PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Brasileira desenvolve método para produzir etanol a partir de água de petróleo

Ciência & Tecnologia 

O foco da tese de doutorado de Juliana Ferreira de Brito na Unesp (Universidade do Estado e São Paulo) era desenvolver uma maneira limpa de tratar a água de petróleo, reduzindo o dióxido de carbono (CO2) gerado nesse processo. E, ao mesmo tempo, obter etanol, combustível que emite menos poluentes.Outro produto gerado foi o metanol, que também pode ser utilizado como combustível, mas de maneira bem mais restrita que o etanol, devido a sua toxicidade em contato com a pele ou se consumido.

Sputnik
foto - ilustração/arquivo
Pesquisa realizada por brasileira conseguiu transformar um dos resíduos da produção de petróleo, chamado água de petróleo, em etanol e metanol, o que traz benefícios econômicos, sociais e ambientais.
O foco da tese de doutorado de Juliana Ferreira de Brito na Unesp (Universidade do Estado e São Paulo) era desenvolver uma maneira limpa de tratar a água de petróleo, reduzindo o dióxido de carbono (CO2) gerado nesse processo. E, ao mesmo tempo, obter etanol, combustível que emite menos poluentes.
Outro produto gerado foi o metanol, que também pode ser utilizado como combustível, mas de maneira bem mais restrita que o etanol, devido a sua toxicidade em contato com a pele ou se consumido.
Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o nome técnico da água de petróleo é água de processo ou de produção, que é injetada no reservatório de petróleo com o objetivo de forçar a saída do óleo da rocha.

'Essa água não pode ser reutilizada para nada'"Essa água entra em contato com o petróleo, que tem alguns componentes tóxicos, portanto a água não pode ser reutilizada para nada, nem pode ser descartada de forma trivial. Ela precisaria ser tratada para ter alguma finalidade", explicou Juliana à Sputnik Brasil.
Os experimentos foram divididos em dois compartimentos, porém realizados no mesmo reator, o que reduz o gasto de energia.
De um lado, a pesquisa conseguiu tratar 70% do contaminante mais resistente encontrado na composição da água de petróleo, um composto aromático conhecido como álcool benzílico. Para cada 100 litros de água de petróleo, 70 são tratáveis.
"Essa água não pode ser reutilizada para consumo, mas pode ser reutilizada no próprio processo de extração do petróleo, não teria que pegar uma nova água do mar. A água pode ser tratada na plataforma e reutilizada, num ciclo fechado, sem utilização de mais água. A água de petróleo é muito tóxica, é complicado apenas diluir ela na água do mar e descartar", disse Juliana.

'Não temos como olhar o resíduo hoje como vilão'No outro compartimento, foi feito a redução de CO2 para a produção de combustível. Para cada 100 litros de água, é possível gerar 20 litros de etanol e 1,3 de metanol. A pesquisadora, que hoje trabalha na Universidade de São Carlos, diz que dar um destino atraente economicamente para um resíduo é a única maneira de a indústria ter interesse em tratá-lo.
"A indústria não vai diminuir a produção, não tem como olhar o resíduo hoje com um vilão, que vamos conseguir não produzir. A gente tem que ver o resíduo como fonte de alguma outra coisa. O objetivo é conseguir, a partir de um resíduo inevitável, algo interessante economicamente e socialmente", afirmou.
Como exemplo de atividade que faz uso lucrativo de seus resíduos, ela cita o exemplo da indústria do álcool.
"A indústria não tem interesse em tratar o resíduo quando é apenas dispendioso, não gera nada em troca. Mas a indústria da cana-de-açúcar e do álcool conseguiu algo interessante: o bagaço, que é o resíduo gerado, é queimado para produzir energia. Para a indústria o resíduo tem que ter algum retorno econômico", disse.

Vantagens ambientaisPara termos uma ideia do potencial de produção do estudo da pesquisadora brasileira, avaliação publicada em 2009 estima que a produção diária de água de petróleo supera 40 bilhões de litros. Se toda essa quantidade fosse utilizada, seria possível tratar 28 bilhões de litros diariamente e gerar 8 bilhões de litros de metanol e 50 milhões litros de etanol.
"As vantagens ambientais são importantes. Além do tratamento do resíduo, gera-se um combustível mais limpo, num processo que não adiciona mais CO2 na atmosfera. Além disso, o combustível gerado não é a partir de alimentos. No caso da cana-de-açúçar, deixa-se de produzir o açúcar para fabricar o etanol", disse Juliana Ferreira de Brito.
Fonte - Sputnik  31/01/2020

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Metrô de Salvador disponibiliza 3 mil pontos de venda de créditos em Salvador e RMS

Transportes sobre trilhos  🚇

São pontos comerciais como lojas, restaurantes, farmácias, entre outros, onde é possível recarregar os cartões de integração do metrô.Os pontos estarão identificados e a carga poderá ser ativada em qualquer estação de metrô. Se o usuário tiver algum problema com a ativação do crédito, o ideal é que ele apresente o recibo a um de nossos agentes, para que o problema possa ser resolvido imediatamente

Da Redação
foto - Camila Souza/Gov.BA
Quem utiliza o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas agora encontra mais facilidade na compra de créditos. Desde a última segunda-feira (27), o CCR Metrô Bahia tem disponibilizado mais de 3 mil pontos de vendas na capital e na região metropolitana. São pontos comerciais como lojas, restaurantes, farmácias, entre outros, onde é possível recarregar os cartões de integração do metrô.
Para encontrar o local mais próximo para a recarga, basta acessar o site RV Go pelo computador ou smartphone. “Os pontos estarão identificados e a carga poderá ser ativada em qualquer estação de metrô. Se o usuário tiver algum problema com a ativação do crédito, o ideal é que ele apresente o recibo a um de nossos agentes, para que o problema possa ser resolvido imediatamente”, explica o gestor de arrecadação da CCR Metrô Bahia, Julio Freitas.
O novo sistema também vai ajudar no gerenciamento do saldo dos cartões. Todas as vezes que o cartão de integração ficar com saldo inferior a duas tarifas integradas (R$ 8), o display da catraca do metrô apresentará o valor disponível para uso no cartão. Desta forma, será possível programar o melhor momento para uma nova recarga e ainda escolher o ponto de venda mais próximo.
A vendedora Leidiane Sena comemora a novidade. “Ter esses pontos de recarga será uma solução muito mais viável para a população que precisa se locomover constantemente de bairro em bairro, como eu. Fiquei muito feliz com essa solução”.
Os estabelecimentos que realizam a venda de créditos utilizam um adesivo com identificação da RV Go, tecnologia que permite que os clientes realizem recargas com máquinas portáteis. Nos pontos comerciais será possível fazer recargas com valores entre R$ 2 e R$ 100, com pagamento somente em dinheiro, sem custo adicional para o usuário.
Além da rede credenciada, o usuário do metrô pode fazer a compra nas máquinas de autoatendimento – com cartões de débito e crédito das bandeiras Visa, MasterCard, Elo e Hiper – e nas bilheterias do sistema metroviário, com pagamento em dinheiro. No metrô, os pontos de recarga operam de acordo com o horário de funcionamento do sistema, das 5h à 0h, todos os dias da semana, inclusive aos finais de semana e feriados.
Com informações da Secom BA  31/01/2020

Prefeitura de Maceió vai instalar 10 "parklets" ao longo da Av. Amélia Rosa

Urbanismo  👫

Os parklets são espaços públicos e funcionam como mini praças que ocupam o lugar de uma ou duas vagas de estacionamento em vias públicas. Os equipamentos serão construídos com madeira de reflorestamento e dotados de bancos, mesas, palcos, floreiras, lixeiras e paraciclos, segundo um modelo criado pela Sedet.

