quinta-feira, 11 de julho de 2024

Petrobras testa voo em aeronave sem piloto para transporte de cargas

Tecnologia - Drones 

A expectativa é que os testes viabilizem voos de longo alcance entre o continente e plataformas, permitindo uma série de aplicações com essa tecnologia. Primeiro transporte do tipo no país percorreu cerca de 180 quilômetros.
foto - Cezar Fernandes/Ag.Petrobras

Agência Brasil
O primeiro voo de longo alcance com uma aeronave civil remotamente pilotada percorreu cerca de 180 quilômetros entre a base da Petrobras no bairro Imbetiba, em Macaé (RJ) e a plataforma P-51, na Bacia de Campos, litoral fluminense. A expectativa é que os testes viabilizem voos de longo alcance entre o continente e plataformas, permitindo uma série de aplicações com essa tecnologia. Os objetivos do voo, realizado em julho, foram testar a implantação do transporte para conduzir cargas de até 50 kg, agregar valor à logística do transporte aéreo offshore, reduzir custos e coletar dados para o compartilhamento do espaço com outras aeronaves. Esse tipo de tecnologia também pode reduzir emissões de gases de efeito estufa no transporte de cargas leves. A Petrobras já utiliza a tecnologia de drones para pintura de plataformas e embarcações, além de outros trabalhos em altura, reduzindo a exposição humana a riscos. A análise dos dados gerados deve ser finalizada ainda no segundo semestre deste ano. Segundo a Petrobras, serão simulados outros voos com aeronaves no mesmo espaço aéreo e, dependendo dos resultados, o procedimento será implantado na empresa. A operação, ainda em fase de testes, foi feita em colaboração com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a NAV Brasil e a OMNI Táxi Aéreo, contratada pela Petrobras para operar veículos aéreos não tripulados em missões offshore. Ed
Fonte - Agência Brasil 10/07/2024

segunda-feira, 8 de julho de 2024

União estuda ferrovias para transporte de passageiros e FCA é opção em Minas Gerais

Transportes sobre trilhos - 🚄🚃🚃🚃🚃

A possibilidade surge no âmbito da intenção do governo federal de realizar a concessão de ferrovias ao redor do País destinadas a esse tipo de transporte. A pasta contratou estudos, por meio da Infra-SA, para avaliar a viabilidade econômica e técnica de seis rotas pelo Brasil para o transporte de passageiros sobre trilhos.

ABIFER
foto - ilustração/arquivo
A utilização de trechos da malha da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), em Minas Gerais, para o transporte de passageiros, está sendo discutida entre o Ministério dos Transportes e a companhia logística VLI, concessionária da FCA . A possibilidade surge no âmbito da intenção do governo federal de realizar a concessão de ferrovias ao redor do País destinadas a esse tipo de transporte. A pasta contratou estudos, por meio da Infra-SA, para avaliar a viabilidade econômica e técnica de seis rotas pelo Brasil para o transporte de passageiros sobre trilhos. “Temos até o final do ano para concluir esses estudos e, provavelmente, no início do próximo ano, iniciar um processo licitatório em parceria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)”, disse o secretário executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, durante cerimônia para entrega de locomotivas da Wabtec adquiridas pela VLI, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Minas Gerais, inicialmente, não está inclusa nas seis rotas previstas, mas o ministério avalia, junto à VLI, utilizar trechos da malha da FCA para o transporte de passageiros.

Uso das ferrovias para transporte de passageiros
As conversas ocorrem durante o processo de renovação da concessão da ferrovia. Como são trechos que já existem, mas estão sem uso, não há necessidade de contratação de estudo específico para viabilizar a construção. “Algumas malhas [da FCA no Estado] que não estão em uso, a gente vai tentar potencializar este uso através de uma shortline [linhas de menor distância que conectam pontos próximos mais importantes dentro da linha férrea], ou através de passageiros. Estamos conversando com a empresa, e a audiência pública [para renovar a concessão da FCA] também vai trazer essas demandas da sociedade”, disse Santoro. Ele também ressaltou que o programa de concessões de ferrovias para transporte de passageiros contará com recursos do governo federal para complementar os investimentos do setor privado. “Passageiros ferroviários no mundo inteiro não fecham a conta sem recursos públicos. É uma discussão que estamos tendo com o Ministério da Fazenda: como vamos fazer isso”, afirmou.

