o sol que brilha forte o ano inteiro, a revoada dos guarás torna a paisagem um espetáculo dos mais belos já vistos com retorno das aves para a chamada Ilha dos Guarás, tingindo o céu do Delta de escarlate, em um espetáculo de beleza ímpar

Da Redação
Revoada Dos Guarás
 Delta Do Parnaíba- Chico Rasta-Mtur

A Área de Proteção Ambiental Delta do Parnaíba é o único Delta das Américas que deságua em mar aberto. Localizado na divisa entre Piauí e Maranhão, ele é o 3º maior do mundo. Cenário ideal para quem gosta de unir natureza e aventura. São mais de 70 ilhas, em uma área de 309.593,77 hectares, repletos de espelhos d´água, mangues, dunas, lagos e animais silvestres. Um rico ecossistema costeiro em nosso estado.
Entre os igarapés, as árvores de 10 metros de altura e o sol que brilha forte o ano inteiro, a revoada dos guarás torna a paisagem um espetáculo dos mais belos já vistos com retorno das aves para a chamada Ilha dos Guarás, tingindo o céu do Delta de escarlate, em um espetáculo de beleza ímpar.
O Piauí é riquíssimo e já bastante reconhecido por suas belezas e riquezas naturais. Destaca-se o Delta na região por ser um dos locais mais procurados, além de ser o destino que faz parte da Rota das Emoções.

Lagoa do Portinho – Moura Alves – Semar

Mais próxima da área urbana, a Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) da Lagoa do Portinho abrange os municípios de Parnaíba e Luís Correia, em uma região cercada por dunas de diversos tamanhos e formas, que se movimentam com a ação do vento. Ao sul, a paisagem é formada por arbustos e vegetação típica de mangue. No total são 3.731,79 hectares.
A Lagoa do Portinho foi transformada em Unidade de Conservação para dar uma maior atenção quanto à preservação dessa área riquíssima em biodiversidade. Como uma unidade de conservação de uso sustentável, a ARIE preserva os ecossistemas e, ao mesmo tempo, regula a o uso admissível dessas áreas, de modo a alinhar o desenvolvimento com a preservação da natureza
Nos últimos meses, a ARIE da Lagoa do Portinho tem sido palco do “Nossa lagoa, preservando a Lagoa do Portinho”, um projeto da Semar que se utiliza da educação ambiental como instrumento de promoção do resgate e da criação de valores, atitudes e comportamentos que promovam o uso racional e sustentável dos recursos naturais da área. Ele também é voltado ao apoio às ações educativas ambientais durante todo o ano e aos setores sociais que interagem na região.
Além das intervenções de foco ambiental, o projeto visa ações de propulsão ao turismo consciente. É um trabalho de educação ambiental amplo que abrange desde o descarte de resíduos sólidos, até a relação dos pequenos comerciantes que trabalham na área com à economia local.
Com informações da Ascom Gov. Piaui  21/01/2020

Sistema Ferry-Boat Salvador/Itaparica nesta terça (21)

Travessia marítima  🚢

A travessia marítima entre Salvador e a ilha de Itaparica pelo sistema Ferry-Boat opera nesta terça(21) com cinco (05) embarcações: Zumbi dos Palmares, Anna Nery, Ivete Sangalo, Rio Paraguaçu e Pinheiro. 

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
O sistema Ferry-Boat, opera nesta terça(21) na travessia marítima entre Salvador e a ilha de Itaparica com cinco (05) embarcações: Zumbi dos Palmares, Anna Nery, Ivete Sangalo, Rio Paraguaçu e Pinheiro. As saídas acontecem nos horários regulares com intervalos de uma hora  entre cada partida além de viagens extras. O fluxo de passageiros é tranquilo em São Joaquim e Bom Despacho.O movimento de veículos é intenso em São Joaquim e tranquilo em Bom Despacho.
O serviço de hora marcada exclusivo aos condutores de veículos pode ser acessado pelo site da internacionaltravessias reservas e pagamento de passagens.
A ITS empresa que administra e opera o sistema disponibiliza o Tel número - 0800 028 2723 para consultas e mais informações sobre o sistema ou através do e-mail demandastravessias@sollobrasil.com.br
Com informações da ITS  21/01/2020