Da Redação
Divulgação - Ascom/Sedet Maceió
A Avenida Antônio Gomes de Barros, antiga Amélia Rosa, vai ganhar dez parklets. O primeiro será implantado em fevereiro na calçada em frente ao Armazém Guimarães, primeiro empreendimento a mostrar interesse pela proposta da Prefeitura de Maceió. Qualquer empreendimento pode habilitar-se a implantação dos equipamentos, que fazem parte do projeto de reforma do canteiro central da via, já iniciado.
Os parklets são espaços públicos e funcionam como mini praças que ocupam o lugar de uma ou duas vagas de estacionamento em vias públicas. Os equipamentos serão construídos com madeira de reflorestamento e dotados de bancos, mesas, palcos, floreiras, lixeiras e paraciclos, segundo um modelo criado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet). A instalação será sempre próxima a um estabelecimento comercial e integrado à calçada, paralelos ou perpendiculares. Os equipamentos serão custeados com recursos de parceria público-privada (PPP) e outorga onerosa.
Segundo o secretário-adjunto de Planejamento Urbano, Tácio Rodrigues, a instalação dos parklets é um negócio bom para toda a comunidade. “O comércio ganha uma área de reunião de pessoas e as pessoas ganham um espaço de encontro, descanso, com espaço verde e público. Os interessados na parceria podem procurar a Sedet para a adoção de um espaço público na área de seu interesse, em frente ou próximo ao seu comércio. Uma equipe fará os estudos para adequação do espaço e viabilizar a implantação, de acordo com o modelo e as condições ideais de acessibilidade”, detalhou.
Com informações da Prefeitura de Maceió  31/01/2020

Setor público e sociedade civil se reúnem no 2º workshop para elaboração do Plano Diretor de Mobilidade de João Pessoa-PB

Mobilidade 🚌 🚗 👪 🚲

Durante o evento, foi debatido o diagnóstico realizado pela pesquisa de origem e destino, que traz dados do deslocamento da população de toda a Microrregião (João Pessoa, Bayeux, Cabedelo, Conde e Santa Rita). Além disso, foi momento para a realização do prognóstico, uma estimativa de como estará a mobilidade urbana destas cidades em um prazo de 10 ou 20 anos.

Da Redação
Imagem - Google Maps/Av. Epitácio Pessoa JP
Membros de órgãos do setor público, universidades e da sociedade civil organizada se reuniram na tarde desta quinta-feira (30) para dar continuidade às discussões que vão resultar no Plano Diretor de Mobilidade Urbana da Microrregião de João Pessoa. Eles participaram do 2º Workshop, realizado no Hotel Tambaú pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP), órgão que está à frente da criação do plano.
O superintendente da Semob-JP, Adalberto Araújo, afirmou que o plano é um legado para a construção de uma nova cidade. “Este trabalho pertence ao cidadão e a todos que desejam uma cidade melhor, mais inclusiva e mais justa”, declarou na fala de abertura.
Durante o evento, foi debatido o diagnóstico realizado pela pesquisa de origem e destino, que traz dados do deslocamento da população de toda a Microrregião (João Pessoa, Bayeux, Cabedelo, Conde e Santa Rita). Além disso, foi momento para a realização do prognóstico, uma estimativa de como estará a mobilidade urbana destas cidades em um prazo de 10 ou 20 anos.
O trabalho foi realizado a partir de mesas temáticas onde foram debatidos transporte público, transporte ativo, sistema viário, gestão pública e o planejamento. Ao final da reunião, cada mesa apresentou propostas para as áreas.
Participaram das discussões representantes da Semob-JP, da Companhia Brasileira de Trens Urbanos, do Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Paraíba, da Universidade Federal da Paraíba, da Secretaria Municipal do Planejamento, da Associação de Deficientes e Familiares e do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo.
Divulgação/Prefeitura de João Pessoa
Ainda compareceram membros da Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência, do Movimento Minha Jampa, do Instituto Soma Brasil, da Associação Paraibana de Cegos, da Câmara dos Dirigentes Lojistas de João Pessoa, do Mude-PB, do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência e do Centro Helena Holanda.
Etapas – A próxima etapa para a construção do Plano Diretor de Mobilidade Urbana será a realização da 3ª Audiência Pública, onde serão discutidas as propostas de solução dos problemas diagnosticados. A partir disso poderá ser redigido o texto final.
Objetivo – O Plano Diretor de Mobilidade Urbana da Microrregião de João Pessoa será o principal instrumento de planejamento dos sistemas de circulação e transporte pelos próximos anos. Nele, irão constar os objetivos e ações para os horizontes futuros da cidade (a médio e longo prazo, 10 e 20 anos, respectivamente), buscando um trânsito mais seguro e voltado para o pedestre, ciclista e transporte público.
Com o PDMU, serão definidas diretrizes e propostas, que serão consolidadas como lei seguindo o que já determina o Plano Diretor Municipal (Decreto N.º 6.499, de 20 de março de 2009). Desta forma, os recursos serão direcionados corretamente, conforme a dinâmica da cidade, atendendo as reais necessidades da população.
Com informações da Prefeitura de João Pessoa  31/01/2020

Indústria ferroviária opera com ociosidade próxima de 90%

Transportes sobre trilhos/Economia  🚄

Com uma produção abaixo das expectativas iniciais, o setor trabalhou com ociosidade próximo a 90%. A expectativa é que a demanda em 2020 e 2021 seja melhor, o que será proporcionado por projetos que estão em fase de aprovação.De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate, em 2019, foram fabricadas 34 locomotivas, volume que ficou abaixo da projeção inicial que era de 40 unidades, que já é bem pequeno frente à capacidade instalada.

Diário do Comercio
foto - ilustração/arquivo
A indústria ferroviária brasileira enfrentou, em 2019, um cenário negativo em função de baixos pedidos para as indústrias. Com uma produção abaixo das expectativas iniciais, o setor trabalhou com ociosidade próximo a 90%. A expectativa é que a demanda em 2020 e 2021 seja melhor, o que será proporcionado por projetos que estão em fase de aprovação. Minas Gerais, importante polo produtivo, também deve ter resultados mais favoráveis.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate, em 2019, foram fabricadas 34 locomotivas, volume que ficou abaixo da projeção inicial que era de 40 unidades, que já é bem pequeno frente à capacidade instalada.
Em 2019, a ociosidade nas indústrias de locomotivas ficou em 86,4%. Duas empresas fabricantes, associadas à Abifer, estão instaladas em Minas Gerais, a Wabtec GE, em Contagem, e a Progress Rail, em Sete Lagoas.
"A produção de locomotivas em 2019 apresentou um volume muito baixo, já que a capacidade instalada é de 250 locomotivas por ano. Como não houve contratos em 2019 e esperamos ter em 2020, estimamos produzir 40 unidades este ano", disse Abate.
Em vagões, a capacidade instalada é de 12 mil unidades ao ano. Em 2019, estavam previstos a fabricação de 1.500 unidades e, no fechamento do ano, a fabricação ficou em menos de 1.000 unidades. Com a aprovação de contratos em 2019, para 2020, o reflexo já será sentido e a expectativa é alcançar entre 1.500 e 2.000 vagões.
"Depois de 2015, quando foram registrados bons volumes de todos os veículos, e com a recessão que se desenhava no País, as renovações não aconteceram. Por isso, estamos, hoje, com ociosidade dramática de 90% no setor, estamos praticamente parados. Se pagarmos a média dos últimos 10 anos, a ociosidade não fica muito diferente, girando em torno de 70% a 75%".
Projeções - Para 2020 as expectativas são mais favoráveis, porém, para as indústrias de Minas Gerais, que são fabricantes de locomotivas, a estimativa é que a demanda seja percebida em 2021.
"Há uma perspectiva, em 2020, que pelo menos de vagões de carga melhore. Em locomotivas, embora a renovação tenha acontecido, a locomotiva demanda maior tempo, cerca de 1 ano, então não se consegue fazer no próprio ano um pedido que possa ser entregue no mesmo exercício. Por isso, como não entraram pedidos em 2019, em 2020 ainda teremos um volume baixo, que ficará em 40 unidades, mas para 2021 haverá um expansão".
A expansão nas encomendas de locomotivas deve acontecer em função da aprovação pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para a renovação antecipada da malha de São Paulo, operada pela empresa Rumo, porém o reflexo será somente em reflexo para 2021.
De acordo com Abate, as próximas renovações já terão reflexos em Minas Gerais. Ele explica que três ferrovias cortam o Estado (a Ferrovia Vitória Minas, pertencente a Vale, a MRS e a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) da VLI Logística) e estão em processo de aprovação e apresentação de projetos no TCU.
Das três, a Vale já apresentou projeto no TCU, que está em período de completo de informações a serem feitas pela ANTT. A expectativa é que o processo seja concluído ainda no primeiro semestre de 2019. A MRS está com projeto para ingressar no TCU e o resultado é esperado para o segundo semestre de 2019. A FCA deve ingressar com projeto no TCU no segundo semestre deste ano e o resultado é esperado para o início de 2021.
"Nós estamos trabalhando com a expectativa positivas. Com as renovações acontecendo e o País crescendo economicamente, há tendência de o mercado melhorar", disse Abate
Fonte - Revista Ferroviária   31/01/2020

Cinco trilhas para se aventurar no Alentejo, em Portugal

Turismo  👫

Região tem ótimas opções de percursos pedestres para desfrutar de maior contato com a natureza.Ao visitar as suas cidades históricas, provar os premiados vinhos ou subir no topo de um castelo medieval, você vai se deparar com paisagens inesquecíveis de colinas e campos verdejantes pelo caminho.

