terça-feira, 26 de novembro de 2024

NOTÍCIAS FERROVIÁRIAS - 26/11/2024

NOTÍCIAS FERROVIÁRIAS   🚄🚃🚃🚃🚃


Foto ilustração arquivo (VLT de Fortaleza)


Destaques
01) VLT DE SALVADOR
- O governo do estado da Bahia divulgou no dia 22/11/2024, as empresas que irão gerenciar e fiscalizar as obras e serviços para a construção e implantação do Sistema de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Salvador. Segundo o anúncio, os (03) três consórcios que venceram a licitação e ficarão responsáveis cada um por um lote das (03)três etapas para a instalação do sistema são - Consórcio Consultor VLT Nerk - Consórcio Supervisão VLT SSA e o Consórcio Geribello| Tüv Rheinland | Sondotécnica. A previsão é que as obras de implantação do sistema de VLT , sejam iniciadas a partir de janeiro de 2025.

02) METRÔ DE TEREZINA - Metrô de Teresina terá tarifa zero a partir de janeiro de 2025.O anúncio foi feito pelo governador Rafael Fonteles.O governo aquarda a aprovação da Lei Orçamentária pela Assembleia Legislativa para implementar o sistema. O Metrô de Teresina, administrado pela Companhia Ferroviária e de Logística do Piauí (CFLP), opera hoje no horário de 7h às 19h, com tarifa de R$ 1, ligando o Centro da cidade à zona sudeste. São 13,5 km de extensão, em 13 estações. São cerca de 4 mil usuários por dia.

03) METRÔ DESALVADOR - CCR Metrô Bahia inova com realidade virtual para capacitação de operadores de trens. Em Salvador, o sistema metroviário, que já opera com o moderno controle de trens CBTC (Communications-Based Train Control),sistema de Controle de Trens Baseado em Comunicação, agora ganha um novo aliado: o óculos de realidade virtual. A nova tecnologia permite que os operadores pratiquem a atividade em uma réplica virtual da cabine do trem, acessível de qualquer lugar.Utilizando os óculos e controles de mão, os condutores podem simular diversas situações, desde a inicialização dos trens até o controle de velocidade e frenagens. A experiência cobre o trajeto da Linha 2, entre as estações Aeroporto e Acesso Norte, além da Linha 1, entre as estações Lapa e Pirajá. A simulação será expandida até setembro de 2025, abrangendo, inclusive, a passagem pela lavadora de trens e situações operacionais complexas, como falhas operacionais e manobras manuais de máquinas de chaves.

04) CBTU - A CBTU recebe Prêmio Lúcio Costa de Mobilidade, Saneamento e Habitação. A Companhia foi agraciada pelo compromisso de modernizar, expandir e implantar sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos.Em um ano especial, no qual celebra 40 anos de história, A cerimônia de premiação ocorreu nesta terça-feira, 12/11, na Câmara dos Deputados, em Brasília, e o adjunto de Diretor técnico, André Joia, recebeu, em nome da CBTU, o prêmio pelo compromisso da Companhia com a modernização, expansão e implantação do sistema de transporte de passageiros sobre trilhos no Rio Grande do Norte.O prêmio “Lucio Costa de Mobilidade, Saneamento e Habitação” foi instituído pela resolução nº 8, de 2015 e faz homenagem ao urbanista Lúcio Costa, que foi reconhecido mundialmente pelo projeto de construção do Plano Piloto de Brasília e faz referência as iniciativas para ofertar qualidade para a Mobilidade Urbana no País. Lúcio Costa se firmou como pioneiro da arquitetura urbana moderna do Brasil

05) METROFOR - Placas solares no Metrofor geram economia anual de quase R$ 250 mil.Com quase dois anos de funcionamento, as placas fotovoltaicas nas estações Juscelino Kubitschek e Padre Cícero produzem, todos os meses, uma média de 42 mil kWh em energia elétrica de matriz solar. Esta produção corresponde a uma economia mensal de R$ 20,2 mil nas contas de luz do Metrofor.As 882 placas operam no teto das duas estações e são conectadas com a rede elétrica de Fortaleza,energia produzida para a rede é convertida em reais, e o valor é direcionado ao Metrofor por meio de descontos nas contas de luz. Em um ano, a economia chega a R$ 242 mil. O investimento ajuda a reduzir a demanda por energia elétrica em outras fontes de produção – que podem ser degradantes para o meio ambiente.
Pregopontocom 26/11/2024

