sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Sistema Ferry-Boat Salvador/Itaparica tem horário modificado a partir desta sexta(19)

 Boletim Informativo - Travessia marítima  🚢

O sistema Ferry-Boat,que realiza a travessia marítima entre Salvador e a ilha de Itaparica terá modificações nos horários,em cumprimento do Decreto Estadual nº 20.233.As modificações durarão até o dia 25 de fevereiro. A partir desta sexta (19), o último horário será às 21h30. No sábado (20) e nos dias úteis, o sistema vai funcionar a partir das 5h30, e as próximas viagens irão ocorrer normalmente, de hora em hora. No domingo (21), o primeiro horário permanece igual, a partir das 6h.

foto - iustração/arquivo


Estudo identifica 40 impactos negativos da Ferrogrão entre MT e PA

Ferrovias  🚂🚃🚃🚃🚃

A Ferrogrão poderá ter 40 impactos socioambientais negativos, sendo 12 de “alta significância”, como risco de interferência em Areas de Proteção Permanente (APPs) e de contaminação dos recursos hídricos na região. Esses efeitos foram identificados na versão preliminar dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA-Rima) da ferrovia, que deverá ter 933 quilômetros em sua primeira fase, entre Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) e Itaituba (PA).

Diário de Cuiabá *
Divulgação
Um dos maiores projetos na carteira de infraestrutura do Governo, a Ferrogrão poderá ter 40 impactos socioambientais negativos, sendo 12 de “alta significância”, como risco de interferência em Areas de Proteção Permanente (APPs) e de contaminação dos recursos hídricos na região. Esses efeitos foram identificados na versão preliminar dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA-Rima) da ferrovia, que deverá ter 933 quilômetros em sua primeira fase, entre Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) e Itaituba (PA). A obra está orçada em R$ 8,4 bilhões e tornou-se a principal aposta do Governo para impulsionar o escoamento de grãos pelo chamado Arco Norte, tirando supercaminhões das estradas e reforçando uma alternativa logística aos produtores agrícolas, que hoje mandam suas cargas especialmente para os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). Recém-protocolados no Ibama, responsável pelo licenciamento do projeto, os estudos indicam uma série de efeitos possíveis durante a etapa de obras: interferência em APPs, fragmentação de habitats, perturbação da fauna, redução do estoque de carbono e diminuição da flora nativa, em especial os endêmicos, raros e os ameaçados de extinção. “No aspecto físico, as atividades transformadoras precursoras de impactos de alta significância poderão comprometer cursos d’água por meio do assoreamento e da contaminação dos recursos hídricos (superficiais e subterrâneos)”, diz trecho do estudo. O projeto da Ferrogrão está em análise, atualmente, no Tribunal de Contas da União (TCU). A expectativa do Ministério da Infraestrutura é fazer o leilão da ferrovia no segundo semestre. Se tudo correr como o planejado, ela iniciaria suas operações no fim desta década. No auge, estima-se que ela transportará pouco mais de 52 milhões de toneladas de commodities agrícolas por ano. O estudo ambiental identificou 726 áreas de proteção permanentes, que somam 11.341 hectares, em um raio de 500 metros da ferrovia. Em um raio expandido de dez quilômetros, há 18 áreas consideradas pelo Ministério do Meio Ambiente como prioritárias para conservação, uso sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade. No levantamento de fauna, surgiram 14 mamíferos na lista de espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), que detém o maior catálogo do tipo no mundo. Três são classificadas como “em perigo” (quando há evidência de que, provavelmente, vão ser extintas em um futuro próximo): o macaco-aranha-da-cara-branca, o cuxiú-de-nariz-branco e o tapiti. Outros documentos levantam preocupações ainda maiores com a construção da ferrovia. Em estudo divulgado em dezembro, quatro pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) reconhecem que a Ferrogrão trará ganhos econômicos, mas apontam ameaças ambientais e para comunidades indígenas, por causa das mudanças na dinâmica de transporte da região. Os pesquisadores do Centro de Sensoriamento Remoto da UFMG, Britaldo Soares Filho, Amanda Ribeiro, Juliana Davis e William Costa, veem a possibilidade de impacto em áreas protegidas de 4,9 milhões de hectares em municípios que já acumulam 1,3 milhão de hectares desmatados ilegalmente. Eles avaliam que a redução dos custos de transporte propiciada pela Ferrogrão “incentiva o aumento da produção agrícola, motivando em consequência a conversão de áreas aptas para agricultura, quer seja pastagens ou vegetação nativa”. Há uma advertência especial sobre o projeto de estação de carregamento em Matupá (695 km ao Norte de Cuiabá). Os pesquisadores indicam que poderia haver uso mais intenso de rodovias estaduais para a chegada dos grãos até a ferrovia. Uma das estradas passa dentro do Parque Nacional do Xingu, o que traria reflexos negativas para o povo indígena e para as comunidades do entorno. O próprio EIA-Rima enumera ações mitigadoras ou compensatórias para cada impacto socioambiental detectado. Por exemplo: a construção de 261 passagens de fauna, sob o traçado da ferrovia, como forma de diminuir o atropelamento de animais. Ou medidas específicas de controle dos processos erosivos. Lembrando que se trata de uma primeira versão do EIA-Rima e o próprio Ibama pediu complementações, a subsecretária de Sustentabilidade do Ministério da Infraestrutura, Larissa Amorim ressalta que a identificação de impactos negativos é muito comum nos estudos. “Quanto mais esmiuçado, melhor para o processo de licenciamento, porque a gente consegue tratar com ações de mitigação. O que não for possível mitigar, precisa ser compensado. Mas a Ferrogrão continua sendo um projeto extremamente vantajoso.” 
*http://www.diariodecuiaba.com.br/  
Fonte - Revista Ferroviária  19/02/2021

