sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Ferry-Boat - Travessia marítima Salvador/Itaparica nesta sexta(17)

Travessia marítima  🚢

Confira aqui os horários e embarcações em operação do sistema Ferry-Boat Salvador/Itaparica nesta sexta (17) 

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
A ITS, administradora do sistema  Ferry-Boat que opera na travessia marítima entre Salvador e a ilha de Itaparica, informa que, de 22 de Julho de 2021, o serviço estará funcionando das 5h às 22h, todos os dias, incluindo os finais de semana. A partir do Terminal São Joaquim, os horários de saída são: 5h, 6h, 8h, 10h, 11h, 12h, 14h, 16h, 17h, 18h, 19h, 20h, 21h e 22h; e a partir do Terminal Bom Despacho, 5h, 6h, 8h, 9h, 10h, 12h, 13h, 14h, 16h, 17h, 18h, 19h, 20h, 21h e 22h. Nesta sexta-feira, as embarcações à disposição da operação são: Zumbi dos Palmares, Dorival Caymmi, Anna Nery e Ivete Sangalo. O movimento é tranquilo para veículos e passageiros nos dois terminais, São Joaquim e Bom Despacho.

Ferry Card: A ITS avisa que prorrogou para o dia 20 de janeiro a data limite para os usuários fazerem a migração do cartão Ferry-Card, versão antiga, para o sistema novo. Dentro do novo prazo, as recargas de crédito nos cartões antigos poderão ser feitas normalmente.
Pregopontocom

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

People Mover do Aeroporto de Guarulhos voltará a ser analisado pelo TCU

 Transportes sobre trilhos  🚄

Anunciado pelo governador João Doria em maio de 2019, o People Mover vem passando por vários atrasos desde então. Primeiro porque havia divergências entre a concessionária do aeroporto, a GRU Airport, e a ANAC, a agência federal de aviação civil, quanto à escolha do fornecedor.

Metrô CPTM
O Aeromovel, People Mover oferecido
pelo consórcio AeroGRU
Suspenso pelo Tribunal de Contas da União (TCU) dias depois de o governo Bolsonaro assinar um aditivo junto à GRU Airport para viabilizar sua implantação, o People Mover do Aeroporto de Guarulhos voltará a ser analisado pelo Ministro Vital do Rêgo nesta semana. O relator levará o caso a plenário após receber novos documentos das entidades envolvidas no projeto, que prevê a construção de um sistema de transporte automatizado que ligue os três terminais do aeroporto à Linha 13-Jade da CPTM. Anunciado pelo governador João Doria em maio de 2019, o People Mover vem passando por vários atrasos desde então. Primeiro porque havia divergências entre a concessionária do aeroporto, a GRU Airport, e a ANAC, a agência federal de aviação civil, quanto à escolha do fornecedor. Pelos critérios do governo, levou o AeroGRU, consórcio liderado pela Aeromovel, do Rio Grande do Sul, porém, a GRU Airport preferia o sistema oferecido pela GRU Connecta, da empresa austríaca Doppelmayr, mas com custo bem maior. Nesse meio tempo, ainda era preciso convencer o Tribunal de Contas da real necessidade do sistema, que substituirá um serviço gratuito de ônibus oferecido pela concessionária. Mas o governo federal nunca chegou a enviar os documentos solicitados pelo órgão de controle até que no início de setembro, o Ministério da Infraestrutura decidiu assinar o aditivo à revelia do TCU. Dias depois, após admitir surpresa com a decisão, Vital do Rêgo suspendeu a execução do projeto até que os envolvidos enviassem evidências da viabilidade do projeto, orçado em R$ 217,7 milhões para sua construção. Pedido de reconsideração No início de outubro, o consórcio AeroGRU enviou uma carta ao TCU em que pediu a reconsideração a respeito da decisão de suspender o aditivo. A empresa solicitou ainda que faça parte do processo mesmo não sendo citada diretamente na discussão. A AeroGRU argumentou que já assinou contrato com a concessionária do aeroporto e que teria se comprometido com fornecedores além de alegar ter “tomado as providências para a montagem do canteiro de obras e mobilização de mão de obra, tudo isso em momento difícil, onde são notórias as desorganizações das cadeias produtivas com a falta de produtos e significativos aumentos de custos”. No documento, o consórcio busca exaltar ter sido a melhor opção na concorrência realizada pela AeroGRU, seja pelo aspecto financeiro ou técnico, além de garantir a segurança e eficiência do sistema Aeromovel. No entanto, um dos principais pontos questionados pelo TCU não envolve exatamente qual sistema será implementado, mas sim comprovar que um People Mover é a opção de transporte mais vantajosa se comparada a outras alternativas como o próprio ônibus. O Tribunal, como se sabe, tem como principal função zelar pelo gasto dos recursos federais, nesse caso, a renúncia de parte da outorga devida pela GRU Airport à ANAC pela concessão do aeroporto.
Fonte - Revista Ferroviária  08/12/2021 

CCR Metrô Bahia apoia campanha global sobre mobilidade urbana sustentável

Transportes sobre trilhos 🚇

A ação foi lançada neste ano e destaca a importância do transporte público na construção de uma sociedade mais integrada e de cidades mais inclusivas e acessíveis.

CCR Metrô Bahia
foto - divulgação/CCR
A CCR Metrô Bahia aderiu à campanha global Mobility for Life (Mobilidade para a vida) da UITP-União Internacional de Transporte Público. A ação foi lançada neste ano e destaca a importância do transporte público na construção de uma sociedade mais integrada e de cidades mais inclusivas e acessíveis. A necessidade de investir em inovação e desenvolvimento da mobilidade urbana também é um dos motes da campanha, tendo em vista a criação de um meio ambiente e economia mais sustentáveis. “O transporte público conecta pessoas e é um elemento fundamental para o deslocamento e relacionamento dos cidadãos com seus ambientes sociais, com a cidade. Além de investirmos continuamente na melhoria da mobilidade urbana, também estamos engajados nessa causa”, explica Andre Costa, diretor-presidente da concessionária. O vídeo da campanha está sendo veiculado no site e rede social da CCR Metrô Bahia e além de compartilhado com todos os colaboradores da CCR Metrô Bahia através de canais de comunicação interna. 
Com informações da CCR Metrô Bahia  07/12/2021



sábado, 27 de novembro de 2021

TCU proíbe financiamento da Caixa para o BRT de Cuiaba(MT) e a transferência de recursos do VLT para novo modal

Mobilidade - BRT/VLT  🚍 🚄

A decisão do TCU dessa quarta-feira (24) tem como base uma representação da Prefeitura de Cuiabá que denunciou irregularidades praticadas pela Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano do Ministério do Desenvolvimento Regional e pelo estado de Mato Grosso na mudança do modal de transporte público intermunicipal

G1 – Revista Ferroviária
foto - ilustração/arquivo
Em uma decisão colegiada, o Tribunal de Contas da União (TCU) proibiu a transferência de recursos federais e de financiamentos do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para as obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), caso seja feita a alteração do modal, como já anunciou o governo do estado. “Determino ao MDR (Ministério do Desenvolvimento Regional) e à Caixa (Econômica Federal), que, caso a alteração do modal seja aprovada pelo Conselho Curador do FGTS, não autorizem transferências de recursos federais e de financiamentos para projetos que não contenham devida avaliação do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental”, diz, a decisão. A decisão do TCU dessa quarta-feira (24) tem como base uma representação da Prefeitura de Cuiabá que denunciou irregularidades praticadas pela Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano do Ministério do Desenvolvimento Regional e pelo estado de Mato Grosso na mudança do modal de transporte público intermunicipal. O governo do estado informou que o BRT será construído com recursos próprios e não mais com recursos federais. No entanto, para dar andamento à obra, precisa quitar o financiamento de mais de R$ 560 milhões que havia sido feito na Caixa, anteriormente, para a construção do VLT. Enquanto não houver a quitação, a licitação para a obra não pode ser realizada. No início deste ano, segundo o governo, foi feito um pedido à Caixa Econômica para a migração do VLT para o BRT, mas que até agora não houve resposta. 
Veja a notícia completa aqui - https://revistaferroviaria.com.br/2021/11/tcu-proibe-financiamento-da-caixa-para-o-brt-e-transferencia-de-recursos-do-vlt-para-novo-modal-em-mt/
Fonte - Revista Ferroviária 26/11/2021 

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Bahia lidera geração de energias renováveis no país

Energia - Sustentabilidade  💡

Atualmente, a Bahia conta com 205 parques eólicos e 34 parques fotovoltaicos em operação, com investimentos de US$ 3,7 bilhões e US$ 913 milhões respectivamente, resultando numa capacidade instalada de 5.260 MW em relação à eólica, e 1.063 MW com a solar. 

