quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Sistema Ferry-Boat Salvador/Itaparica opera com 4 embarcações das 5h as 22h nesta quinta(12)

Boletim Informativo  - Transporte hidroviário  🚢 

O sistema Ferry-Boat que opera na travessia marítima entre Salvador e a ilha de Itaparica, está funcionando das 5h às 22h, todos os dias, incluindo os finais de semana nos seguintes horários: 5h, 6h, 8h, 10h, 11h, 12h, 14h, 16h, 17h, 18h, 19h, 20h, 21h e 22h, saindo do Terminal São Joaquim em Salvador; e 5h, 6h, 8h, 9h, 10h, 12h, 13h, 14h, 16h, 17h, 18h, 19h, 20h, 21h e 22h, a partir do Terminal Bom Despacho na ilha de Itaparica. Nesta quinta-feira 4 embarcações estão em operação, Zumbi dos Palmares, Ivete Sangalo, Rio Paraguaçu e Pinheiro. O movimento é moderado para veículos e tranquilo para passageiros no terminal de São Joaquim. Em Bom Despacho, fluxo é tranquilo para os dois tipos de embarques.


foto - ilustração/arquivo


Trem Rio-Minas deve começar a operar em 2022 com foco no turismo

Turismo ferroviário  🚂🚃🚃🚃

A luta pelo transporte de trilhos, que sai do Rio de Janeiro e passa por Minas Gerais, começou em 2015 e agora, com o aval da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), poderá retornar em dezembro de 2022, e em grande estilo.

O Tempo*
foto- Ong Amigos do Trem/Divulgação
A paisagem bucólica entre a Zona da Mata mineira e o estado fluminense está prestes a ganhar mais um atrativo: as viagens de trem que marcaram a história da região. A luta pelo transporte de trilhos, que sai do Rio de Janeiro e passa por Minas Gerais, começou em 2015 e agora, com o aval da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), poderá retornar em dezembro de 2022, e em grande estilo. O trem Rio-Minas, que terá foco exclusivo no turismo, terá um trajeto de 37 km, saindo da cidade de Três Rios, no Rio de Janeiro, e passando por Chiador, em Minas, finalizando a viagem em Sapucaia, no estado fluminense. Na última semana, a ANTT aprovou a reestruturação do trecho, que será bancada pela concessionária FCA/VLI, dona da concessão do trecho. A luta pelo trem é fruto de um trabalho da ONG Amigos do Trem, além de prefeituras e empresários locais, que há seis anos estudam uma forma de aproveitar o trecho, que desde 2015 deixou de ser utilizado pela concessionária para o transporte de cargas. Para além da paixão pelo transporte de trilhos, a diretora da ONG, Cyntia Nascimento, conta que o trem vai trazer desenvolvimento para a região, que já se preparou para acomodar turistas. “Esse é um sonho antigo, e não só porque temos essa paixão pelo trem, mas também porque é uma forma de atrair investimentos e recursos para a região. Desde que começamos a estudar essa implantação do trem Rio-Minas, a ONG elaborou inúmeros estudos em parceria com o Sebrae, os empresários e também as prefeituras. São planos que contemplam o desenvolvimento do turismo para os municípios, e isso afeta toda a cadeia do comércio, a rede hoteleira, produtores locais, empresas. É uma oportunidade de trazer visibilidade e aumento de renda para as cidades”, avalia. Cyntia está à frente do projeto desde 2018, quando o idealizador Paulo Henrique do Nascimento, mineiro de Juiz de Fora, na Zona da Mata, faleceu vítima de um câncer. Antes de partir, Paulo levantou tudo do zero, desde a compra dos vagões e da locomotiva, que pertenciam a Vale, até o escopo do trajeto, que originalmente contemplava oito municípios, a maioria em Minas. As viagens devem acontecer aos fins de semana, e sempre com atrações para todos os gostos. “O trem Rio-Minas vem com uma proposta bem inovadora, não é apenas o resgate histórico da ferrovia. A nossa intenção é fazer vagões temáticos e a cada mês colocar oferecer atrações de gastronomia, cerveja artesanal, e outras coisas que chamem os turistas, e também valorizem a cultura e a indústria local”, revela Cyntia. “Esse projeto também vem com a questão social, da geração de emprego e da economia. Após estudos, nós conseguimos verificar que vamos ter de 200 a 300 postos de trabalho criados direta e indiretamente, além de toda uma cadeia de capacitação que será realizada com os moradores, para que eles se preparem para receber o turista da melhor forma”, conta a diretora da ONG. História e modernidade Em Chiador, o trem vai parar na estação de Penha Longa – a primeira do estado, inaugurada em 1869 pelo imperador dom Pedro II. A atração, que esteve perto de virar ruína, está em processo de restauração por parte da prefeitura, que contou com uma ajuda da Furnas Centrais Elétricas para bancar a reforma. Mas o passeio pela história também tem atrações mais modernas, especialmente para quem curte natureza. Em Três Rios, no Rio de Janeiro, a prefeitura apostou nos passeios de rafting pelo rio Paraíba do Sul e outras atrações ecológicas para atrair o turismo. “A nossa ideia é conseguir agradar todo o tipo de turismo que venha a região, diversificando as atrações dentro do trem, e fora dele, onde o visitante poderá encontrar uma rede de hotel de qualidade, muito da nossa cultura local, e uma cidade moderna e pronta para agradar”, explica secretário de planejamento e projetos de Três Rios, Bernardo Goytacazes de Araujo, 37. O Trem Rio-Minas terá à disposição 15 vagões com capacidade para 870 pessoas. Além das acomodações regulares, a composição também terá o vagão restaurante, espaços para eventos e carros de acessibilidade para passageiros com deficiência. A velocidade deverá chegar a 30 km/h.  https://www.otempo.com.br/cidades/trem-rio-minas-deve-comecar-a-operar-em-2022-com-foco-no-turismo-1.2526487*
Fonte - Revista Ferroviária  12/08/2021