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Bahia lidera crescimento do número de passageiros em voos nacionais

Turismo

O volume de assentos comercializados para os destinos turísticos baianos são resultado da política adotada pelo Governo do Estado com três importantes ações: o investimento em infraestrutura no interior e na capital; a promoção do destino Bahia; e a redução do ICMS de querosene da aviação, que resultou em mais de 200 novas frequências de voos domésticos.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
A Bahia foi o estado com o maior crescimento no número de passageiros em voos nacionais. De acordo com a Vinci Airports, a Bahia cresceu 37%, número duas vezes superior à média do Brasil (16%). O volume de assentos comercializados para os destinos turísticos baianos são resultado da política adotada pelo Governo do Estado com três importantes ações: o investimento em infraestrutura no interior e na capital; a promoção do destino Bahia; e a redução do ICMS de querosene da aviação, que resultou em mais de 200 novas frequências de voos domésticos.
O secretário estadual do Turismo Fausto Franco,destaca a política de redução de ICMS de querosene, coordenada pela Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz), como um dos fatores para o aumento do número de turistas neste Verão. Em julho de 2019, o governador Rui Costa anunciou um pacote de incentivos à expansão das operações de transporte aéreo de passageiros na Bahia. De acordo com o decreto 19.116, a alíquota mínima de ICMS sobre o querosene de aviação (QAV) passou a ser de até 3%, para empresas que cumprirem critérios relativos à ampliação do número de assentos nos voos operados em aeroportos baianos. Já a alíquota máxima caiu de 18% para 12%.
O resultado foi a implantação de, pelo menos, 215 novas frequências ao longo do segundo semestre do ano passado apenas em Salvador. No interior, o aeroporto de Ilhéus passou a contar com 18 novos voos e o de Vitória da Conquista com 12, desde outubro”. Com a redução do imposto estadual e a política de atração de turistas, a oferta de voos para a Bahia aumentou significativamente neste Verão.
Somadas as médias previstas para os aeroportos dos grandes municípios turísticos, como Salvador, Porto Seguro e Ilhéus, o número de desembarques, entre frequências regulares e extras, vai ultrapassar os 14 mil na alta temporada, sendo 11.574 apenas em Salvador.

Fluxo de turistas Mais de 6,2 milhões visitantes são esperados na Bahia neste Verão, de acordo com estimativa da Secretaria do Turismo do Estado (Setur). O número representa um aumento de 4,5% em relação ao movimento do ano passado. Além de Salvador, que receberá pouco mais de 2 milhões de visitantes, destinos como Porto Seguro, Itacaré, Morro de São Paulo, e roteiros da Chapada Diamantina e do Rio São Francisco deverão ser beneficiados pelo aumento no número de turistas.
Com informações da Secom BA  20/01/2020

Ponte Ferroviária Sobre o Rio São Francisco - FIOL

Ferrovias/Fiol  🚄

Ponte ferroviária sobre o Rio São Francisco,Ferrovia Vasco Azevedo Neto.Com aproximadamente 1527 km de extensão, a Ferrovia de Integração Oeste Leste-FIOL ligará o futuro porto de Ilhéus (no litoral baiano) a Figueirópolis (em Tocantins), ponto em que se conectará com a Ferrovia Norte Sul.


Trancos e barrancos

Ponto de Vista  🔍

As direções sindicais, dos aposentados e dos partidos de oposição nem denunciaram o arrocho do salário mínimo nem condenaram o descalabro nos serviços do INSS, muito menos tomaram qualquer iniciativa de protesto e de solidariedade aos trabalhadores e ao povo. Assistiram a tudo “bestializadas”, na linguagem republicana de Aristides Lobo.

