O atual sistema de transporte público nas grandes cidades tem sofrido dificuldades há tempos, que se tornaram mais agudas com a pandemia. Acreditamos que as cidades precisarão reorganizar os seus sistemas, desde o modelo tarifário de custeio até questões de qualidade como velocidade, pontualidade e a confiança dos usuários
Portogente
divulgação/Marcopolo |
"O atual sistema de transporte público nas grandes cidades tem sofrido dificuldades há tempos, que se tornaram mais agudas com a pandemia. Acreditamos que as cidades precisarão reorganizar os seus sistemas, desde o modelo tarifário de custeio até questões de qualidade como velocidade, pontualidade e a confiança dos usuários. Neste contexto a mobilidade elétrica é uma alternativa pois, como sabemos, tem custo operacional inferior se comparado ao diesel. Trata-se de uma tendência mundial", aponta Rodrigo Pikussa, diretor do Negócio Ônibus da Marcopolo.
A companhia está de olho nas oportunidades do mercado. A adoção de veículos com tecnologia limpa será cada vez mais rápida e necessária para uma mobilidade urbana sustentável e que promova a preservação ambiental. A Marcopolo já está, há alguns anos, envolvida em diferentes projetos de veículos movidos a combustíveis de fontes renováveis, o que reforça a nossa expertise também neste segmento", enfatiza o executivo. A parceria da Marcopolo com a BYD já entregou modelos elétricos para diversas cidades, como Bauru, Campinas e São Paulo, em São Paulo, Belém (PA), Brasília (DF), Vitória (ES), Fortaleza (CE), Maringá (PR) e Volta Redonda (RJ).
"Além disso, há provedores de energia dispostos a investir no sistema e até mesmo no material rodante, pois os ônibus são carregados fora do horário de pico, quando há energia disponível e as linhas de transmissão estão ociosas. Existe ambiente propício para desenvolvermos o transporte coletivo elétrico no país", observa Pikussa. O grande desafio está no capital necessário para a sua aplicação. Hoje, além dos tradicionais players do segmento, temos a chegada dos distribuidores elétricos, interessados em investir não apenas em infraestrutura, mas também no material rodante.
Para o projeto do município paulista, os veículos começam a ser produzidos em março e serão entregues até outubro de 2021.
"Além disso, há provedores de energia dispostos a investir no sistema e até mesmo no material rodante, pois os ônibus são carregados fora do horário de pico, quando há energia disponível e as linhas de transmissão estão ociosas. Existe ambiente propício para desenvolvermos o transporte coletivo elétrico no país", observa Pikussa. O grande desafio está no capital necessário para a sua aplicação. Hoje, além dos tradicionais players do segmento, temos a chegada dos distribuidores elétricos, interessados em investir não apenas em infraestrutura, mas também no material rodante.
Para o projeto do município paulista, os veículos começam a ser produzidos em março e serão entregues até outubro de 2021.
Fonte - Portogente 11/08/2020
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