sábado, 28 de dezembro de 2019

Monotrilho de Salvador - Verdades e Mentiras

Ponto de Vista  🚄

O debate em torno do Monotrilho do Subúrbio ferroviário de Salvador e RMS,não pode ser contaminado por interesses pessoais,políticos ou de qualquer outra natureza.O tema envolve o interesse público relativo a uma população de mais de 600 mil pessoas que já pagam uma tarifa de R$4,00 por um "péssimo" e lastimável serviço de transportes por ônibus, chegando a perder até 4h por dia dentro do sistema,nas suas idas e vindas para o trabalho e outras atividades cotidianas.

Luis Prego Brasileiro
foto - ilustração
Desde quando foi anunciado pelo Gov. do Estado o resultado da licitação para implantação de um novo sistema de transportes sobre trilhos,Monotrilho,para substituir os velhos,antigos e desgastados trens(com mais de 6 décadas em serviço),que operam atualmente  em condições bastante precárias,o novo modal vem sendo questionado e sofrendo ataques,por alguns pequenos grupos,com argumentos frágeis,inconsistentes e sem base técnica,uns por falta de conhecimento no assunto, outros talvez até por má fé.
Antes porem gostaríamos de fazer aqui algumas considerações iniciais com relação a insistência do Gov. do Estado em chamar o Monotrilho de VLT. Essa atitude em nada favorece o novo modal e apenas serve para criar uma grande confusão na cabeça do povo leigo no assunto. VLT(veículo de superfície) sigla em português que significa Veículo Leve sobre Trilhos,e não Veículo Leve de Transportes(deve ser bicicleta) como erroneamente vem sendo rotulado pelo Gov.do Estado.Na Europa e em vários outros países pelo mundo usa-se a sigla internacional LRV (Light Rail Vehicle) que traduzindo para o português significa,Veículo Leve Ferroviário.Os VLTs são também habitualmente chamados em países da Europa a expl. da França de Tramway(Bonde), ou abreviado para Tram em outros locais.

Desmistificando

1º) Rodas de Borracha 
O argumento de linha de frente dos que questionam o monotrilho é o fato do mesmo usar rodas de borracha(pneus),tentando com esse argumento descaracteriza-lo como veículo ferroviário. Desconhecem eles ou fingem não saber que várias importantes linhas de Metrô no mundo e de VLTs(os chamados VLPs) usam composições com rodas de borrachas,podemos citar aqui alguns metrôs a expl. de Montreal, Lille,Toulouse,Cidade do México,Metro de Paris e Lyon na França e o Metro de Santiago do Chile,e nem por isso perderam a sua característica de veículo ferroviário ou são considerados menos importantes do que os seus similares que usam trilhos e rodeiros de ferro. Portanto trata-se de um argumento frágil,inconsequente e sem nenhuma importância.
Quanto aos VLTs (VLPs) podemos aqui citar os de Clermont Ferrand e Caen (França), Pádua (Itália) e Tianjin, Teda e Shangai (China),entre tantos outros.
Que diferença fará para o morador do subúrbio,(que será transportado em um veículo climatizado,com segurança,conforto,rapidez e eficiência,longe dos costumeiros e diários engarrafamentos,acidentes de trânsito e até assaltos durante a sua viagem),se a roda do trem for de ferro ou de borracha?!

Metrô com pneus - Lyon/França
Metrô com pneus - Paris/França











VLT(VLP) - Clermont Ferrand/França
VLT(VLP) Caen França










2º) Custo 
O segundo argumento que usam para questionar o monotrilho de Salvador é o valor da obra (completa),material rodante incluso,orçada em R$1.5 bi. ou(R$75 mi por Km/construído), para a linha com 20 km/21 estações, saindo do bairro do Comercio(T.da França) na zona portuária da cidade,passando pela região do subúrbio,chegando a RMS na Ilha de São João em Simões Filho.
Fazendo uma analogia com o custo,ainda em 2016, da linha 15 Prata do monotrilho de São Paulo que já naquele ano o Km/construído chegava aos R$354 mi.,enquanto o Monotrilho de Salvador o KM/construído  será  de R$75.mi,ou seja aproximadamente 1/5 do valor do Km/construído da linha 15 Prata de São Paulo em 2016,concluímos que não há motivos para alardes. Falar que o custo do Monotrilho de Salvador será "exorbitante" pode-se dizer até que é uma heresia.
A obra do monotrilho de São Paulo está sendo tocada pelo Gov. de SP e a construção dividida em lotes entre várias empresas,parte de estruturas,estações e fornecimento de trens,e a operação poderá ficar  a cargo do Metrô de São Paulo ou ser licitada para uma empresa privada após a conclusão da linha.
O Monotrilho de Salvador,uma PPP já licitada,a empresa BYD vencedora do certame, ficara responsável pela construção,fornecimento dos trens e a operação do sistema por 20 anos.

