sábado, 11 de agosto de 2018

China testa com sucesso um avião hipersônico capaz de voar a mais de 7.300 quilômetros por hora

Tecnologia 

Desenvolvido por uma corporação chinesa, o veículo tem um design especial que tira proveito de suas próprias ondas de choque que ocorrem quando voando para alcançar velocidades ultra-rápidas.Com o teste, a China se junta a EUA e Rússia na pesquisa de veículos hipersônicos, atualmente focadas principalmente em seu possível uso militar, porque a alta velocidade e imprevisibilidade do seu voo pode torná-los imunes a sistemas anti-mísseis convencionais.

Engenharia é

China fez o seu primeiro teste com um avião hipersônico, a fim de desenvolver no futuro veículos 10 vezes mais rápido do que os de hoje.
O chamado Xingkong-2 foi lançado em uma área não identificada no noroeste do país, alcançou 30 quilômetros de altura e velocidades de 7.300 quilômetros por hora aterrissando em um Área designada após dez minutos de voo.
Desenvolvido por uma corporação chinesa, o veículo tem um design especial que tira proveito de suas próprias ondas de choque que ocorrem quando voando para alcançar velocidades ultra-rápidas.
Com o teste, a China se junta a EUA e Rússia na pesquisa de veículos hipersônicos, atualmente focadas principalmente em seu possível uso militar, porque a alta velocidade e imprevisibilidade do seu voo pode torná-los imunes a sistemas anti-mísseis convencionais.
O jornal Global Times ressalta que a Xingkong-2 poderia ser carregado com ogivas, tanto nuclear quanto convencional, enquanto o China Daily observa que o marco alcançado pelo país asiático ainda está longe do HTV-2 americano, que em abril de 2010 alcançou um velocidade recorde de 21 mil quilômetros por hora.
A Rússia, tinha o Mikoyan-Gurevich, capaz de atingir 3.470 mph, quase quatro vezes mais rápido do que uma aeronave comercial convencional, com velocidades de cerca de 900 km/h.
Fonte - Revista Amazônia  11/08/2018

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Pelo quarto ano seguido ônibus urbano perde passageiros

Mobilidade/ônibus  🚌

Segundo o estudo da NTU, o transporte público por ônibus perdeu 35,6% dos passageiros pagantes em pouco mais de 20 anos. Isso ajuda a explicar, por exemplo, o aumento das tarifas, já que agora há menos usuários rateando os custos da operação, já que a oferta do serviço não é reduzida na mesma proporção da queda do número de usuários.

Portogente
foto - ilustração
De acordo com levantamento anual, feito há 25 anos pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), o serviço de transporte público coletivo urbano continua em declínio no País. Dados do Anuário 2017-2018 revelam que, no ano passado, a redução média de demanda foi de 9,5% (a terceira maior desde o início da série histórica), equivalente à perda diária de 3,6 milhões de passageiros em todo País, em comparação a 2016.
Segundo o estudo da NTU, o transporte público por ônibus perdeu 35,6% dos passageiros pagantes em pouco mais de 20 anos. Isso ajuda a explicar, por exemplo, o aumento das tarifas, já que agora há menos usuários rateando os custos da operação, já que a oferta do serviço não é reduzida na mesma proporção da queda do número de usuários.
Outro agravante da situação é a sobrecarga das gratuidades concedidas a estudantes, idosos e outros passageiros definidos em lei, que em um ano passou de 17% para 20,9%. Isso significa que um em cada cinco passageiros viaja de graça atualmente; como esse custo também é rateado entre os usuários pagantes, o maior o peso das gratuidades também encarece o valor das tarifas.
A diminuição da demanda foi agravada especialmente nos últimos cinco anos (a partir de 2014), culminando em uma perda média acumulada de 25,9% dos usuários pagantes. O estudo é feito com base em nove capitais analisadas na série histórica - Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo - e compara o desempenho do setor levando em consideração os meses de abril e outubro de cada ano.
A redução expressiva de usuários do serviço agrava o desempenho do setor, que só acredita na retomada do crescimento e níveis de produtividade mais seguros mediante a adoção de um conjunto de ações focadas em três eixos fundamentais: melhoria da qualidade dos serviços ofertados; transparência do setor para a sociedade e preços acessíveis aos passageiros.
"Infelizmente, o número de demanda vai continuar caindo enquanto não houver políticas públicas de prioridade ao ônibus nas vias e enquanto o passageiro for o único a arcar com os custos da tarifa", afirma Otávio Cunha, presidente executivo da NTU. Ele também atribui o agravamento da situação ao impacto negativo do cenário econômico do país, que favorece o aumento do desemprego e restringe até os deslocamentos para quem busca trabalho.

Tarifas e gratuidades
Segundo a NTU, o modelo tarifário brasileiro, centrado unicamente no passageiro pagante, limita o crescimento do setor e contribui diretamente para afastar o passageiro do ônibus. Atualmente, o custo de transporte das gratuidades é repassado diretamente aos demais usuários que pagam a tarifa integralmente. Ou seja, além do valor unitário do transporte, o cálculo da tarifa inclui ainda o custo das gratuidades. “O financiamento das gratuidades por fontes exclusivas de custeio, além de reduzir imediatamente o valor das tarifas, garante justiça social aos usuários do transporte público”, esclarece Otávio Cunha.

Óleo diesel
De acordo com o levantamento, indicadores como passageiros equivalentes ou pagantes, quilometragem produzida, mão de obra, índice de frota e outros têm reflexo direto no desempenho do setor. O preço do litro do óleo diesel chama atenção porque dados do monitoramento realizado pela NTU (2018), com base em informações publicadas pelo IBGE, apontam que a variação acumulada do diesel foi 11,2% superior ao Índice Nacional de Preços Amplo ao Consumidor-IPCA em 2017. Ainda de acordo com o acompanhamento da Associação, nos últimos 19 anos o aumento do óleo diesel foi 254,1% superior ao IPCA e 171,5% superior ao valor da gasolina no mesmo período.
O impacto do combustível está entre os principais itens de custo do sistema, menor apenas que o custo da mão de obra. Segundo simulação realizada pela NTU (2017), somente o óleo diesel representa 22% do custo total do sistema, em média. Considerando a variação acumulada do óleo diesel ao longo do ano de 2017, que foi de 8,4%, isso representa um impacto direto de 1,9% nos custos e, consequentemente, nas tarifas.
Simulação realizada pela NTU (2017), a partir do novo método de cálculo dos custos (ANTP, 2017), demonstrou que cerca de 50% do custo total é resultante do pagamento de salários e encargos para toda a folha de pessoal.

