sábado, 15 de agosto de 2020

Agerba define quadro de horários para o sistema de transporte hidroviário

Transporte Hidroviário  🚢 🚤

Após análise de demanda, a Agerba definiu junto aos concessionários do sistema os novos horários de travessias. O quadro é temporário e em caso de aumento de fluxo de passageiros será retomada a operação regular. A nova grade foi definida buscando alinhar a procura dos usuários e a melhor operacionalidade das concessionárias, diante do momento de pandemia.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Após os primeiros dias de flexibilização do transporte intermunicipal, os horários de funcionamento do sistema hidroviário (Lanchinhas e Ferry-Boat) foram readequados para o pleno atendimento da população. Após análise de demanda, a Agerba definiu junto aos concessionários do sistema os novos horários de travessias. O quadro é temporário e em caso de aumento de fluxo de passageiros será retomada a operação regular.
A nova grade foi definida buscando alinhar a procura dos usuários e a melhor operacionalidade das concessionárias, diante do momento de pandemia.
No Ferry-Boat serão 13 horários diários nos dois sentidos. A empresa deve ofertar horários extras em caso de aumento expressivo de demanda para evitar aglomerações nos terminais.
A operação do sistema hidroviário durante os finais de semana será retomada já neste sábado (15), seguindo o mesmo quadro de horários dos dias úteis.
A quantidade de saídas ofertadas supera a realizada antes da flexibilização, quando estava em vigor o intervalo de 2h entre as saídas. A resolução Agerba nº 39 foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (14).

Confira o novo quadro de horários que passa a valer a partir da publicação no Diário Oficial:
Ferry-Boat: Salvador/Itaparica: às 05:00h, 06:00h, 08:00h, 10:00h, 11:00h, 12:00h, 14:00h, 15:00h, 16:00h, 18:00h, 19:00h, 20:00h e 22:00h;
Itaparica/Salvador: às 05:00h, 06:00h, 08:00h, 09:00h, 10:00h, 12:00h, 13:00h, 14:00h, 16:00h, 17:00h, 18:00h, 20:00h e 22:00h, todos os dias;
Com informações da Seinfra BA  14/08/2020

Especialistas em transportes criticam proposta de Doria de extinguir EMTU

Transportes/Entrevista  🚌 🚄

O fim da EMTU está em um pacote de extinção de 11 empresas estatais e autarquias apresentado em um projeto de lei por Doria à Alesp - Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. A justificativa do governo é que este pacote total poderia gerar uma economia anual de R$ 8,8 bilhões e o corte de 5,6 mil empregos públicos.

Diário do Transporte
foto - ilustração/arquivo
A proposta do governador de São Paulo João Doria de extinção da EMTU - Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos para cortar custos do Estado não agradou especialistas em mobilidade, urbanismo e engenharia.
O fim da EMTU está em um pacote de extinção de 11 empresas estatais e autarquias apresentado em um projeto de lei por Doria à Alesp - Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. A justificativa do governo é que este pacote total poderia gerar uma economia anual de R$ 8,8 bilhões e o corte de 5,6 mil empregos públicos. Pelo projeto, as atribuições da EMTU seriam repassadas para a Artesp, agência hoje responsável pelas rodovias e ligações por ônibus intermunicipais não metropolitanos.