3º)Impacto Urbano
Diferente do monotrilho de São Paulo cujas estruturas muito mais pesadas chegam a 15 metros de altura,o sistema proposto pela BYD apresenta estruturas bem mais leves e com a altura reduzida de 3 metros, devendo elevar-se um pouco mais em casos específicos para transposição de obstáculos ou passagens de nível onde seja necessário uma altura maior.Leve-se em consideração que a maior parte do trajeto será sobre a atual via permanente do trem.
Um outro fato significativo é que o monotrilho,por ser suspenso, acabará com isolamento não só das comunidades de borda da orla do Subúrbio,provocado pela  via permanente do sistema de trens, restringindo atualmente a travessia da linha, com redução de riscos de acidentes,em poucos locais onde existem as chamadas passagem de nível.
O espaço livre embaixo da estrutura do monotrilho poderá e deverá ser utilizado ao longo de toda linha litorânea,como área de interatividade para as comunidades,com a implantação de áreas de lazer, esportes, gastronomia,espaços culturais e a implantação de ciclovias.

monotrilhos de São Paulo
modelo do monotrilho de Salvador


4º) Tarifa
Uma outra questão que vem sendo questionada pelos grupos que se opõe ao monotrilho é quanto o preço da tarifa,alegam eles que a atual tarifa do trem de R$0,50 subirá para R$4,00. Sem contar a população da RMS(Simões Filho),que também será beneficiada pelo novo modal, cerca de 600 mil pessoas que habitam no subúrbio irão se beneficiar com a implantação do monotrilho.
Atualmente o atual sistema de trens do subúrbio transporta apenas 12 mil passageiros por dia,sendo 6 mil de ida e 6 mil de volta,o que significa que apenas 2% da população total do subúrbio paga hoje uma tarifa de R$0,50,os 98% restantes já pagam R$4,00 por um péssimo serviço de transportes por ônibus,sendo transportados em veículos velhos,sem conforto,superlotados,sujos,sujeitos a atrasos de viagens,engarrafamentos e assaltos,com viagens longas e demoradas,ainda sujeito a ocorrência de acidentes.
Se o monotrilho já estivesse em operação os "clientes" do sistema pagariam uma tarifa de R$3,70 por uma viagem única no monotrilho,ou R$4,00 por uma viagem integrada, ônibus, Monotrilho, ônibus, assim como já ocorre atualmente no sistema Metroviário de Salvador.
Com relação a população mais carente que usa atualmente o trem e paga R$0,50, o Gov. do Estado deverá elaborar um estudo para criar algum mecanismo ou ação compensatória,que possa atender a essa parcela da população.

5º)Recuperação do atual sistema de trens
Não é tão fácil e menos custoso como alardeiam os opositores do monotrilho a recuperação do atual sistema,como se fosse simplesmente colocar algumas composições novas em operação na linha e estaria resolvido o problema.
Não é assim tão fácil nem tão pouco muito barato.O atual sistema já muito desgastado e sem ter sofrido nenhuma modernização ao longo de décadas,terá que ser totalmente reconstruído.Para que se possa ter um sistema com mais agilidade e mais velocidade será preciso substituir a atual bitola métrica,que limita a velocidade dos trens em 60 km/h, por uma bitola larga de 1,43,para que os trens operem com mais segurança e com uma velocidade maior. Modernizar as atuais sub-estações existente e a construção de mais outras para que juntas possam suportar uma carga de 20 composições ou mais(equivalente ao monotrilho), em operação tipo carrocel.Implantação de um sistema moderno de sinalização  e controle(O anjo da guarda dos trens),vital para uma operação segura e eficiente,construir a via férrea dupla, entre Paripe  e Simões Filho(Ilha de São João),reformar e construir algumas novas estações,construção de um novo patio de manobras e mais o depósito e oficina de manutenção para os trens. E como chegar com um "trem pesado" no Comercio a não ser por meio de um elevado saindo da Calçada ao Terminal da França?...Quanto custaria tudo isso?,talvez pelo baixo uns R$3 bi(?), e de onde viria o financiamento para tudo isso?....nas atuais circunstâncias,apontem a fonte.
Alegar que a via férrea passou por reformas e que recursos foram gastos para isso é mais uma grande  balela,não fossem feitas  manutenções básicas, preventivas e obrigatórias no sistema, hoje não teríamos sequer um "trole" circulando na linha,fora os riscos de acidentes graves em função da falta de manutenção.
Quanto uma futura implantação de um sistema de trens Intercidades,o mesmo deverá partir de uma estação integrada ao monotrilho próxima a Paripe ou em Simões Filho,diminuindo os custos de operação e manutenção do sistema.