João Guilherme Vargas Netto* - Portogente
João G.Vargas Neto
Para evitar que se repita mais vezes durante o ano o erro que as direções sindicais, dos aposentados e dos partidos de oposição cometeram nestes dias de janeiro é preciso que se critique, com ênfase, a clamorosa manifestação de insensibilidade frente às agruras dos trabalhadores e do povo e a facilidade com que a geringonça de Bolsonaro avança com o silêncio obsequioso delas.
Refiro-me ao reajuste do salário mínimo e às filas e desatendimento do INSS que não mereceram nenhuma crítica nem provocaram indignação dos dirigentes, exceto uma frase no jornal e um artigo em rede social.
No último dia de 2019 o governo editou a MP 916 com o novo valor do salário mínimo. Na pressa e com a intenção de não garantir aumento real aplicou um índice de inflação que não incorporava dezembro; quando este foi conhecido (com o repique do preço da carne) o valor do salário mínimo nem teve ganho real nem mesmo repôs a perda inflacionária. O salário mínimo foi arrochado pela primeira vez em muitos anos.
O escândalo tornou-se evidente com a ampla repercussão na mídia porque os reajustes de todos os benefícios previdenciários superiores ao salário mínimo foram corrigidos legalmente com a inflação cheia do ano, acima da correção do mínimo.
O governo cogita resolver o problema e contornar o escândalo com a edição de uma nova MP com a correção plena da inflação a partir de fevereiro, mas sem ganho real. A geringonça em funcionamento.
Desde o último trimestre de 2019 por determinação governamental e responsabilidade pessoal de Rogério Marinho todos os serviços do INSS sofreram uma paralisação programada, agravada pela falta de pessoal e pelo aumento de demanda antes da vigência das novas regras previdenciárias. Isto ocasionou neste início de ano filas monstruosas e atrasos nos benefícios, com ampla repercussão na mídia.
O governo pretende contratar sete mil militares da reserva para trabalhar nos postos de atendimento como quebra-galhos e garotos propaganda; a fila para os escolhidos deve ser também quilométrica porque ganharão 30% de acréscimo nos seus proventos. Mas uma vez, a geringonça.
As direções sindicais, dos aposentados e dos partidos de oposição nem denunciaram o arrocho do salário mínimo nem condenaram o descalabro nos serviços do INSS, muito menos tomaram qualquer iniciativa de protesto e de solidariedade aos trabalhadores e ao povo. Assistiram a tudo “bestializadas”, na linguagem republicana de Aristides Lobo.
Assim, com a irrelevância das direções sindicais, dos aposentados e dos partidos de oposição, a geringonça de Bolsonaro avança aos trancos e barrancos.
* Analista e consultor político e sindical
Fonte - Portogente  20/01/2020

domingo, 19 de janeiro de 2020

Empresas de ônibus do Rio têm até setembro para climatizar toda frota

Transporte  🚌

Prefeitura diz que 75% dos ônibus da cidade têm ar-condicionado.Se o atual prazo para atingir o objetivo for cumprido, o verão 2019/2020 será o último. É que o município e as empresas de ônibus têm até 30 de setembro para garantir que toda a frota da cidade tenha ar condicionado.Com pouco mais de oito meses pela frente, as empresas de ônibus da capital ainda precisam substituir cerca de um quarto de sua frota.

Vinícius Lisboa
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
O carioca já está no oitavo verão desde que ouviu pela primeira vez a promessa de que 100% dos ônibus da cidade teriam ar-condicionado. A meta surgiu no Planejamento Estratégico 2013/2016, apresentado pela prefeitura do Rio de Janeiro em abril de 2012. Se o atual prazo para atingir o objetivo for cumprido, o verão 2019/2020 será o último. É que o município e as empresas de ônibus têm até 30 de setembro para garantir que toda a frota da cidade tenha ar condicionado.
Com pouco mais de oito meses pela frente, as empresas de ônibus da capital ainda precisam substituir cerca de um quarto de sua frota. A Secretaria Municipal de Transportes contabiliza que 75% dos ônibus da cidade estão climatizados, sendo 614 ônibus executivos (frescões) e 4.008 ônibus comuns com ar-condicionado.
O Sindicato das Empresas de Ônibus do Rio de Janeiro afirma que já conta com 80% da frota climatizada. O Rio Ônibus acrescenta, em nota, que o reajuste anual da tarifa é fundamental para o cumprimento do acordo de climatização.
"Vale lembrar que a cidade do Rio de Janeiro tem a tarifa mais baixa entre as principais capitais do país, metrópoles que já reajustaram o valor das respectivas passagens para manter a saúde econômico-financeira das empresas e o investimento em melhorias para o setor", disse o sindicato, que usa São Paulo como exemplo: "Desde 1º de janeiro, é cobrada a tarifa já reajustada de R$ 4,40, sendo que a cidade tem apenas 31% da frota climatizada".

