quarta-feira, 15 de março de 2023

CTB inicia estudo de traçado para implantação do novo sistema de mobilidade na região metropolitana de Salvador

Mobilidade Urbana 🚄 🚇

A CTB iniciou um estudo de traçado e viabilidade técnica para implantação de um sistema que beneficie os municípios de Simões Filho, Candeias, Madre de Deus e São Francisco do Conde, além de Dias D’Ávila e Camaçari.

Da Redação
foto - Ascom CTB
A implantação de um novo sistema de mobilidade na Região Metropolitana é uma necessidade da população e uma das prioridades do Governo da Bahia, no que diz respeito à mobilidade urbana. Por esse motivo, a Companhia de Transportes da Bahia (CTB) iniciou um estudo de traçado e viabilidade técnica para implantação de um sistema que beneficie os municípios de Simões Filho, Candeias, Madre de Deus e São Francisco do Conde, além de Dias D’Ávila e Camaçari. “Um estudo de traçado vai nos apresentar as diretrizes básicas e apontar o sistema mais adequado. Esse é um trabalho preliminar, onde também estudaremos a área de influência e a população beneficiada. Com esse trabalho finalizado, apresentaremos os resultados ao governador Jerônimo Rodrigues, que tem entre as suas prioridades, a questão da mobilidade urbana na Bahia”, explicou o presidente da CTB, Carlos Martins. O estudo está sendo conduzido pelos engenheiros Robério Bezerra e Cynthia Brito e deve ser finalizado ainda no primeiro semestre de 2023. Segundo o presidente, a intenção da CTB é pensar e apresentar estratégias que gerem “desenvolvimento, sejam seguras e econômicas, possibilitando um ganho importante para a economia dessas localidades e na qualidade de vida da população”, afirmou.
Com informações da Ascom CTB
Pregopontocom 15/03/2023

terça-feira, 14 de março de 2023

Funcionamento do sistema Ferry-Boat Salvador/Itaparica nessa terça - 14/03/23

Travessia marítima - Sistema Ferry-Boat  🚢

O sistema Ferry-Boat Salvador/Itaparica opera nessa terça(14/03/23) com cinco embarcações, com saídas de hora em hora nos dois sentidos e fluxo tranquilo nos dois terminais.

Pregopontocom
foto - ilustração/arqivo
A ITS, administradora e operadora do sistema  Ferry-Boat que faz a ligação entre Salvador e a ilha de Itaparica, informa que o serviço funciona nos horários regulares, com saídas programadas de hora em hora, de segunda a sábado das 5h às 23h30. Aos domingos e feriados, das 6h às 23h30. Nesta terça-feira,  estão à disposição da operação 05 embarcações: Zumbi dos Palmares, Dorival Caymmi, Ivete Sangalo, Pinheiro e Rio Paraguaçu. O movimento é tranquilo para veículos e passageiros nos terminais São Joaquim e Bom Despacho.

Veículos pesados
No sentido terminal São Joaquim para Bom Despacho, a suspensão de embarque de caminhões permanece válida das 5h das sextas-feiras até às 15h dos sábados, como também das 5h de vésperas de feriados até às 5h do dia posterior ao seu retorno. No sentido terminal Bom Despacho para São Joaquim, a suspensão é válida das 5h dos domingos até às 5h da segunda-feira, como também das 5h do dia posterior ao feriado até às 5h do dia seguinte. Veículos pesados transportando alimentos e também pacientes em tratamento fora do domicílio, poderão embarcar normalmente no período de restrição.

Hora Marcada
Para verificar a disponibilidade de vagas do serviço exclusivo aos condutores de veículos é necessário acessar o site www.internacionaltravessias.com.br. As passagens são disponibilizadas no site com 30 dias de antecedência.
Pregopontocom14/03/2023

domingo, 12 de março de 2023

Estrutura do VLT de Cuiabá começa a ser desmontada após abandono

Transportes sobre trilhos  🚄

O VLT de Cuiabá não resistiu as pressões impostas por disputas políticas e o lobby em favor dos pneus, embora quase 80% do projeto inicial do VLT  tenha sido executado a um custo de cerca de R$1 bilhão,  o governo estadual afirma que gastará menos dinheiro público desmontando parte da infraestrutura já instalada e erguendo em seu lugar as obras do BRT. Perdem as duas cidades a população e a Mobilidade Urbana.