Frota
A frota, outro indicador que impacta no comportamento do setor de ônibus, foi reduzida novamente nas cidades avaliadas. Houve encolhimento de 6,7% no ano de 2017 em relação a 2016, de acordo com os índices médios alcançados nos dois meses analisados. Desde o início do monitoramento do índice, em abril de 2013, houve uma redução de 10,9% da frota de ônibus total dos nove sistemas de transporte considerados.
Da mesma forma, o ano de 2017 foi novamente marcado pelo aumento da idade média da frota, o sexto ano consecutivo, conforme a série histórica. Em 2017, a idade média aumentou 9,6%. E passou a ser de cinco anos e seis meses nas nove capitais analisadas, considerando o valor médio dos meses de abril e outubro do último ano.

Projetos de mobilidade urbana
O congelamento dos projetos de mobilidade urbana, particularmente os empreendimentos de priorização do transporte público por ônibus (Sistemas BRT, corredores e faixas exclusivas), é mais um fator que contribui diretamente para a redução do desempenho do setor. Acompanhamento realizado pela Associação desde 2009 revela que após um período marcado pela construção e início de operação de uma quantidade significativa de empreendimentos, entre 2012 e 2016, somente 12 projetos de priorização do transporte público por ônibus foram inaugurados em 2017 e 2018.
Segundo o acompanhamento da NTU, existe atualmente um total de 685 empreendimentos de mobilidade ativos. Desse total, 283 estão em operação, 121 ainda não finalizaram as obras e 281 encontram-se no nível de projeto. Esse universo de empreendimentos compreende toda infraestrutura de mobilidade urbana anunciada ou concluída, independente do modo de transporte a ser beneficiado e do ano de surgimento.
Fonte - Portogente  10/02/2018

COMENTÁRIO Pregopontocom

A questão da tarifa sem dúvida é um fator importante no desestímulo ao uso do transporte  por ônibus por parte da população,mais não se pode debitar o peso desse onus as gratuidades que é um direito constitucional garantido por lei.A verdade é que existem outros fatores que impactam mais fortemente na evasão de passageiros desse sistema,entre eles a baixa qualidade do serviço,a frota que na sua maioria  é velha antiquada e com tecnologia ultrapassada,sendo na maioria das cidades compostas pelo que podemos chamar de "caminhonibus" os velhos e costumeiros ônibus montados em plataformas de caminhões com motorização dianteira,molas de aço, sem conforto e com acessibilidade difícil e limitada.Pouco se investe em ônibus com novas tecnologias,a exemplo de veículos climatizados com piso baixo,motorização traseira ou central,ou veículos elétricos a bateria,suspensão pneumática e câmbio automático.O desenho das linhas quase sempre irracional transformam as viagens em verdadeiras maratonas longas e desnecessárias,aumentando o tempo de permanência dos passageiro dentro dos veículos,tornando as viagens quase sempre cansativas e enfadonhas, é um outro fator preponderante para o mau funcionamento e o afastamento do sistema pelos usuários,além do peso das tarifas.A relutância muitas vezes dos operadores em aderirem a integração física e tarifária intermodal, que da agilidade ao sistema tornando-o mais racional,mais ágil e eficaz a operação do sistema,facilitando dessa forma os deslocamentos da população e reduzindo os custos operacionais,também é um problema a ser considerado.O BRT está longe de ser um solução eficaz e duradoura,pela sua capacidade limitada de atendimento de demanda,pelo seu curto tempo de validade,pela segregação causada no território urbano,por provocar feridas no tecido urbano da cidade,além de ser um corpo estranho inserido na paisagem urbana e não retirar nenhum espaço dedicado ao transporte individual.A melhor opção é a implantação das faixas exclusivas nos corredores viários,retirando espaço do transporte individual,para a melhor circulação dos ônibus(com piso baixo,climatizados e suspensão pneumática),com a implantação de fiscalização eletrônica para evitar interferência de outros veículos nestas faixas dedicadas exclusivamente ao transporte público,juntamente com uma rede semafórica inteligente para privilegiar a passagens dos ônibus nos cruzamentos,garantindo assim a manutenção de uma velocidade média ideal ao sistema para que possa realizar viagens em tempos mais curtos e menos estressantes,estando também conectados aos outros modais existentes.Desta forma estaria assim configurado uma rede com um sistema mais leve,com menos interferências negativas a imagem e ao ambiente urbano ao qual se dá o nome de BHLS. Ou se racionaliza e se moderniza o sistema de transporte por ônibus,ou o mesmo terá sempre índices de abandono cada vez mais crescente de usuários descontentes.
Uma das opções para o financiamento da tarifa do transporte público seria a contribuição dos grandes polos geradores de demandas,que se beneficiam diretamente dos sistemas de transportes públicos,a partir por exemplo da cobrança de uma taxa sobre a tarifa cobrada nos estacionamentos privados em empreendimentos comerciais e estacionamentos públicos,desta forma teríamos ai duas fontes geradoras desses recursos,os polos geradores de demandas e indiretamente os usuários do transporte individual.

foto - ilustração/arquivo

Movimento tranquilo nesta sexta(10) no sistema Ferry-Boat Salvador/Itaparica

Travessia marítima  🚢

A ITS operadora do sistema informa que estão em operação as embarcações, Ivete Sangalo, Zumbi dos Palmares, Dorival Caymmi e Rio Paraguaçu, com saídas nos horários regulares,com intervalos de uma hora entre cada viagem. As embarcações Juracy Magalhães Jr. e Anna Nery estão de reserva (em stand by) e poderão entrar na operação realizando viagens a qualquer momento.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
O sistema  Ferry-Boat que realiza a travessia marítima entre a ilha de Itaparica e Salvador tem nesta tarde de sexta (10)movimento  moderado para veículos e tranquilo para passageiros em São Joaquim. Já em Bom Despacho, o movimento é tranquilo para veículos e passageiros.
A ITS operadora do sistema informa que estão em operação as embarcações, Ivete Sangalo, Zumbi dos Palmares, Dorival Caymmi e Rio Paraguaçu, com saídas nos horários regulares,com intervalos de uma hora entre cada viagem. As embarcações Juracy Magalhães Jr. e Anna Nery estão de reserva (em stand by) e poderão entrar na operação realizando viagens a qualquer momento.
Os usuários que optarem pelo serviço de Hora Marcada deverão consultar antecipadamente o site da ITS,-portalsits.internacionaltravessias.- para verificar a disponibilidade de vagas e fazerem a suas reservas.O pagamento para esse serviço deverá ser feito exclusivamente através de cartões de credito ou débito.
A ITS disponibiliza através do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) o tel 0800 028 2723 para autoatendimento e acesso a informações sobre o sistema.
Com informações da ITS  10/08/2018

VLT de Sorocaba busca viabilidade com publicação de novo edital

Transportes sobre trilhos  🚄

O sistema proposto, que deverá articular com o também proposto sistema de BRT na cidade, deverá utilizar a faixa ferroviária da antiga linha tronco da Sorocabana, que ligava São Paulo à divisa do Mato Grosso do Sul e hoje atende somente os trens cargueiros da concessionária Rumo, com a proposta de integrar a ferrovia com a paisagem urbana, requalificando toda a faixa ferroviária como forma de solução para os problemas sociais impulsionados pela ferrovia com pouca utilização.