Governo do Estado prorroga decreto que proíbe shows e aulas na Bahia

Educação/Prevenção  📖  💉

A prorrogação será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado (20). O decreto ainda proíbe a realização de atividades com público superior a 200 pessoas, como passeatas, feiras, circos, eventos científicos, desportivos e religiosos. Shows e festas, públicas ou privadas, seguem proibidos independentemente do número de participantes
 
Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Os shows e as aulas nas unidades de ensino das redes pública e privada continuam suspensos em toda a Bahia. O Governo do Estado decidiu prorrogar até 28 de fevereiro o decreto nº 19.586, que venceria no próximo domingo (21). A prorrogação será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado (20). O decreto ainda proíbe a realização de atividades com público superior a 200 pessoas, como passeatas, feiras, circos, eventos científicos, desportivos e religiosos. Shows e festas, públicas ou privadas, seguem proibidos independentemente do número de participantes. Cerimônias de casamento e solenidades de formatura podem ser realizadas desde que limitadas a até 200 pessoas. A parte festiva desses eventos não está permitida. Toque de recolher Nesta sexta-feira (19) entrou em vigor o decreto nº 20.233, que determina a restrição na circulação de pessoas nas ruas e no funcionamento de serviços não essenciais, em 343 cidades baianas. A medida, que visa reduzir a taxa de crescimento da Covid-19 no estado, compreende o período das 22h às 5h e vale até o dia 25 de fevereiro. Os estabelecimentos de serviços não essenciais devem encerrar as atividades até as 21h30. Aqueles que descumprirem o decreto serão conduzidos pela Polícia Militar para a delegacia e autuados pelos crimes previstos de desobediência e contra a saúde pública.
Com informações da Secom BA  19/02/2021

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

SEU JORNAL DA TVT - Notícias 18/02/2021

 Notícias  📺

 Dallagnol sobre PowerPoint contra Lula: "Tá ficando show" - Petrobras eleva preço do combustível


Ferry-Boat e lanchas de Mar Grande têm horários especiais em função de decreto de toque de recolher

Travessia marítima  🚢 🚤

Em virtude do decreto governamental que estabelece toque de recolher das 22h às 5h, até o dia 25 de fevereiro, a Agerba determinou que as empresas operadoras passem a iniciar os serviços um pouco mais tarde e finalizem as operações mais cedo. 
 
Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Os horários de funcionamento do sistema de travessia hidroviária entre a capital e as cidades de Itaparica e Vera Cruz sofrerão alteração a partir da noite desta sexta-feira (19). Em virtude do decreto governamental que estabelece toque de recolher das 22h às 5h, até o dia 25 de fevereiro, a Agerba determinou que as empresas operadoras passem a iniciar os serviços um pouco mais tarde e finalizem as operações mais cedo. No sistema ferry-boat, o último horário de operação a noite será às 21h30 tanto em São Joaquim, como em Bom Despacho. A partir de sábado (20), o primeiro horário passa a ser operado às 5h30 em ambos os terminais, e a partir das 6h as saídas ocorrerão normalmente de hora em hora. Já no sistema de travessias por lanchas, o último horário não sofre alteração, porque segue até as 20h. Pela manhã, a operação tem início às 5h20, no terminal Vera Cruz, e posteriormente realiza o cumprimento da grade regular de horários, de meia em meia hora.
Com informações da Ascom/Agerba  18/02/2021