O Diário do Transporte ouviu três especialistas sobre o assunto e todos criticaram o projeto.
O consultor independente em transportes, Peter Alouche, que participou do início do Metrô de São Paulo, chegou a classificar a medida como "absurda" e disse que pode haver uma precarização dos serviços dos sistemas gerenciados hoje pela EMTU, porque, em sua visão, a Artesp não possui experiência em gestão de transportes metropolitanos.
"É obvio [que pode prejudicar a qualidade dos serviços para os passageiros]. A Artesp é uma agência reguladora. Agência reguladora não pode gerenciar o transporte, tem de fiscalizar, tem de regulamentar. Agência não pode operar, não pode gerenciar" - disse Peter ao classificar também a proposta como perigosa já que poderia também, em sua opinião, abrir margem para futuramente se extinguir Metrô e a CPTM. O especialista ainda diz que se for para enxugar estruturas, uma alternativa poderia ser vincular a EMTU a outra empresa com experiência em transportes metropolitanos, como o próprio Metrô, mas não a Artesp.
O arquiteto, urbanista e consultor de trânsito e transporte, Flamínio Fichmann, disse que, além de trazer mais problemas do ponto de vista de mobilidade, a extinção da EMTU não beneficiaria em nada os cofres públicos. Isso porque, a EMTU é mantida pelas taxas de fiscalização e gerenciamento do transporte por ônibus, não trazendo gastos aos cofres do Estado.
"A EMTU é uma empresa autossuficiente. As empresas de ônibus pagam várias taxas, como de fiscalização, vistoria de frota e outros serviços, que colocam a EMTU com custo zero para a população. A EMTU não custa nada para o Estado. A estrutura é enxuta. Os espaços para toda a sua equipe de gestão, pouco mais de 200 funcionários, estão em São Bernardo do Campo, que funciona junto com a administração do corredor Metropolitano operado pela Metra [que paga aluguel] e outra parte está num pequeno escritório na região central. Não tem ostentação, não tem um custo elevado" - descreveu Fichmann, que ainda disse que a Artesp não tem experiência em outra atribuição atual da EMTU, que é a gestão da expansão dos sistemas de corredores e BRTs (Bus Rapid Transit) que devem integrar parte da rede dos transportes metropolitanos.
O diretor do departamento de mobilidade e logística do IE - Instituto de Engenharia de São Paulo, Ivan Whately, disse que a intenção de extinguir a EMTU vai na contramão de um estudo feito por mais de 40 engenheiros da entidade que aponta para a necessidade da criação de uma Autoridade ou Governança Metropolitana do Transporte Metropolitano, que defende uma gestão unificada de trilhos e ônibus em todas as cidades de regiões metropolitanas, inclusive com integrações tarifárias totais e conexões físicas entre os sistemas que formam uma rede de atendimento metropolitano. Com as funções da EMTU na Artesp e em paralelo CPTM e EMTU sob a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, o que não funciona em conjunto hoje vai se separar ainda mais com a medida.
"O que eu vejo nesse projeto do Doria está totalmente oposto ao que estamos pregando. Essa mudança está na contramão da história. No resto do mundo, as regiões metropolitanas são sempre gerenciadas por autoridade metropolitana ou governança metropolitana, uma entidade que coordena o aglomerado, para que, por exemplo, você saia de São Bernardo do Campo, onde tem linhas da EMTU e consiga integrar com a mesma tarifa e bilhete com a SPTrans, CPTM, Metrô, CCR. Tem de haver uma autoridade metropolitana que faça esta coordenação e que respeite o desejo do passageiro" - disse.
A Artep deixou de ser vinculada à Secretaria de Transportes e Logística e desde 2017 integra a Secretaria de Governo, comandada pelo vice-governador Rodrigo Garcia.
A Secretaria de Governo é hoje considerada uma das de maior influência política da gestão Doria, o que poderia, em parte, explicar o movimento.
Quem controlar a EMTU, terá sob seu guarda-chuva um universo que reúne grandes empresários de transportes e uma movimentação tarifária expressiva.
Para se ter uma ideia, todos os dias, 1,8 milhão de passageiros se deslocam usando os 4.521 ônibus gerenciados pela EMTU - Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos somente nos 39 municípios da Grande São Paulo (números de antes de pandemia da Covid-19.
A EMTU - Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos gerencia os sistemas de ônibus que ligam diferentes cidades de cinco regiões metropolitanas no Estado: São Paulo; Vale do Paraíba e Litoral Norte; Baixada Santista; Sorocaba e Campinas. Fazem parte deste gerenciamento também o VLT - Veículo Leve sobre Trilhos que liga Santos a São Vicente, no litoral Paulista; e o Corredor Metropolitano ABD, de ônibus e trólebus entre a região do ABC Paulista e a capital.
Pelo projeto, as atribuições da EMTU seriam absorvidas pela Artesp - Agência que regula os transportes no Estado de São Paulo, o que hoje inclui estradas estaduais e os ônibus intermunicipais fora de regiões metropolitanas.
Criada oficialmente pela lei 1.492, de 13 de dezembro de 1977, que estabeleceu o Sistema Metropolitano de Transportes Urbanos, a EMTU deveria ser uma espécie de "agência metropolitana de transportes", que integraria sistemas de ônibus com trilhos, uma gestão única.

Veja as empresas e autarquias que devem desaparecer:
Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S. A. (EMTU/SP);
Fundação Parque Zoológico de São Paulo;
Fundação para o Remédio Popular "Chopin Tavares de Lima" (FURP);
Fundação Oncocentro de São Paulo (FOSP);
Instituto Florestal;
Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo (CDHU);
Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S. A. (EMTU/SP);
Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN);
Instituto de Medicina Social e de Criminologia (IMESC);
Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (DAESP);
Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo "José Gomes da Silva" (ITESP);
Fonte - Revista Ferroviária  14/08/2020

SEU JORNAL DA TVT - 14/08/2020

Notícias  📺


quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Bahia tem mais três municípios com transporte suspenso