Seinfra BA
foto - ilustração/arquivo
O Estado da Bahia liderou a geração de energias renováveis no país, entre janeiro e setembro de 2021, de acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Na segunda colocação em geração de energia eólica ficou o Rio Grande do Norte, e o estado do Piauí em terceiro. Em energia solar, o Piauí ocupa a segunda posição e, em terceiro, Minas Gerais. Atualmente, a Bahia conta com 205 parques eólicos e 34 parques fotovoltaicos em operação, com investimentos de US$ 3,7 bilhões e US$ 913 milhões respectivamente, resultando numa capacidade instalada de 5.260 MW em relação à eólica, e 1.063 MW com a solar. Os dados são dos Informes Executivos de Energias Solar e Eólica da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). "É um segmento já consolidado em nosso estado e que está em franco crescimento. Temos uma previsão de 117 novos parques eólicos entrarem em operação nos próximos anos, com uma expectativa de geração de mais de 82.500 empregos na fase de construção, e 128 parques fotovoltaicos com a criação de mais de 64 mil postos de trabalho também nos próximos anos", ressaltou o titular da SDE, Nelson Leal. Descentralização Ainda de acordo com Leal, o fato dos empreendimentos estarem no interior do estado torna o segmento ainda mais importante para a economia baiana. "Promove uma descentralização do desenvolvimento, veja que cada torre eólica, por exemplo, gera uma renda de R$ 2 mil/mês, em média, para o proprietário da área", destacou Leal. Entre os municípios beneficiados com parques fotovoltaicos instalados estão: Tabocas do Brejo Velho, Bom Jesus da Lapa, Juazeiro, Guanambi, Barreiras, Itaguaçu da Bahia, Oliveira dos Brejinhos e Casa Nova. Já os eólicos estão em Sento Sé, Caetité, Morro do Chapéu, Campo Formoso, Gentio do Ouro, Igaporã, Guanambi, Pindaí, Mulungu do Morro, Brotas de Macaúbas, Várzea Nova, Cafarnaum, Sobradinho, Casa, Brumado, Xique-Xique, Bonito, Ourolândia, Dom Basílio e Umburanas.
Com informações da Seinfra BA  24/11/2021

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Bahia pode ser o primeiro estado do país a ter consórcio público de trânsito

Trânsito   🚗 🚏 🚲  👪

O estado deu os primeiros passos para se tornar pioneiro no país a realizar a integração ao Sistema Nacional de Trânsito, por meio de consórcio público. A apresentação do projeto ocorreu na última sexta-feira (19), durante evento capitaneado pelo Consórcio Portal do Sertão, reunindo representantes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-BA), Conselho Estadual de Trânsito (Cetran) e prefeitos das cidades envolvidas, em Conceição da Feira. 

Secom Ba
foto - ilustração/arquivo

A integração do trânsito de forma consorciada poderá se transformar em realidade, em breve, para 16 municípios baianos. O estado deu os primeiros passos para se tornar pioneiro no país a realizar a integração ao Sistema Nacional de Trânsito, por meio de consórcio público. A apresentação do projeto ocorreu na última sexta-feira (19), durante evento capitaneado pelo Consórcio Portal do Sertão, reunindo representantes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-BA), Conselho Estadual de Trânsito (Cetran) e prefeitos das cidades envolvidas, em Conceição da Feira. A novidade figura como resposta ao desafio de melhoria da mobilidade urbana nas pequenas cidades e poderá ser adotada na Bahia. A viabilização do consórcio concorre para a qualificação e desenvolvimento dos municípios, explica o diretor-geral do Detran-BA, Rodrigo Pimentel. “A fluidez do trânsito atrai empresas e investimentos para as cidades, pontuando positivamente no momento da implantação. Ou seja, o consórcio é uma decisão importante com impacto na segurança do trânsito para moradores e visitantes”, reforça Pimentel. O consórcio é uma modalidade estratégica para a organização do trânsito em municípios que esbarram em dificuldades financeiras e estruturais para sua viabilização, como explicou a presidente do Cetran, Mag Gramacho, durante explanação sobre etapas necessárias à estruturação do projeto de integração. O projeto de sinalização das vias de trânsito será executado pelas empresas credenciadas ao Detran-BA e acompanhado pelo Departamento. A expectativa é de que o primeiro consórcio baiano de trânsito passe a operar no início de 2022.
Fonte - Secom BA  22/11;2021

Quatro(4) momentos que contam a história da destruição das ferrovias no Brasil

Transportes sobre trilhos - Ferrovias   🚂🚃🚃🚃🚃

Em 15 anos, o Brasil tinha perdido 8 mil km de ferrovias, que se estendiam naquele momento por cerca de 30 mil km do território nacional. Desde então, o tamanho da malha ferroviária patina no mesmo patamar.