Divulgação/ITS




quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Vereador defende VLT de Cuiabá: “Não se pode jogar R$ 1,3 bilhão no lixo”

Transportes sobre trilhos  🚄

As declarações foram dadas em entrevista à Rádio CBN Cuiabá, na manhã desta terça-feira (16). “É uma questão matemática, independente da vontade política. Não estamos iniciando um modal. Ele foi iniciado lá em 2010, quando foram iniciados os projetos. Já tem R$ 1,3 bilhão investidos, estamos no meio do jogo”, disse. “Já temos aí mais de 50% de capital investido, mais de 50% das obras concluídas.

Mídia News (MT)
foto - ilustração/arquivo
O vereador Renivaldo Nascimento (PSDB) saiu em defesa da conclusão das obras do Veículo Leve sobre Trilhos na Grande Cuiabá, afirmando que o Governo do Estado tem condições financeiras de concluir o modal e que é inconcebível “jogar R$ 1,3 bilhão no lixo”. As declarações foram dadas em entrevista à Rádio CBN Cuiabá, na manhã desta terça-feira (16). “É uma questão matemática, independente da vontade política. Não estamos iniciando um modal. Ele foi iniciado lá em 2010, quando foram iniciados os projetos. Já tem R$ 1,3 bilhão investidos, estamos no meio do jogo”, disse. “Já temos aí mais de 50% de capital investido, mais de 50% das obras concluídas. Não podemos pegar R$ 1,3 bilhão e jogar no lixo”, completou. Em dezembro passado, o Governo do Estado anunciou a inviabilidade financeira e técnia para conclusão do VLT e afirmou que iria implantar o ônibus de trânsito rápido (BRT), dando início a um cabo de guerra com a Prefeitura de Cuiabá. Segundo Renivaldo, há muita “conversinha paralela” sobre o tema pouca praticidade. Ele afirmou, ainda, que apesar do BRT demandar um quarto do valor de investimento do VLT para ser implantado, seria uma obra iniciada do zero e com um valor patrimonial muito inferior. “Quantos milhões precisamos para finalizar o VLT? R$ 700 milhões. Temos R$ 300 milhões em caixa. Teríamos que desembolsar R$ 400 milhões para concluir um patrimônio de R$ 2 bilhões. O Estado tem condições financeiras para concluir, está superavitário. Se não quer, traga uma PPP [parceria público-privada]”, explicou. “Para o BRT, você vai desembolsar de R$ 500 milhões a R$ 600 milhões para começar do zero e ter um patrimônio de R$ 500 milhões. E é um modal aquém do VLT. Não se compara BRT com VLT. VLT é moderno, leva mais pessoas, é um modal que está no mundo inteiro”, defendeu. O vereador salientou que apenas poderia sair em defesa do BRT caso as obras do VLT já não estivessem avançadas e a escolha fosse por iniciar neste momento a implantação de um modal na Grande Cuiabá. “Se não tivesse obra nenhuma iniciada, começar do zero, eu seria a favor do BRT, por ser uma obra mais rápida e menos onerosa. Mas não é o caso. Temos anos de obras efetuadas no solo cuiabano e várzea-grandense. Para o término dessas obras, não demora mais que o BRT”, salientou. O parlamentar ainda criticou a rixa entre o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e o governador Mauro Mendes (DEM) em relação ao modal e descartou qualquer possibilidade de a Capital ficar sem nenhuma das duas obras, como resultado da briga. “Não podemos deixar isso acontecer. Eles são dirigentes políticos, têm que ter compromisso com Cuiabá e foram eleitos para isso. Eles não foram eleitos para ter picuinhas entre eles. Que se resolvam para lá”, disparou.
Fonte - Revista Ferroviária  17/02/2021

CCR Metrô Bahia reforça higienização e inicia desinfecção em trens por nebulização

Transportes sobre trilhos/Prevenção  🚇  😷

Além da limpeza manual, que já havia sido reforçada, os trens agora passam, internamente, por um processo de nebulização de névoa seca. O produto sanitizante aplicado conta com aprovação da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária e, comprovadamente, não oferece risco à saúde humana nem ao meio ambiente.