Boletim Informativo - Transportes/Prevenção  🚌

Barro Alto, Matina e Salinas da Margarida terão o transporte suspenso a partir de sexta-feira (14). A medida, que tem o objetivo de conter o avanço do novo coronavírus na população baiana, foi publicada em decreto no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta (13).Fica suspensa nesses municípios a chegada de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans.O decreto ainda autoriza a retomada do transporte intermunicipal em América Dourada, cidade com 14 dias ou mais sem novos casos de Covid-19.

foto - ilustração/arquivo

Ferry-Boat Salvador/Itaparica opera nesta quinta(13) com 3 embarcações

Boletim Informativo - Travessia marítima  🚢

O sistema Ferry-Boat que opera na travessia entre Salvador e a ilha de Itaparica,opera nesta quinta(13) com as embarcações Zumbi dos Palmares, Pinheiro e Dorival Caymmi. O movimento tem  fluxo  tranquilo para veículos e passageiros nos terminais de São Joaquim e Bom Despacho. A operação está ocorrendo de acordo com a demanda, com saídas todos os dias, inclusive sábados, domingos e feriados.

foto ilustração/arquivo

Apesar de borrachões, uma pessoa cai por dia em vãos de trens em SP

Transportes sobre trilhos  🚉

Em 2020, a Agência Mural apurou que, até 25 de junho, a linha 12-safira foi a que mais registrou quedas, foram 42. A 9-esmeralda ficou em segundo lugar, com 37. A linha 8-diamante e a 16-jade, ficaram em terceiro lugar, ambas com 16 ocorrências, de acordo com os números oficiais.

Catraca Livre
foto - ilustração
CPTM on Twiter
Mesmo com a redução no número de passageiros por causa da pandemia de covid-19, 156 pessoas caíram no vãos entre os trens e as plataformas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) em 2020, quase uma por dia. No entanto, o número de acidentes têm caído desde que o problema foi revelado pela Agência Mural, em 2017.
Na época, um levantamento da reportagem mostrou que a distância entre os trens e a plataforma chegavam a mais de 40 cm e provocaram mil quedas em um ano.
Na época, correspondentes visitaram as 91 estações em funcionamento e mediram os espaços entre as plataformas e as composições. O recorde, de 46 cm, foi encontrado em Aracaré, na linha 12-safira, na cidade de Itaquaquecetuba.
Desde então, a instalação de borrachões de segurança foram prometidas e foram instaladas em nove estações.
Em 2020, a Agência Mural apurou que, até 25 de junho, a linha 12-safira foi a que mais registrou quedas, foram 42. A 9-esmeralda ficou em segundo lugar, com 37. A linha 8-diamante e a 16-jade, ficaram em terceiro lugar, ambas com 16 ocorrências, de acordo com os números oficiais.
Os dados foram obtidos pela reportagem por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação). Ao longo de 2019, também houve uma leve redução na comparação com o ano anterior. Foram 745 quedas.
A secretária Carla Moraes, 35, é um exemplo. Moradora de Cidade Tiradentes, na zona leste, ela utiliza a linha 11-coral e desembarca em Guaianases. No ano passado, depois de tropeçar no vão entre o trem e a plataforma, sofreu com uma hemorragia interna no baço.
"Foi uma sensação horrível e desde então fico muito mais atenta no embarque. Acho que isso deveria ser prioridade pro governo", opina.
Apesar do relato, Carla diz que não recebeu assistência na época e que as ações adotadas pela companhia de trens não são suficientes. "Eu caí e não aconteceu nada. O aviso para tomar cuidado com o vão entre o trem e a plataforma é só para enganar mesmo. Caso contrário, já teriam tomado as devidas providências", acrescenta.
Fonte - Revista Ferroviária  13/08/2020
http://www.revistaferroviaria.com.br/detalhe-noticias.asp?InCdEditoria=2&InCdMateria=32739

ONU destaca “impacto arrasador” de Covid-19 em mais de 476 milhões de indígenas

Direitos Humanos/Coronavírus  😷

A pandemia de Covid-19 está tendo um impacto arrasador em mais de 476 milhões de povos nativos em todo o mundo. Este domingo, 9 de agosto, é Dia Internacional dos Povos Indígenas.Em mensagem de vídeo, o chefe da ONU lembrou que “ao longo da história, os povos indígenas foram dizimados por doenças trazidas de outros lugares, às quais não tinham imunidade.”

Revista Amazônia
foto - ilustração/arquivo
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que a pandemia de Covid-19 está tendo um impacto arrasador em mais de 476 milhões de povos nativos em todo o mundo. Este domingo, 9 de agosto, é Dia Internacional dos Povos Indígenas.
Em mensagem de vídeo, o chefe da ONU lembrou que “ao longo da história, os povos indígenas foram dizimados por doenças trazidas de outros lugares, às quais não tinham imunidade.”