BBC News Brasil * 
foto - ilustração/arquivo
Lançada em 1975, a canção Ponta de Areia, composta por Milton Nascimento e Fernando Brant, é um lamento do fim da Estrada de Ferro Bahia Minas, que ligava os 582 km entre Araçuaí (MG) e o distrito de Ponta de Areia (BA). Em 15 anos, o Brasil tinha perdido 8 mil km de ferrovias, que se estendiam naquele momento por cerca de 30 mil km do território nacional. Desde então, o tamanho da malha ferroviária patina no mesmo patamar. Atualmente, de acordo com o os dados do Anuário Estatístico de Transportes, tem 29,8 mil km. A BBC News Brasil perguntou a especialistas em história e engenharia ferroviária o porquê – sintetizado, a seguir, em quatro momentos. A crise do café O café é elemento central nos primeiros capítulos da história das ferrovias no Brasil – tanto na ascensão quanto na decadência, como explica Eduardo Romero de Oliveira, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp). É a razão para a construção das primeiras estradas de ferro no século 19: a primeira delas, a Estrada de Ferro Mauá, que começou a operar em 1854, levava em suas locomotivas a vapor a commodity do Vale do Paraíba ao porto de Magé, na baixada fluminense, que, de lá, seguia de barco até a cidade do Rio. Nessa época, o café representava quase 50% das exportações brasileiras. A malha ferroviária foi aumentando com a expansão da atividade cafeeira e passou a deslocar também passageiros, que até então só conseguiam viajar longas distâncias com transportes movidos por tração animal, como as charretes puxadas por cavalos. “Durante muito tempo, as ferrovias foram praticamente a única via de transporte de cargas e pessoas no país”, destaca Oliveira, um dos pesquisadores do projeto Memória Ferroviária. E foi nesse contexto que a malha chegou a quase 30 mil km de extensão na década de 1920, quando veio o baque da crise de 29. O crash da bolsa nos Estados Unidos, na época o maior comprador de café brasileiro, e a grande depressão que se seguiu tiveram impacto direto sobre o Brasil. Em um curto espaço de tempo, as exportações da mercadoria despencaram, assim como os preços. As ferrovias, que eram administradas pelo setor privado sob regime de concessão, passaram a transportar cada vez menos carga e viram sua rentabilidade despencar. Tem início, nesse momento, um período lento de decadência que culminaria na estatização das estradas de ferro mais de duas décadas depois. JK e o nascimento da indústria automobilística Antes, contudo, outros dois fatores importantes entram em cena: o crescimento das cidades e a popularização do automóvel. O país vive uma grande transformação depois de 1940. Até então baseada quase exclusivamente na agricultura, a economia brasileira se volta cada vez mais para a indústria. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Vale do Rio Doce, então empresas estatais, são fundadas nessa época, em 1940 e 1942, respectivamente, no último período do governo de Getúlio Vargas, a ditadura do Estado Novo. Essa mudança na matriz de crescimento, por sua vez, catalisa um processo de migração das populações de áreas rurais para as cidades. As capitais ganham uma nova escala, vão inchando, um processo que tem como efeito colateral a diminuição da demanda por trens de passageiros em alguns trechos menores, entre cidades próximas. “As fábricas estão nas cidades”, pontua Oliveira. A política de industrialização continua com o presidente Juscelino Kubitschek, que assume em 1956 e elege a indústria automobilística como catalisador de seu plano de desenvolvimento. O Plano de Metas de JK, que ganhou o slogan “50 anos em 5”, é frequentemente apontado como o início do chamado “rodoviarismo” no Brasil. Um movimento cheio de nuanças e explicado por uma combinação de fatores, diz o professor de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ Hostílio Xavier Ratton Neto. Um deles é a própria natureza da indústria automotiva, que tem uma cadeia de produção longa, com efeito multiplicador na economia, e emprega uma mão de obra qualificada que até então não existia no país. “É nessa época que se cria a classe do operário especializado, com maior poder aquisitivo”, afirma. Em paralelo, a construção das rodovias era menos custosa que as estradas de ferro e o petróleo usado para produzir combustível ainda era muito barato. No pano de fundo, a Guerra Fria estreitava as relações entre Brasil e Estados Unidos. Na tentativa de barrar a expansão da influência da União Soviética no continente, os americanos firmaram acordos de cooperação técnica e de financiamento para investimentos com diversos países da América Latina. Assim, ainda em 1956 foi criado o Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA), sob o comando do Capitão de Mar e Guerra Lúcio Meira. O Brasil, que até então só montava veículos, passaria a fabricar carros, caminhões e jipes, tendo como principal polo a região do ABC paulista. São desse período dois modelos que fizeram história no país: o Fusca e a Kombi, ambos da linha de montagem da Volkswagen em São Bernardo do Campo. Com a produção de veículos nacionais, multiplicaram-se os quilômetros de rodovias. Só nos cinco anos de gestão JK, a malha rodoviária federal pavimentada foi multiplicada por três, de 2,9 mil km para 9,5 mil km. As ferrovias, por sua vez, entravam os anos 1950 sucateadas. Além da redução da demanda de carga e passageiros, um outro fator contribuiu para o “estado bastante acentuado de degradação física das estradas de ferro”: “Muitas concessões já estavam no final, próximo da devolução, e não havia cláusula nos contratos que obrigassem as concessionárias a fazer investimentos ou devolver as ferrovias no estado em que as pegaram”, diz Ratton Neto, que tem larga experiência no planejamento, construção, operação e gestão de sistemas de transporte metroviário e ferroviário. É nesse contexto que, em 1957, surge a Rede Ferroviária Federal (RFFSA), estatal que passou a administrar as ferrovias que até então estavam nas mãos de diferentes empresas privadas. Inicialmente, diz o historiador Welber Luiz dos Santos, do Núcleo de Estudos Oeste de Minas da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária, a intenção não era “destruir” as ferrovias. “Os primeiros relatórios da empresa demonstram que o projeto era de modernização e unificação administrativa para facilitar a integração entre os diferentes meios de transporte”, afirma o pesquisador. “Os investimentos rodoviários do Plano de Metas de JK não eram uma ameaça ao sistema ferroviário”, avalia. A extinção das linhas de passageiros Os projetos de recuperação e melhoria, contudo, incluíam a desativação de uma série de linhas e “ramais” (jargão do setor para os trechos secundários) considerados deficitários. A lógica, diz o historiador Eduardo Romero de Oliveira, é que o mundo de meados do século 20 era completamente diferente daquele que, muitas décadas antes, havia norteado a construção de parte das ferrovias. “Houve uma mudança no negócio”, diz o professor da Unesp. “As estradas de ferro da música do Milton Nascimento eram de outra época, para pensar o transporte de café, de açúcar, em um período em que nem a legislação trabalhista existia.” O químico Ralph Mennucci Giesbrecht, um “fanático por ferrovias” que há mais de duas décadas pesquisa sobre elas, especialmente sobre as estações, coleciona diversas histórias desse período turbulento. “Nos anos 60 e 70 sumiram praticamente todas as ferrovias menores, aquelas consideradas deficitárias”, diz ele, autor do livro O Desmanche das Ferrovias Paulistas. Os conflitos aparecem em histórias como a da desativação do trecho entre as cidades paulistas de São Pedro e Piracicaba, concluída em 1966. O prefeito de São Pedro na época chegou a enviar um telegrama incisivo ao governador, Laudo Natel, questionando o critério da baixa rentabilidade usado para justificar a extinção do ramal. “Déficit, se não levarmos em conta o bem coletivo, também dá a polícia, dão as escolas e todas as repartições mantidas pelo Estado. O déficit do ramal é muito relativo, pois, não levando em conta o movimento das estações de Barão de Rezende, Costa Pinto, Recreio e Paraisolândia, a estação de São Pedro despachou este ano mais de 40.000 toneladas de cana. Finalizando, aqui deixo minha desilusão por tudo e por todos”, dizia a mensagem, conforme reportagem do jornal O Estado de S.Paulo de 30 de outubro de 1966 encontrada por Giesbrecht. Aos poucos, as linhas de passageiros foram desaparecendo, permanecendo, em alguns casos, aquelas que cruzavam as regiões metropolitanas das grandes cidades, usadas até hoje. Com o avanço da indústria automobilística e a entrada do avião em cena, as ferrovias entraram em crise, em maior ou menor medida, em todo o ocidente. Nos países em que foram mantidas para transporte de passageiros, o serviço, na maioria dos casos, passou às mãos do Estado. É o caso, por exemplo, dos Estados Unidos. A estatal Amtrak foi fundada em 1971 e faz até hoje a gestão das linhas de passageiros no país. Também são estatais a alemã Deutsche Bahn, a espanhola Renfe e a francesa Société Nationale des Chemins de fer Français (SNCF). A estagnação e o corredor de commodities Do lado do transporte ferroviário de carga, parte dos investimentos vislumbrados no período JK não saíram do papel, diz o historiador Welber Santos. Em sua visão, a ditadura militar mudou o foco da política de transportes, que passou a ser mais voltada para as rodovias, com a aposta em grandes obras de engenharia, como a ponte Rio-Niterói, e alguns investimentos questionáveis, como a Transamazônica, que nunca foi concluída. A Ferrovia do Aço, ele diz, um dos projetos ferroviários que chegou a sair do papel nesse período, começou a ser construída em 1973 com a promessa de ser entregue em mil dias, mas só foi inaugurada em 1992, e com um porte muito mais modesto do que o projeto inicial. Para Ratton Neto, da Coppe/UFRJ, um dos principais obstáculos à realização dos investimentos necessários à malha ferroviária do país naquela época foi a crise do petróleo de 1973 e o período turbulento que se seguiu. “Depois daquele choque na economia mundial, o Brasil, que até então tinha acesso fácil a crédito, passou a ser visto como país de alto risco. A partir daí, teve início uma crise que impediu que os planos nacionais de desenvolvimento pudessem ter sequência. Deixamos de planejar para apagar incêndio praticamente até os anos 90”, diz ele. Nos anos 1990, em um contexto de baixo crescimento econômico, inflação elevada e alto nível de endividamento público, a RFFSA é liquidada e as ferrovias são novamente concedidas à iniciativa privada, por meio do Plano Nacional de Desestatização (PND). A partir daí, elas passam a funcionar majoritariamente como corredores de transporte de commodities para exportação, diz o professor da Coppe/UFRJ. Hoje, quase metade da malha, 14 mil km, está nas mãos da Rumo Logística, empresa do grupo Cosan. Outros 2 mil km são administrados pela Vale. Cerca de 75% da produção de transporte ferroviário é minério de ferro. “Outros 10% ou 12% são soja”, estima Ratton Neto. Como os contratos de concessão não preveem a realização de investimentos e melhorias, boa parte da malha segue como foi construída no segundo império, com a chamada bitola métrica, ultrapassada, bem mais estreita que a bitola internacional, hoje usada como padrão. O modelo atual de exploração das ferrovias, na avaliação do especialista, subaproveita o potencial do país e deixa o Brasil refém das rodovias – consequentemente, mais suscetível a greves de caminhoneiros como a de 2018, que gerou caos e desabastecimento. As estradas de ferro poderiam ser mais utilizadas para transporte de bens industriais, ele exemplifica, de bobinas de ferro e cimento a automóveis, inclusive em trechos curtos, nos moldes das “short lines” dos Estados Unidos. “Também poderiam ser usadas para transportar contêineres, uma tendência nova e muito rentável”, acrescenta. Um entrave para o planejamento de novas linhas, contudo, é o apagão de dados sobre a movimentação interna de cargas. O Brasil não sabe, no detalhe, o que é transportado e de onde para onde. Iniciativas como o Plano Nacional de Contagem de Tráfego ainda não geram dados robustos nesse sentido, diz o professor. A outra é o próprio modelo de concessão, em que as concessionárias têm controle tanto sobre as vias quanto sobre os trens. Assim, essas empresas acabam tendo o monopólio do transporte ferroviário e, em última instância, decidem o que trafega ou não pelos trilhos. “As ligações hoje atendem aos interesses dos próprios concessionários.” Os novos projetos anunciados recentemente pelo governo, na avaliação do professor, não chegam a quebrar a lógica das ferrovias como corredor de commodities. Em setembro, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, anunciou a autorização para construção, pela iniciativa privada, de 10 novas ferrovias, com investimentos da ordem de R$ 50 bilhões. Em paralelo, ele chama atenção também para o projeto da Ferrogrão, que deve ligar o Mato Grosso ao Pará em cerca de 933 km com a proposta de facilitar o escoamento de grãos pela região Norte do país. Na tentativa de tirar a ferrovia do papel, o governo sinalizou que disponibilizará para a futura concessionária até R$ 2,2 bilhões em recursos da União. O dinheiro, contudo, viria da outorga que será paga pela Vale para renovar a concessão de duas das ferrovias que administra hoje, a Estrada de Ferro Carajás e a Estrada de Ferro Vitória-Minas. “Os recursos da outorga que poderiam ser usados para geração de benefícios econômicos e sociais nesse caso acabariam captados pelo próprio setor privado.”
* https://www.bbc.com/portuguese/brasil-59242402
Fonte - Revista Ferroviária  17/11/2021

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Maria Fumaça fará mais um teste até a estação Jaraguá em Maceió neste sábado, 25

Turismo ferroviário  🚂🚃🚃

O percurso será executado a partir das 16 horas, acompanhado pela superintendência e terá uma recepção especial quando chegar no destino final. É que a Fundação Cultural Cidade de Maceió 