trem ACF/GE da CTB/Salvador
Considerações finais
A nossa abordagem não tem cunho político ou partidário, nem sequer o monotrilho faz parte da nossa preferência pessoal, mais entendemos que não temos o direito de colocar as nossas vaidades, preferências ou interesses pessoais, sejam eles de quaisquer natureza, acima de um interesse maior, ou seja,"acima do interesse público", seria uma atitude desonesta e desleal, penalizar uma população que sofre diariamente as consequências de um sistema de transportes ruim,de péssima qualidade em todos os sentidos,e não pode e não deve ser privada de poder contar com um sistema no mesmo nível do Metrô,que já opera na outra parte da cidade.A população do Subúrbio também tem os mesmos direitos e merece respeito.
Salvador Sobre Trilhos  28/12/2019

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

VLT do Cariri(Ceará),completa 10 anos de serviços à população

Transportes sobre trilhos  🚄

Operada pela Cia Cearense de Transportes Metropolitanos, vinculada à Secretaria da Infraestrutura do Ceará, a linha recebe diariamente 1,8 mil pessoas, num percurso de 13,6 Km e nove estações. As paradas do VLT contemplam diversas regiões de interesse do Cariri, dando acesso aos centros do Crato e de Juazeiro, além de outras importantes regiões turísticas, de comércio, de estudos e de lazer.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Inaugurado em dezembro de 2009, o VLT do Cariri completa este mês 10 anos de serviços prestados aos cidadãos da região. Nesse período, a linha registrou 3,2 milhões de embarques, beneficiando moradores e turistas que visitam a região. Com uma tarifa de R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia), o VLT caririense se consolidou como o meio de transporte público mais barato entre as cidades de Juazeiro do Norte e Crato.
Operada pela Cia Cearense de Transportes Metropolitanos, vinculada à Secretaria da Infraestrutura do Ceará, a linha recebe diariamente 1,8 mil pessoas, num percurso de 13,6 Km e nove estações. As paradas do VLT contemplam diversas regiões de interesse do Cariri, dando acesso aos centros do Crato e de Juazeiro, além de outras importantes regiões turísticas, de comércio, de estudos e de lazer. O VLT opera de segunda a sexta-feira de 6h às 19h e aos sábados de 6h às 14h. O percurso entre as duas cidades dura cerca de 30 minutos.

foto - ilustração/arquivo
História
Antes do VLT do Cariri ser implantado, o trecho de trilhos interligando Crato e Juazeiro era utilizado para o transporte de mercadorias. O primeiro trem interligando as duas maiores cidades do Cariri circulou em 1926, ano que foram inauguradas as estações centrais de Crato e de Juazeiro do Norte. Ambas continuam de pé, até hoje, mas já não possuem operação de trens, pois, para a chegada do VLT do Cariri, em 2009, foram construídas novas estações nesses dois pontos.


Viaje tranquilo
No site www.metrofor.ce.gov.br/vlt-cariri é possível consultar os horários exatos de partida dos trens em cada uma das estações, além verificar a localização exata de cada uma das estações, com link para o Google Maps e indicação de pontos de referência.
Com informações do Metrofor 27/12/2019

Privatização de ativos da Petrobrás: interesses estrangeiros poderosos

Ponto de Vista  🔍

Interesses extremamente poderosos, se mobilizaram e modificaram radicalmente a trajetória do Brasil como Nação Soberana.Afastaram a presidenta da República e imediatamente investiram contra o ponto central do marco regulatório do pré-sal, extinguindo a obrigatoriedade de a Petrobrás ser a operadora única das atividades de exploração & produção. Aliás, cumprindo uma promessa do candidato neoliberal aos interesses não brasileiros que o apoiavam nas eleições presidenciais de que, no final, saiu derrotado em 2013.

Guilherme Estrella* - Portogente
foto - ilustração/arquivo
Consumo de energia aumentará para atender a mais de 1 bilhão de pessoas no mundo.A oportunidade representada pelo pré-sal para o desenvolvimento industrial brasileiro ainda não foi adequadamente avaliada pelos setores decisórios nacionais.
Enquanto na Bacia de Campos o processo exploratório exibia riscos, ainda que baixos, as descobertas no pré-sal são previsíveis a longo prazo, e de grandes campos, muitos gigantes com reservas maiores que 500 milhões de barris e também supergigantes, como Lula, com mais de 5 bilhões de barris.
Este fato carrega duas oportunidades extraordinárias e imprescindíveis para se elaborar um projeto de desenvolvimento industrial para qualquer país:
(i) suprimento energético a longo prazo, no caso do pré-sal por décadas ao longo deste século XXI, e
(ii) o fator escala, a caracterizar a garantia firme de demanda por uma imensa gama de materiais, equipamentos, máquinas, produtos eletrônicos, sistemas computacionais de controle e qualidade de produção etc. Tudo a basear-se em conhecimento científico e capacitação tecnológica e de engenharia de projetos com elevada sofisticação e garantia de qualidade.