Portogente
Alentejo é um destino perfeito para fazer passeios a pé
 e percorrer lindas trilhas - Crédito/Divulgação.
Na região do Alentejo, em Portugal, a natureza é incontornável. Ao visitar as suas cidades históricas, provar os premiados vinhos ou subir no topo de um castelo medieval, você vai se deparar com paisagens inesquecíveis de colinas e campos verdejantes pelo caminho.
Por isso, uma excelente ideia é explorar o destino tendo todas essas belezas naturais não apenas como parte do cenário, mas como estrelas principais. Há diversas trilhas para caminhadas que podem garantir essa experiência. Confira cinco dela!

Castelo de Vide a Marvão
Com mais de nove quilômetros de extensão, o percurso de dificuldade média conecta duas das mais charmosas vilas de todo o Alentejo: Castelo de Vide e Marvão. Passando por paisagens rurais e naturais, caminhos murados e até calçadas medievais, é marcado por quintas e olivais. Parte do projeto Alentejo Feel Nature, tem como seu maior desafio os três quilômetros finais na subida até Marvão. Em geral, leva-se três horas e meia no trajeto.

De Amieira a Alqueva com o lago a seus pésSão necessárias cerca de seis horas para percorrer os 17 quilômetros desta trilha, e a experiência vale totalmente a pena, já que o caminho margeia o Alqueva, maior lago artificial da Europa e um deslumbrante cartão postal do Alentejo. Além disso, garante a oportunidade perfeita para conhecer Amieira e Alqueva, suas mais importantes aldeias ribeirinhas.

À volta do montadoEsta trilha exige um pouco mais de tempo, já que possui 14,5 quilômetros. Pode ser feita em quatro ou cinco horas, mas ainda possui um grau de dificuldade baixo. Ela fica próxima a Mértola, na Mina de São Domingos, e oferece contrastes da aridez da área mineira com uma paisagem verdejante e relaxante, com montes e campos suaves de cereais e flores. Além da mina, é possível ver inúmeras plantações de alfarrobeiras, as ruínas do Monte do Vale Travesso e a barragem da Tapada Grande.

Vila Nova de Milfontes a AlmograveAproveite a oportunidade para caminhar pelo litoral em um dos Trilhos dos Pescadores da Rota Vicentina. São 15 quilômetros entre Vila Nova de Milfontes e Almograve, num percurso que passa sobre o rio Mira e oferece vistas deslumbrantes de seu encontro com o mar, das encostas e da adorável vila. Dura cerca de cinco horas e é um pouco mais difícil que as trilhas anteriores. Essa trilha não é recomendada para aqueles que sofrem de vertigens.

Santiago do Cacém ao Vale SecoA apenas 150 quilômetros de Lisboa, Santiago do Cacém fica em uma colina e tem atrações excelentes. De lá ao Vale Seco, são 18 quilômetros, que podem ser percorridos em cerca de seis horas. O caminho é fácil, começando na Igreja Matriz de Santiago do Cacém, um bonito templo gótico, com influências românicas. Parte do Trilho Histórico da Rota Vicentina, passa por muitos sobreiros, a árvore da cortiça. Os campos com sobreiros são repletos de vida, sendo usados muitas vezes para a criação de animais.
Fonte - Portogente  31/01/2020

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

BRT de Salvador,a cidade pagará a conta no futuro

Mobilidade/Sustentabilidade  🚌 

Além da implantação de um sistema obsoleto,é a degradação ambiental,a conturbação da imagem urbana,as feridas no tecido urbano,a excessiva impermeabilização do solo,o encapsulamento do braço remanescente do Rio Camarajipe,o excesso de viadutos e elevados de concreto que interferirão negativamente no microclima local,juntamente com a eliminação de árvores,em uma agressão e total desrespeito ao meio ambiente.A excessiva impermeabilização do solo tem sido uma das principais causas dos alagamentos e enxurradas que causam transtornos e prejuízos a cidade e a sua população, durante o período de chuvas

Luis Prego Brasileiro
Salvador Sobre Trilhos

imagem - ilustração/arquivo
Os prejuízos para a cidade vão muito além da implantação de um sistema obsoleto,é a degradação ambiental,a conturbação da imagem urbana,as feridas no tecido urbano,a excessiva impermeabilização do solo,o encapsulamento do braço remanescente do Rio Camarajipe,o excesso de viadutos e elevados de concreto que interferirão negativamente no microclima local,juntamente com a eliminação de árvores,em uma agressão e total desrespeito ao meio ambiente.A excessiva impermeabilização do solo tem sido uma das principais causas dos alagamentos e enxurradas que causam transtornos e prejuízos a cidade e a sua população, durante o período de chuvas.Aliada a falta de um sistema de drenagem pluviométrica inteligente com retenção de fluxo das águas quebrando a sua velocidade com sistemas de armazenamentos transitórios das águas das chuvas que liberem o fluxo gradativamente evitando assim os grandes alagamentos e as correntezas nas vias urbanas.O tamponamento ou encapsulamento dos rios urbanos,transformando eles(indevidamente) em sistemas de escoamento pluviométrico,limitando ao mesmo tempo a sua capacidade hídrica de transporte,faz com que toda água excedente vá a procura de outros caminhos para correr e escoar, correndo assim pela a superfície das vias urbanas, provocando as já conhecidas enchentes e os alagamentos.

foto/Pregopontocom
O sistema BRT poderia ser substituído pelo sistema BHLS(assim como em varias cidades no mundo e também já no Brasil) que não depende de grandes obras de infraestrutura,pois usa as faixas exclusivas já existentes nas vias para os ônibus,com adequações e a implantação de sistemas de fiscalização eletrônica,para evitar invasões,e sistemas semafóricos inteligentes que privilegiam a passagem dos articulados ou alongados(ônibus) nos cruzamentos.Além disso o custo de implantação do sistema é de aproximadamente 20% do custo da implantação de um sistema de BRT,com a vantagem que a sua estrutura operacional não causara obstáculos nem custos maiores(com demolições),em um futura implantação de um novo modal de alta capacidade.O resultado e o custo desse erro grotesco serão creditados na conta do futuro da cidade.
Luis Prego Brasileiro
Salvador Sobre Trilhos - Mobilidade com Sustentabilidade

Pregopontocom 30/01/2020

Carros autônomos deverão estar no mercado até 2025, diz pesquisador

Tecnologia  🚗

No Reino Unido, Kevin Vincent é um dos nomes por trás das pesquisas que possibilitarão o funcionamento desses carros. Ele é o diretor do Centro de Pesquisa de Automóveis Autônomos e Conectados, da Universidade de Coventry. 

Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
Até 2025, veículos capazes de ir de um ponto a outro sem serem conduzidos por motoristas deverão estar disponíveis no mercado, o que deverá marcar o início das mudanças nos meios de transporte e na organização das cidades. No Reino Unido, Kevin Vincent é um dos nomes por trás das pesquisas que possibilitarão o funcionamento desses carros. Ele é o diretor do Centro de Pesquisa de Automóveis Autônomos e Conectados, da Universidade de Coventry.
No campus da universidade, ele conversou com a Agência Brasil sobre a relação entre academia e indústria e sobre as habilidades que esse tipo de parceria desenvolve nos pesquisadores. A Universidade de Coventry, tradicionalmente, tem forte atuação na indústria. É parceira de companhias como Siemens, Toyota, Ford e até mesmo da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer). Na universidade, por exemplo, foi desenvolvida a bicicleta como conhecemos hoje. O projeto dos veículos é desenvolvido em parceria com a Horiba Mira, entre outras empresas.
“Os pesquisadores rapidamente desenvolvem um foco comercial, um foco nos negócios. Ao mesmo tempo, mantemos o rigor científico. Estamos criando um pesquisador acadêmico, que está confortável em operar nos negócios”, diz. De acordo com dados apresentados pela universidade, 97% dos estudantes, estão empregados seis meses após deixar a instituição.
Ele conta também que trabalhar com inovação requer um planejamento futuro, uma visão de 20, 30 anos à frente e, o mais difícil, é entender melhor o mercado, ou seja, as pessoas que irão consumir essas tecnologias. “Temos que desenvolver sistemas que considerem não apenas o veículo, mas os processos que farão as pessoas, no futuro, adotar a nova tecnologia”.
Fonte - |Agência Brasil 30/01/2020

Veja em - Carros autônomos deverão estar no mercado até 2025, diz pesquisador - no site da Agência Brasil,os principais trechos da entrevista:

Governo do Estado autoriza requalificação do Museu Wanderley Pinho em Candeias BA

Patrimônio histórico  🏰

O Governo do Estado autorizou, nesta quarta-feira (29), uma ordem de serviço no valor de R$ 24 milhões para a realização de obras de requalificação na edificação. Esse projeto tem um prazo de 12 meses. O museu ocupa um casarão de quatro andares e 55 cômodos no antigo Engenho Freguesia e inclui ainda uma capela

Da Redação
foto - Mateus Pereira/Gov.BA
Erguido no século XVI, o Museu Wanderley Pinho, no município de Candeias, ajuda a contar parte da história do Recôncavo Baiano. Para garantir a preservação do patrimônio histórico para as futuras gerações, o Governo do Estado autorizou, nesta quarta-feira (29), uma ordem de serviço no valor de R$ 24 milhões para a realização de obras de requalificação na edificação. O evento teve as presenças do secretário do Turismo, Fausto Franco, do diretor do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), João Carlos Oliveira, e do prefeito do município, Pitágoras Alves, além da chefe de gabinete da Secretaria de Cultura (Secult), Cristiane Taquari.
"Estamos resgatando um patrimônio que fez parte da historia do nosso país, um projeto em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento [BID], que entra com 60% dos recursos, e o Estado com 40%. Tudo com o viés de fomento da Bahia de Todos-os-Santos. Esse projeto tem um prazo de 12 meses. Nós iremos resgatar a originalidade desse museu e a visitação será aberta ao publico. Temos planos de futuramente construir restaurantes, hotéis e lojas de artesanato para valorizar nosso patrimônio e turismo", explicou Fausto Franco.
O museu ocupa um casarão de quatro andares e 55 cômodos no antigo Engenho Freguesia e inclui ainda uma capela. Tombado como patrimônio nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o equipamento possui grande importância arquitetônica e cultural, sendo administrado pelo Ipac. O equipamento reúne um acervo de mais de 200 peças que contam uma história da Bahia e do Brasil.
De acordo com o diretor do Ipac, "o projeto prevê a recuperação do píer e atracadouro, que será uma base náutica com receptivo. O museu conta uma historia de 400 anos e teremos um espaço para receber 500 pessoas. Isso vai permitir a realização de eventos e outras atividades".
O prefeito de Candeias comemorou a assinatura. "Este momento é de grande alegria para a cidade de Candeias, que hoje faz parte do turismo náutico e religioso. A reforma desse museu, um espaço que faz parte da história do Brasil, é de grande importância, especialmente pela cultura, mas também por se tratar de um investimento grande que irá gerar muitos empregos e renda para a nossa população".
Com informações da Secom BA  29/01/2020

Empresa italiana transforma pneus velhos em dormentes ferroviários para produzir energia limpa

Transportes sobre trilhos/Tecnologia   🚅

A Greenrail, com sede em Milão, desenvolveu uma tecnologia que permite a fabricação de dormentes ferroviários a partir de “matérias-primas secundárias”. Os dormentes Greenrail são dormentes ferroviários que têm as mesmas características mecânicas que os dormentes tradicionais de concreto armado, que representam o padrão no mercado atual

CNBC
Revista Amazônia
Em todo o mundo, viajar de trem é uma forma de transporte incrivelmente popular. Na melhor das hipóteses, pegar o trem pode ser uma maneira cênica, relaxante e gentil de viajar, e muitos milhões de pessoas confiam nas ferrovias para levá-las ao trabalho todos os dias.
Na Itália, uma empresa procura desenvolver uma versão mais sustentável de uma infraestrutura que é crucial para o bom funcionamento das ferrovias.
A Greenrail, com sede em Milão, desenvolveu uma tecnologia que permite a fabricação de dormentes ferroviários a partir de “matérias-primas secundárias”. ”
Os dormentes Greenrail são dormentes ferroviários que têm as mesmas características mecânicas que os dormentes tradicionais de concreto armado, que representam o padrão no mercado atual”, Giovanni de Lisi, CEO da empresa, disse à CNBC “Sustainable Energy”.
“Eles são feitos principalmente de plástico reciclado: plástico urbano e pneus velhos reciclados”, acrescentou De Lisi. Ele afirmou ainda que cada quilômetro de linha ferroviária fabricado pela Greenrail permitia a reciclagem de 35 toneladas de plástico e pneus usados.
Imagem - vídeo CNBC
A empresa também diz que um dorminhoco Greenail pode incorporar painéis fotovoltaicos para permitir a captação de energia solar. “A idéia do Greenrail Solar nasceu da vontade de transformar as infra-estruturas ferroviárias de infra-estruturas passivas em infra-estruturas ativas”, acrescentou de Lisi.
“Os trilhos da ferrovia são expostos ao sol 90% das vezes - daí vem a idéia de coletar energia solar e transformá-la em eletricidade”, acrescentou.
O COO da Greenrail, Firas Bunni, disse à CNBC que, para cada quilômetro de dorminhocos solares, uma quantidade estimada de 30 a 35 megawatts / hora por ano de energia pode ser produzida, o suficiente para atender às necessidades médias de 10 casas italianas anualmente.
Fonte - Revista Amazônia  29/01/2020

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

ANPTrilhos lança campanha contra o abuso sexual

Transportes sobre trilhos/Cidadania  🚄  🚇

A campanha será veiculada pelos Associados da ANPTrilhos nos seus canais de comunicação, nas estações e trens, no site e redes sociais. Os personagens da campanha são funcionários dos sistemas metroferroviários que trabalham diariamente no atendimento aos passageiros. Eles participaram da ação voluntariamente.

Da ANPTrilhos
Divulgação/ANPTrilhos
A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) lança a campanha nacional de comunicação para o combate ao abuso sexual nos sistemas de metrô, trem, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), monotrilho e aeromóvel. A iniciativa tem como objetivo alertar que o abuso sexual é crime; mostrar que o segmento está atento e monitorando todo o sistema; estimular a participação social no combate ao abuso sexual; e incentivar as denúncias para que se possa buscar a aplicabilidade da lei.
A campanha será veiculada pelos Associados da ANPTrilhos nos seus canais de comunicação, nas estações e trens, no site e redes sociais. Transportando cerca de 11 milhões de pessoas por dia, os operadores metroferroviários realizam, com frequência, ações e campanhas de orientação aos passageiros. Com a proximidade de grandes eventos, como o carnaval, as ações são intensificadas e a divulgação dos canais de denúncia é reforçada.
“Os operadores metroferroviários trabalham diariamente buscando a segurança e o melhor atendimento aos passageiros. Repudiamos qualquer tipo de violência e essa campanha visa unir todos os usuários na luta contra o abuso sexual. É importante que as pessoas não se calem e ajudem a combater a ação dos agressores. Promover o combate ao abuso sexual é um dever de todos”, destaca Roberta Marchesi, Diretora Executiva da ANPTrilhos.
Os personagens da campanha são funcionários dos sistemas metroferroviários que trabalham diariamente no atendimento aos passageiros. Eles participaram da ação voluntariamente.
O abuso sexual é crime. Desde 2018, com a promulgação da Lei nº 13.718, a importunação sexual passou a ser passível de reclusão de 1 a 5 anos. O artigo 2 da lei explica que importunação sexual é “praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”.
Com informações da ANPTrilhos  29/01/2020

Aeroporto de Vitória da Conquista-BA dobra a movimentação de passageiros

Turismo 

Aeroporto Glauber Rocha dobra em movimentação de passageiros. A comparação foi feita entre os meses de julho de 2019, primeiro mês de operação no local, e dezembro do mesmo ano. Em julho, 23.370 pessoas embarcaram e desembarcaram no equipamento aeroviário de Vitória da Conquista. O número aumentou para 45.027 viajantes chegando e partindo do aeroporto no Sudoeste Baiano no mês dezembro.