Da Redação
divulgação - CBTU/Maceió
A Maria Fumaça, uma locomotiva quase centenária que está em processo de revitalização pela equipe de Manutenção da CBTU - Companhia de Trens Urbanos de Maceió, fará mais um teste de operação no próximo sábado, 25, saindo da Estação Central até o bairro de Jaraguá. O percurso será executado a partir das 16 horas, acompanhado pela superintendência e terá uma recepção especial quando chegar no destino final. É que a Fundação Cultural Cidade de Maceió - FMAC - vai realizar o Corso Carnavalesco Fora de Época, evento que será encerrado com a participação da Maria Fumaça fazendo o trajeto de volta para a Estação Central. A Maria Fumaça é de origem alemã, tem 92 anos, e está sendo preparada para circular como Trem Turístico, atuando nos finais de semana com uma programação que sairá da Estação Fernão Velho - onde haverá uma sala de curiosidades com exposição de objetos antigos e raros que pertencem à CBTU e fazem referência ao passado glorioso dos trens - até a Estação Utinga Leão. Serão cerca de 100 lugares, em dois vagões, destinados a turistas e moradores para contemplação das belas paisagens bucólicas da região da Lagoa Mundaú, com apresentações folclóricas, degustação de bebidas produzidas no Estado, até chegar ao IPMA - Instituto para Preservação da Mata Atlântica, na Estação Utinga, com passeio pelo parque de aves raras, como o Mutum, naturais da fauna alagoana. O projeto da Maria Fumaça está em fase de avaliação e fechamento de parcerias que viabilizem a programação. Deve começar a circular em caráter experimental a partir de dezembro de 2021.
Com informações da CBTU 23/09/2021

Cadastro do cartão do Metrô de Salvador já pode ser feito por aplicativo

Transportes sobre trilhos  🚇

O cadastro pelo celular está disponível para qualquer aparelho do sistema operacional Android, de forma totalmente gratuita, pelo aplicativo Quicko. É só baixar o aplicativo na loja do seu aparelho e cadastrar o cartão com o nome e o CPF do cliente que vai utilizá-lo.

Da Redação
foto - ilustração/Pregopontocom
Quem utiliza o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas terá mais uma facilidade. É que o cadastro do cartão para acesso nas plataformas já pode ser feito por aplicativo de celular, dando praticidade e segurança ao cliente. O cadastro pelo celular está disponível para qualquer aparelho do sistema operacional Android, de forma totalmente gratuita, pelo aplicativo Quicko. É só baixar o aplicativo na loja do seu aparelho e cadastrar o cartão com o nome e o CPF do cliente que vai utilizá-lo. Essa prática é importante para que o valor usado para adquirir o cartão seja reembolsado em créditos e também para que uma pessoa tenha uma opção de bloqueio do cartão e resgatar os créditos em caso de perda ou roubo.

Sobre o aplicativo Quicko
O Quicko app ajuda as pessoas a encontrar a melhor forma de chegar ao seu destino. Para isso, você pode dizer para onde quer ir e escolher entre as diversas opções, podendo combinar transporte público com bicicletas compartilhadas, táxis ou carros de aplicativo. O aplicativo precisa a melhor a jornada, pra você não se perder ao longo do trajeto. A Quicko também te mostra no mapa os endereços das estações de Metrô, pontos de ônibus, bicicletas compartilhadas e muito mais. Uma parceria com a CCR Metrô Bahia permite que os usuários do aplicativo façam a compra de crédito diretamente pelo celular, inclusive fazendo o pagamento por Pix, formato recém-lançado. Todos os serviços do app são gratuitos, não há cobrança de taxa por nenhum deles.
Com informações da  CCR Metrô Bahia 21/09/2021

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Funcionamento do sistema Ferry-Boat Salvador/Itaparica nesta segunda(20)

Boletim Informativo/Travessia marítima 🚢

Nesta segunda-feira(20), o sistema Ferry-Boat mantem em operação na travessia marítima entre Salvador e a ilha de Itaparica 5 embarcações,- Zumbi dos Palmares, Pinheiro, Anna Nery, Dorival Caymmi e Ivete Sangalo -. O movimento de veículos é moderado e tranquilo para passageiros no terminal de Bom Despacho. Em São Joaquim, fluxo é tranquilo para veículos e passageiros. - O serviço esta funcionando das 5h às 22h, todos os dias, incluindo os finais de semana nos seguintes horários: 5h, 6h, 8h, 10h, 11h, 12h, 14h, 16h, 17h, 18h, 19h, 20h, 21h e 22h, saindo do Terminal São Joaquim; e 5h, 6h, 8h, 9h, 10h, 12h, 13h, 14h, 16h, 17h, 18h, 19h, 20h, 21h e 22h, a partir do Terminal Bom Despacho. - Em atendimento a resolução da agência reguladora(Agerba), o atendimento aos veículos correspondente à capacidade total de cada embarcação, já para o embarque de passageiros, fica restrito  a 75% da capacidade total de cada embarcação. Para esse momento de pandemia só será permitida à venda de apenas uma passagem por pessoa.



foto - ilustração arquivo


sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Agendamento para Ferry-Boat(Salvador/Itaparica) pelo SAC Digital registra mais de duas mil solicitações

Travessia Marítima  🚢

A funcionalidade, lançada no dia 28 de julho, é fruto da parceria com a Agerba e a Internacional Travessias, empresa que administra o sistema, possibilitando a reserva de veículos de passeio para a travessia Salvador – Itaparica. Diferente do serviço Hora Marcada, nesta modalidade de agendamento não é necessário efetuar o pagamento antecipado e também não há taxa de serviço.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Em pouco mais de trinta dias de funcionamento, o agendamento de passagens para o ferry-boat pelo SAC Digital registrou 2.163 solicitações na plataforma eletrônica de serviços do Estado. A funcionalidade, lançada no dia 28 de julho, é fruto da parceria com a Agerba e a Internacional Travessias, empresa que administra o sistema, possibilitando a reserva de veículos de passeio para a travessia Salvador – Itaparica. Diferente do serviço Hora Marcada, nesta modalidade de agendamento não é necessário efetuar o pagamento antecipado e também não há taxa de serviço. O motorista só paga pelo ticket da passagem ao se apresentar no guichê, momentos antes de realizar a viagem. São ofertadas, diariamente, 250 vagas para veículos pequenos e grandes, sem reboques. É importante ressaltar que a reserva da data e do horário para a viagem pode ser feita com antecedência de sete dias e em até 3 horas pelo SAC Digital obrigatoriamente pelo motorista, não podendo ser feita por outro ocupante do veículo. Não haverá possibilidade de transferência da reserva para outro motorista. Em caso de ausência no horário previamente agendado, o cliente terá seu acesso e dados de veículo cadastrado no SAC Digital suspensos por quinze dias. O cancelamento, no entanto, pode ser feito em até 24 horas antes do horário agendado. No dia do embarque, é necessário que o motorista solicitante da reserva compareça ao terminal marítimo com pelo menos 60 minutos de antecedência, tendo em mãos o protocolo de agendamento, em sua versão digital ou impressa, e original do RGF, CPF ou CNH. Os documentos serão apresentados aos controladores de pátio ou no guichê de atendimento, onde o pagamento deverá ser realizado de acordo a tabela tarifária e as regras de embarque.
Com Informações da Secom BA 09/09/2021

Aeromóvel (People Mover) da Marcopolo no Aeroporto de Guarulhos,será do tipo articulado,para a ligação com a linha 13-Jade

Transportes sobre trilhos  🚄

Marcopolo diz que veículo do aeromóvel (People Mover) será do tipo articulado para a ligação linha 13-Jade/Aeroporto de Guarulhos-Além disso, a condução será autônoma, sem um “operador ou maquinista”.A Marcopolo, que vai produzir os veículos, é uma das integrantes do Consórcio AEROGRU