Via Trolebus
foto - ilustração/arquivo
A Prefeitura Municipal de Sorocaba publicou hoje, o primeiro edital de chamamento público para buscar a viabilização do projeto de VLT no município.
O sistema proposto, que deverá articular com o também proposto sistema de BRT na cidade, deverá utilizar a faixa ferroviária da antiga linha tronco da Sorocabana, que ligava São Paulo à divisa do Mato Grosso do Sul e hoje atende somente os trens cargueiros da concessionária Rumo, com a proposta de integrar a ferrovia com a paisagem urbana, requalificando toda a faixa ferroviária como forma de solução para os problemas sociais impulsionados pela ferrovia com pouca utilização.
A linha que deverá ligar o distrito de Brigadeiro Tobias, pertencente a Sorocaba à Estação George Oetterer, já no município de Iperó, contempla duas fases de implantação do projeto. A primeira, ligando o Centro de Sorocaba (na estação principal da cidade) até Iperó, com estações intermediárias no trecho.
Na conclusão da linha, o sistema deverá contar com uma base operacional em Brigadeiro Tobias, além de 10 estações no trecho compreendido de ponta a ponta da linha.
O sistema deverá ser elétrico e compartilhar a via com os trens de carga da Rumo, que já não possuem grande frequência no trecho.
Segundo análises preliminares, o sistema terá de transportar aproximadamente 105 mil passageiros, número superior ao transportado no VLT da Baixada Santista, que é de 75 mil usuários.
No Brasil, o sistema de Veículo Leve sobre Trilhos ainda não é bem difundido, apesar de existir projetos correntes no território. Em operação, podemos o VLT do Cariri no Ceará, o sistema do Rio de Janeiro e claro, o de Santos. Na década de 90, operou em Campinas o primeiro projeto do tipo no Brasil, que precocemente fora desativado dado o isolamento do modal frente à cidade, o que resultava em baixa ocupação e operação custosa demais para os cofres do Governo Estadual e da então operadora, Fepasa.
Fonte - Revista Ferroviária  09/08/2018

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

A importância dos trilhos para a mobilidade

Transportes sobre trilhos  🚄  🚇

No ano de 1950, a cidade de São Paulo contava com 70 mil automóveis, 600 quilômetros de trilhos da Light e uma população próxima a 2,2 milhões de habitantes.O papel dos trilhos como ordenadores do crescimento da malha urbana foi uma característica marcante na cidade de São Paulo, assim como na de outras grandes cidades brasileiras onde a Light atuou. Até 1947, a empresa canadense trabalhou fortemente com serviços de transportes, lidando com o setor de energia elétrica até meados da década de 1970. 