Marília Campos cobra transporte de passageiros
Durante a cerimônia de entrega das locomotivas adquiridas pelas VLI em Contagem, a prefeita da cidade, Marília Campos (PT), cobrou a compatibilização do transporte de carga com o de passageiros nas discussões da renovação da concessão da Ferrovia Centro-Atlântica. “Nós temos uma outra demanda que é produzir locomotivas para melhorar a mobilidade urbana em Minas. Porque um Estado tão grande como este não utilizar os trilhos para transportar passageiros seria um grande erro”, declarou. Ela considera que o processo de renovação da concessão da FCA é o momento ideal para a exigência. A petista sugeriu, ainda, a utilização do FerroAnel da RMBH também para o transporte de passageiros, e citou como exemplo a ser seguido o estado de São Paulo, que vai expandir a malha ferroviária destinada a este tipo de transporte, com financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), Pedro Bruno Barros, fez coro à prefeita de Contagem e afirmou que a compatibilização da malha da FCA para transporte de cargas e passageiros, também é uma reinvindicação do governo estadual. “Corroboro com o pleito da prefeita Marília. Nós já temos feito esse diálogo, é um trabalho muito em conjunto. A agenda de infraestrutura é a agenda de Estado, então temos que somar esforços do governo federal, do Estado, do município. E temos feito isso na pauta ferroviária”, conclui Barros.

Foco no turismo
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Fernando Passalio, apontou que o turismo de Minas será o “grande foco”, caso a compatibilização entre transporte de cargas e passageiros da FCA aconteça. Ele aguarda recursos da União para isso. “A gente espera para ver, numa situação desse déficit fiscal primário que o governo federal tem, como ele vai conseguir modelar de forma que esse projeto pare de pé”, disse. “Estamos ansiosos, porque é importante, tanto na questão econômica, dentro do turismo, e outras questões que envolvem o desenvolvimento econômico”, completou.
(Diário do Comercio O5/07/2024)
Fonte ABIFER 08/07/2024


Movimento no sistema Ferry-Boat Salvador/Itaparica nesta 2ª 08/07

Travessia marítima - Salvador/Itaparica

Veja aqui como esta o movimento do sistema Ferry-Boat entre Salvador e a ilha de Itaparica nesta 2ª 08/07,horários e embarcações a disposição para viagens durante o dia.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
A ITS, operadora e administradora do sistema Ferry-Boat Salvador/Itaparica, informa que o serviço funciona nos horários regulares, com saídas com intervalos de uma hora de segunda a sábado das 5h às 23h30. Aos domingos e feriados, das 6h às 23h30. Nesta segunda-feira, estão  à disposição da operação 4 embarcações: Maria Bethânia, Dorival Caymmi, Ivete Sangalo e Anna Nery, com fluxo moderado para veículos e tranquilo para passageiros no Terminal Bom Despacho. Em São Joaquim, movimento é tranquilo para as duas categorias. Para verificar a movimentação nos terminais São Joaquim e Bom Despacho em qualquer horário, os usuários do sistema deverão consultar o filômetro no site da ITS.

Veículos pesados:
No sentido terminal São Joaquim para Bom Despacho, a suspensão de embarque de caminhões permanece válida das 5h das sextas-feiras até às 15h dos sábados, como também das 5h de vésperas de feriados até às 5h do dia posterior ao seu retorno. No sentido terminal Bom Despacho para São Joaquim, a suspensão é válida das 5h dos domingos até às 5h da segunda-feira, como também das 5h do dia posterior ao feriado até às 5h do dia seguinte. Veículos pesados transportando alimentos e também pacientes em tratamento fora do domicílio, poderão embarcar normalmente no período de restrição.
Pregopontocom

domingo, 7 de julho de 2024

Metrô e VLT - Conheça os modos de transporte sobre trilhos no Ceará

Transportes sobre trilhos - 🚇 🚄

No Ceará, existem duas categorias diferentes de transporte coletivo por trilhos? O metrô que está em operação na Região Metropolitana de Fortaleza (Linha Sul) possui via férrea segregada em toda sua extensão. Diferente das linhas de VLT que estão em funcionamento no Ceará – linhas Oeste, Nordeste, VLT do Cariri e VLT de Sobral. Nestas, não há eletrificação da via férrea, pois os trens circulam com motores de tração a diesel.