Enfrentar a questão climática

Clima/Meio ambiente  🌱🔥 🌊

O desafio que não pode mais ser ignorado deve ser enfrentado pelo conjunto da humanidade, dos Estados nacionais aos cidadãos individualmente, passando obviamente pelo setor produtivo. E cabe ao Brasil cumprir a sua parte, ainda que vivamos as grandes dificuldades da crise econômica, com alto desemprego e aumento da pobreza, e da pandemia fora de controle.

Murilo Pinheiro* - Portogente
foto - ilustração/arquivo
O relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira (9/8) não deixa dúvidas: a emergência neste tema é real, deve-se à ação humana e exige medidas concretas e de monta para evitar uma catástrofe. O trabalho integra o Sexto Relatório de Avaliação (AR6) e sintetiza o conhecimento sobre as bases físicas das ciências relacionadas ao clima. Em suma, o estudo analisa dados, como as alterações produzidas pelas emissões de gases de efeito estufa e aerossóis na atmosfera, mudanças nas áreas continentais e oceanos; elevação no nível dos mares; derretimento de geleiras; e alterações dos ecossistemas. O documento do órgão técnico que é ligado à Organização das Nações Unidas (ONU) e é composto por 195 países, inclusive o Brasil, é considerado o mais importante desde 2014, já que é fruto de anos de análise de 14 mil estudos científicos, devidamente revisados. Entre os principais pontos do relatório, está a estimativa de alcançarmos o limite do aquecimento global de +1,5°C em relação à era pré-industrial já em 2030, uma década antes do previsto. O dado deve ser considerado um alerta vermelho, dizem os especialistas, já que o fenômeno será responsável por episódios climáticos extremos. Como se suspeitava, e a divulgação do IPCC reforça agora com base mais consolidada na ciência, a mudança climática provocada pela ação humana já mostra seus efeitos em várias regiões do mundo, com intensas ondas de calor, secas, níveis severos de precipitações e ciclones tropicais. Para fazer frente ao cenário, entre as muitas providências, conclui-se que há duas linhas de ação básicas: reduzir as emissões de poluentes de efeito estufa e proteger as florestas, o solo e os oceanos, que têm sido aliados essenciais na absorção de CO2, mas que hoje dão sinais de saturação. O desafio que não pode mais ser ignorado deve ser enfrentado pelo conjunto da humanidade, dos Estados nacionais aos cidadãos individualmente, passando obviamente pelo setor produtivo. E cabe ao Brasil cumprir a sua parte, ainda que vivamos as grandes dificuldades da crise econômica, com alto desemprego e aumento da pobreza, e da pandemia fora de controle. Como destacou a presidente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Patrícia Iglecias, em participação no programa “No Ponto”, é preciso envidar esforços de fato para que se cumpram os compromissos assumidos no Acordo de Paris. Além disso, a agenda ambiental significa eficiência na lógica empresarial e deve ser encarada dessa forma. Fazer diferente implicará comprometer cada vez mais a nossa qualidade de vida no planeta, especialmente para as futuras gerações.
* Presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp)
Fonte - Portogente  12/08/2021