DificuldadesSegundo Guterres, antes da pandemia, os povos indígenas já enfrentavam desigualdades, estigmatização e discriminação. Agora, o acesso inadequado a cuidados de saúde, água potável e saneamento aumentou sua vulnerabilidade.
As mulheres indígenas, que costumam ser as principais fornecedoras de alimentos para suas famílias, foram particularmente afetadas. Segundo o chefe da ONU, também é preciso “abordar com urgência a situação das crianças, que não têm acesso a oportunidades virtuais de aprendizagem.”
Para o secretário-geral, “a realização dos direitos dos povos indígenas significa garantir sua inclusão e participação nas estratégias de resposta e recuperação da Covid-19.”

É uma doença tão perigosa, que veio para matar, sobretudo os nossos anciãos, uma questão que nos preservamos
No Brasil, o povo xané, mais conhecido por terena, é uma das maiores populações indígenas. Com mais de 27 mil pessoas, eles estão localizados no estado de Mato Grosso do Sul.
Em declarações à ONU News, o representante Marcos Terena disse que era “muito triste” que o novo coronavírus tenha chegado a essas populações.
“A gente viu nossas famílias correndo de um lado para o outro sem saber a quem pedir socorro, sem saber como se tratar. Não se conhece essa doença, ninguém conhece, não existe remédio, e o sistema de proteção do índio simplificou a solução do problema, com as máscaras. É uma doença tão perigosa, que veio para matar, sobretudo os nossos anciãos, uma questão que nos preservamos, porque ali está a nossa ciência, o nosso conhecimento, a nossa ancestralidade, as nossas memórias, e são eles que estão morrendo primeiro.”
Nas Américas, mais de 70 mil indígenas foram infectados até o momento. Entre eles estão quase 23 mil membros de 190 povos indígenas da bacia amazônica.
Mais de mil mortes foram registradas, incluindo vários idosos com profundo conhecimento das tradições ancestrais. Entre eles está a morte no Brasil, esta semana, do cacique Aritana, do povo yawalapiti.
Marcos Terena também destacou a importância de incluir os povos indígenas no debate sobre como o mundo deve reconstruir melhor depois dessa pandemia.
“Estamos querendo debater a questão humanitária. Os direitos humanos, direitos a vida, qualidade de vida, nas nossas terras, e por isso lutamos pelas terras, onde estão 80% da biodiversidade do mundo. É com essa moeda, essa forma de ver, de trazer qualidade de vida para a humanidade, que queremos construir o chamado mundo melhor.”

Mais de mil mortes foram registradas, incluindo vários idosos com profundo conhecimento das tradições ancestrais
Direitos humanosJá a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, disse que esta pandemia “é uma ameaça crítica aos povos indígenas, em um momento em que muitos também lutam contra os danos ambientais causados pelo homem e a depredação econômica.”
Em nota, ela lembra que muitas comunidades têm pouco acesso a cuidados de saúde, à água potável e ao saneamento. Embora seu modo de vida comunitário possa aumentar a probabilidade de contágio rápido, Bachelet destaca exemplos inspiradores de comunidades que tomaram medidas para limitar a propagação.
Em junho, o Escritório de Direitos Humanos emitiu orientações sobre os direitos humanos destes povos no contexto da pandemia.
O documento destaca práticas adotadas por vários países e recomendações práticas com impacto imediato e de longo prazo na saúde.
Segundo Bachelet, “a pandemia enfatiza a importância de garantir que os povos indígenas possam exercer seus direitos ao autogoverno e à autodeterminação.”
Para a alta comissária, “trata-se de salvar vidas e proteger uma teia preciosa de culturas, línguas e conhecimentos tradicionais que conectam às raízes profundas da humanidade.”
Fonte - Revista Amazônia  12/08/2020

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Metrô de BH atualiza horário de circulação aos sábados, atendendo ao Decreto Municipal

Transportes sobre trilhos  🚄

A CBTU Belo Horizonte vai promover a atualização no quadro de horários do metrô, apenas para as viagens realizadas aos sábados. A mudança visa promover a readequação da escala operacional, considerando o cumprimento da “Fase 1” do Decreto Municipal 17.406/20, que autorizou à reabertura gradual e segura do comércio na Capital. 