Da Redação
foto - Manu Dias/Gov.BA
O novo aeroporto Glauber Rocha já conseguiu dobrar a movimentação total de passageiros nos primeiros seis meses de operação. A comparação foi feita entre os meses de julho de 2019, primeiro mês de operação no local, e dezembro do mesmo ano. Em julho, 23.370 pessoas embarcaram e desembarcaram no equipamento aeroviário de Vitória da Conquista. O número aumentou para 45.027 viajantes chegando e partindo do aeroporto no Sudoeste Baiano no mês dezembro.
Com isso, houve também um crescimento na média de passageiros por dia passando de 779, em julho, para 1.500, em dezembro. A ampliação da capacidade para receber aeronaves com até 189 pessoas e a oferta de voos promocionais entre as linhas aéreas que operam no Glauber Rocha também ajudaram nessa evolução. O aumento na quantidade de assentos disponíveis contribuiu para alcançar o resultado nesses seis primeiros meses de atividade do equipamento.
Atualmente, Vitória da Conquista é o terceiro maior aeroporto regional do estado em movimentação de passageiros, atrás de Porto Seguro e Ilhéus. Em 2020, a estimativa é que 500 mil pessoas cheguem a seu destino utilizando o equipamento aeroportuário. “Neste ano, a Bahia deve receber a construção dos novos aeroportos de Bom Jesus da Lapa e Senhor do Bonfim. Isso mostra o empenho do Governo do Estado, através da Secretaria de Infraestrutura, para o desenvolvimento da aviação regional baiana”, destaca Denisson de Oliveira, diretor de Terminais da Seinfra.
Com informações da Seinfra BA  229/01/2020

Sema debate revitalização do rio Jaguaripe no Recôncavo baiano

Meio ambiente 

O GT será formado por diversos órgãos de estado, prefeituras e entidades locais que irão propor soluções para a recuperação do Jaguaripe, como saneamento da área urbana, educação ambiental nas comunidades, criação de viveiros e recuperação de mata ciliares. O encontro também teve a participação da chefe de gabinete da Sema, Cássia Magalhães, e representantes das cidades de Dom Avelar e Nazaré, além da Agência Reguladora e Fiscalizadora de Saneamento do Estado (Agersa).

Da Redação
foto - ilustração/Jaguaripe Tur
O rio Jaguaripe, que integra oito municípios do Recôncavo Sul baiano, foi pauta de reunião entre a Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema), o grupo SOS Jaguaripe e o promotor de justiça Julimar Barreto, do Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA), na terça-feira (28). O principal encaminhamento foi à criação de um grupo de trabalho (GT) para buscar soluções para a revitalização do rio.
O GT será formado por diversos órgãos de estado, prefeituras e entidades locais que irão propor soluções para a recuperação do Jaguaripe, como saneamento da área urbana, educação ambiental nas comunidades, criação de viveiros e recuperação de mata ciliares. O encontro também teve a participação da chefe de gabinete da Sema, Cássia Magalhães, e representantes das cidades de Dom Avelar e Nazaré, além da Agência Reguladora e Fiscalizadora de Saneamento do Estado (Agersa).
"Vários fatores vêm causando a degradação do rio Jaguaripe. São problemas ligados a saneamento, fiscalização e até ao uso e a ocupação do solo, que é de responsabilidade dos municípios. Então, é fundamental que as prefeituras participem dessas discussões. Ficou claro na reunião que a questão da revitalização do rio tem que envolver a participação de todos para se construir uma solução de forma compartilhada", destacou a chefe de gabinete da Sema, que representou o secretário João Carlos Oliveira.
Para o representante do SOS Jaguaripe, Marco Antônio Pinho, que também vai coordenar o GT, a ideia é promover a revitalização total do rio e ampliar a cobertura de saneamento básico na região. "O grupo sai do encontro com uma certeza de que existe uma sensibilidade do governo com a revitalização do Jaguaripe. Foi um diálogo extremamente proveitoso e saímos daqui com a possibilidade de vários encaminhamentos, de propostas acontecerem. Tivemos a possibilidade de chegar e de vencer muitas pautas positivas para a nossa região", disse.
Com informações da Secom BA  29/01/2020

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Trem do futuro movido à hidrogênio já tem data para começar a operar

Transportes sobre trilhos/Sustentabilidade  🚄

Trem do futuro é movido à água e já tem data para começar a operar - Uma das novidades mais recentes é o trem do futuro, criado pela empresa de engenharia Alstom, que funcionará a base de hidrogênio misturado a oxigênio e tem previsão de início para seus serviços já a partir de 2021, na Alemanha.

Revista Amazônia

A preocupação mundial com o meio ambiente tem feito com que cientistas trabalhem cada vez mais para desenvolver projetos sustentáveis, especialmente no que diz respeito à energia limpa, ou seja, que não emite gás carbônico que agride a camada de ozônio e piora o aquecimento global.

Trem ecológico na Alemanha emitirá vapor de água
Uma das novidades mais recentes é o trem do futuro, criado pela empresa de engenharia Alstom, que funcionará a base de hidrogênio misturado a oxigênio e tem previsão de início para seus serviços já a partir de 2021, na Alemanha.
De acordo com a companhia, serão construídos 14 comboios livres de emissões, chamados de Coradia iLint, que podem viajar 1.000 km com um tanque de hidrogênio completo que, misturado ao oxigênio da atmosfera, dá origem à energia que permite alcançar uma velocidade máxima de até 140 km/h.
Os veículos apenas emitem vapores de água durante a operação, tornando-os uma alternativa ecológica ao diesel, uma vez que não produz emissões nocivas que promovem impactos negativos para o meio ambiente.
Fonte - Revista Amazônia 28/01/2020

Obras do trecho Lobato-Pirajá da Linha Azul chegam à etapa final

Infraestrutura  🚧

Dentre os serviços que estão sendo realizados para que o corredor viário seja entregue à população, está a construção de um novo viaduto unidirecional, com extensão de aproximadamente 110 metros sobre a BR-324, que vai interligar a Estação Pirajá ao bairro do Lobato. Ele fica pronto junto com o trecho.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Com prazo de conclusão confirmado para o primeiro trimestre deste ano, as obras do trecho Lobato-Pirajá da Linha Azul chegaram à etapa final. Dentre os serviços que estão sendo realizados para que o corredor viário seja entregue à população, está a construção de um novo viaduto unidirecional, com extensão de aproximadamente 110 metros sobre a BR-324, que vai interligar a Estação Pirajá ao bairro do Lobato. Ele fica pronto junto com o trecho.
“O prazo de entrega de toda essa Etapa 1 é no final de março. Esse trecho novo tem uma extensão de 1.800 metros e é composto por dois túneis e seis viadutos, que vão interligar a Suburbana, na altura do Lobato, à Estação Pirajá num tempo aproximado de seis minutos. Isso é um ganho muito grande para a população”, explicou o diretor de infraestrutura e edificações públicas da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), Francisco Fonseca.
A Linha Azul é um investimento do Governo do Estado que vem impactando na mobilidade da capital desde a Orla até o Subúrbio Ferroviário. O trecho entre as Avenidas Pinto de Aguiar e Gal Costa foi entregue em março de 2018. As novas avenidas, túneis e viadutos vão reduzir o tempo de deslocamento entre pontos afastados da cidade, desviando o tráfego e aliviando o fluxo nas vias centrais, que eram as únicas alternativas. Os novos acessos também integram modais de transporte, como o Metrô, que beneficiará melhor a população do Subúrbio.
Com informações da Secom BA  28/01/2020

Desigualdade de gênero impede desenvolvimento sustentável, diz Cepal

Internacional/Desigualdade  👫

"As mulheres ainda estão sub-representadas nos campos da ciência, tecnologia, engenharia e matemática, o que limita suas possibilidades de melhor inserção econômica", diz o estudo, apresentado na 14ª Conferência Regional sobre Mulheres na América Latina e no Caribe, que começou hoje na sede da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), na capital chilena.Organizado pela comissão com apoio da ONU Mulheres, o encontro tem como tema central a autonomia das mulheres em cenários econômicos em mudança.