Atacar perspectivas únicas em toda a nossa história como nação independente

Para assegurar formalmente a concretização destas perspectivas – talvez únicas em toda a nossa história como nação independente – o Congresso Nacional aprovou o novo marco regulatório do pré-sal brasileiro, transformando a União em proprietária do petróleo/gás produzido nos novos campos dentro da área mapeada e, centralmente decisivo, estabelecendo a Petrobrás como operadora única da produção destes estratégicos recursos naturais brasileiros.
É preciso esclarecer, para o público não especializado, o que significa atuar como operador num consórcio na produção de petróleo/gás natural.
O operador exerce um controle total não só sobre as atividades operacionais. Abrange igualmente a completa elaboração dos projetos de engenharia envolvidos e, em consequência, do conteúdo científico e tecnológico do projeto, da definição e escolha de todos os materiais, equipamentos e processos necessários à construção, montagem, operação, manutenção, reparo e de toda a sofisticada logística de transferência e transporte da produção do campo (marítimo, oleodutos e gasodutos).
Diante desta realidade, pode-se perceber o poder do operador do campo em contribuir para um projeto de industrialização do nosso país, principalmente, no caso do nosso pré-sal, quando se trabalha na fronteira do conhecimento científico/tecnológico.
Neste cenário, não se prescinde de uma total integração com a universidade e centros de pesquisa brasileiros, na formação e treinamento de pessoal especializado, de elevada qualificação, assim como com a empresa genuinamente brasileira, tanto na área de materiais e equipamentos especiais quanto na área do desenvolvimento de sistemas eletrônico-computacionais muito avançados, largamente exigidos pelo offshore ultraprofundo (megaprojetos de engenharia instalados em lâmina d’água maior que 2.000m, com poços produtores especiais de mais de 5.000 metros de extensão perfurada pela broca).
Importante também informar que este conjunto de conhecimentos de toda ordem engloba igualmente o campo das tecnologias de defesa, chamadas de “sensíveis” e absolutamente indispensáveis para um país com a importância geopolítica do Brasil.
Mas é exatamente toda esta imensa oportunidade que o pré-sal brasileiro traz ao desenvolvimento minimamente autônomo e soberano de nosso país que despertou a preocupação de interesses que se sentem ameaçados pelo surgimento de novo e importante membro protagonista no palco geopolítico mundial.

Estes interesses, extremamente poderosos, se mobilizaram e modificaram radicalmente a trajetória do Brasil como Nação Soberana.