Diário do Transporte* - RF
Foto: Divulgação Marcopolo / GRU-Airport/Minfra
A Marcopolo, tradicional por fabricar ônibus, também atua no sistema de trilhos e informou na noite desta quarta-feira, 08 de setembro de 2021, que os veículos do sistema de people mover (aeromóvel) na ligação entre a linha 13-Jade da CPTM e os terminais de passageiros do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, serão do tipo articulado. Além disso, a condução será autônoma, sem um “operador ou maquinista”. Como mostrou o Diário do Transporte, o Ministério da Infraestrutura e o a Concessionária do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, GRU Airport, assinaram nesta quarta-feira, o termo aditivo para implantar o novo meio de transporte. A Marcopolo, que vai produzir os veículos, é uma das integrantes do Consórcio AEROGRU, formado pelas empresas Aerom, HTB, FBS e TSINFRA, com seus parceiros estratégicos Schneider Electric, Minerbo Fuchs, Certifer e Marcopolo Rail, divisão de veículos e equipamentos ferroviários da fabricante gaúcha. Segundo a empresa, os veículos seguem a norma internacional ASCE 21-13 (Automated People Mover Standard) e utilizam equipamentos de fornecedores do setor metroferroviário especializados em subsistemas críticos como gangways, sensores, coletores de energia, portas de serviço, molas da suspensão secundária, rodeiros, freios entre outros. “Com essa iniciativa, ampliamos a nossa atuação no país e reforçamos nossa estratégia de parcerias. Acreditamos fortemente no potencial do metroferroviário brasileiro, que tem condições de avançar nos deslocamentos de alta capacidade com velocidade, eficiência e conforto, além apresentar diversas vantagens na relação custo versus benefício no médio prazo”, disse, por meio de nota, o diretor da Marcopolo Rail, Petras Amaral. A empresa diz que iniciou o fornecimento de People Movers para Aeromóvel, em novembro de 2017. Na ocasião, a Aerom desenvolveu conjuntamente com a Marcopolo Rail a geração G6 dos veículos do Sistema Aeromóvel que atua na ligação do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS). “Este importante projeto reforça a parceria estratégica entre Marcopolo Rail e a tecnologia aeromóvel, além de demonstrar o potencial das soluções de mobilidade brasileiras para o mundo”, disse Petras. Em 2020, a Marcopolo Rail começou a ampliar a quantidade de modelos para o mercado, com o lançamento do Prosper VLT, “um produto de embarque em nível focado nos segmentos urbano, intercidades e turismo, tendo como primeiro cliente a Giordani Turismo, operadora gaúcha de Bento Gonçalves.” Sobre o serviço da Grande São Paulo, o Governo Federal estima que as obras devem começar em janeiro de 2022, com previsão de entrega em 2024. O sistema, que se parece com um monotrilho apesar de não ser exatamente este meio de transporte, vai ter capacidade para transportar dois mil usuários por hora em cada direção. Já o tempo de viagem e tempo de espera serão de seis minutos. O People Mover terá estações nos três terminais do aeroporto e junto à CPTM. O trajeto vai ter 2.731 metros de extensão, sendo operado por três veículos para 200 passageiros cada. Os veículos terão espaço para acomodar bagagens, equipados com ar-condicionado, wi-fi, som ambiente e painel de informações conectado ao aeroporto. Um grupo de empresas assinou o empreendimento, formando o Consórcio AEROGRU. Participam Aerom, HTB, FBS e TSINFRA, com seus parceiros estratégicos Schneider Electric, Minerbo Fuchs, Certifer e Marcopolo Rail. Segundo a concessionária do terminal aeroportuário, o APM contará com tecnologia brasileira.
*https://diariodotransporte.com.br/2021/09/08/marcopolo-diz-que-veiculo-do-aeromovel-people-mover-sera-do-tipo-articulado-para-a-ligacao-linha-13-jade-aeroporto-de-guarulhos/
Fonte - Revista Ferroviária 09/09/2021

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

VLT Prosper da Marcopolo será testado nos trilhos da Maria Fumaça – Trem do Vinho

Transportes sobre trilhos - Turismo  🚄

O projeto inovador do VLT desenvolvido através da parceria entre Marcopolo e Giordani Turismo está em fase final para registro definitivo. Testes devem acontecer entre setembro e outubro, sempre à noite.

Revistanews*
foto - ilustração/marcopolo.com
Após anunciar, em dezembro de 2020, a parceria no projeto de desenvolvimento do primeiro modelo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) fabricado pela Marcopolo Rail, divisão de negócios da Marcopolo destinada à fabricação de produtos metroferroviários, a Giordani Turismo vai apoiar a operação dos testes de comissionamento que serão realizados no mesmo trajeto onde acontece o emblemático passeio da Maria Fumaça. Eles fazem parte das últimas etapas para o registro do VLT e visam assegurar que os sistemas e componentes estejam projetados, instalados, testados e mantidos de acordo com as necessidades e requisitos operacionais. A chegada do Prosper VLT à Estação deve ocorrer no dia 9 de setembro. A partir desta data, até meados de outubro, a empresa fabricante será a responsável pelos testes do veículo que serão realizados das 22h às 6h, no trecho entre Bento Gonçalves e Carlos Barbosa – percurso do tradicional passeio da Maria Fumaça – Trem do Vinho, da Serra Gaúcha. VLT não substituirá passeio com locomotiva histórica As viagens de Maria Fumaça – Trem do Vinho, um dos passeios mais procurados por turistas que visitam o Rio Grande do Sul, seguirão acontecendo normalmente, pela manhã e tarde neste período em que o VLT estará em teste (meses de setembro e outubro). O Prosper VLT será utilizado em um novo roteiro turístico na região Sul do Brasil, ainda sem data prevista para operação
*https://revistanews.com.br/2021/09/04/prosper-vlt-marcopolo-sera-testado-nos-trilhos-da-maria-fumaca-trem-do-vinho/
Fonte - Abifer  06/09/2021

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

sábado, 28 de agosto de 2021

Primeira ponte ferroviária entre China e Rússia concluída

Ferrovias/Transportes sobre trilhos  🚅

A travessia Nijneleninskoie-Tongjiang será a primeira ponte ferroviária entre os dois países. Dos 2,2 quilômetros de comprimento da ponte principal, o lado russo compreende 309 metros. A velocidade projetada é de cem quilômetros por hora, e a capacidade de carga da travessia chegará a 21 milhões de toneladas por ano.

Russia Beyond*
foto/divulgação
A construção da ferrovia na ponte sobre o rio Amur que conecta a Rússia e a China foi concluída recentemente, com a união entre as seções chinesa e russa. A travessia Nijneleninskoie-Tongjiang será a primeira ponte ferroviária entre os dois países. Dos 2,2 quilômetros de comprimento da ponte principal, o lado russo compreende 309 metros. A velocidade projetada é de cem quilômetros por hora, e a capacidade de carga da travessia chegará a 21 milhões de toneladas por ano. É sobre ela que a Rússia pretende entregar minério de ferro, carvão, fertilizantes minerais e madeira para a China. O governador do Distrito Autônomo Judaico, Rostislav Goldstein, sugeriu em fevereiro que o vagão teste poderá cruzar a ponte neste mês de agosto. A primeira ponte – rodoviária – ligando a Rússia e a China, mais precisamente a cidade russa de Blagoveschensk e a chinesa de Heihe, recebeu licença de uso do Ministério da Construção da Rússia no ano passado. Estima-se que, assim que as restrições impostas pela pandemia do coronavírus forem suspensas, três milhões de pessoas cruzarão a nova ponte e seis milhões de toneladas de carga serão transportadas por ano. 
* https://br.rbth.com/economia/85779-primeira-ponte-ferroviaria-entre-china-russia-concluida
Fonte - Revista Ferroviária  26/08/2021

Seis(6) tecnologias que melhoram a mobilidade urbana

Mobilidade 🚍 🚄  🚇

De acordo com o Relatório de Tecnologia e Inovação 2021, o mercado de tecnologia e inovação movimenta, atualmente, 350 bilhões de dólares e até 2025 pode superar o patamar dos 3 trilhões de dólares.Engarrafamento, falta de integração entre diferentes modais de transporte e ineficiência no sistema público. Estes são apenas alguns dos problemas enfrentados diariamente pela população de grandes cidades em seus deslocamentos

Assessoria de Comunicação/Portogente
foto - ilustração/Pregopontoco
Metrô de Paris
Para especialista da BusUp, os veículos autônomos são algumas das apostas da indústria automobilística para os próximos anos De acordo com o Relatório de Tecnologia e Inovação 2021, o mercado de tecnologia e inovação movimenta, atualmente, 350 bilhões de dólares e até 2025 pode superar o patamar dos 3 trilhões de dólares. Para Danilo, Tamelini, Presidente Latam da BusUp, empresa fornecedora de serviços de mobilidade, número um na Europa em gestão otimizada e flexível de fretamento, o avanço da tecnologia será peça-chave para a melhora da mobilidade urbana. "Engarrafamento, falta de integração entre diferentes modais de transporte e ineficiência no sistema público. Estes são apenas alguns dos problemas enfrentados diariamente pela população de grandes cidades em seus deslocamentos. A mobilidade urbana é um grande desafio para governantes de todo o mundo, mas a revolução tecnológica pela qual passamos pode ser a chave para uma transformação", explica Tamelini. Para falar de alternativas que podem melhorar a mobilidade urbana, o especialista elencou seis tecnologias que melhoram a mobilidade urbana:

Veículos autônomos
Essa é uma das apostas da indústria automobilística para os próximos anos. Já é predominante entre os especialistas de tecnologia e inovação a percepção de que veículos sem motoristas podem ser mais seguros e até mais eficientes. Seres humanos, ao dirigir, precisam estar sempre atentos ao que acontece e podem se distrair com facilidade, provocando situações de risco potencial. Os investimentos das montadoras nesse setor indicam que, em poucos anos, será comum nos deslocarmos em carros sem motoristas e com total segurança.

Veículos compartilhados
Existem hoje plataformas que permitem que carros sejam alugados apenas por determinados períodos. Seja um dia inteiro, algumas horas ou uma semana: a personalização do tempo de uso é inteira do cliente. Essa oferta trata o carro como um serviço, ressignificando o seu uso e priorizando a locomoção do cliente. Graças à conectividade e digitalização e à nova economia compartilhada, agora já não é preciso ser proprietário de veículos se não fazemos um uso intensivo deles. E mesmo no caso dos donos de carros e frotas, o compartilhamento permite a sua otimização e custos mais baixos.

Inteligência Artificial
Desde carros autônomos até drones que ajudam a controlar o tráfego, a inteligência artificial é uma forte aliada para encontrar soluções de melhorias para a mobilidade urbana. Na Ásia, já é possível fazer o gerenciamento inteligente do tráfego, controle de semáforos, monitoramento de câmeras e tudo que se encaixa no conceito de cidades inteligentes. Em Dubai, os drones autônomos que levam passageiros já estão em teste e prometem desafogar parte do congestionamento, mas especialistas afirmam que essa realidade ainda está longe do Brasil. Já que em São Paulo, por exemplo, o trânsito aéreo já é preocupante. Para que drones dividam espaço com aeronaves e helicópteros as rotas precisam ser seriamente repensadas.