Maior parte da Mata Atlântica tem menos de 30% de vegetação nativa

Meio Ambiente - Ecologia 🌳

Em 39 anos, território teve aumento de 91% da área agrícola, mas também registrou alguma recuperação de vegetação nativa em 45% dos municípios após a aplicação do Código Florestal no país, aponta análise da Mapbiomas. Com apenas 31% de cobertura vegetal preservada e 67% de ocupação e atividades humanas na região, a Mata Atlântica continua perdendo vegetação.

Fabiola Sinimbú - Agência Brasil
Foto - Ag. Brasil
A Mata Atlântica é o bioma que mais sofreu alteração na cobertura e uso da terra no Brasil nos anos de 1985 a 2023. Em 39 anos, seu território teve aumento de 91% da área agrícola, mas também registrou alguma recuperação de vegetação nativa em 45% dos municípios após a aplicação do Código Florestal no país, aponta análise da Mapbiomas, divulgada nesta terça-feira (26). Com apenas 31% de cobertura vegetal preservada e 67% de ocupação e atividades humanas na região, a Mata Atlântica continua perdendo vegetação. Durante o período analisado, a redução foi de 10%, ou seja, 3,7 milhões de hectares. O estudo mostra que, atualmente, 60% dos municípios onde a Mata Atlântica está presente, mantêm menos de 30% da vegetação nativa e ao longo de todos esses anos, apenas os estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e São Paulo conseguiram recuperar mais do que perder parte do seu bioma. Onde houve perda de área natural, a floresta foi o tipo de cobertura mais afetada, o que inclui formações savânica e florestal, o mangue e a restinga arbórea. Dessa classe, foram perdidos 2,7 milhões de hectares entre 1985 e 2023. A formação campestre, apesar de perder menos em extensão, com conversão de 2,45 milhões de hectares, foi a que mais diminuiu proporcionalmente. Nos 39 anos, 27% dessa classe foi convertida, principalmente em áreas de agricultura e pastagem. “A Mata Atlântica convive simultaneamente com o desmatamento e a regeneração, mas em regiões que não coincidem. Ainda perdemos matas nas regiões onde ainda há uma proporção relevante de remanescentes e ganhamos onde a devastação ocorreu décadas atrás e sobrou muito pouco”, diz o diretor executivo da Fundação SOS Mata Atlântica, Luis Fernando Guedes Pinto. Apesar das pastagens ocuparem 26,23% de todo o território onde a Mata Atlântica é nativa, a agricultura foi a que mais avançou. De 1985 a 2023, a área agrícola em toda a Mata Atlântica passou de 10,6 milhões de hectares a 20,2 milhões de hectares. Os estados do Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul e São Paulo foram os que proporcionalmente mais foram afetados por essa conversão. A soja e a cana-de-açúcar representam 87% das lavouras temporárias no território do bioma, que também produz arroz, algodão e outras culturas nessa modalidade. Em 39 anos, o cultivo da cana-de-açúcar avançou sobre 4,2 milhões de hectares e a soja alcançou mais 8,2 milhões de hectares até 2023. A silvicultura também avançou nesses últimos 39 anos, foram mais de 3,6 milhões de florestas plantadas nessa modalidade, representando 50% da prática em todo o país. A maior parte da silvicultura na Mata Atlântica, 60% foi plantado nos estados de Santa Catarina, Paraná e Bahia. Quando considerado o total da área ocupada pela agropecuária, que inclui além da agricultura e pastagens, os mosaicos de uso e a silvicultura, são 71,99 milhões de hectares convertidos até 2023.

Desmatamento 
Apesar de toda a pressão da ação humana sobre a Mata Atlântica, um dado sobro o desmatamento chamou a atenção em 2023, quando houve uma redução de 49% desse tipo de ação no bioma, em relação ao ano 2000. Para Guedes Pinto, esses avanços apontam um caminho. “O desmatamento zero e a restauração em grande escala vão garantir o futuro do bioma, contribuir para enfrentar as crises globais do clima e da biodiversidade, garantir serviços ecossistêmicos e evitar tragédias localmente”, conclui.
Fonte - Agência Brasil  26/11/2024