Afastaram a presidenta da República e imediatamente investiram contra o ponto central do marco regulatório do pré-sal, extinguindo a obrigatoriedade de a Petrobrás ser a operadora única das atividades de exploração & produção. Aliás, cumprindo uma promessa do candidato neoliberal aos interesses não brasileiros que o apoiavam nas eleições presidenciais de que, no final, saiu derrotado em 2013.
Todo o poder de aplicação de uma política desenvolvimentista integral que o governo brasileiro exercia através de sua empresa estatal foi simplesmente extinto, com a falsa ressalva de que a Petrobrás poderia “escolher” se atuaria como operadora ou não, como se fosse aceitável que a empresa pudesse contrariar uma decisão de Estado decidida pelo seu controlador, o próprio governo que usurpou o governo em 2016.
Como consequência, todo benefício que o pré-sal pudesse gerar para a indústria brasileira foi repassado para as empresas estrangeiras e seus fornecedores de mesma origem ou pertencentes aos mesmos interesses financeiros.
Mas esta medida não era suficiente para sepultar definitivamente um projeto autônomo de desenvolvimento nacional. Era preciso minimizar ao máximo a obrigatoriedade do conteúdo nacional, o que foi feito.Mas, novamente, para promover a compra e utilização de projetos de engenharia, materiais, máquinas e equipamentos realizados fora do Brasil, foi-lhes concedida uma imensa isenção tributária de importação para elevar ainda mais a atratividade das operações.
Entretanto, a Petrobrás permanecia como a operadora única das atividades de produção de cerca de 12 a 15 bilhões de barris nas áreas da chamada “cessão onerosa”, com volumes de reservas que excediam o volume original contratado. Produzir estas áreas é questão de sustentabilidade para a Petrobrás no médio e longo prazos, e a anulação dos contratos traz ameaças ao futuro da companhia.
Todas estas decisões inserem-se com perfeição na opção dos governos após 2016 pela redução da participação do governo, através de suas empresas estatais, na gestão do nosso país.
Com o atual governo, esta intenção tornou-se clara e defendida publicamente com a defesa de privatização/desnacionalização total da economia brasileira e a desconstrução do aparelho de Estado Nacional.
Mas, no caso da Petrobrás, em razão do simbolismo que a empresa ostenta em relação à própria nacionalidade brasileira, este governo apresenta argumentos falsos para conduzir o cidadão comum brasileiro a aceitar sua privatização.
Primeiro, afirma que a Petrobrás está quebrada, visão totalmente desmontada principalmente pelos dados apresentados pela Associação dos Engenheiros da Petrobás (Aepet), com base em estudos do economista Claudio da Costa Oliveira.
Outro argumento diz respeito ao abandono dos combustíveis fósseis – petróleo e gás natural – como principais fontes de energia da humanidade, nestes próximos anos. Esta previsão não tem qualquer credibilidade pelo fato de que na atual matriz energética mundial, óleo e gás (o&g) aparecem com 60% de participação, realidade que não será mudada por décadas pois exigiria transformações radicais nas atividades humanas de todos os tipos, impossíveis de serem implementadas em poucas décadas.
Certamente, o&g terão diminuídas sua contribuição na matriz mundial, abrindo espaço crescente para fontes renováveis; ao mesmo tempo, entretanto, o consumo de energia aumentará significativamente nas próximas décadas na medida em que mais de 1 bilhão de pessoas no mundo vivem com baixos níveis de consumo de energia, em razão da gigantesca desigualdade social por que padece a humanidade.
Exemplo disto é o próprio Brasil: somos a nona economia no mundo e ocupamos a 72ª colocação (dados de poucos anos atrás, mas que não deve ser diferente da realidade atual) no quesito consumo de energia por habitante. Nosso consumo de petróleo – 2,5 milhões de barris/dia – reflete esta realidade e aponta para um concreto potencial de aumento de consumo de o&g, desde que o país saia desta crise em que foi afundado.
É necessário, também, citar a nossa matriz energética, de longe a mais equilibrada entre fósseis (55%) e renováveis (45%) dentre as maiores economias do mundo, com predominância absoluta de combustíveis fósseis em seu consumo de energia. Este fato significa que, com a crescente contribuição dos renováveis na nossa matriz, com o crescimento inescapável de nosso consumo de energia, nosso pré-sal tem assegurada sua participação também crescente nas próximas décadas. Aliás, este é um ponto central na discussão da privatização da Petrobrás, já anunciada por este governo.
O Brasil aparece, pelo conjunto muito significativo de nossos recursos naturais, como um dos países com notável potencial de crescimento de seu mercado interno, a garantir a sustentabilidade e o devido retorno financeiro de investimentos para produzi-los. Petróleo & gás natural têm mercado seguro e muito crescente no nosso território, pela sociedade brasileira.
A manutenção da integridade do sistema industrial produtivo da Petrobrás – exploração &produção, refino e distribuição, terminais e dutos distribuidores, logística, fertilizantes – é inquestionavelmente mandatória. Não só por manter a gestão direta, pelo Estado Nacional, de insumos estratégicos básicos para a construção do PIB brasileiro mas por permitir que estes mesmos insumos energéticos, tão indispensáveis à vida dos cidadãos deste país, cheguem ao consumidor final com os menores preços possíveis na medida em que sejam geridos de forma a manter a sustentabilidade do sistema como um todo e não de partes isoladas, que focam somente no lucro e na rentabilidade de suas atividades específicas.
Não há qualquer dúvida que o esquartejamento do sistema industrial Petróleo Brasileiro S.A. através da privatização/desnacionalização de seus componentes – refinarias, dutos, terminais, setor de fertilizantes, terminais etc... – irá enfraquecer, senão eliminar, a gestão do Estado Brasileiro num setor tão estratégico para a soberania nacional como é o de energia, especialmente petróleo e gás natural.
Tudo agravado pelo fato de que as instituições que estão comprando os ativos da Petrobrás exibem grande, senão total, participação de fundos de investimentos internacionais, representantes centrais do capitalismo rentista mundial, sem qualquer compromisso como desenvolvimento brasileiro, em qualquer de suas dimensões.
Trata-se de um crime de lesa-pátria típico pois, no caso do pré-sal, as empresas estrangeiras que estão adquirindo os blocos não correram qualquer risco para descobri-los enquanto foi a Petrobrás – em última análise o povo brasileiro, representado pelo acionista principal, a União – que se transforma numa agência de apoio e promoção às grandes empresas petrolíferas internacionais e as empresas fornecedoras de bens e serviços industriais de seus países originários ou componentes do mesmo conjunto de interesses financeiros que as domina.
E que perderam para a Petrobrás a competição para descobrir os campos gigantes do pré-sal brasileiro, como foi o caso da Shell, em 2001, quando desistiu de aprofundar um poço que perfurava a camada de sal, na Bacia de Santos – por incompetência técnico-científica ou por postura financista/rentista dos gestores de seu investimento – deixando embaixo cerca de 10 bilhões de barris – e devolvendo o bloco á ANP.
Este campo foi depois descoberto pela Petrobrás, que é sua atual operadora. Quer dizer, estamos passando às empresas privadas estrangeiras, que perderam a competição para descobri-lo, um bem estratégico cujo aproveitamento é decisivo para nosso desenvolvimento autônomo, como nação soberana.
No caso das refinarias, a mesma situação: serão vendidas junto com os mercados que lhes consomem o produto, pois esta foi a racionalidade de suas construções – pela Petrobrás/Povo Brasileiro – para o abastecimento regional integrado de combustíveis em todas as regiões do território nacional. As empresas/instituições compradoras não enfrentarão competidores nestes mercados, projetadamente cativos para sua produção.
E mais, com projetos originais de refino completamente modificados, ao longo de décadas, com melhorias contínuas, engenheiradas pela área de refino da Petrobrás em conjunto com o nosso centro de pesquisa e desenvolvimento (Cenpes) e que exigiram pesados investimentos para se tornarem realidade. Tudo acompanhado de esforço permanente de formação, treinamento e capacitação profissional que levou estas unidades industriais à excelência operacional de eficiência e segurança que hoje as caracteriza.
Em suma, esta iniciativa de esquartejar e privatizar/desnacionalizar o Sistema Petrobrás é criminosamente lesiva aos interesses brasileiros, ao desenvolvimento nacional integral, ao bem-estar e à qualidade de vida do povo brasileiro, à soberania nacional.
Não pode ser aceita pela sociedade brasileira, há que ser totalmente rejeitada e ter revertidas todas as operações já realizadas neste sentido.
* Geólogo, ex-diretor da Petrobrás. Artigo publicado originalmente em Monitor Mercantil.
Fonte - Portogente  27/12/2019