Marieta Cazarré
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração/arquivo
O relatório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), divulgado hoje (28) em Santiago, no Chile, afirma que as desigualdades de gênero são obstáculo ao desenvolvimento sustentável na região e que as mudanças no cenário são manifestação de urgência em avançar na direção de modelos que deem maior autonomia às mulheres.
"As mulheres ainda estão sub-representadas nos campos da ciência, tecnologia, engenharia e matemática, o que limita suas possibilidades de melhor inserção econômica", diz o estudo, apresentado na 14ª Conferência Regional sobre Mulheres na América Latina e no Caribe, que começou hoje na sede da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), na capital chilena.
Organizado pela comissão com apoio da ONU Mulheres, o encontro tem como tema central a autonomia das mulheres em cenários econômicos em mudança.

Tecnologia
A automação do trabalho, com máquinas substituindo o trabalho de pessoas, trará mudanças na organização do trabalho remunerado. O estudo que 50,1% das mulheres da região desempenham trabalhos ou serviços não qualificados, ocupações com alta probabilidade de automação.
"São menores as possibilidades para as pessoas que ainda encontram dificuldades no acesso a serviços tecnológicos ou para os setores da população em que persistem problemas de conectividade. Isso ameaçaria especialmente as pessoas que estão na pobreza, entre as quais há maior concentração de mulheres, assim como a população rural ou indígena, grupos ainda com deficiências no acesso a serviços tecnológicos ou que enfrentam problemas de conectividade e até dificuldades no acesso à eletricidade."
Segundo o relatório, intitulado A autonomia das mulheres na mudança de cenários econômicos, o desafio é impedir que o emprego seja ainda mais polarizado e as disparidades socioeconômicas e de gênero aumentem à medida que gera novas elites "digitais", bem como um grupo de "excluídos digitais".
O estudo também traz um capítulo dedicado à reflexão da violência nos meios digitais. Apesar de não existirem muitos estudos nessa área, estima-se que, no mundo, cerca de 73% das mulheres já se sentiram expostas ou experimentaram algum tipo de violência online.

Brasil
Ao referir-se à situação brasileira, o texto diz que "no Brasil, uma pesquisa sobre violência contra mulheres realizada em 2019 pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostrou que 27,4% das brasileiras com 16 anos ou mais sofreram algum tipo de violência nos últimos 12 meses. Entre elas, quase uma em cada dez (8,2%) relatou que o episódio mais grave ocorreu pela internet.
Os dados são significativamente superiores aos registrados na pesquisa realizada em 2017, quando apenas 1,2% das mulheres afirmou que sofreu algum tipo de violência na internet".
O relatório reconhece que houve avanços na implementação de políticas públicas nas três dimensões da autonomia das mulheres: física, econômica e tomada de decisão. Mas ressalta que ainda existem desafios a serem superados.

Desafios
Um dos maiores desafios da desigualdade de gênero na região é a divisão sexual do trabalho e a injusta organização social do cuidado, diz o informe. As mulheres passam três vezes mais tempo dedicadas ao trabalho doméstico e aos cuidados não remunerados do que os homens e são as principais responsáveis pelo cuidado dos idosos.
No relatório, o Brasil foi citado como um exemplo positivo nessa área.
"No Brasil, há um reconhecimento institucional da atividade assistencial como um trabalho profissional. Em 2002, a atividade de cuidadores profissionais foi incorporada no marco da nova Classificação Ocupacional Brasileira (COB). Esta atividade inclui aqueles que cuidam de bebês, crianças, jovens, adultos e idosos, com base em objetivos estabelecidos por instituições especializadas ou diretamente responsáveis, garantindo bem-estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer da pessoa assistida".

Feminização
Na América Latina e no Caribe, observa-se a chamada "feminização" da velhice: para cada 100 homens com 60 anos ou mais, existem 123 mulheres na mesma faixa etária, enquanto, no caso da população de 80 anos ou mais, o número chega a 159 mulheres para cada 100 homens.
Segundo a Cepal, é necessário redobrar esforços para elaborar políticas públicas de igualdade que reconheçam a contribuição das mulheres para a economia por meio do trabalho doméstico e de cuidados não remunerados, e que promovam uma distribuição mais justa das cargas de trabalho.
"Se os estados não fornecerem serviços e benefícios públicos adequados, as famílias e, em particular, as mulheres, terão que responder individualmente, cada vez mais, às demandas de atendimento aos idosos, muitas vezes à custa de sua participação no mercado de trabalho, bem-estar e realização pessoal", afirma a Comissão.

Renda
O número de mulheres sem renda própria diminuiu de 41,0% em 2002 para 27,5% em 2018; no entanto, esse último percentual ainda é maior que o de homens na mesma situação (13,1%).
Isso implica que cerca de um terço das mulheres na região depende inteiramente de outros para sua subsistência, o que se soma ao fato de serem maioria da população em situação de pobreza. A situação de pobreza (que inclui 18 países) aumentou de 105 mulheres para cada 100 homens em 2002 para 113 mulheres para cada 100 homens, em 2018, segundo os dados da Cepal.
Em um contexto global de crescente expansão e volatilidade dos mercados financeiros, impõe condições desfavoráveis de acesso ao crédito para as mulheres. Os montantes de crédito em vigor para elas é equivalente a 57% do montante recebido por homens no Chile; 67% no caso da Costa Rica; e 59% no caso da Guatemala.
A conferência, organizada pela Cepal com apoio das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), contará com a presença de Isabel Plá, ministra da Mulher e Igualdade de Gênero do Chile; Alicia Bárcena, secretária executiva da CEPAL; Carolina Valdivia, subsecretária de Relações Exteriores do Chile; Mariella Mazzotti, diretora do Instituto Nacional da Mulher (Inmujeres) do Uruguai; Åsa Regnér, vice-diretora executiva da ONU-Mulheres, e Silvia Rucks, coordenadora residente do sistema das Nações Unidas no Chile. Devem participar também representantes de organizações da sociedade civil, do setor acadêmico e de organizações intergovernamentais.
Fonte - Agência Brasil  228/01/2020

Crise climática favorece o desenvolvimento de mosquito transmissor da dengue

Meio ambiente/Saúde  🐜

O gradual aumento da temperatura no planeta traz inúmeras consequências de grande impacto ambiental, do derretimento das geleiras polares e aumento do nível oceânico a fenômenos de desertificação, intensificação de queimadas e proliferação de vetores de doenças. Segundo declaração da Organização Mundial de Meteorologia (OMM), na Conferência da ONU sobre o Clima (COP25), a temperatura média global em 2019, entre os meses de janeiro e outubro, foi cerca de 1,1ºC superior a do período pré-industrial.