Integração
Com o compartilhamento de informações em tempo real e a inclusão de novas formas de pagamento, as plataformas digitais integram e facilitam o acesso aos diversos serviços de transporte, assumindo maior protagonismo na gestão da mobilidade. Por meio de inteligência e dados, essas plataformas chamadas MaaS (Mobility as a Service) têm a capacidade de direcionar os fluxos, dosando os níveis de aglomeração no transporte coletivo com o uso de modais individuais.

Dados em tempo real
Além das medidas emergenciais - higienização e redução do contato social nos veículos, com demarcações das distâncias de segurança e barreiras físicas - os operadores de transportes deverão investir em monitoramento e coleta de informações em tempo real. Esses dados deverão alimentar as plataformas digitais e aplicativos que os repassam aos cidadãos. Saber a hora exata que o ônibus vai passar ou a lotação dos veículos auxilia na tomada de decisão das pessoas.

Investimento no transporte coletivo
Em um cenário de suspensão das atividades do transporte coletivo além do enorme número de veículos que haveria nas ruas, o transporte deixaria de ser acessível a todos. Uma pesquisa realizada pela NTU mostrou que os trabalhadores e estudantes seriam os mais impactados, tendo em vista que das 8,3 milhões de pessoas que utilizam os ônibus diariamente, 54,3% estão à trabalho e outras 20,6% para estudo. Isso porque as alternativas para os ônibus e metrôs, como táxis e aplicativos, não seriam economicamente viáveis nem poderiam alcançar todos os destinos esperados.
Fonte - Portogente 23/08/2021

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Bahia zera ICMS para empresas de transporte intermunicipal de passageiros

Transporte  🚍

Com decreto assinado pelo governador Rui Costa publicado no Diário Oficial nesta sexta-feira (27),a  medida busca dar suporte a um dos segmentos mais impactados pela crise sanitária, em função das medidas restritivas de circulação de pessoas, principalmente em 2020, e da baixa demanda ainda registrada. 

Da Redação

foto - ilustração/arquivo

O governo baiano vai reduzir em 100%, até 31 de dezembro, a base de cálculo do ICMS incidente sobre os bilhetes emitidos pelas empresas de transporte intermunicipal de passageiros, de acordo com decreto assinado pelo governador Rui Costa que sairá no Diário Oficial desta sexta-feira (27). A medida busca dar suporte a um dos segmentos mais impactados pela crise sanitária, em função das medidas restritivas de circulação de pessoas, principalmente em 2020, e da baixa demanda ainda registrada. A Bahia já reduz a base de cálculo do ICMS nessas prestações de serviço em 80%, adotando assim a carga tributária de 3,6%. A perda de arrecadação estimada com a decisão de zerar temporariamente a cobrança do imposto, de acordo com a Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-Ba), é de R$ 10 milhões. A medida pleiteada pela Abemtro – Associação das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário do Estado da Bahia tornou-se possível por conta da adesão do governo baiano ao Convênio ICMS 53/21, celebrado em abril no âmbito do Confaz – Conselho Nacional de Política Fazendária. “O incentivo é importante porque o setor de transporte intermunicipal de passageiros tem enfrentado sérias dificuldades financeiras com o prolongamento da crise sanitária”, afirma o governador Rui Costa.
Com informações da Secom BA  26/08/2021

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Obras do Metrô de Salvador e Lauro de Freitas seguem avançando

Transportes sobre trilhos  🚇

Durante a visita as obras pelo secretário estadual de Desenvolvimento Urbbano, foi inspecionada também a área onde será construído o terminal de integração de ônibus para melhorar a acessibilidade da população de Pirajá, Campinas de Pirajá, Alto do Cabrito e Marechal Rondon.
 
Da Redação
foto - divulgação/Sedur BA

As obras da Estação Campinas do tramo 3 da Linha 1 do Metrô de Salvador e Lauro de Freitas seguem em ritmo intenso e foram vistoriadas pelo secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Nelson Pelegrino, na manhã desta terça-feira (24). Durante a visita, o secretário inspecionou também a área onde será construído o terminal de integração de ônibus para melhorar a acessibilidade da população de Pirajá, Campinas de Pirajá, Alto do Cabrito e Marechal Rondon. "As obras estão avançando. Já concluímos a construção das fundações e pilares de sustentação. Em breve, as estruturas metálicas do mezanino da estação serão instaladas", pontuou Pelegrino.
Com informações da Sedur BA 24/08/2021

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Transporte público: subsídio ou investimento?

Transporte público/subsídios  🚍 🚄 🚇

Tema recorrente é a necessidade de recursos governamentais para subsidiar a operação do transporte público. Há aqueles que defendam abordá-lo como um negócio, entendendo que o seu custo deve ser coberto, exclusivamente, pela tarifa, sem qualquer subsídio por parte do governo. Mas será que estamos mesmo falando de subsídio? 

Por Roberta Marchesi*- ANPTrilhos
foto - ilustração/arquivo
O financiamento do transporte sempre foi alvo de discussão entre governo e sociedade, e a forte crise imposta pela pandemia da covid-19, que levou à queda drástica no número de passageiros, expôs a fragilidade do sistema atual em suportar as operações. Agora, o assunto volta a ganhar destaque na busca por um novo modelo que possa tratar, de forma adequada, a questão. Tema recorrente é a necessidade de recursos governamentais para subsidiar a operação do transporte público. Há aqueles que defendam abordá-lo como um negócio, entendendo que o seu custo deve ser coberto, exclusivamente, pela tarifa, sem qualquer subsídio por parte do governo. Mas será que estamos mesmo falando de subsídio? Quando se avalia o tratamento dado ao transporte individual, como comparação, os termos utilizados são sempre ‘investimentos’ e ‘incentivos’. Investimento para a manutenção e abertura de vias, em estacionamentos, incentivo para a produção da indústria, dentre outros. Entretanto, o transporte individual gera uma série de externalidades negativas que passa despercebida por nossa sociedade, como o alto nível de emissões atmosféricas, as doenças respiratórias ou a utilização de áreas públicas para estacionamentos, muitas vezes irregulares. Perda de quase R$ 138 bilhões por ano Dados da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) mostram que 60% das internações hospitalares em UTIs são provenientes de acidentes de trânsito e que esses pacientes respondem por 50% das cirurgias de emergência realizadas pelo SUS, com reflexos diretos não só sobre o custo da própria saúde pública mas também onerando a previdência social. O Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) levantou o prejuízo gerado pelo transporte individual, uma perda de R$ 137,8 bilhões ao ano, e quem paga por todos esses custos somos nós, cidadãos. Não estaríamos, então, todos subsidiando o transporte individual? Por outro lado, a utilização do transporte público permite a redução drástica da poluição atmosférica e a otimização do espaço urbano. Com baixíssimo nível de acidentes e percentual próximo de zero, quando se consideram os impactos graves sobre a vida humana, o sistema contribui para aliviar a lotação dos hospitais e reduzir os impactos sobre a previdência. Então, se o transporte público gera tantos benefícios para toda a sociedade, ao incentivar a sua utilização não estaríamos nós fazendo um investimento? Essa inversão de valores sobre o que é investimento e o que é subsídio tem contribuído para a vilanização do transporte público, em que governantes investem cada vez menos, levando à redução da qualidade e à deterioração do serviço. Enquanto isso, países desenvolvidos percorrem exatamente no sentido oposto. Investem cada vez mais no transporte público, tornando-o atrativo para toda a população e, assim, colhendo os benefícios gerados pelo aumento da sua utilização. O transporte individual nunca deixará de existir e ele é parte importante da mobilidade urbana. Mas é fundamental distorcer a óptica atual e deixar claro que os prejuízos da escolha por sua utilização estão sendo subsidiados por toda a sociedade, inclusive por aqueles que utilizam o transporte público. Equilibrar a balança entre as escolhas individuais e seus custos, fazendo com que o ônus de cada decisão recaia sobre seus próprios usuários e direcionar investimentos ao que é melhor para toda a sociedade, são pontos fundamentais para embasar as discussões sobre um novo modelo de financiamento da mobilidade urbana. E é preciso ter em mente que o transporte público é um investimento para todos, inclusive para aqueles que não o utilizam. * Roberta Marchesi é Diretora Executiva da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Mestre em Economia e Pós-Graduada nas áreas de Planejamento, Orçamento, Gestão e Logística.
 *Artigo publicado na coluna Estadão Mobilidade, do Jornal O Estado de S.Paulo, no dia 11 de agosto de 2021.
Fonte - ANPTrilhos  17/08/2021

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Sistema Ferry-Boat Salvador/Itaparica opera com 4 embarcações das 5h as 22h nesta quinta(12)

Boletim Informativo  - Transporte hidroviário  🚢 

O sistema Ferry-Boat que opera na travessia marítima entre Salvador e a ilha de Itaparica, está funcionando das 5h às 22h, todos os dias, incluindo os finais de semana nos seguintes horários: 5h, 6h, 8h, 10h, 11h, 12h, 14h, 16h, 17h, 18h, 19h, 20h, 21h e 22h, saindo do Terminal São Joaquim em Salvador; e 5h, 6h, 8h, 9h, 10h, 12h, 13h, 14h, 16h, 17h, 18h, 19h, 20h, 21h e 22h, a partir do Terminal Bom Despacho na ilha de Itaparica. Nesta quinta-feira 4 embarcações estão em operação, Zumbi dos Palmares, Ivete Sangalo, Rio Paraguaçu e Pinheiro. O movimento é moderado para veículos e tranquilo para passageiros no terminal de São Joaquim. Em Bom Despacho, fluxo é tranquilo para os dois tipos de embarques.


foto - ilustração/arquivo


Trem Rio-Minas deve começar a operar em 2022 com foco no turismo

Turismo ferroviário  🚂🚃🚃🚃

A luta pelo transporte de trilhos, que sai do Rio de Janeiro e passa por Minas Gerais, começou em 2015 e agora, com o aval da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), poderá retornar em dezembro de 2022, e em grande estilo.

