terça-feira, 11 de agosto de 2020

Desenvolvimento do transporte coletivo com ônibus elétrico no Brasil

Transportes  🚌

O atual sistema de transporte público nas grandes cidades tem sofrido dificuldades há tempos, que se tornaram mais agudas com a pandemia. Acreditamos que as cidades precisarão reorganizar os seus sistemas, desde o modelo tarifário de custeio até questões de qualidade como velocidade, pontualidade e a confiança dos usuários

Portogente
divulgação/Marcopolo
O lançamento do projeto do primeiro veículo leve sobre pneus 100% elétrico do Brasil realizado, nesta segunda-feira (10/8), pela Prefeitura de São José dos Campos (SP), em parceria com a BYD e a Marcopolo, faz parte de uma estratégia consistente da encarroçadora, líder no país e presente em 40 países, para promover o avanço do transporte coletivo elétrico no Brasil.
"O atual sistema de transporte público nas grandes cidades tem sofrido dificuldades há tempos, que se tornaram mais agudas com a pandemia. Acreditamos que as cidades precisarão reorganizar os seus sistemas, desde o modelo tarifário de custeio até questões de qualidade como velocidade, pontualidade e a confiança dos usuários. Neste contexto a mobilidade elétrica é uma alternativa pois, como sabemos, tem custo operacional inferior se comparado ao diesel. Trata-se de uma tendência mundial", aponta Rodrigo Pikussa, diretor do Negócio Ônibus da Marcopolo.

A companhia está de olho nas oportunidades do mercado. A adoção de veículos com tecnologia limpa será cada vez mais rápida e necessária para uma mobilidade urbana sustentável e que promova a preservação ambiental. A Marcopolo já está, há alguns anos, envolvida em diferentes projetos de veículos movidos a combustíveis de fontes renováveis, o que reforça a nossa expertise também neste segmento", enfatiza o executivo. A parceria da Marcopolo com a BYD já entregou modelos elétricos para diversas cidades, como Bauru, Campinas e São Paulo, em São Paulo, Belém (PA), Brasília (DF), Vitória (ES), Fortaleza (CE), Maringá (PR) e Volta Redonda (RJ).
"Além disso, há provedores de energia dispostos a investir no sistema e até mesmo no material rodante, pois os ônibus são carregados fora do horário de pico, quando há energia disponível e as linhas de transmissão estão ociosas. Existe ambiente propício para desenvolvermos o transporte coletivo elétrico no país", observa Pikussa. O grande desafio está no capital necessário para a sua aplicação. Hoje, além dos tradicionais players do segmento, temos a chegada dos distribuidores elétricos, interessados em investir não apenas em infraestrutura, mas também no material rodante.
Para o projeto do município paulista, os veículos começam a ser produzidos em março e serão entregues até outubro de 2021.
Fonte - Portogente  11/08/2020

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela sua visita, ajude-nos na divulgação desse Blog
Cidadania não é só um estado de direito é também um estado de espírito