VLT faz parte da rota de turismo na Região Metropolitana de João Pessoa

Turismo  🚄🚃🚃

O trem de João Pessoa integra a rota do turismo na Região Metropolitana da Capital como uma das opções para o visitante explorar a área do Centro Histórico e as belas praias do litoral Norte.Aliando economia e comodidade, os turistas seguem a procura de muito sol e mar e curtir as férias no Estado onde o sol nasce primeiro.

Da Redação
divulgação/CBTU
Uma viagem agradável, confortável, rápida e barata. Com esses atrativos, o trem de João Pessoa integra a rota do turismo na Região Metropolitana da Capital como uma das opções para o visitante explorar a área do Centro Histórico e as belas praias do litoral Norte. A expectativa da Companhia é que até o fim do verão, é que o número de passageiros continue crescendo, haja vista a cidade de João Pessoa ter sido reconhecida como o melhor destino em 2019.
No Centro Histórico, o passeio ao passado pode ser feito acompanhado por um guia, ou mesmo sozinho, já que a Capital oferece a sinalização de toda a rota para pedestres. Ao todo são 162 placas que trazem orientações básicas de percurso dos principais atrativos turísticos, além de informações sobre os monumentos situados na área. Os roteiros: ‘Cidade Alta’ e ‘Cidade Baixa’ revelam belezas como o Hotel Globo, onde é possível contemplar o Rio Sanhauá, local nasceu a cidade em 1585, a Estação Ferroviária, Igreja de São Francisco, Parque Solon de Lucena, Praça João Pessoa e o Pavilhão do Chá.
Aliando economia e comodidade, os turistas seguem a procura de muito sol e mar e curtir as férias no Estado onde o sol nasce primeiro. Hoje pela manhã, muitos passageiros embarcaram nos trens que os levaram para a cidade de Cabedelo, onde se situa a estação terminal do sistema de trens urbanos de João Pessoa, a 18km da capital. O trem transporta muita gente com destino às famosas praias de Intermares, Jacaré, Poço, Camboinha e Formosa, em Cabedelo; Costinha, Fagundes, praia de Campina e Pontinha, em Lucena e Forte Velho, em Santa Rita.
Com informações da CBTU   26/12/2019

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Primeiro voo de companhia Low Cost(baixo custo) ligando Chile a Bahia chega nesta sexta(27) em Salvador

Turismo 

A expectativa da empresa é a de transportar 33 mil passageiros anualmente para a capital baiana. Salvador contará com três frequências semanais, as terças, sextas e aos domingos, durante o verão, e duas no resto do ano.