O Tempo*
foto- Ong Amigos do Trem/Divulgação
A paisagem bucólica entre a Zona da Mata mineira e o estado fluminense está prestes a ganhar mais um atrativo: as viagens de trem que marcaram a história da região. A luta pelo transporte de trilhos, que sai do Rio de Janeiro e passa por Minas Gerais, começou em 2015 e agora, com o aval da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), poderá retornar em dezembro de 2022, e em grande estilo. O trem Rio-Minas, que terá foco exclusivo no turismo, terá um trajeto de 37 km, saindo da cidade de Três Rios, no Rio de Janeiro, e passando por Chiador, em Minas, finalizando a viagem em Sapucaia, no estado fluminense. Na última semana, a ANTT aprovou a reestruturação do trecho, que será bancada pela concessionária FCA/VLI, dona da concessão do trecho. A luta pelo trem é fruto de um trabalho da ONG Amigos do Trem, além de prefeituras e empresários locais, que há seis anos estudam uma forma de aproveitar o trecho, que desde 2015 deixou de ser utilizado pela concessionária para o transporte de cargas. Para além da paixão pelo transporte de trilhos, a diretora da ONG, Cyntia Nascimento, conta que o trem vai trazer desenvolvimento para a região, que já se preparou para acomodar turistas. “Esse é um sonho antigo, e não só porque temos essa paixão pelo trem, mas também porque é uma forma de atrair investimentos e recursos para a região. Desde que começamos a estudar essa implantação do trem Rio-Minas, a ONG elaborou inúmeros estudos em parceria com o Sebrae, os empresários e também as prefeituras. São planos que contemplam o desenvolvimento do turismo para os municípios, e isso afeta toda a cadeia do comércio, a rede hoteleira, produtores locais, empresas. É uma oportunidade de trazer visibilidade e aumento de renda para as cidades”, avalia. Cyntia está à frente do projeto desde 2018, quando o idealizador Paulo Henrique do Nascimento, mineiro de Juiz de Fora, na Zona da Mata, faleceu vítima de um câncer. Antes de partir, Paulo levantou tudo do zero, desde a compra dos vagões e da locomotiva, que pertenciam a Vale, até o escopo do trajeto, que originalmente contemplava oito municípios, a maioria em Minas. As viagens devem acontecer aos fins de semana, e sempre com atrações para todos os gostos. “O trem Rio-Minas vem com uma proposta bem inovadora, não é apenas o resgate histórico da ferrovia. A nossa intenção é fazer vagões temáticos e a cada mês colocar oferecer atrações de gastronomia, cerveja artesanal, e outras coisas que chamem os turistas, e também valorizem a cultura e a indústria local”, revela Cyntia. “Esse projeto também vem com a questão social, da geração de emprego e da economia. Após estudos, nós conseguimos verificar que vamos ter de 200 a 300 postos de trabalho criados direta e indiretamente, além de toda uma cadeia de capacitação que será realizada com os moradores, para que eles se preparem para receber o turista da melhor forma”, conta a diretora da ONG. História e modernidade Em Chiador, o trem vai parar na estação de Penha Longa – a primeira do estado, inaugurada em 1869 pelo imperador dom Pedro II. A atração, que esteve perto de virar ruína, está em processo de restauração por parte da prefeitura, que contou com uma ajuda da Furnas Centrais Elétricas para bancar a reforma. Mas o passeio pela história também tem atrações mais modernas, especialmente para quem curte natureza. Em Três Rios, no Rio de Janeiro, a prefeitura apostou nos passeios de rafting pelo rio Paraíba do Sul e outras atrações ecológicas para atrair o turismo. “A nossa ideia é conseguir agradar todo o tipo de turismo que venha a região, diversificando as atrações dentro do trem, e fora dele, onde o visitante poderá encontrar uma rede de hotel de qualidade, muito da nossa cultura local, e uma cidade moderna e pronta para agradar”, explica secretário de planejamento e projetos de Três Rios, Bernardo Goytacazes de Araujo, 37. O Trem Rio-Minas terá à disposição 15 vagões com capacidade para 870 pessoas. Além das acomodações regulares, a composição também terá o vagão restaurante, espaços para eventos e carros de acessibilidade para passageiros com deficiência. A velocidade deverá chegar a 30 km/h.  https://www.otempo.com.br/cidades/trem-rio-minas-deve-comecar-a-operar-em-2022-com-foco-no-turismo-1.2526487*
Fonte - Revista Ferroviária  12/08/2021

Enfrentar a questão climática

Clima/Meio ambiente  🌱🔥 🌊

O desafio que não pode mais ser ignorado deve ser enfrentado pelo conjunto da humanidade, dos Estados nacionais aos cidadãos individualmente, passando obviamente pelo setor produtivo. E cabe ao Brasil cumprir a sua parte, ainda que vivamos as grandes dificuldades da crise econômica, com alto desemprego e aumento da pobreza, e da pandemia fora de controle.

Murilo Pinheiro* - Portogente
foto - ilustração/arquivo
O relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira (9/8) não deixa dúvidas: a emergência neste tema é real, deve-se à ação humana e exige medidas concretas e de monta para evitar uma catástrofe. O trabalho integra o Sexto Relatório de Avaliação (AR6) e sintetiza o conhecimento sobre as bases físicas das ciências relacionadas ao clima. Em suma, o estudo analisa dados, como as alterações produzidas pelas emissões de gases de efeito estufa e aerossóis na atmosfera, mudanças nas áreas continentais e oceanos; elevação no nível dos mares; derretimento de geleiras; e alterações dos ecossistemas. O documento do órgão técnico que é ligado à Organização das Nações Unidas (ONU) e é composto por 195 países, inclusive o Brasil, é considerado o mais importante desde 2014, já que é fruto de anos de análise de 14 mil estudos científicos, devidamente revisados. Entre os principais pontos do relatório, está a estimativa de alcançarmos o limite do aquecimento global de +1,5°C em relação à era pré-industrial já em 2030, uma década antes do previsto. O dado deve ser considerado um alerta vermelho, dizem os especialistas, já que o fenômeno será responsável por episódios climáticos extremos. Como se suspeitava, e a divulgação do IPCC reforça agora com base mais consolidada na ciência, a mudança climática provocada pela ação humana já mostra seus efeitos em várias regiões do mundo, com intensas ondas de calor, secas, níveis severos de precipitações e ciclones tropicais. Para fazer frente ao cenário, entre as muitas providências, conclui-se que há duas linhas de ação básicas: reduzir as emissões de poluentes de efeito estufa e proteger as florestas, o solo e os oceanos, que têm sido aliados essenciais na absorção de CO2, mas que hoje dão sinais de saturação. O desafio que não pode mais ser ignorado deve ser enfrentado pelo conjunto da humanidade, dos Estados nacionais aos cidadãos individualmente, passando obviamente pelo setor produtivo. E cabe ao Brasil cumprir a sua parte, ainda que vivamos as grandes dificuldades da crise econômica, com alto desemprego e aumento da pobreza, e da pandemia fora de controle. Como destacou a presidente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Patrícia Iglecias, em participação no programa “No Ponto”, é preciso envidar esforços de fato para que se cumpram os compromissos assumidos no Acordo de Paris. Além disso, a agenda ambiental significa eficiência na lógica empresarial e deve ser encarada dessa forma. Fazer diferente implicará comprometer cada vez mais a nossa qualidade de vida no planeta, especialmente para as futuras gerações.
* Presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp)
Fonte - Portogente  12/08/2021

terça-feira, 10 de agosto de 2021

A Nova Rota da Boa Esperança

Política/Economia  🔍

Para que o Brasil possa voltar a ter um papel mundial, será preciso lançar iniciativas ambiciosas e criativas. Uma delas poderia ser a Nova Rota da Boa Esperança, proposta por Saturnino Braga.

Paulo Nogueira Batista Jr 

Audiência pública que discutirá Plano Hidroviário de Valença-BA acontece na próxima quinta-feira (12)

Transporte hidroviário  🚢

A regulamentação na prestação do serviço de travessia marítima tem por objetivo promover a adequação desse sistema de transporte em algumas cidades do baixo sul baiano. Dentre as principais etapas do estudo estão a definição de linhas e terminais hidroviários e a modelagem econômico-financeira do transporte. 