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Com a alteração, a ser implementada neste sábado (15/8), os trens passam a circular das 5h40 às 9h e das 16h10 às 20h. A alteração garante a oferta de transporte público a todos os trabalhadores, ao mesmo tempo que promove o redimensionamento do número de trens em circulação para os dias em que não houver funcionamento de comércio essencial na capital. 
Considerando ainda a decisão judicial do TRT/MG que determina o diálogo constante da CBTU-BH com a categoria metroviária, em face de qualquer alteração no programa horário do metrô, a CBTU aproveita para esclarecer que promoveu reunião com a categoria na tarde de terça (11), a fim de definir conjuntamente os ajustes operacionais da escala, bem como de promover o cumprimento adequado do novo Decreto Municipal. Os representantes da categoria manifestaram-se favoravelmente à implantação da nova escala. Para atendar às fases previstas pela PBH, a circulação de trens se dará de acordo com os seguintes dias e horários: 

Fases/Horários
Fase Controle: segundas e terças das 5h40 às 9h e das 16h10 às 20h
Fase 1: quarta, quinta e sextadas 5h40 às 20h30, com circulação Ininterrupta
Fase Controle: sábado e domingo das 5h40 às 9h e das 16h10 às 20h

A CBTU-BH esclarece que não medirá esforços para readequar suas operações no Estado, sempre que houver novas determinações das instâncias de governo municipal, estadual ou federal, bem como permanece atenta às recomendações promovidas pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde no combate à pandemia.
Uso obrigatório de máscara: vale destacar que permanece obrigatório o uso de máscaras ou cobertura sobre o nariz e boca, conforme determina o Decreto Municipal 17.322/20. A medida é válida para todas as dependências do metrô e ficará em vigor por tempo indeterminado. A CBTU orienta à população para que observe o cumprimento rigoroso da norma, considerando que o decreto prevê que os estabelecimentos de serviços deverão impedir a entrada e a permanência em seu interior de pessoas sem máscaras. A Companhia seguirá promovendo ações para que a população cumpra as determinações vigentes, bem como o distanciamento social recomendado pelas autoridades.
Com informações da CBTU  12/08/2020

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Desenvolvimento do transporte coletivo com ônibus elétrico no Brasil

Transportes  🚌

O atual sistema de transporte público nas grandes cidades tem sofrido dificuldades há tempos, que se tornaram mais agudas com a pandemia. Acreditamos que as cidades precisarão reorganizar os seus sistemas, desde o modelo tarifário de custeio até questões de qualidade como velocidade, pontualidade e a confiança dos usuários

Portogente
divulgação/Marcopolo
O lançamento do projeto do primeiro veículo leve sobre pneus 100% elétrico do Brasil realizado, nesta segunda-feira (10/8), pela Prefeitura de São José dos Campos (SP), em parceria com a BYD e a Marcopolo, faz parte de uma estratégia consistente da encarroçadora, líder no país e presente em 40 países, para promover o avanço do transporte coletivo elétrico no Brasil.
"O atual sistema de transporte público nas grandes cidades tem sofrido dificuldades há tempos, que se tornaram mais agudas com a pandemia. Acreditamos que as cidades precisarão reorganizar os seus sistemas, desde o modelo tarifário de custeio até questões de qualidade como velocidade, pontualidade e a confiança dos usuários. Neste contexto a mobilidade elétrica é uma alternativa pois, como sabemos, tem custo operacional inferior se comparado ao diesel. Trata-se de uma tendência mundial", aponta Rodrigo Pikussa, diretor do Negócio Ônibus da Marcopolo.

A companhia está de olho nas oportunidades do mercado. A adoção de veículos com tecnologia limpa será cada vez mais rápida e necessária para uma mobilidade urbana sustentável e que promova a preservação ambiental. A Marcopolo já está, há alguns anos, envolvida em diferentes projetos de veículos movidos a combustíveis de fontes renováveis, o que reforça a nossa expertise também neste segmento", enfatiza o executivo. A parceria da Marcopolo com a BYD já entregou modelos elétricos para diversas cidades, como Bauru, Campinas e São Paulo, em São Paulo, Belém (PA), Brasília (DF), Vitória (ES), Fortaleza (CE), Maringá (PR) e Volta Redonda (RJ).
"Além disso, há provedores de energia dispostos a investir no sistema e até mesmo no material rodante, pois os ônibus são carregados fora do horário de pico, quando há energia disponível e as linhas de transmissão estão ociosas. Existe ambiente propício para desenvolvermos o transporte coletivo elétrico no país", observa Pikussa. O grande desafio está no capital necessário para a sua aplicação. Hoje, além dos tradicionais players do segmento, temos a chegada dos distribuidores elétricos, interessados em investir não apenas em infraestrutura, mas também no material rodante.
Para o projeto do município paulista, os veículos começam a ser produzidos em março e serão entregues até outubro de 2021.
Fonte - Portogente  11/08/2020

Rio: pontos turísticos voltam a funcionar no sábado

Turismo  🚃

O Trem do Corcovado, o Bondinho do Pão de Açúcar e a Rio Star, maior roda gigante da América Latina,voltam a reabrir para o público, seguindo protocolos sanitários em virtude da pandemia de covid-19