Da Redação
foto - ilustração
Na próxima sexta-feira (27), às 11h35, chegará o primeiro voo de baixo custo que ligará o Chile à Bahia através da JetSmart, que vai ofertar passagens a partir de R$299.
A expectativa da empresa é a de transportar 33 mil passageiros anualmente para a capital baiana. Salvador contará com três frequências semanais, as terças, sextas e aos domingos, durante o verão, e duas no resto do ano.
O serviço aéreo oferecido pela companhia conta com seis Airbus A320neo, e os passageiros poderão realizar voos diretos, sem escalas, para Salvador, a partir de Santiago. As aeronaves têm capacidade de transportar cerca de 190 passageiros.
Com informações da Secom BA  26/12/2019

Prefeitura de São Luis(MA) amplia frota de ônibus novos da capital com cerca de metade dos ônibus com ar-condicionado

Mobilidade  🚌

Esta é a quinta inserção de novos ônibus feita pela Prefeitura de São Luis(MA) somente em 2019; com a entrada de mais 19 novos ônibus no sistema, São Luís atinge a marca de 720 veículos renovados sendo 343 com ar-condicionado

Da Redação
foto - A.Baeta/Agência São Luis
O prefeito de São Luis(MA), Edivaldo Holanda Junior, segue ampliando a frota renovada do transporte urbano de São Luís e na terça-feira (24), apresentou 19 novos ônibus que irão atender aos passageiros da capital. Esta é a quinta inserção de novos ônibus feita somente em 2019, totalizando 720 novos veículos em circulação inseridos no sistema de transporte desde o início da gestão do prefeito. Desse total, cerca de metade da frota operante tem ar-condicionado, garantindo mais conforto aos passageiros. A renovação da frota faz parte das políticas implantadas na gestão Edivaldo para melhorar a qualidade do transporte público na capital. Atualmente, 343 ônibus que circulam em São Luís têm ar-condicionado.
Durante a apresentação dos novos ônibus, na Praça Maria Aragão, Centro, o prefeito Edivaldo, que estava acompanhado da primeira-dama, Camila Holanda, de secretários municipais e outras autoridades, destacou que os avanços que o setor de transporte urbano contabiliza são resultado do planejamento e de investimentos que estão sendo feitos desde sua primeira gestão.
“Quando assumi a Prefeitura de São Luís, a idade média da frota era superior a 10 anos. Hoje é de 4,5 anos, a menor do Norte/Nordeste. Já temos quase metade da frota com ar-condicionado. Estes são marcos muito importantes do setor e um dos legados da gestão. Este processo de melhoria começou ainda na minha primeira gestão, se intensificando a partir da licitação que fizemos do transporte urbano, em São Luís. A licitação garante que as melhorias sejam constantes, independente das gestões que se sucedam à frente da Prefeitura, pois o contrato tem regras claras para garantir estes e outros benefícios à população”, informou o prefeito Edivaldo Holanda Junior.

foto - A.Baeta/Agência São Luis
Novos ônibus
Cerca de 550 mil pessoas utilizam, diariamente, o transporte urbano de São Luís. Os ônibus que ingressam no sistema a partir desta terça-feira (24), vão operar nas linhas que atendem aos bairros da região do Cohatrac, Angelim, Cidade Operária, Vinhais e adjacências.
Além de ar-condicionado e acessibilidade, os novos veículos são equipados com GPS, que permitiu ao sistema a implantação de serviços como Biometria Facial, para coibir fraudes no uso de gratuidades e meia-passagem; Bilhete Único; Recarga Embarcada; Cartão Criança; aplicativo Meu Ônibus, entre outros que operam em toda a frota circulante, garantindo mais comodidade e segurança aos passageiros.
O secretário-adjunto de Trânsito e Transportes, Israel Pethrus, afirmou que ao longo de 2020 a Prefeitura de São Luís continuará consolidando as melhorias que o sistema de transporte urbano já apresenta. “Até o final da gestão do prefeito Edivaldo iremos fazer inclusões constantes de novos ônibus para atingirmos o maior patamar possível de renovação. Temos 830 veículos na frota circulante da cidade e já renovamos cerca de 720. Isso representa ganhos muito importantes para a população, como qualidade nas viagens, maior comodidade e agilidade já que não enfrentamos mais os problemas mecânicos que faziam com que as viagens fossem interrompidas no meio do trajeto, entre tantos outros benefícios”, informou.