Por Ailton Brasiliense Pires* - ANPTrilhos
foto - ilustração/arquivo

Em 1867, ano que marca o início da operação da ferrovia Santos-Jundiaí, a cidade de São Paulo contava com algumas dezenas de milhares de habitantes. Um censo feito em 1872 mostrava a cidade com pouco mais de 30.000 habitantes. Em 1890, esse número subiria para 65.000 habitantes.
No período entre a inauguração da Santos-Jundiaí e o ano de 1900, intervalo de quase 30 anos, é que a capital vê sua população ser multiplicada oito vezes, atingindo a marca de 240 mil habitantes.
Não é coincidência, antes um dos reais fatores do crescimento era a existência de ferrovias que perfaziam a ligação da capital com o interior do estado, onde se produzia o café, e com o porto de Santos, para a exportação. Com isso, São Paulo se tornava o mais dinâmico centro comercial e financeiro do País.
No entorno das ferrovias, nasciam e cresciam cidades.
A Light, empresa canadense fundada em 1899 sob o nome de The São Paulo Railway Light & Power Co. Ltd., nascia com uma carta patente de incorporação concedida pela rainha Victoria. No ano seguinte, assinava contrato com a cidade de São Paulo de vários serviços, com destaque para transporte público e energia elétrica.
O contrato continha itens previstos nos termos da carta-patente expedida pela rainha para a operação da empresa canadense, que delineava os objetivos ambiciosos da companhia, que viriam a ser executados na cidade de São Paulo: “estabelecer, construir, completar, manter e fazer funcionar obras para a produção, utilização e venda e produzir eletricidade gerada por vapor e força motora elétrica, a vapor, a gás, pneumática, mecânica e hidráulica ou outra força qualquer para quaisquer fins”.
A carta-patente da Light mencionava poderes para estabelecer “linhas e estradas de ferro” e “também linhas telegráficas, telefônicas e quaisquer outras a elas ligadas”, bem como “adquirir por compra, arrendamento ou por outra forma e nos termos e condições que foram ajustados quaisquer bens móveis ou imóveis, terras e direitos inerentes, inclusive referentes a energia hidráulica, lagos, açudes, rios e correntes de água”.
Graças a dois parâmetros essenciais – transportes e energia elétrica –, a Light ganhou condições de ordenar o crescimento da cidade de São Paulo, que saltaria de 240 mil moradores, em 1900, para cerca de 1,4 milhão em 1940, mais de cinco vezes maior.
Dentre várias situações interessantes ocorridas nessa época, vale destacar algumas: em 1917, a cidade de São Paulo já tinha 220km de trilhos; ao longo desses trilhos, entre 1909 e 1930, centenas de fábricas se instalaram, mesmo período em que a tarifa do transporte realizado por bondes elétricos ficou congelada.
O papel dos trilhos como ordenadores do crescimento da malha urbana foi uma característica marcante na cidade de São Paulo, assim como na de outras grandes cidades brasileiras onde a Light atuou. Até 1947, a empresa canadense trabalhou fortemente com serviços de transportes, lidando com o setor de energia elétrica até meados da década de 1970. Os trilhos balizaram o uso e a ocupação do solo nas cinco primeiras décadas do século 20, otimizando ao mesmo tempo os lucros da companhia canadense.
Em 1950, a população do Brasil era de 54 milhões de habitantes, dos quais apenas 18 milhões residiam em centros urbanos. Ou seja, dois em cada três brasileiros viviam na zona rural. São Paulo, cuja expansão urbana foi marcante, entrava na década de 1960 com 60% do PIB nacional.
Neste ano de 1950, a cidade de São Paulo contava com 70 mil automóveis, 600 quilômetros de trilhos da Light e uma população próxima a 2,2 milhões de habitantes.
A conclusão é evidente: de 1900 até 1950, a cidade de São Paulo se desenvolveu em função dos interesses da Light. A empresa canadense foi a principal criadora de bairros na zona oeste da capital, como City Lapa, Pinheiros e Alto de Pinheiros, Butantã, Pacaembu, entre outros.
Data, porém, já do final dos anos 1930 e início da década 1940 a concorrência dos ônibus ao sistema de trilhos urbanos. As empresas de ônibus passam a utilizar a mesma lógica de ocupação do uso do solo usada desde o início do século 20 pela companhia Light: adquiriam terras em locais distantes do centro da capital, faziam loteamentos e implantavam linhas de ônibus.
Vários bairros de muitas cidades brasileiras foram plantados em cima dessa lógica, primeiro a partir dos trilhos, e depois pelos empresários de ônibus que, em sociedade com empresários de terras urbanas, passaram a redesenhar as cidades.
O significado disso pode-se perceber pelas raras cidades do País que nasceram à luz do planejamento urbano. Mesmo nas poucas cidades planejadas, nota-se um erro brutal em termos de dimensão. Um exemplo é Belo Horizonte, cidade do século 20, planejada para ter 100 mil habitantes quando da mudança da capital de Ouro Preto. Há outros casos, como Goiânia, Londrina, Brasília, e mais recentemente Palmas, capital do Tocantins.
O que cabe ressaltar, no entanto, é a mudança da forma como as cidades brasileiras passaram a se desenvolver quando os ônibus passaram a concorrer com o sistema de bondes. Com os ônibus, surgiu uma relação direta e determinante entre os empresários de transporte sobre pneus com os donos da terra.
Anteriormente, desde o surgimento da Light em São Paulo, essa relação era determinada pelo fornecedor da mobilidade (os bondes), que também fornecia a energia elétrica, em negociação direta ou associação com os empresários da terra.
Essa l foi uma lógica mundial. E começou a ser quebrada a partir da década de 1920 nos Estados Unidos por interesses dos empresários da construção civil e das fabricantes de automóveis, principalmente com vistas a expandir as cidades, gerando, como consequência, a necessidade do transporte individual. A compra de um terreno vinha acoplada a um financiamento de carro, a juros de 1% ao ano. Essa, no entanto, não foi a lógica do Brasil.
A Light tinha como um dos referenciais da lógica de atuação na cidade a implantação de energia elétrica a baixos custos, o que não seria possível em uma cidade expandida. Em uma cidade concentrada, a expansão do sistema de energia elétrica e de transportes se daria com baixos custos, maximizando os lucros como consequência. No caso do transporte público, quanto mais concentrado o serviço, maior é o Índice de Passageiros por Kilômetro (IPK).
Essa forma de atuar na cidade fica comprovada quando verificamos que, na década de 1950, eram raras as linhas de bonde com IPK abaixo de 10; hoje são raras as linhas de ônibus que operam com IPK acima de 2.
A cidade, que até os anos 1960 era densa, com uma população de 3,7 milhões de habitantes, pela lógica de ordenamento e ocupação do solo, determinada pela expansão dos trilhos, viu-se espalhada rapidamente após a introdução de uma nova lógica, concorrente, determinada pela relação direta e determinante entre os empresários de transporte por ônibus com os donos da terra.
Para se ter uma ideia dos efeitos dessa nova situação que passou a prevalecer na capital, a mancha urbana, que em 1950 era de aproximadamente 200km², saltou hoje para 1,5 milhão de km², oito vezes maior, com uma população de mais de 12 milhões de habitantes. As distâncias se tornaram maiores, os empregos ficaram concentrados nas regiões centrais, e a falta de prioridade dos ônibus na circulação das vias da cidade diminuiu sua eficácia a níveis perversos.
A lentidão das linhas é uma característica marcante do sistema de ônibus não só em São Paulo, mas também em qualquer grande cidade do País. Em 1990, a velocidade de vários corredores de ônibus da capital estava abaixo de 10km/h. A soma de grandes distâncias com velocidades baixas produz o que já sabemos e assistimos há décadas: um serviço ineficiente e caro.
A lógica da implantação do Metrô de São Paulo tinha princípios “semelhantes” àqueles da Light na primeira metade do século 20. No momento em que se propõe uma rede básica de transporte, automaticamente está-se propondo aos construtores imobiliários o adensamento desse entorno.
Em agosto de 1966, foi formado em São Paulo o Grupo Executivo do Metropolitano (GEM), com a finalidade de organizar uma concorrência internacional para elaboração de estudos de implantação do Metrô. Em abril de 1968, nascia a Companhia do Metropolitano de São Paulo, criada pela Prefeitura da capital, com a missão de implantar uma rede proposta pelo consórcio HMD (formado pelas empresas alemãs Hochtief e DeConsult e pela brasileira Montreal), que vencera em 1967 a concorrência lançada pelo GEM.
A proposta continha a concepção de uma rede básica em torno de 70 quilômetros para a capital, rede que foi sendo alterada ao longo do tempo em função do crescimento da capital.
Infelizmente a lógica da Light não se deu com a implantação do metrô, não ao menos na velocidade necessária. Em São Paulo, o adensamento urbano no entorno das linhas de transporte demorou muito para ter início, uma vez que o interesse do investidor privado era levar o passageiro a morar longe, tornando-o mais e mais dependente do transporte por ônibus.
A lógica brasileira de crescimento das cidades, é bom repetir, foi diferente da lógica de outras cidades mundiais. Crescemos a taxas absurdas, coisa que não vimos em nenhum país europeu.
Em 1900, o Brasil tinha cerca de 17 milhões de habitantes, número que triplicou em 50 anos, indo para cerca de 52 milhões de habitantes em 1950. Em 2010, esse número passou dos 190 milhões, sempre com a lógica de criar regiões para favorecer a economia voltada para a construção de cidades, levando o transporte e outros serviços públicos a reboque.
Ou seja, em 110 anos, a população brasileira cresceu mais de dez vezes. Nenhum país europeu cresceu tanto assim. Enquanto aqui a lógica da expansão urbana seguiu interesses imobiliários em aliança com a indústria automotiva, lá a lógica de expansão das cidades continuou a mesma, orientada pelos sistemas de trilhos urbanos.
Vários programas habitacionais lançados nas últimas décadas no Brasil não tiveram a preocupação de adensar as cidades, nem de baixar custos, menos ainda de garantir itens essenciais de conforto para a população, como o tempo de viagem entre a casa e o emprego, encarecendo no fim todos os serviços básicos.
Parece claro, portanto, que se tivéssemos mantido a expansão urbana da capital baseada nos sistemas de trilhos, muito provavelmente não teríamos hoje a tarifa de ônibus a um custo real de R$ 6,80. O valor talvez chegasse, quando muito, à metade disso. Como consequência, a cidade não gastaria R$ 3 bilhões em subsídios, valor previsto para 2018; talvez, quando muito, algumas centenas de milhões. Em 2016, o subsídio foi de R$ 1,7 bilhão; há cerca de 20 anos não chegava a R$ 300 milhões.
A conclusão é que a quebra da lógica de ordenamento e uso do solo na capital foi fatal para o transporte coletivo. A outra má notícia é que é algo que não tem mais conserto, sendo possível apenas a adoção de medidas para mitigar os trágicos efeitos para a cidade e sua população.
Em muitas cidades brasileiras, o usuário assume sozinho o custo do transporte coletivo. Em São Paulo, isso seria socialmente muito injusto. Em contraposição, é inegável que R$ 3 bilhões fazem uma falta enorme para uma cidade repleta de carências nas áreas de saúde, educação e saneamento, por exemplo. Se houvesse metade desse dinheiro anualmente à disposição para investimentos em infraestrutura de transportes, teria sido possível nas últimas duas décadas implantar 240km de metrô, elevar a CPTM aos padrões do sistema de metrô que conhecemos, implantar corredores de ônibus de média capacidade, o que permitiria reduzir as velocidades de deslocamento na cidade. Para se ter uma ideia, em 1950 o tempo médio de deslocamento em São Paulo era de 10 minutos; hoje, é de 70 minutos.
Uma cidade que em apenas 40 anos quase dobrou sua população – de 1970 até 2010, saltou de 5,9 milhões de habitantes para 11,2 milhões – é sinônimo de uma cidade ingovernável.
A ingovernabilidade pode ser vista com clareza no uso do automóvel como meio de transporte individual. Em 2002, a frota de veículos no País era de 34 milhões. Em 2016, esse número já chegava a 90 milhões. Dá para estimar que pelo menos 90% das viagens dessa frota acontecem dentro das cidades.
Essa lógica de ordenação do uso do solo, que surgiu em contraposição à lógica dos trilhos, desqualificou as cidades brasileiras. Sequer foram tomadas medidas compensatórias para dar prioridade ao transporte público.
O resultado, mais que desafiador, é um retrato de nossa tragédia urbana.