Reajuste sem previsão
A Secretaria Municipal de Transportes disse à Agência Brasil não ter previsão para o reajuste das tarifas. A passagem de ônibus no Rio de Janeiro é de R$ 4,05, e o último reajuste foi em janeiro de 2019.
A primeira meta de climatizar 100% dos ônibus da cidade, estabelecida em 2012, tinha como prazo o dia 31 de dezembro de 2016. No início de 2015, um reajuste adicional de R$ 0,20 chegou a ser acrescentado à passagem com esse objetivo.
No último dia daquele ano, porém, a prefeitura do Rio tentou revisar a meta para 70% das viagens de ônibus climatizadas, o que foi rejeitado pela Justiça.
O ex-prefeito Eduardo Paes deixou a prefeitura afirmando que havia conseguido climatizar 70% das viagens realizadas com bilhete único, mas o atual prefeito Marcelo Crivella questionou os dados na época, e disse que não haviam sido atingidos nem 50%.
Em 2018, um novo acordo assinado entre as empresas de ônibus e a prefeitura estabeleceu o atual prazo para a climatização. Em texto publicado no Diário Oficial do Município em 6 de agosto de 2018, a prefeitura diz que "com o Termo de Ajuste de Conduta assinado com o Rio Ônibus, a frota de ônibus será totalmente reformada até 2020, ganhando ar-condicionado, sinal de wi-fi e entradas de USB em cada assento, para que os passageiros possam acessar a internet e carregar os telefones celulares durante as viagens".
O sindicato de ônibus afirma, no entanto, que a obrigação prevista pelo acordo é referente apenas à climatização.
A circulação de ônibus com ar-condicionado vem sendo cobrada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), que iniciou diferentes processos contra o município e as concessionárias nos últimos anos.
Os questionamentos do MPRJ aos problemas no serviço de transportes começam antes da promessa de climatização e voltam ao edital que estruturou o atual sistema de concessões, em 2010.
Em uma Ação Civil Pública ajuizada em outubro do ano passado, o MP afirma que a concorrência pública teve inúmeras irregularidades, que resultaram no direcionamento das concessões às empresas que já dominavam o setor há décadas.
“No ponto em que estamos, não é mais possível ignorar o emaranhado de ilegalidades que envolvem a concessão dos ônibus, a começar pela própria licitação”, disse a promotoria na Ação Civil Pública.
Apesar da cobrança pela climatização, ar condicionado nem sempre é sinônimo de conforto. Morador de Campo Grande, na zona oeste do Rio, o corretor de imóveis Guilherme Souza, de 27 anos, prefere se deslocar usando as vans do transporte alternativo do que recorrer às linhas de ônibus do bairro.

Janelas abertas
O motivo é que, segundo ele, é frequente encontrar ônibus com o ar-condicionado desligado ou sem funcionar. "Quando o ônibus não tem [ar-condicionado] é até melhor, porque tem janelas [abertas]. Os que têm ar não funcionam e ficam aquela sauna abafada", reclama ele, que afirma evitar as linhas 851, 847 e 848, que circulam no interior do bairro.
A universitária Cintia Carvalho, de 24 anos, conta que percebeu uma diferença na oferta de viagens com ar-condicionado quando se mudou de Cachambi para o centro da cidade. "Percebo um aumento nos ônibus com ar-condicionado na cidade, mas é regionalizado. Piora quanto mais para zona norte você vai", opina ela.
Viagens de ônibus com ar-condicionado são uma raridade na rotina da publicitária Natasha Cotta, de 34 anos, que ainda relata problemas de limpeza no transporte. Moradora de Copacabana, ela costuma descer do metrô na Glória para ir para a Lapa de ônibus, mas a linha 497, conta ela, dificilmente está climatizada. "E quando está muito calor mesmo, aparecem umas baratinhas que provam que, além disso, eles não fazem a limpeza", finaliza.
Fonte - Agência Brasil  19/01/2020