CCR
divulgação/CCR
A CCR Metrô Bahia, concessionária responsável pela operação e manutenção do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, intensificou ainda mais os protocolos de higiene nos trens, visando a segurança e proteção dos seus clientes e colaboradores. Além da limpeza manual, que já havia sido reforçada, os trens agora passam, internamente, por um processo de nebulização de névoa seca. O produto sanitizante aplicado conta com aprovação da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária e, comprovadamente, não oferece risco à saúde humana nem ao meio ambiente. Foi desenvolvido especificamente para eliminar fungos, bactérias, germes e vírus, incluindo o coronavírus. Sua eficácia é atestada pelo Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Uma vez lançado no ar, atinge toda a superfície e se mantém por até 72 horas atuando contra os microrganismos, embora sua névoa se dissipe em poucos minutos. Para maior segurança dos clientes, o produto é aplicado diariamente nos trens. O procedimento é feito após o recolhimento do trem ao pátio ou em áreas de plataforma. “Essa é mais uma medida pensada para garantir a segurança de clientes durante a locomoção e colaboradores em sua jornada. A rapidez e eficiência na sua utilização, além do fato de atingir locais que uma limpeza manual não alcança, são as principais vantagens do novo sistema de sanitização. Ele vem se juntar a outras medidas de prevenção no combate ao coronavírus e não elimina o uso de máscaras, obrigatório nos transportes públicos”, destaca Leonardo Balbino, Gerente de Atendimento e Operação da CCR Metrô Bahia. Outras medidas contra o Coronavírus Desde março de 2020, a CCR Metrô Bahia vem atuando no combate à Covid-19 e adotou estratégias como intensificação de limpeza de trens e áreas comuns como corrimãos de escadas rolantes e fixas, linhas de bloqueios, elevadores, bilheterias e máquinas de autoatendimento, com produto específico para desinfecção, além do álcool gel 70%, reposição contínua de sabonetes líquidos em todas as estações de metrô e terminais de ônibus administrados pela concessionária – todos esses espaços possuem banheiros com pia para higienização correta das mãos - e dispensers de álcool em gel nas áreas de acessos. Além dessas ações, a concessionária criou avisos sonoros especiais para orientar os clientes sobre a necessidade de evitar aglomerações, com reforço realizado pelos Agentes de Atendimento e Segurança; organização de fluxo nas filas dos terminais de ônibus com adesivos de chão que recomendam a distância segura; e colocou banners informativos nos acessos às estações sobre a obrigatoriedade das máscaras, além de desenvolver e apoiar campanhas de conscientização sobre a doença utilizando recursos como banners, TV Trem e Mub Digital. Outra estratégia é a verificação contínua e regular da taxa de ocupação de cada trem durante toda a operação para que seja realizada a adequação da oferta, em função da demanda. Ou seja, quando é identificado aumento da demanda, mais trens são programados para entrarem em operação, imediatamente. Todas as ações estão em sintonia com as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), Ministério da Saúde, secretarias estaduais de saúde, Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANP Trilhos) e Programa de Prevenção e Controle do Coronavírus do Grupo CCR para o enfrentamento à Covid-19. A concessionária também participa do Comitê Estratégico da ANP Trilhos, que vem realizando o monitoramento constante, alinhamento e harmonização das medidas tomadas, bem como medidas em casos de contingência, e atua em consonância com outros sistemas metroviários do país. A CCR Metrô Bahia trabalha para a manutenção dos seus serviços a fim de garantir transporte público de qualidade e com segurança para quem necessita se deslocar durante a pandemia e ratifica o seu compromisso com a prevenção da Covid-19, e busca cuidar das vidas seguindo todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Grupo CCR.
Com informações da CCR Metrô Bahia  16/02/2021

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Cidades inteligentes são as que melhoram a qualidade de vida das pessoas, aponta especialista

Urbanismo/Sustentabilidade   🏡

O conceito de cidades inteligentes, ou smart cities, tem se popularizado em todo o mundo. Na China, o crescimento econômico recente e políticas mais abertas aumentaram a urbanização. No final de 2017, cerca de 60% da população total residia em áreas urbanas, um aumento intenso em relação aos 20% estimados em 1978. Sem surpresa, esta urbanização em massa causou inúmeros problemas em termos de transporte, estabilidade econômica, segurança social, consumo de energia e meio ambiente.