* Ailton Brasiliense Pires é Presidente de ANTP – Associação Nacional de Transportes Públicos.
Artigo publicado no livro “Mobilidade Urbana sobre Trilhos na Ótica dos Grandes Formadores de Opinião”, planejado e publicado pela ANPTrilhos – Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos.

Fonte - ANPTrilhos   09/08/2018

VLT de Cuiabá tem grama plantada no lugar dos trilhos

Transportes sobre trilhos  🚄

Após obra do VLT consumir mais de R$ 1 bilhão e não ficar pronta, grama é plantada no lugar dos trilhos em MT. - O projeto para a continuidade da obra está passando por análise, antes de ser realizada uma nova licitação para a conclusão do projeto de mobilidade urbana, segundo o governo do estado.A população, sem entender direito o que está acontecendo, não gostou de ver grama no lugar dos trilhos.

G1
foto - ilustração/arquivo
Os canteiros das avenidas de Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana, por onde deveriam passar os vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) estão ganhando grama. A obra do metrô consumiu R$ 1,066 milhão e a está parada desde dezembro de 2014. A obra era prevista para a Copa do Mundo no Brasil, da qual Cuiabá foi uma das subsedes.
O projeto para a continuidade da obra está passando por análise, antes de ser realizada uma nova licitação para a conclusão do projeto de mobilidade urbana, segundo o governo do estado.
A população, sem entender direito o que está acontecendo, não gostou de ver grama no lugar dos trilhos.
"Não somos vacas, nem bois, não vamos pastar isso", declarou a vendedora Geralda Aparecida da Costa.
Para o estudante Pedro Rodrigues, o dinheiro poderia ser aplicado de outra forma, já que, se a obra for retomada, a grama terá de ser retirada.
"É muito triste isso, porque o dinheiro poderia ser utilizado para moradia do pessoal que dorme no aeroporto", disse, ao ver o plantio de grama na Avenida João Ponce de Arruda, em frente ao Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.
O projeto do VLT foi orçado em aproximadamente R$ 1,4 bilhão. Mas o valor total deve ficar bem além disso, já que R$ 1 milhão foi gasto e o governo solicitou empréstimo de R$ 800 milhões para terminar a obra, que está parada desde dezembro de 2014.
O contrato com o consórcio VLT foi rescindido após um processo administrativo aberto pelo governo do estado para apurar quebra contratual.
Agora, o governo deve discutir a abertura de uma nova licitação para a conclusão das obras. Os valores do novo orçamento estão sendo calculados por uma comissão formada por membros da Procuradoria Geral, Secretaria de Cidades e Controladoria Geral do Estado.
Conforme a Prefeitura de Cuiabá, mais de 400 palmeiras imperiais devem ser plantadas com o objetivo de amenizar a situação das vias devido à obras paralisadas para implantação do VLT, como na Avenida Tenente Coronel Duarte, a Prainha.
A revitalização consiste em obras de paisagismo e jardinagem com o plantio de algumas palmeiras e espécies nativas que suportem o calor da região.
Fonte - Revista Ferroviária  09/08/2018

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Inaugurado nesta quarta(08) o Terminal de Integração ônibus/Metrô da Estação Aeroporto

Mobilidade  🚌 <> 🚇

Foi inaugurado nesta quarta (08) em Lauro de Freitas o Terminal de Integração ônibus/Metrô da Estação Aeroporto do Metrô de Salvador.A solenidade contou com representantes do Gov, do Estado e da Prefeita do município de Lauro de Freitas Moema Gramacho o Presidente e representantes da CCR Metrô Bahia

Da Redação
foto - Pregopontocom
Com 11.700 m² de área total, o Terminal de Ônibus Aeroporto tem capacidade para receber mais de 100 mil passageiros por dia. O espaço possui 13 baias para ônibus e três plataformas para embarque e desembarque de passageiros, podendo receber até 91 coletivos por hora. O local funcionará das 4h45 até 1h e receberá, inicialmente, 36 linhas metropolitanas e uma urbana.
O acesso de pedestres será feito pela passarela que liga o terminal à Estação Aeroporto de Metrô, à Rua Gerino de Souza Filho e à Avenida Santos Dumont. A segurança no local  conta com 28 câmeras de vigilância integradas à Sala de Supervisão Operacional e ao Centro de Controle Operacional (CCO) do Metrô.
Pregopontocom  08/08/2018



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Estação Pituaçu de Metrô de Salvador ganha nova passarela de acesso

Mobilidade  🚇 👪

O novo equipamento que liga a estação de metrô ao estádio de futebol Pituaçu, ao Terminal de Ônibus Pituaçu, à 4ª Avenida do CAB, e à Avenida Paralela, inclusive seu canteiro central, será entregue às 8h30, com a presença de diretores da concessionária CCR e secretários de governo.