terça-feira, 10 de agosto de 2021

A Nova Rota da Boa Esperança

Política/Economia  🔍

Para que o Brasil possa voltar a ter um papel mundial, será preciso lançar iniciativas ambiciosas e criativas. Uma delas poderia ser a Nova Rota da Boa Esperança, proposta por Saturnino Braga.

Paulo Nogueira Batista Jr 

Audiência pública que discutirá Plano Hidroviário de Valença-BA acontece na próxima quinta-feira (12)

Transporte hidroviário  🚢

A regulamentação na prestação do serviço de travessia marítima tem por objetivo promover a adequação desse sistema de transporte em algumas cidades do baixo sul baiano. Dentre as principais etapas do estudo estão a definição de linhas e terminais hidroviários e a modelagem econômico-financeira do transporte. 

Da Redação
foto - Elói Corrêa/GOV BA
A Agerba realiza, na próxima quinta-feira (12), uma audiência pública online para discutir os trabalhos desenvolvidos para a elaboração do Plano Diretor do Sistema de Travessias do Transporte Hidroviário de Valença e Áreas de Influência. A sociedade civil e as transportadoras do setor hidroviário intermunicipal de passageiros estão convidadas a participar do evento, através do link que será disponibilizado no site da agência reguladora e irá direcionar para a transmissão ao vivo, através da plataforma Microsoft Teams. Para auxiliar a população a acessar o evento sem dificuldades, a Agerba disponibilizou um manual de instruções para uso da plataforma no site da agência, que pode ser consultado na área de "notícias urgentes" (clique aqui) A regulamentação na prestação do serviço de travessia marítima tem por objetivo promover a adequação desse sistema de transporte em algumas cidades do baixo sul baiano. Dentre as principais etapas do estudo estão a definição de linhas e terminais hidroviários e a modelagem econômico-financeira do transporte. As linhas hidroviárias deverão ligar Valença a Cairu, Valença a Morro de São Paulo, passando pelo Atracadouro de Bom Jardim e Gamboa do Morro, e entre Cairu e Taperoá. Com a elaboração do plano diretor será possível regulamentar o serviço, oferecendo aos usuários mais segurança e qualidade nos serviços. Serviço: O que: Audiência Pública sobre o Plano Diretor do Sistema de Travessias do Transporte Hidroviário de Valença e Áreas de Influência. Quando: 12 de agosto, às 15h Onde: Plataforma Microsoft Teams - link nos sites www.agerba.ba.gov.br ou www.infraestrutura.ba.gov.br. Prazo para envio de Contribuições a Consulta Pública: até 14 de Agosto, através do e-mail audienciapublica@agerba.ba.gov.br
Com informações da Seinfra BA  06/08/2021