Cristina Indio do Brasil
Repórter da Agência Brasil

Foto - Tomaz Silva/Agência Brasil
A partir deste sábado (15), famosas atrações turísticas da cidade do Rio de Janeiro voltam a reabrir para o público, seguindo protocolos sanitários em virtude da pandemia de covid-19:
o Trem do Corcovado, o Bondinho do Pão de Açúcar e a Rio Star, maior roda gigante da América Latina.
De acordo com o presidente da Trem do Corcovado, empresa que administra a operação do serviço, Sávio Neves, os protocolos são rígidos e foram adotados para diversos equipamentos de turismo como o Áquario do Rio e o Museu do Amanhã.
“É um protocolo completo que pega desde a parte de prevenção, precauções todas como uso de máscara, distanciamento social evitar aglomeração tanto na bilheteria quanto na área de embarque, medição de temperatura, álcool em gel disponível em todos os pontos estratégicos da estação. Enfim, é um protocolo completo que foi feito com todos os equipamentos turísticos do Rio de Janeiro”, explicou Sávio Neves, presidente da Trem do Corcovado, empresa que administra a operação do serviço.
Logo na entrada da Estação do Cosme Velho, na zona sul do Rio, onde parte e chega o trem para o alto do Corcovado, funcionários da empresa vão aferir a temperatura dos visitantes e todos devem estar de máscaras. O caminho até o embarque tem marcações para preservar o distanciamento. Os trens que costumavam sair de 20 em 20 minutos, agora vão partir a cada meia hora.
Mesmo autorizado a operar com dois terços da capacidade de passageiros, o Trem do Corcovado só vai funcionar com 50% do número de visitantes. O horário de funcionamento será das 8h às 16h, de segunda a domingo. Antes da pandemia, as visitas podiam ser feitas até as 19h.
“A gente vai ter que sentir isso [se o horário está adequado] até pela ausência do turista estrangeiro e de outros estados. Então, nesse primeiro momento, a gente acha que só o carioca vai. A gente vai ter que monitorar para ver se esse horário é pouco ou se é suficiente, porque se achar que tem um fluxo que justifique a gente já estica imediatamente. Agora, é hora de sentir o fluxo e depois fazer os ajustes, se necessário”, avaliou Neves.
Para evitar aglomeração nas bilheterias, a direção da empresa recomenda que os ingressos sejam comprados no site, em lotéricas ou no aplicativo do Trem do Corcovado. “As bilheterias vão funcionar normalmente, mas a nossa ideia é evitar que ali também se acumulem pessoas para que a gente não tenha aglomeração na área de bilheteria”, afirmou.
A reabertura do Trem do Corcovado já estava autorizada desde o início de agosto, mas a empresa optou por esperar mais alguns dias como medida de segurança.
Sávio Neves disse que nesse período houve o treinamento dos colaboradores, a compra dos equipamentos de proteção e a preparação dos locais de acesso e passagem de visitantes e funcionários, incluindo a sinalização e a disponibilidade de álcool em gel.

Ingresso
Para incentivar o turismo doméstico, até 12 de outubro haverá promoção para os cariocas com desconto no valor dos ingressos. O percentual do desconto ainda está sendo negociado com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra o Parque Nacional da Tijuca, onde está localizada a trilha até o alto do Corcovado.
Antes do fechamento, em março, os ingressos custavam R$ 82 (inteira, em alta temporada, sábados, domingos e feriados) e R$ 67 (inteira, na baixa temporada). Para idosos acima de 60 anos residentes no Brasil, o custo era de R$ 26 e para crianças, de 5 a 11 anos, R$ 52. Crianças até 4 anos não pagam, desde que estejam no colo do responsável. O ingresso inclui transporte de ida e volta e acesso ao monumento do Cristo Redentor.

Máscaras
Quem não tiver máscara poderá comprar na própria Estação do Corcovado. A empresa que administra o serviço adquiriu máscaras de costureiras de uma organização não governamental (ONG) ligada a comunidades carentes do Rio. O item de proteção serão vendido a preço de custo e a renda será revertida para a compra de cestas básicas para os guias. “É uma categoria que está sofrendo muito com esse fechamento”, disse Neves.

Perdas
O presidente da empresa avaliou que durante os cinco meses em que a atração ficou fechada, de 15 de março a 15 de agosto, o Trem do Corcovado deixou de atender cerca de 500 mil passageiros e acumulou perdas de R$ 40 milhões. Neves lembrou que, nesse período, a empresa manteve o quadro de colaboradores. “Trem do Corcovado não demitiu ninguém, a gente manteve todo mundo, alguns com suspensão de contrato, outros com redução de jornada, mas não ninguém foi demitido. A gente vai retornar agora com todos os colaboradores”, disse.