Da Redação
divulgação/CCR
A partir desta quinta-feira (9), os usuários do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas vão contar com uma nova passarela de acesso à Estação Pituaçu de Metrô que vai garantir uma travessia mais segura, com conforto e comodidade. O novo equipamento que liga a estação de metrô ao estádio de futebol Pituaçu, ao Terminal de Ônibus Pituaçu, à 4ª Avenida do CAB, e à Avenida Paralela, inclusive seu canteiro central, será entregue às 8h30, com a presença de diretores da concessionária CCR e secretários de governo.
A nova passarela possui 505 toneladas, 836 metros de extensão (entre trecho novo e trecho adaptado), 6 metros de largura e capacidade de fluxo para 27 mil pedestres por horas. O equipamento foi construído por cerca de 150 colaboradores em um ano e oito meses de obras. O acesso pode ser feito pelos dois sentidos da Avenida Paralela - através de duas escadas rolantes inteligentes, rampas e escadas fixas - pelo Terminal de Ônibus Pituaçu e pelo canteiro central da Avenida Paralela.
O novo equipamento atende às normas técnicas de segurança e acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e conta com piso tátil e sinalização em braile no corrimão das escadas fixas para orientar deficientes visuais. As rampas de acesso foram construídas com inclinação estabelecida em norma específica e dimensões projetadas para dar autonomia às pessoas com mobilidade reduzida e outras necessidades durante o deslocamento.
O local contará com iluminação em LED, 25 câmeras de monitoramento interligadas à Sala de Supervisão Operacional da estação e ao Centro de Controle Operacional da CCR Metrô Bahia, além de rondas estratégicas das Equipes de Segurança da concessionária. A Linha 2 do metrô já ganhou outras nove novas passarelas.
Com informações da CCR Metrô Bahia  08/08/2018

Sistema Ferry-Boat abre 250 vagas extras do Hora Marcada para o feriado de 07 de setembro

Travessia marítima  🚢

A Internacional Travessias Salvador, administradora do sistema, disponibilizou 250 vagas extras do serviço exclusivo aos veículos, distribuídas nos horários: 1h, 2h, 3h, 4h e 5h.Nesta quarta o sistema Ferry-Boat, esta operando com quatro embarcações, Ivete Sangalo, Zumbi dos Palmares, Anna Nery e Rio Paraguaçu,e tem movimento tranquilo nos dois sentidos entre Salvador e a ilha de Itaparica.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Quem pretende usar o serviço Hora Marcada do Sistema Ferry-Boat no feriado da Independência do Brasil, 07 de setembro,já encontra vagas extras disponíveis nesta data,sentido Salvador/Ilha de Itaparica.A ITS,administradora do sistema, disponibilizou 250 vagas extras do serviço exclusivo aos veículos, distribuídas nos horários: 1h, 2h, 3h, 4h e 5h. A disponibilidade destas e das vagas nos horários convencionais pode ser acompanhada através do site de venda portalsits.internacionaltravessias. O pagamento para este tipo de serviço deve ser feito com cartões de débito ou crédito.

Travessia marítima hoje
Na manhã desta quarta (08) estão em operação as embarcações, Ivete Sangalo, Zumbi dos Palmares, Anna Nery e Rio Paraguaçu, com saídas nos horários regulares com intervalos de uma hora entre cada viagem.Neste momento, o movimento de passageiros e veículos está tranquilo nos dois terminais,em São Joaquim e Bom Despacho.
O Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da administradora disponibiliza o número de Tel  0800 028 2723 para autoatendimento e acesso a informações sobre o sistema.
Com informações da ITS  08/08/2018

Novo Terminal Aeroporto de integração ônibus/Metrô começa a operar nesta quarta(08)

Mobilidade  🚌<> 🚇

Novo Terminal Aeroporto facilitará integração entre ônibus e metrô.O terminal vai facilitar ainda mais o deslocamento de quem circula pela capital e Região Metropolitana diariamente, contribuindo para a redução do percurso da viagem de ônibus. A inauguração será às 9h e terá a participação de secretários de Estado e representantes da CCR Metrô Bahia.

Da Redação
Divulgação/CCR
A partir desta quarta (dia 8), a população baiana passará a contar com o Terminal de Ônibus Aeroporto, um novo equipamento integrado ao metrô que vai garantir mais segurança e comodidade aos usuários do transporte público. O terminal vai facilitar ainda mais o deslocamento de quem circula pela capital e Região Metropolitana diariamente, contribuindo para a redução do percurso da viagem de ônibus. A inauguração será às 9h e terá a participação de secretários de Estado e representantes da CCR Metrô Bahia.
Com 11.700 m² de área total, o Terminal de Ônibus Aeroporto tem capacidade para receber mais de 100 mil passageiros por dia, e foi construído em seis meses, com a participação de 300 colaboradores. O espaço possui 13 baias para ônibus e três plataformas para embarque e desembarque de passageiros, podendo receber até 91 coletivos por hora. O local funcionará das 4h45 até 1h e receberá, inicialmente, 36 linhas metropolitanas e uma urbana.
O novo equipamento será totalmente acessível - de acordo com as normas técnicas de segurança e acessibilidade - e terá piso tátil, escada rolante e elevador de acesso à passarela, além de sinalização em braile nas escadas fixas. O espaço contará ainda com guaritas de entrada e saída, sala de primeiros socorros e sanitários comuns e exclusivos para pessoas com deficiência. Os rodoviários terão um espaço reservado próximo ao terminal, com sala de apoio, copa e sanitários femininos e masculinos, seguindo padrão já disponibilizado nos outros terminais de ônibus administrados pela CCR Metrô Bahia.
O acesso de pedestres será feito pela passarela que liga o terminal à Estação Aeroporto de Metrô, à Rua Gerino de Souza Filho e à Avenida Santos Dumont. A segurança no local será feita pela equipe de Agentes de Atendimento e Seguranças (AASs), por rondas estratégicas e 28 câmeras de vigilância integradas à Sala de Supervisão Operacional (SSO) e ao Centro de Controle Operacional (CCO) do Metrô.
A ocasião também marcará a finalização das obras do Pátio de Estacionamento de Trens Aeroporto, onde ficará estacionada parte da frota dos trens da Linha 2.
Com informações da CCR Metrô Bahia  07/08/2018

Iniciado o processo para licitação do Metrô de Bogotá

Transportes sobre trilhos  🚇

O Metrô de Bogotá espera que a concessão de financiamento de projeto,construção e operação do sistema seja efetivada em agosto de 2019 e a obra esteja toda concluída até 2024.O custo total do projeto está estimado em US$ 4 bi.