Portogente
 Créditos: Pixabay
Temperaturas altas e pluviosidade são fatores que contribuem com a proliferação dos mosquitos transmissores de doenças. Somente em 2019, mais de 2,7 milhões de casos de dengue foram registrados na América Latina
O gradual aumento da temperatura no planeta traz inúmeras consequências de grande impacto ambiental, do derretimento das geleiras polares e aumento do nível oceânico a fenômenos de desertificação, intensificação de queimadas e proliferação de vetores de doenças. Segundo declaração da Organização Mundial de Meteorologia (OMM), na Conferência da ONU sobre o Clima (COP25), a temperatura média global em 2019, entre os meses de janeiro e outubro, foi cerca de 1,1ºC superior a do período pré-industrial. A elevação está próxima ao limite do Acordo de Paris, que estabelece manutenção da temperatura média da Terra a 1,5ºC acima do patamar anterior à industrialização.
O relatório “Contagem regressiva sobre a saúde e as mudanças climáticas”, publicado na revista The Lancet, destaca que o aquecimento global promove a expansão dos mosquitos responsáveis pela transmissão da dengue, oferecendo um ambiente quente e de chuvas, propício à reprodução dos insetos. O documento, feito em parceria com 35 instituições, entre elas a Organização Mundial da Saúde (OMS), revela que a pluviosidade aumenta a quantidade de criadouros aptos para o desenvolvimento das larvas dos mosquitos e gera condições ambientais apropriadas para o alastramento dos insetos já adultos. Somente em 2019, mais de 2,7 milhões de casos de dengue foram registrados em solo latino-americano, concentrados principalmente no Brasil, com 1.544.987 casos prováveis da doença notificados no ano passado.
“Os impactos da crise climática que vivemos são inúmeros e cada vez mais fáceis de serem percebidos. A criação de condições propícias à proliferação dos mosquitos causadores da dengue e outras doenças, como zika, chikungunya e febre amarela, também está interligada a esse processo de aquecimento. O aumento da temperatura somado ao desmatamento e à expansão desordenada das áreas urbanas também estão associados à migração dos animais para as cidades. As chuvas intensas e a falta de fiscalização dos ambientes urbanos facilitam a formação de criadouros do mosquito”, explica o coordenador de Projetos Ambientais da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Emerson Antonio de Oliveira.
Durante o encontro em Madri, a COP25 trouxe um plano de ação climática atualizado para que os países alcancem os objetivos de diminuição da emissão global de gases de efeito estufa entre 2020 e 2030. Oliveira aponta a importância de estratégias de controle e a necessidade de um planejamento principalmente nas cidades com perfil climático propício à reprodução do mosquito. “É importante e necessário o desenvolvimento de estratégias de controle desses insetos nos centros urbanos e, paralelamente, um plano nacional que busque mitigar os impactos climáticos nas diversas regiões do Brasil”, afirma o coordenador.
Fonte - Portogente  28/01/2020

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Alvarás atrasam o início das obras do Monotrilho de Salvador

Transportes sobre Trilhos  🚄

Em nota divulgada pela Assessoria de Comunicação da Skyrail Bahia, diz que " a concessionária permanece aguardando alvará de autorização da Prefeitura de Salvador para obra especial em logradouro público”.Nesta nota, sucinta, enviada pela Assessoria de Comunicação da Skyrail Bahia está exposta, claramente, a razão do atraso do início das obras do modal de transporte  Monotrilho.

Lício Ferreira
Tribuna da Bahia
foto - ilustração/Monotrilho BYD
“A Metrogreen Skyrail Concessionaria da Bahia S/A informa que está nos entendimentos finais com o Governo do Estado para o início das obras do Monotrilho nas próximas semanas. Além disso, a concessionária permanece aguardando alvará de autorização da Prefeitura de Salvador para obra especial em logradouro público”.
Nesta nota, sucinta, enviada pela Assessoria de Comunicação da Skyrail Bahia está exposta, claramente, a razão do atraso do início das obras do modelo de transporte do tipo Monotrilho,que vai sair do bairro do Comércio e se dirigir até a Ilha de São João, em Simões Filho, transportando, em média, 150 mil pessoas por dia, a partir de abril de 2022.
Também por meio de mensagem, via WhatApp, a superintendente de Mobilidade da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Grace Gomes adiantou que: “A empresa (Skyrail Bahia) está fazendo a última etapa de coleta de dados de sondagem e topografia para finalizar o projeto executivo. Está também à espera dos alvarás a serem emitidos pela Prefeitura de Salvador. E logo após inicia a obra”.

Atraso
Este sistema – que já começa com atraso nas obras - terá, uma extensão que sairá de São Joaquim (Comércio) em direção à Estação Acesso Norte (Metrô). A Ordem de Serviço para início das obras foi assinada, no último dia 10 de dezembro, em solenidade pública, na estação ferroviária da Estação da Calçada pelo governador Rui Costa.
A proposta do Governo do Estado é que o novo sistema de transporte facilite a vida das 600 mil pessoas que moram na região e venha a gerar mais oportunidades de negócios e emprego sob um custo de aproximadamente R$ 2 bilhões.
A previsão é que as intervenções sejam concluídas em 24 meses e quando o Monotrilho estiver operando deverá substituir o atual sistema de trens do subúrbio que faz a linha Estação da Calçada ao bairro de Paripe. A obra do Monotrilho será realizada por meio da modalidade de Parceria Público-Privada (PPP).

Orçada
Na oportunidade, o diretor da Metrogreen Skyrail Concessionária da Bahia (Skyrail Bahia), Alexandre Barbosa nos disse que a primeira fase da obra está orçada em R$1,5 bilhão. “O governo vai aportar R$ 100 milhões e o resto será participação nossa. Serão duas etapas de construção do projeto, sendo que a primeira compreende 19,2 km com 21 estações”, sintetizou.
Quanto à segunda fase do projeto, com mais cinco estações, de São Joaquim (Comércio) até a Estação Acesso Norte (Metrô), Alexandre Barbosa esclareceu que ainda estava em estudo para ser assinado um aditivo contratual. “Nós, não temos um valor definido”. Já a gestora da Sedur, Grace Gomes adiantou que o Governo do Estado estava avaliando o valor a ser pago. “Mas que ele terá a mesma base do acordado no trecho inicial. E o que é mais importante: os dois trechos serão entregues dentro do prazo, ou seja, abril de 2022”.

Pendências
Também questionada sobre possíveis pendências para atravancar o projeto Grace Gomes confessou na época: “Ainda dependemos de alguns alvarás para a obra começar. Mas, a gente acredita que até janeiro consigamos os alvarás da Prefeitura de Salvador e da Superintendência de Patrimônio da União (SPU. E, com isso, a gente inicie as obras em fevereiro. A licença ambiental já nos foi dada pelo Inema e publicada no Diário Oficial. Na licitação, a gente já tinha esta licença, agora republicada. Mas, com a ampliação do percurso até a Estação Acesso Norte (Metrô), a empresa Skyraill teve que entrar com um outro pedido”.
Nesta entrevista, a gestora estadual da Sedur acrescentou: “Precisamos de alvarás de construção da Prefeitura e da SUP, porque várias áreas pertencem à União. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) também nos solicitou algumas modificações no projeto e nós estamos reapresentando. São coisas que a gente acredita que, no próximo mês de janeiro, a gente esteja com toda documentação em mãos para começar as obras em fevereiro. De qualquer forma, a primeira parte da obra, é aqui dentro da estação da Calçada, onde será implantado o canteiro de obras. Lógico, que não interfere, em nada, no lado externo. Em janeiro já vamos começar a implantação do canteiro”, garantiu.
Sobre possíveis desapropriações nas áreas por onde o traçado permite, ela disse textualmente: “Serão retirados, apenas, os imóveis localizados na faixa de operação do Monotrilho. Os proprietários receberão indenizações assistidas de acordo com as benfeitorias realizadas”, finalizou Grace Gomes.
Fonte - Tribuna da Bahia  27/01/2020

Sistema Ferry-Boat apresenta movimento intenso de veículos nesta segunda(27) sentido Bom Despacho,São Joaquim

Travessia marítima  🚢

A operação do sistema Ferry-Boat segue com saídas nos horários regulares com partidas com intervalos de uma hora entra cada saída além de viagens extras. O fluxo de passageiros é tranquilo em São Joaquim e Bom Despacho. O movimento de veículos é intenso em Bom Despacho com com até 2 horas de espera para embarque.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
O sistema Ferry-Boat que opera na travessia marítima entre Salvador e a ilha de Itaparica opera nesta segunda (27) com 5 embarcações, Zumbi dos Palmares, Anna Nery, Ivete Sangalo, Rio Paraguaçu e Dorival Caymmi, com saídas nos horários regulares com partidas com intervalos de uma hora entra cada saída além de viagens extras. O fluxo de passageiros é tranquilo em São Joaquim e Bom Despacho. O movimento de veículos é intenso em Bom Despacho e o tempo de espera para embarque chega a 2 horas.Em São Joaquim o movimento de embarque de veículos é tranquilo.
Com informações da ITS  27/01/2020

Poços de Caldas volta a estudar uso do monotrilho na cidade

Transportes sobre trilhos  🚄

Um estudo preliminar de viabilidade técnica, financeira e ambiental do monotrilho, feita pela empresa alemã TÜV Rheinland,foi entregue a prefeitura de Poços de caldas MG.O documento entregue em dezembro, contempla diagnóstico urbano, diagnóstico de mobilidade, sistemas de transporte, demanda de passageiros, entre outros. Os custos para viabilizar o projeto deve ser conhecido no final de janeiro de 2020. A empresa propõe um novo layout para os trens, com operações sem condutor.