Roda gigante
A Rio Star, maior roda gigante da América Latina, também retorna no próximo sábado com protocolos de operação iguais aos do trenzinho para garantir a segurança dos frequentadores e colaboradores. Também vai funcionar com 50% da capacidade técnica nas cabines. Cada uma terá, no máximo, quatro pessoas – antes da pandemia eram oito. Por causa do momento atual, será permitida a abertura da janela.
A aferição de temperatura dos visitantes, parceiros, terceiros e fornecedores vai ser feita na entrada do parque, colaboradores por meio do uso de termômetros infravermelhos. Não poderão entrar aqueles que apresentarem temperaturas iguais ou acima de 37,8° C. O uso de máscaras será obrigatório.
A Rio Star, localizada na zona portuária da cidade, funcionará todos os dias, das 10h às 18h, com exceção das quartas-feiras, quando permanecerá fechada.
O diretor-executivo da FW Investimentos, holding que administra a roda gigante, Fábio Bordin, disse que a atração vê com otimismo a retomada de atividades, ainda que no cenário atual de incertezas. “Por mais que estejamos sofrendo com essa crise, encaramos tudo isso como um grande aprendizado e vamos dar a volta por cima, juntos e com muita positividade e alegria, que é o papel de quem trabalha com entretenimento e turismo”, apontou.
O acesso à praça de alimentação e à loja de souvenirs do parque será controlado e monitorado para evitar aglomeração. “Para garantir segurança total, nossos funcionários usarão, além da máscara, que passa a ser obrigatória por todos os frequentadores, a proteção facial”, disse Bordin.

Bondinho do Pão de Açúcar
Embora celebre a volta do funcionamento no sábado (15), o diretor-executivo do bondinho, Sandro Fernandes, chama a atenção para o momento que exige cuidado de todos, especialmente, dos próprios visitantes.
“Estamos felizes em voltar a oferecer a experiência incrível que é visitar o parque. Preparamos o retorno de forma a preservar a saúde e o bem-estar de nossos funcionários e visitantes. No entanto, todos temos a responsabilidade e o dever coletivo de proteger uns aos outros”, observou.
O bondinho estará aberto ao público de quinta a segunda-feira, das 10h às 19h.
A direção da atração estimula a compra dos bilhetes, prioritariamente, por meio do site oficial. No caso de compra presencial, deve ser usado o cartão. Para evitar aglomeração, os bondes vão operar com dois terços da capacidade.
Fonte - Agência Brasil  10/08/2020

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

CBTU Recife anuncia a volta de todos os ramais a partir desta segunda-feira

Boletim Informativo/Transportes sobre trilhos  🚇

A CBTU Recife informa que na próxima segunda-feira, 10, o ramal Curado/Cajueiro Seco da Linha Diesel do Metrô retomará sua operação. Para passageiros que pegam o VLT no sentido Cajueiro Seco-Curado o horário do primeiro trem é 6h e do último trem é 20h. Já os passageiros que pegam o VLT no sentido Curado-Cajueiro Seco, o horário do primeiro trem é às 5h30 e do último às 20h30. No sábado a operação comercial se encerra às 14h e aos domingos não há operação na Linha Diesel. A CBTU esclarece que os usuários do sistema devem ficar atentos a tabela horária. A estimativa de passageiros para este ramal é de 1500 pessoas.


divulgação/CBTU

Sistema Ferry-Boat Salvador/Itaparica tem movimento intenso de veículos nos dois terminais nesta segunda (10)

Boletim Informativo/Travessia Marítima  🚢

O sistema Ferry-Boat que opera na travessia marítima entre Salvador e Itaparica reinicia a operação nesta segunda (10) com movimento com fluxo intenso de veículos nos dois terminais,em São Joaquim e Bom Despacho.A movimentação de passageiros transcorre tranquila nos dois terminais,em salvador e na ilha.A ITS,operadora do sistema,mantém em serviço na travessia  nesta segunda 4 embarcações,Zumbi dos Palmares, Dorival Caymmi, Pinheiro e Anna Nery. A operação permanece nesse período de pandemia conforme resolução da AGERBA, com travessias sendo realizadas de segunda a sexta, sempre às 6h, 8h, 10h, 12h, 14h, 16h, 18h e 20h, com partidas de ambos os terminais. Permanecem suspensas as travessias aos sábados, domingos e feriado.