Da Redação
foto - ilustração
Foi iniciado no dia 06/08 o processo de pre-qualificação da licitação para construção e operação da primeira linha do Metrô de Bogotá,com assinaturas de acordo de financiamentos internacionais.
Os pedidos de pré qualificação deverão ser apresentados pelos interessados até o final de 2018.
O Metrô de Bogotá espera que a concessão de financiamento de projeto,construção e operação do sistema seja efetivada em agosto de 2019 e a obra esteja toda concluída até 2024.O custo total do projeto está estimado em US$ 4 bi.
A linha terá 24 km e será construída sobre um elevado,ligando a Avenida Caracas à Calle 78, com 15 estações.O Metrô deverá contar com uma frota a ser adquirida, de 23 trens com capacidade para 1800 passageiros.
O projeto que faz parte do Plano de Desenvolvimento Municipal de Bogotá para 2016/19,prevê uma redução de emissões gases na cidade em 1,3 milhões de toneladas em 30 anos.O projeto inclui  também rotas de ônibus alimentadores e a construção de 14 km de ciclovias.
Pregopontocom  08/008/2018 

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Governo de mentiras

Ponto de Vista  🔍

A televisão mostrou uma gigantesca fila de desempregados, na capital paulista, em busca de senhas para entrevista de emprego, organizada por um sindicato.E uma reportagem nacional informou que, conforme o IBGE (instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), há mais de 13 milhões de desempregados.

Zoel Garcia Siqueira* - Portogente
foto - ilustração/arquivo
Nos últimos dias, várias reportagens nos jornais, televisões, rádios e também nas redes sociais falam sobre o grande número de desempregados no Brasil.
Em um jornal local, a reportagem de capa falava que Guarujá é o município que menos criou empregos com carteira assinada na baixada santista e litoral.
A televisão mostrou uma gigantesca fila de desempregados, na capital paulista, em busca de senhas para entrevista de emprego, organizada por um sindicato.
E uma reportagem nacional informou que, conforme o IBGE (instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), há mais de 13 milhões de desempregados.
Atualmente, cerca de 91 milhões estão no mercado de trabalho, mas muitos sem carteira assinada. E aumenta o número de trabalhadores sem registro, sem garantias legais.
Como professor de história e formado em sociologia, tenho obrigação de fazer com que não nos esqueçamos do passado. Passado, aliás, extremamente recente.
Em julho de 2017, há um ano, mas a imprensa tradicional esqueceu, o presidente golpista, postiço e entreguista Michel Temer (MDB) assinou a famigerada lei 13.467.
O congresso nacional aprovou a indecência a toque de caixa e ela vigora desde novembro. Um de seus objetivos era criar milhares de empregos. Dizia a corja que a legislação trabalhista histórica era um obstáculo ao crescimento da oferta de emprego. E que o custo Brasil prejudicava as condições de trabalho.
O resultado da reforma trabalhista é o que temos hoje. Um aumento no número de desempregados e o crescimento dos trabalhadores sem registro em carteira. Esse governo mentiroso propagandeava que a reforma modernizaria as relações de trabalho. Que o digam as grávidas que hoje trabalham em locais insalubres. Isso é modernização?
A reforma aumentou o lucro dos patrões e retirou nossos direitos. Foimentira para manipular as massas que apoiaram os golpistas representantes da elite econômica.
*Zoel Garcia Siqueira, professor, formado em sociologia e diretor financeiro do Sindicato dos Servidores Municipais de Guarujá (Sindserv)
Fonte - Portogente  07/08/2018

Sistema de Bondes de Santa Teresa mantém crescimento mensal no transporte de passageiros

Transportes sobre trilhos  🚃

Nos sete primeiros meses de 2017, foram transportados cerca de 119 mil passageiros. No mesmo período desse ano, aproximadamente 164 mil pessoas utilizaram o sistema, representando um acréscimo de 38%.

Secretaria de Estado de Transportes do RJ
foto - ilustração/arquivo
Os balanços realizados pela equipe de operação do Bonde de Santa Teresa têm demonstrado a evolução mensal do sistema em relação ao ano passado. Nos sete primeiros meses de 2017, foram transportados cerca de 119 mil passageiros. No mesmo período desse ano, aproximadamente 164 mil pessoas utilizaram o sistema, representando um acréscimo de 38%.
Em virtude do aumento da demanda, o número de viagens praticamente dobrou em relação ao ano passado. Saltou de 6.533 (até julho de 2017) para 12.695 (até julho de 2018).
Esses números são reflexo do esforço do estado em aprimorar cada vez mais o sistema, que opera atualmente com cinco bondes, número compatível com o trecho em operação. Em julho foi iniciada uma nova fase da obra de ampliação do percurso, da Praça Odylo Costa Neto até o Largo do França, proporcionando um avanço na oferta do serviço de 1,5 km em duas vias (subida e descida), passando a atender as comunidades do bairro e entorno.
No início desse ano, com a gestão eficiente dos recursos obtidos com a cobrança da tarifa (revertidos integralmente para a manutenção e melhorias do sistema), foi possível realizar a extensão do trajeto até a Praça Odylo Costa Neto. Além disso, houve intervenções na Estação Carioca; restauração da iluminação do trecho dos Arcos da Lapa e aquisição de todos os insumos necessários à operação.
Fonte - ANPTrilhos   06/08/2018

Licenças para obra da Linha Leste do metrô de Fortaleza já foram pedidas à Semace

Transportes sobre trilhos  🚇

A Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra) solicitou a regularização das licenças de obras para escavação dos tatuzões e instalação das estações de embarque e desembarque das estações Chico da Silva, Colégio Militar, Nunes Valente e Papicu. O requerimento foi feito junto à Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace).