Renato Lobo
ViaTrolebus 

foto - fapema.br
Representantes da prefeitura de Poços de Caldas, em Minas Gerais, receberam o estudo preliminar de viabilidade técnica, financeira e ambiental do monotrilho, feita pela empresa alemã TÜV Rheinland.
O documento entregue em dezembro, contempla diagnóstico urbano, diagnóstico de mobilidade, sistemas de transporte, demanda de passageiros, entre outros. Os custos para viabilizar o projeto deve ser conhecido no final de janeiro de 2020. A empresa propõe um novo layout para os trens, com operações sem condutor.
“É um projeto para o futuro da cidade. Mas com o crivo de empresas alemãs e do próprio governo alemão. Então é algo que tem tudo para se tornar realidade dentro de alguns anos. Não queremos criar falsas expectativas, mas é importante avançarmos, pensarmos no monotrilho também como uma solução dentro do projeto de mobilidade urbana de Poços. A apresentação de hoje pretende também dar transparência neste processo, mostrando o que está sendo feito”, afirmou o prefeito Sérgio Azevedo.
Os trabalhos foram patrocinados pelo governo alemão, sem custos para a Prefeitura de Poços.
Quando o contrato para a construção do monotrilho em Poços de Caldas, em Minas Geria foi assinado, no ano de 1982, a obra era tida como visionária, capaz de mudar e impulsionar o turismo na cidade. No entanto, quase quatro décadas depois, o meio de transporte pouco andou e terminou devolvido à Prefeitura Municipal.
Após a assinatura do contrato, a empresa responsável pela concessão, J. Ferreira Ltda, teria 10 anos para construir e inaugurar o monotrilho, mas uma série de problemas fez com que a abertura oficial acontecesse somente nos anos 2000.
Em 2003, quando duas pilastras caíram derrubando parte da estrutura, as viagens, então, nunca mais foram retomadas e, recentemente, a empresa responsável entregou a concessão ao município.
Fonte - ViaTrolebus  26/01/2020

domingo, 26 de janeiro de 2020

Pesquisa descobre ilhas construídas por indígenas na Amazônia

Meio ambiente  🌱🌄

Aterrados antecedem a chegada de colonizadores à região. Essas ilhas foram construídas em períodos que antecederam a chegada de colonizadores portugueses e espanhóis à região.Mais de 20 ilhas foram identificadas. Elas medem entre um e três hectares e têm até sete metros de altura. As ilhas têm formato piramidal com a base maior.

Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil
Pesquisa descobre ilhas construídas por indígenas na Amazônia
 Márcio Amaral/ Instituto Mamirauá
Arqueólogos do Instituto Mamirauá descobriram que há ilhas artificiais, também chamadas de “aterrados”, em áreas de várzea do Médio e Alto Solimões, no Estado do Amazonas. Essas ilhas foram construídas em períodos que antecederam a chegada de colonizadores portugueses e espanhóis à região.
Mais de 20 ilhas foram identificadas. Elas medem entre um e três hectares e têm até sete metros de altura. As ilhas têm formato piramidal com a base maior. Na parte de cima, que fica na superfície inclusive na época de cheia, o material cerâmico utilizado no solo ajuda a estabilidade do terreno e as bordas têm forma de talude (rampa), que facilita acesso à água e à atividade de pesca.
Conforme o Instituto Mamirauá “foram encontradas cerâmicas do estilo corrugado, caracterizado esteticamente pelas ‘rugas’, camadas modeladas nos vasos e peças. O estilo cerâmico, datado dos séculos 15 e 16, é comum a grupos tupis”. Além desse material, os pesquisadores identificaram “fragmentos de cerâmica do estilo Hachurada Zonada, tipo ainda mais antigo – acredita-se que por volta de mil a.C.”

Pesquisa descobre ilhas construídas por indígenas na Amazônia 
 Márcio Amaral/ Instituto Mamirauá
A hipótese dos arqueólogos é que essas ilhas foram erguidas e utilizadas pelos omáguas, povo indígena antigo - ascendente dos atuais kambebas, etnia amazônida no Brasil e no Peru. Relatos de cronistas do século 16, que acompanharam expedições de colonizadores, registram a descrição de povos: “eles eram tantos que se arrojaram e moram em ilhas”, conforme documento histórico citado à Agência Brasil por Márcio Amaral, do Grupo de Pesquisa em Arqueologia e Gestão do Patrimônio Cultural da Amazônia do Instituto Mamirauá.
O arqueólogo se impressiona com o volume de terra que os omáguas movimentaram para formar as ilhas artificiais. A terra foi retirada de locais cavados, que desde então formam depressões. “É um volume absurdo de terra que foi movimentada. Se essa movimentação de terra fosse mecanizada, seriam necessários vários tratores várias caçambas, várias pás-carregadeiras – uma estrutura monumental”, assinala.

Pesquisa descobre ilhas construídas por indígenas na Amazônia 
 Márcio Amaral/ Instituto Mamirauá
A estimativa é de que haja na região cerca de 250 ilhas artificiais. O número de ilhas e o volume de terra deslocado, levanta hipóteses entre os pesquisadores sobre o nível de conhecimento, a capacidade tecnológica, a densidade populacional e a organização social dos omáguas. “Certamente havia muitas pessoas e havia uma organização para essas pessoas construírem e movimentar terra. Tinha que saber onde colocar. Seguramente, havia [pessoas que cumpriam a função de] engenheiros. As ilhas são rampadas. Para aguentar a distribuição do peso fizeram com uma distribuição proporcional”, descreve Márcio Amaral.
As pesquisas feitas pelos arqueólogos do Instituto Mamirauá, com apoio do ICMBio, são desenvolvidas há cinco anos. Segundo eles, construções similares foram encontradas na Ilha do Marajó, no Pará, e em Llanos de Mojos, na Bolívia.
Fonte - Agência Brasil 26/01/2020

Satélite da Operadora DirecTV corre risco de explodir

Tecnologia  🚀

Visto pela primeira vez pelo SpaceNews.com, o satélite Spaceway-1 de 15 anos, construído pela Boeing, sofreu um mau funcionamento da bateria que poderia causar a explosão do satélite.“Em dezembro, o Spaceway-1 sofreu uma grande anomalia que resultou em danos térmicos significativos e irreversíveis às baterias”, escreveu a DirecTV no documento.

Revista Amazônia
Revista Amazônia
A DirecTV fez um aleta para a Federal Communications Commission que um de seus satélites corre o risco de explodir e que está correndo agora para desativá-lo antes que isso aconteça.
Visto pela primeira vez pelo SpaceNews.com, o satélite Spaceway-1 de 15 anos, construído pela Boeing, sofreu um mau funcionamento da bateria que poderia causar a explosão do satélite.
“Em dezembro, o Spaceway-1 sofreu uma grande anomalia que resultou em danos térmicos significativos e irreversíveis às baterias”, escreveu a DirecTV no documento. “A Boeing, fabricante de naves espaciais, concluiu com base em todos os dados disponíveis que não é possível garantir que as células das baterias suportem as pressões necessárias para uma operação segura da espaçonave; pelo contrário, existe um risco significativo de que essas células da bateria possam estourar.”
A DirecTV disse que, embora as operações de carga útil tenham sido encerradas e a sonda tenha margem de energia suficiente para evitar o uso das baterias durante as operações com luz solar, o uso de baterias durante um eclipse não é evitável nem existe uma maneira de isolar as células danificadas da bateria.
“O risco de uma falha catastrófica da bateria torna urgente que o Spaceway-1 seja totalmente orbitado e desativado antes do início da temporada de eclipse de 25 de fevereiro”, continuou a DirecTV.

Esperava-se que o Spaceway-1 estivesse em órbita por mais cinco anos
Segundo o SpaceNews.com, os operadores de satélite são obrigados a ventilar o propulsor a bordo para reduzir o risco de explosão do satélite. Satélites semelhantes levaram dois a três meses para liberar o combustível restante, observou o relatório. “A isenção é apropriada neste caso, porque a concessão não prejudicaria o objetivo da regra, que é reduzir o risco de explosão acidental. Sob procedimentos de órbita normal, o Spaceway-1 completaria suas manobras de fim de vida e depois descarregaria todas as bipropelente remanescente antes de descomissionar a sonda”, escreveu a DirecTV.
Fonte - Revista Amazônia  25/01/2020