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MT tem dinheiro para retomar obra do VLT Cuiabá/Várzea Grande, diz senador

Curtas/Transportes sobre trilhos  🚄

VLT de Cuiabá/VG está atrasado desde a Copa do Mundo de 2014

Diário de Cuiabá
O senador Wellington Fagundes (PL) disse que o Governo de Mato Grosso terá que devolver dinheiro, se não concluir a polêmica obra do VLT Cuiabá-Várzea Grande.Para WF, o Estado terá um prejuízo bem maior se "enterrar" o modal, em vez de retomar a obra, paralisada desde 2014.Em entrevista ao site RepórterMT, o senador afirmou que o Estado já tem um recurso pronto, de financiamento, para retomar a obra em Cuiabá e VG."Então, eu não sei por que o Mauro [Mendes] está protelando tanto", disse o senador.
Fonte - Revista Ferroviária  10/08/2020



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domingo, 9 de agosto de 2020

As Forças Armadas e o governo Bolsonaro

Entrevista   🔍


Celso Amorim: Brasil pode "abrir a porta" para invadir outros países

Mais dois municípios na Bahia tem transporte suspenso, total chega a 392

Boletim Informativo/Transportes   🚌

O transporte intermunicipal será suspenso em Ichu e São Domingos a partir de domingo (9). A medida, que tem o objetivo de conter o avanço do novo coronavírus na população baiana, foi publicada em decreto no Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado (8). Ficam suspensas nesses municípios, até 14 de agosto, a circulação, a saída e a chegada de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans. O decreto também autoriza a retomada do transporte intermunicipal em Barro Alto, Ibiassucê, Ibicoara, Itaetê e Nova Itarana, cidades com 14 dias ou mais sem novos casos de Covid-19.

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Vida dos indígenas está ameaçada no Brasil, alerta especialista

Direitos humanos/Ponto de vista 

Lideranças indígenas acusam o presidente Jair Bolsonaro de não ter tomado as medidas emergenciais necessárias para proteger seus povos da COVID-19. Além disso, essas comunidades estariam ainda mais vulneráveis à pandemia por causa de ações de governo anteriores à chegada da doença, como a redução do programa Mais Médicos, o fim das demarcações de terras indígenas e o apoio de Bolsonaro às atividades ilegais praticadas em seus territórios por invasores, como o garimpo e a extração de madeira.

Sputnik
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Celebra-se neste domingo (9) o Dia Internacional dos Povos Indígenas, enquanto cresce o número de mortes em aldeias em virtude da COVID-19 e crescem as denúncias contra o governo federal, inclusive no Tribunal de Haia, sobre o desrespeito à vida indígena.
Lideranças indígenas acusam o presidente Jair Bolsonaro de não ter tomado as medidas emergenciais necessárias para proteger seus povos da COVID-19. Além disso, essas comunidades estariam ainda mais vulneráveis à pandemia por causa de ações de governo anteriores à chegada da doença, como a redução do programa Mais Médicos, o fim das demarcações de terras indígenas e o apoio de Bolsonaro às atividades ilegais praticadas em seus territórios por invasores, como o garimpo e a extração de madeira.
Segundo Antonio Eduardo Cerqueira, secretário executivo do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), não há muitos motivos para celebrar o Dia Internacional dos Povos Indígenas no Brasil.
"A maioria dos povos indígenas hoje está vivendo sob o risco extremo e, ao mesmo tempo, ocorre um processo de violência institucional contra os seus direitos. O atual governo tem implementado uma política de desconsiderar o indígena e, ao mesmo tempo, de cortar o diálogo e toda a política de atenção aos direitos dos povos indígenas no Brasil, incitando a sociedade contra esses povos. Portanto, se agravou a invasão dos territórios e, ao mesmo tempo, chega o contágio por coronavírus que já vitimou mais de 600 indígenas", disse Antonio Eduardo Cerqueira à Sputnik Brasil.
O indigenista condenou a política "integracionista" do atual governo federal, que busca que o índio desocupe os seus territórios para que a iniciativa privada explore suas riquezas. Assim, o "índio tem que deixar de ser índio", alegou o entrevistado, classificado a postura de colonizadora.
"É um governo extremamente autoritário, racista, preconceituoso e que tem feito uma política totalmente contrária à existência dos povos indígenas, à sua resistência e à sua proteção", alertou o secretário executivo do CIMI.
O interlocutor da Sputnik Brasil destacou o aumento da violência contra os povos indígenas desde a suspensão dos processos de demarcação de seus territórios. Para ele, o posicionamento do governo tem servido de incentivo para invasões por parte de madeireiros e do garimpo ilegal.

"Essas dificuldades têm feito com que os povos indígenas sejam colocados em risco. Inclusive povos isolados e povos de contato recente, que estão sendo assediados constantemente e esses povos correm risco de terminar sua existência no Brasil", afirmou Cerqueira.
O indigenista espera que a justiça internacional aceite as denúncias contra a política do governo brasileiro. Para ele, o simples fato da ação ter sido protocolada já gera uma repercussão positiva.
"Vários políticos têm se referido a esse aspecto dessa ação nefasta e genocida contra os povos no Brasil. E não só os indígenas, mas também os quilombolas, as populações tradicionais, e a população da periferia no Brasil", concluiu.
Fonte - Sputinik  07/08/2020