Maior frota climatizada
Com quase metade do conjunto de veículos com ar-condicionado, a capital maranhense se destaca como a maior frota de ônibus urbanos climatizada (proporcional).
A climatização dos ônibus no transporte urbano de São Luís é avanço implantado na atual gestão da prefeitura após a licitação realizada para contratação das empresas. A medida traz comodidade e conforto para os passageiros, sobretudo em regiões de clima quente como o Nordeste.
Ao todo, em 2019, foram feitas cinco inserções de novos ônibus no Sistema de Transporte Urbano de São Luís. A primeira ocorreu em fevereiro deste ano. A segunda, em julho. Em setembro foram duas inserções.
Além destas inclusões de novos ônibus, a Prefeitura de São Luís amplia os investimentos já feitos no setor que têm garantido mais segurança e conforto aos passageiros do transporte coletivo. Por meio das intervenções de trânsito que estão sendo realizadas em diversas regiões da capital, a Prefeitura conseguiu ainda aumentar a velocidade média de tráfego dos veículos, que antes era 12 km/h e agora é de 30 km/h, fazendo com que a população se desloque mais rapidamente pela cidade.
Cerca de 550 mil pessoas utilizam, diariamente, o transporte urbano de São Luís. Com a substituição gradativa de ônibus antigos por novos, a idade média da frota foi reduzida de acima de 10 anos para 4,5 anos,é a menor do Nordeste.No total 720 veículos fazem parte da frota de ônibus renovada desde 2013,destes 343 são veículos climatizados.
Com informações da prefeitura de São Luis(MA) 26/12/2019

Sistema Ferry-Boat Salvador/Itaparica tem movimento intenso nesta quinta (26)

Travessia marítima  🚢

É grande a movimentação de veículos e passageiros no terminal São Joaquim e em Bom Despacho.A demanda tem sido atendida dentro do hora/hora regular de funcionamento – onde não há demanda extra. O sistema opera com 5 embarcações nesta quinta(26).

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
O sistema Ferry-Boat opera até o momento nesta  quinta feira(26),com 5 embarcações em serviço, Dorival Caymmi, Maria Bethânia, Ivete Sangalo, Zumbi dos Palmares e Rio Paraguaçu. As viagens acontecem com saídas de hora em hora, além de eventuais viagens extras.
É grande a movimentação de veículos e passageiros no terminal São Joaquim e em Bom Despacho.A demanda tem sido atendida dentro do hora/hora regular de funcionamento – onde não há demanda extra. 

Sem Parar
Na sexta-feira (27/12), a operação terá início às 5h e será encerrada somente às 23h30 do dia 28/12 (sábado), serão 42h30 de funcionamento sem interrupção – priorizando as saídas a partir do Terminal São Joaquim. O mesmo vai ocorrer a partir do Terminal Bom Despacho, com abertura das 6h do dia 1/01 até 2/01 (41h30 de funcionamento sem parar).
Com informações da ITS 26/12/2019

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Metrô de Salvador terá operação especial no período de Natal

Transportes sobre trilhos  🚇

A CCR Metrô Bahia vai reforçar a equipe de Agentes de Atendimento e Segurança (AASs) em trens, estações de metrô, terminais de ônibus e passarelas de acesso e reduzir o intervalo entre trens, de acordo com a demanda.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
O Metrô de Salvador vai operar com estratégia especial para atender a demanda no período natalino. A CCR Metrô Bahia vai reforçar a equipe de Agentes de Atendimento e Segurança (AASs) em trens, estações de metrô, terminais de ônibus e passarelas de acesso e reduzir o intervalo entre trens, de acordo com a demanda. No dia 23, o sistema metroviário vai funcionar até 00h30 para embarques nas Estações Acesso Norte, Rodoviária, Pernambués e Tamburugy. As demais estações estarão abertas somente para desembarques.
Para quem viaja de avião,chegando ou saindo de Salvador,deverá fazer a conexão Estação Aeroporto do Metrô/Terminal do Aeroporto e vice versa,através do sistema "shuttle" disponibilizado gratuitamente pela CCR. Uma frota com seis ônibus de modelo aeroportuário,com ar condicionado e acessibilidade garantida,é disponibilizada para o público que embarca e desembarca no Aeroporto Internacional de Salvador.O trajeto no sentido Aeroporto/Estação do Metrô a viagem dura menos de 4 minutos,no sentido contrário,Estação do Metrô/Aeroporto a viagem é de, no máximo, 6 minutos.O intervalo entre as viagens é de 10 minutos.
Com informações da CCR Metrô Bahia 23/12/2019

Trens Urbanos de Natal e João Pessoa não operam no feriado de 25/12

Transportes sobre trilhos  🚄

Os trens Urbanos de Natal e João Pessoa não circularão no dia 25/12 e votarão a operar normal mente no dia 26/12,quinta feira

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Na terça-feira (24/12) o sistema de trens urbanos de Natal funcionará normalmente, das 05h05 às 20h. Na quarta-feira (25/12) não haverá circulação de trens.
O sistema volta a operar normalmente na quinta-feira (26/12) a partir das 05h05 na Linha Norte, no percurso Ceará-Mirim/Natal e das 05h35 na Linha Sul, no percurso Parnamirim/Natal.
Em João Pessoa os trens irão funcionar nesta terça feira(24/12), com horário especial até às 12h12. No dia 25 de dezembro, feriado do dia do Natal,os trens não trafegarão. A operação ferroviária volta a sua normalidade na quinta feira(26/12), a partir das 04h30.
Com informações da CBTU  23/12/2019