O Povo
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Enquanto a licitação da Linha Leste do Metrô de Fortaleza permanece suspensa por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), a Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra) solicitou a regularização das licenças de obras para escavação dos tatuzões e instalação das estações de embarque e desembarque das estações Chico da Silva, Colégio Militar, Nunes Valente e Papicu. O requerimento foi feito junto à Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace).
O órgão também pediu a licença de instalação das duas usinas termelétricas responsáveis por energizar os tatuzões. "A Seinfra torna público que requereu junto à Semace à regularização da licença de instalação das usinas termelétricas para as estações Chico da Silva e Papicu para o projeto da Linha Leste", afirma a secretaria, em publicação registrada no Diário Oficial do Estado (DOE).
No último dia 1º, o TCU suspendeu, cautelarmente, a licitação para as obras da Linha Leste, dando o prazo de 15 dias para a Seinfra se manifestar. A decisão ocorreu para verificação de denúncia apresentada pelo Consórcio Metrô Linha Leste Fortaleza, formado pela espanhola Acciona Construccion S.A. e a cearense Construtora Marquise S.A, apontando irregularidades na tramitação da concorrência pública.
As empresas já foram responsáveis pela construção do equipamento e tiveram contrato de licitação rescindido, em fevereiro deste ano, pelo Governo do Estado. Procurada pelo O POVO, a Seinfra informou que foi notificada pelo TCU na última quinta-feira "e vai prestar todos os esclarecimentos solicitados, demonstrando a regularidade do certame".
O antigo consórcio acusa a Construtora Ferreira Guedes e a espanhola Sacyr Construcción S.A, que formam o consórcio FTS Linha Leste, responsável atualmente pelo andamento da obra, de não apresentar entre os documentos de habilitação o decreto de autorização de funcionamento da empresa Sacyr Construcción no Brasil. Inclusive, as empresas Ferreira Guedes e Sacyr chegaram a ser inabilitadas em maio deste ano pela falta da comprovação. "A comissão de licitação (...) permitiu a obtenção do documento junto ao Governo Federal, após a entrega do envelope de habilitação", diz o pedido de medida cautelar ao TCU.
As empresas Acciona e Marquise afirmaram que o Governo do Estado interpretou a Lei de Licitações de forma muito flexível e ignorou falhas documentais para manter, a qualquer custo, a habilitação do Consórcio FTS, único participante da licitação. Também criticou a condução do processo licitatório de forma "célere e atabalhoada, com vistas a inviabilizar a jurisdição do TCU e a tornar inútil o eventual provimento de outra representação acerca da concorrência pública".

Notificação
A Seinfra foi notificada pelo TCU e diz que "vai prestar todos os esclarecimentos solicitados, demonstrando a regularidade do certame".
Fonte - Revista Ferroviária  06/08/2018

Britânicos prometem salto em tecnologia de táxi voador elétrico

Mobilidade/Tecnologia 

As especificações divulgadas pela fabricante trazem números interessantes, como a velocidade máxima de 400 km/h. Seria cerca de metade do alcançado por um avião de carreira. Na cabine iriam entre quatro e cinco tripulantes, segundo as projeções iniciais.

ITL

A Rolls-Royce até hoje é famosa pelos carros que levam seu nome. No entanto, uma empresa coirmã é quem promete dar um salto na tecnologia empregada na produção de veículos elétricos voadores: a Rolls-Royce Holdings anunciou planos para uma aeronave deste tipo com a surpreendente autonomia de 800 km, bem superior aos 25 km vistos em iniciativas similares. O veículo poderia – em tese – fazer a ponte aérea Rio-SP sem precisar reabastecer.
Para chegar ao resultado, a companhia britânica utiliza turbinas a gás para gerar a eletricidade necessária para o funcionamento do novo aparato, classificado como EVTOL. A sigla em inglês indica decolagens e pousos elétricos na vertical, mesmo princípio dos drones. A semelhança não para por aí: a Rolls-Royce aposta em seis rotores para garantir a propulsão vertical e horizontal. O eixo da aeronave é cortado por uma estrutura horizontal no lugar das asas – onde ficam estes dispositivos.
As especificações divulgadas pela fabricante trazem números interessantes, como a velocidade máxima de 400 km/h. Seria cerca de metade do alcançado por um avião de carreira. Na cabine iriam entre quatro e cinco tripulantes, segundo as projeções iniciais.
Os criadores da iniciativa argumentam que seriam necessárias poucas modificações na infraestrutura aeroportuária atual, visto que o EVTOL da Rolls-Royce Holdings teria capacidade de decolar e pousar a partir de qualquer heliponto ou heliporto existente.
De acordo com a fabricante, o EVTOL seria usado em transporte individual de passageiros, transporte público, pelo setor de logística e em atividades militares. O público-alvo amplo traria mais interessados a participar do projeto. A expectativa é de que os primeiros superdrones decolem a partir da primeira metade dos anos 2020, desde que encontrem um modelo comercial “viável”.
Os engenheiros da Rolls-Royce não estão sozinhos na busca por uma espécie de táxi voador. Há iniciativas similares em fase de desenvolvimento na Airbus em parceria com a Audi, na Uber e em um misteriosa empresa financiada por Larry Page, o bilionário cofundador do gigante tecnológico Google.
Fonte - Agência CNT de Notícias

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Ferry-Boat tem movimento tranquilo nesta segunda (06)

Travessia marítima  🚢

A ITS operadora do sistema Ferry-Boat mantém em operação nesta segunda (06) na travessia entre Salvador e Itaparica,quatro embarcações , Ivete Sangalo, Zumbi dos Palmares, Maria Bethânia e Rio Paraguaçu. 

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Nesta segunda(06) quatro embarcações do sistema Ferry-Boat, Ivete Sangalo, Zumbi dos Palmares, Maria Bethânia e Rio Paraguaçu,estão em operação na travessia marítima entre Salvador e a ilha de Itaparica,com saídas nos horários regulares com intervalo de uma hora entre cada viagem. A ITS operadora do sistema informa que durante a tarde o movimento de passageiros e veículos esteve  tranquilo nos dois terminais,em São Joaquim e Bom Despacho.
O serviço de Hora Marcada funciona normalmente e para ter acesso ao serviço,o usuário deve consultar o site da ITS -portalsits.internacionaltravessias.- para verificar a disponibilidade de vagas e fazer a sua reserva com pagamento através de cartões de credito ou débito.
A ITS disponibiliza o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC),através do Tel 0800 028 2723 para autoatendimento e acesso a informações sobre o sistema.
Com informações da ITS  06/08/2018