Com informações da Metrofor - Ceará
foto - ilustração/Metrofor CE
O transporte de passageiros sobre trilhos cresce anualmente e se consolida como um modo de deslocamento estruturador da mobilidade nas três regiões metropolitanas do estado. Mas você sabia que, no Ceará, existem duas categorias diferentes de transporte coletivo por trilhos? O metrô que está em operação na Região Metropolitana de Fortaleza (Linha Sul) possui via férrea segregada em toda sua extensão, por motivo de segurança, já que seu terreno é percorrido por rede elétrica de alta tensão. Assim, a via do Metrô não tem cruzamentos com ruas e avenidas. Durante a construção, os pontos de interseção com vias rodoviárias foram substituídos por túneis, viadutos, passarelas e passagens subterrâneas. A segregação dos trilhos é feita por muros e grades em toda a extensão da via, sem aberturas em qualquer trecho. Os túneis, viadutos, passarelas e passagens subterrâneas servem para garantir que os moradores de um lado do trilho tenham acesso ao lado oposto. Por isso, o Metrô é um modo de transporte de grande impacto na infraestrutura urbana, mas sem “disputa” com o tráfego rodoviário.
Diferente das linhas de VLT que estão em funcionamento no Ceará – linhas Oeste, Nordeste, VLT do Cariri e VLT de Sobral. Nestas, não há eletrificação da via férrea, pois os trens circulam com motores de tração a diesel. Nos projetos de VLT são mantidos os cruzamentos com ruas e avenidas, que recebem o nome de passagens de nível ou cruzamentos rodoferroviários. Por terem maior permeabilidade, as linhas de VLT causam menor impacto urbano em relação ao metrô, mas são vias de grande interação com o tráfego rodoviário. Segundo o arquiteto, professor e diretor do Metrofor, Edilson Aragão, esta é a diferença mais significativa entre Metrô e VLT. “Ambos são estruturadores da mobilidade, porém com atendimento a demandas diferentes, pois o metrô tem uma capacidade de transporte maior, em relação ao VLT. E o VLT é um sistema de menor impacto na estrutura urbana, podendo compartilhar espaço na rua com os carros e as pessoas”, explica.

foto - ilustração/Metrofor CE

Por terem cruzamentos, os VLTs trafegam em velocidade mais baixa que o Metrô, e realizam menor quantidade de viagens diárias. Dessa forma possuem menor capacidade de transporte. Em 2023, a Linha Sul (metrô) respondeu sozinha por 56,4% da demanda de transporte atendida pelo Metrofor, enquanto as linhas de VLT – quatro no total – dividiram os outros 43,6% da demanda. Esse número revela a diferença de capacidade de transporte entre os dois sistemas.

Operações de Metrô e de VLT no Ceará
O Metrô em funcionamento na Região Metropolitana de Fortaleza tem 24,1 quilômetros de extensão, de Fortaleza a Pacatuba. São 20 estações no total, e seus trens chegam a uma velocidade máxima de 70Km/h. Já o VLT compreende quatro linhas metroviárias, que somam 60,2 quilômetros de trilhos, distribuídos entre as cidades de Fortaleza, Caucaia, Sobral, Juazeiro do Norte e Crato. As quatro linhas de VLT possuem 75 cruzamentos com ruas e avenidas e 42 estações.


foto - ilustração/Metrofor CE

Passagens de nível (PNs): pontos de atenção redobrada.
Dos cinco sistemas metroviários operados pelo Metrofor, quatro possuem cruzamentos com ruas e avenidas. Juntas, as linhas Oeste, Nordeste, VLT de Sobral e VLT do Cariri realizam 195 viagens por dia e possuem 75 cruzamentos. Todas as PNs administradas pelo Metrofor são sinalizadas para chamar atenção dos motoristas. A placa “Pare, Olhe e Escute” é a sinalização mais importante, mas há também cancela, luzes, alertas sonoros e sinalização horizontal. Para reduzir os riscos e gravidade de acidentes, os trens também reduzem a velocidade e buzinam, em cada vez que passam pelos trechos sinalizados.
Pregopontocom 07/07/2024

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