Por Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração/arquivo
Contratado pelo governo de Mato Grosso para construir a infraestrutura necessária ao funcionamento do futuro sistema de transporte rápido por ônibus (BRT) que ligará a capital Cuiabá à cidade vizinha, Várzea Grande, o Consórcio PN Príncipe começou, nesta semana, a retirar os trilhos que darão lugar a um novo corredor viário. Os trilhos são fruto de um malsucedido projeto que previa interligar Cuiabá e Várzea Grande por meio de um outro sistema, o de Veículos Leves Sobre Trilhos (VLT). A obra foi iniciada e deveria ter sido concluída antes da abertura da Copa do Mundo de 2014, mas embora tenha consumido cerca de R$ 1 bilhão dos cofres públicos, nunca foi concluída. Devido ao atraso e, principalmente, às denúncias de irregularidades no projeto, o governo mato-grossense decidiu rescindir o contrato para construção do VLT ainda em 2017. Três anos depois, com as obras abandonadas, o governador Mauro Mendes decidiu desmontar parte da estrutura recém-construída e substituir o projeto original por outro, que prevê a implementação do BRT. Ainda que quase 80% do projeto inicial, do VLT, tenha sido executado, o governo estadual afirma que gastará menos dinheiro público desmontando parte da infraestrutura já instalada e erguendo em seu lugar as obras que o BRT exigem do que se optasse por reparar os estragos causados pelo tempo e concluísse o que falta para o VLT poder operar. O governo mato-grossense também defende que a operação do BRT é menos custosa que a do VLT, o que permitirá ao operador cobrar dos usuários uma “tarifa mais acessível”. Ainda segundo o governo estadual, o sistema de ônibus pode ser mais facilmente expandido para atender outras regiões. Além disso, argumenta, o corredor viário que será aberto poderá ser usado pelos outros ônibus, garantindo a melhoria da mobilidade urbana. A decisão do governo estadual não foi bem recebida pela prefeitura de Cuiabá, que acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Tribunal de Contas estadual (TCE-MT) para tentar impedir a construção do BRT e garantir a conclusão do VLT. O TCE-MT rejeitou o pedido da prefeitura, mas o TCU o acolheu, determinando a suspensão das obras que estavam sendo executadas para trocar os sistemas de transporte público. No entanto, em 20 de dezembro do ano passado, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu não haver motivos para o TCU atuar no processo, já que o empreendimento não conta com verbas públicas federais desde 2017, quando o contrato com o Consórcio VLT foi rescindido e o governo estadual, na sequência, quitou as dívidas de financiamento contraídas com a Caixa Econômica. Apesar disso, a prefeitura de Cuiabá segue criticando a substituição do modal de transporte. Membros do Executivo municipal afirmam que o projeto “não possui nenhuma consistência técnica” e apresentaram ao Ministério Público estadual uma denúncia sobre supostas irregularidades na licitação – vale lembrar que, em 2017, ou seja, três anos após iniciar as obras, o ex-governador Silval Barbosa foi investigado e admitiu ao Ministério Público Federal (MPF) ter recebido cerca de R$ 18 milhões do consórcio anteriormente selecionado para instalar o VLT. “Não há o menor bom-senso em dizer que o BRT, que está começando do zero, é mais barato que o VLT, que já tinha [mais de] 70% das obras executadas e boa parte dos seus recursos pagos”, afirma o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, defendendo a conclusão do VLT. Em nota divulgada neste sábado (11), o Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre) também questionou a opção do governo estadual. “O Estado do Mato Grosso já tinha desembolsado vultosos valores com o projeto de VLT (da ordem de R$ 1 bilhão), fruto de uma escolha pública e oficial, adquirindo grande parte da estrutura do modal que atualmente já se encontra projetada e instalada”, aponta a entidade. O Simefre lembra ainda que mal haviam iniciado as obras do VLT, o consórcio responsável comprou os trens que seriam usados no sistema. Posteriormente, com o rompimento do contrato, a Justiça decidiu que os vagões, pagos com o dinheiro público destinado à obra, pertenciam ao governo estadual. Desde então, os trens, assim como outros equipamentos adquiridos com recursos públicos, estão parados, demandando manutenção periódica. Para o sindicato, o projeto inicial, de instalação do VLT, “poderia e deveria ser finalizado, independentemente de ter havido algum ato de corrupção durante a execução do contrato – os quais certamente não diminuem a relevância e necessidade da obra”. Segundo a entidade, a opção pelo BRT, conforme proposta pelo governo estadual, “traz grande insegurança jurídica, tanto para esse projeto específico quanto para futuros projetos de mobilidade no país, que não podem ser modificados ou cancelados aos sabores de decisões políticas sem fundamentos técnicos.” A Agência Brasil procurou os representantes da secretaria estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra), mas não conseguiu contato até o fechamento da reportagem. 
Fonte - Agência Brasil   11/03/2023  


Comentário Pregopontocom: 
As cidades de Cuiabá e Várzea Grande perderam uma grande oportunidade de dar um salto de qualidade na Mobilidade Urbana e no sistema de transportes público que interligariam essas duas cidades. Não foram os "trilhos fruto de um malsucedido projeto que previa interligar Cuiabá e Várzea Grande por meio de um moderno sistema de VLT (Veículos Leves Sobre Trilhos)" mais sim vitima do lobby a favor dos "pneus"  e de uma acirrada disputa política de interesses contrários que derrotaram o VLT. Não foram levados em conta o interesse público ou aquilo que realmente seria a melhor opção, toda a infraestrutura já construída será destruida,(embora quase 80% do projeto inicial, do VLT, tenha sido executado) ira ao chão, todos os recursos gastos serão perdidos, dinheiro público pago pelo contribuinte que virara pó, e quem irá pagar essa conta?, tudo isso por causa da falta de uma visão clara para o futuro através de planejamentos com projetos para médio e longo prazo que trariam benefícios para as duas cidades com uma melhoria substancial na qualidade da Mobilidade Urbana da região.