Da Redação
foto - Elói Corrêa/GOV BA
A Agerba realiza, na próxima quinta-feira (12), uma audiência pública online para discutir os trabalhos desenvolvidos para a elaboração do Plano Diretor do Sistema de Travessias do Transporte Hidroviário de Valença e Áreas de Influência. A sociedade civil e as transportadoras do setor hidroviário intermunicipal de passageiros estão convidadas a participar do evento, através do link que será disponibilizado no site da agência reguladora e irá direcionar para a transmissão ao vivo, através da plataforma Microsoft Teams. Para auxiliar a população a acessar o evento sem dificuldades, a Agerba disponibilizou um manual de instruções para uso da plataforma no site da agência, que pode ser consultado na área de "notícias urgentes" (clique aqui) A regulamentação na prestação do serviço de travessia marítima tem por objetivo promover a adequação desse sistema de transporte em algumas cidades do baixo sul baiano. Dentre as principais etapas do estudo estão a definição de linhas e terminais hidroviários e a modelagem econômico-financeira do transporte. As linhas hidroviárias deverão ligar Valença a Cairu, Valença a Morro de São Paulo, passando pelo Atracadouro de Bom Jardim e Gamboa do Morro, e entre Cairu e Taperoá. Com a elaboração do plano diretor será possível regulamentar o serviço, oferecendo aos usuários mais segurança e qualidade nos serviços. Serviço: O que: Audiência Pública sobre o Plano Diretor do Sistema de Travessias do Transporte Hidroviário de Valença e Áreas de Influência. Quando: 12 de agosto, às 15h Onde: Plataforma Microsoft Teams - link nos sites www.agerba.ba.gov.br ou www.infraestrutura.ba.gov.br. Prazo para envio de Contribuições a Consulta Pública: até 14 de Agosto, através do e-mail audienciapublica@agerba.ba.gov.br
Com informações da Seinfra BA  06/08/2021

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Sem manejo adequado, incêndios em áreas naturais devem se intensificar nos próximos meses, alerta estudo

Meio ambiente  🌱

Para evitar tragédias como a que ocorreu no Pantanal em 2020, quando quase 30% do bioma foi queimado, pesquisadores alertam para a necessidade de um manejo adequado das áreas mais propícias ao fogo no país. A recomendação é parte de um estudo apoiado pela FAPESP e publicado na revista Perspectives in Ecology and Conservation. 

Revista Amazônia
foto - ilustração/arquivo
A chegada da estação seca em julho acendeu um alerta para a possibilidade de uma nova onda de incêndios em áreas naturais no Brasil. Para evitar tragédias como a que ocorreu no Pantanal em 2020, quando quase 30% do bioma foi queimado, pesquisadores alertam para a necessidade de um manejo adequado das áreas mais propícias ao fogo no país. A recomendação é parte de um estudo apoiado pela FAPESP e publicado na revista Perspectives in Ecology and Conservation. “Os incêndios no Pantanal foram algo totalmente sem precedentes. Ficou ainda mais clara a necessidade de uma gestão integrada do fogo no Brasil, baseada em evidências científicas”, comenta Vânia Pivello, professora do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP) e primeira autora do artigo. O trabalho foi apoiado pela FAPESP no âmbito do Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Restauração e Uso Sustentável da Biodiversidade (BIOTA). Também houve financiamento por meio de projeto vinculado ao Programa de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG). “Entendemos que há vários problemas acontecendo ao mesmo tempo. Um é climático, a diminuição das chuvas. Outro é a falta de fiscalização e de estrutura nos órgãos ambientais. Há um desmonte dos órgãos ambientais, principalmente nos últimos anos, que tirou poder de quem está em campo e precisa tomar decisões na hora para combater o fogo. Um terceiro problema é o uso da terra. Como não há muita fiscalização, queimam-se áreas para lavoura ou pastagem sem o devido cuidado e o fogo passa para outros locais acidentalmente. Se providências não forem tomadas, novas tragédias podem se repetir neste ano”, diz a pesquisadora à Agência FAPESP. Procurado pela reportagem, o Ministério do Meio Ambiente não se manifestou. Os autores do estudo chamam a atenção para as particularidades dos biomas brasileiros em relação ao fogo e de como é possível usá-lo a favor dos campos naturais e savanas (Cerrado e Pampas), enquanto as florestas tropicais (Amazônia e Mata Atlântica) são extremamente vulneráveis às queimadas, que devem ser evitadas a todo custo. No Cerrado e nos Pampas, os incêndios naturais, causados por raios, fizeram com que a vegetação evoluísse junto com o fogo. As herbáceas, que compõem a maior parte da biodiversidade nesses ambientes, florescem ou brotam justamente após o fogo. Nesse contexto, a política de “fogo zero”, adotada no Brasil desde os tempos do Império, acaba contribuindo indiretamente para extinções e a ocorrência de grandes incêndios. Essa compreensão começou a mudar nos anos 1970, por meio dos trabalhos pioneiros do biólogo Leopoldo Magno Coutinho (1934-2016), professor do IB-USP. As pesquisas de Coutinho mostraram que abolir completamente o fogo nesses locais faz com que uma grande quantidade de matéria orgânica seca se acumule, servindo de combustível para incêndios muito maiores do que os que ocorreriam naturalmente. “No caso do Pantanal, essas áreas de campos normalmente são cercadas por água. Com as grandes secas que vêm sendo registradas na região nos últimos anos, os rios ficaram com menos água e as poucas áreas alagadas não tiveram como barrar o fogo, que se alastrou”, explica Pivello.

Manejo integrado
Desde 2014, o Brasil conta com uma estratégia chamada Manejo Integrado do Fogo (MIF). Em algumas unidades de conservação de Cerrado, queimadas controladas na época úmida, entre maio e junho, reduzem a quantidade de material de fácil combustão e diminuem o risco de incêndios florestais na época seca, a partir de julho. A estratégia, porém, não foi amplamente implementada no país. Um projeto de lei está parado no Congresso desde 2018 para regulamentar o que seria a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo. Além disso, o MIF não é utilizado em áreas particulares, que correspondem a 44,2% das terras no Brasil. Os pesquisadores apontam a necessidade de desenvolvimento de uma estratégia geral clara para lidar com o fogo também nessas terras, permitindo o uso controlado quando for benéfico e evitando-o quando os efeitos negativos forem maiores. O Parque Nacional das Sempre-Vivas, na região de Diamantina, Minas Gerais, é um exemplo de aplicação dessa estratégia. As sempre-vivas são pequenas flores típicas da região e fontes de subsistência para os moradores locais, que realizam junto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) o manejo das plantas usando o fogo. Acredita-se que ele estimule a produção de mais flores. “Porém, é muito importante observar como utilizar esse fogo e a quantidade de flores que pode ser retirada para garantir a continuidade de todas as espécies”, destaca Pivello. Outras unidades de conservação no Cerrado onde queimas controladas ajudam a evitar incêndios são a Área de Proteção Ambiental do Jalapão e a Estação Ecológica Serra Geral, ambas no Tocantins; e os parques nacionais da Chapada das Mesas, no Maranhão, da Chapada das Emas e da Chapada dos Veadeiros, em Goiás (leia mais em: revistapesquisa.fapesp.br/refazendo-o-cerrado/). “Mas mesmo os ecossistemas adaptados respondem de formas diferentes ao fogo. Há uma série de critérios que determinam se a queimada será boa ou ruim para uma determinada área. E o homem vem alterando os regimes de fogo”, diz a pesquisadora. As queimadas naturais ocorrem em um intervalo de alguns anos, geralmente iniciadas pela queda de raios das chuvas do início do verão. Nessa época, a vegetação está mais úmida e o fogo não se alastra, formando mosaicos de áreas verdes e áreas queimadas, favorecendo a biodiversidade. Quando a queima é provocada pelo homem todos os anos, ainda mais na estação seca, podem ocorrer incêndios de grandes proporções que ameaçam a biodiversidade e mesmo a saúde humana. Por isso, a ideia do trabalho é alcançar não apenas a comunidade científica, como também gestores e formuladores de políticas públicas. Para ajudar a evitar que novas tragédias como a do Pantanal se repitam e ações preventivas sejam tomadas, os pesquisadores disponibilizam não só o artigo em acesso aberto, como um sumário executivo, em português, resumindo as principais informações necessárias para a tomada de decisões.
O sumário executivo, em português, pode ser baixado em: https://bit.ly/3ycbhlC.
Já o artigo Understanding Brazil’s catastrophic fires: Causes, consequences and policy needed to prevent future tragedies, de Vânia R. Pivello, Ima Vieira, Alexander V. Christianini, Danilo Bandini Ribeiro, Luciana da Silva Menezes, Christian Niel Berlinck, Felipe P.L. Melo, José Antonio Marengo, Carlos Gustavo Tornquist, Walfrido Moraes Tomas e Gerhard E. Overbeck, pode ser acessado em: www.perspectecolconserv.com/en-understanding-brazils-catastrophic-fires-causes-avance-S2530064421000560.
Fonte - Revista Amazônia  31/07/2021