Portogente
imagem de Tumisu por Pixabay
Assessoria de Comunicação 16 de Fevereiro de 2021 às 00:02 Soluções de internet das coisas podem colaborar com melhoria da mobilidade urbana, saúde e segurança pública. O conceito de cidades inteligentes, ou smart cities, tem se popularizado em todo o mundo. Na China, o crescimento econômico recente e políticas mais abertas aumentaram a urbanização. No final de 2017, cerca de 60% da população total residia em áreas urbanas, um aumento intenso em relação aos 20% estimados em 1978. Sem surpresa, esta urbanização em massa causou inúmeros problemas em termos de transporte, estabilidade econômica, segurança social, consumo de energia e meio ambiente. Para enfrentar esses desafios, os funcionários da cidade de Pequim precisavam de uma solução IoT inteligente para conduzir o monitoramento em tempo real das condições locais, como qualidade do ar, tráfego rodoviário e dados de vigilância por vídeo. O big data coletado seria então usado para análise subsequente para fornecer informações e percepções para otimizar os recursos inteligentes da cidade. De acordo com Lucas Nogueira, engenheiro de aplicação na Advantech Brasil, empresa líder mundial em fornecimento de hardware para soluções em Iot, apesar da popularização do termo "cidades inteligentes", muitas cidades brasileiras ainda não enxergam todo o potencial que as tecnologias Iot podem trazer para o dia a dia. "Cidades inteligentes são as que utilizam tecnologia para otimizar a utilização dos recursos para servir melhor os cidadãos. Isso vale para a mobilidade, a energia ou para qualquer serviço necessário à vida das pessoas", destaca. Segundo o especialista, a conectividade pode ajudar empresas de ônibus a oferecer um transporte mais seguro e otimizado, com informações em tempo real para passageiros e operadoras do sistema. Na saúde pública, as soluções Iot podem favorecer a análise de imagens, facilitando diagnósticos médicos ou otimizando estruturas e leitos, ou ainda diminuindo a possibilidade de erro humano na gestão de dados sobre o estado do paciente. As soluções em tecnologia Iot também possibilitam às cidades monitorar o tráfego e fornecer semáforos inteligentes, transformando o dia a dia dos pedestres e motoristas. A tecnologia Iot em cidades inteligentes também contribui com os gestores públicos para fazerem melhor uso dos recursos financeiros. "Com o tratamento correto e o gerenciamento dos dados, é possível reduzir custos. Como, por exemplo, no gerenciamento de dados da iluminação pública. Em certos pontos vemos luzes ligadas em horários com luz solar, gerando gastos desnecessários. A coleta, tratamento e gerenciamento de dados permite confirmar o ligamento e desligamento das lâmpadas, gerando economia financeira e de recursos naturais", explica. 5G nas cidades inteligentes A tecnologia 5G irá favorecer e ampliar as experiências digitais e as cidades inteligentes. Além de uma maior velocidade para fazer o upload e o download de dados, ela garante tempos de latência muito curtos e a capacidade de conectar vários dispositivos simultaneamente. Essa menor latência significa diminuição do tempo entre o envio e o recebimento do sinal. Os dados passarão a ser transferidos em tempo recorde. "Com o 5G, ainda que existam milhares de dispositivos conectados, não haverá piora na velocidade, o que deverá transformar profundamente as cidades", lembra Lucas. Isso significa que, além de dispositivos pessoais, muitos outros dispositivos e sensores serão capazes de capturar informações e dialogar entre si com mais simplicidade, alta cobertura e pouco consumo de energia, favorecendo inúmeras aplicações para o dia a dia.
Fomte - Portogente  16/02/2021

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Seinfra/CE divulga consórcio que vai implantar o Bonde Elétrico Cultural e Turístico de Fortaleza

Transportes sobre trilhos  🚄

O valor do investimento será de R$ 115.964.842,07. A previsão é de que seja entregue à operação comercial em 15 meses, após a assinatura da ordem de serviço. O projeto conta com 2,1 km de extensão e quatro paradas e será mais uma ferramenta de requalificação do Centro e fortalecimento da economia criativa na cidade.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
O projeto do Bonde Elétrico Cultural e Turístico de Fortaleza, que irá ligar os principais equipamentos turísticos e históricos da capital, será implantado pelo Consórcio MPE/TEMOINSA/MOB/ COMOL, formado pelas empresas MPE Engenharia e Serviços S/A, TEMOINSA do Brasil Ltda, Mob- Railway Tecnologia Engenharia Ltda e COMOL Construções e Consultoria Moreira Lima Ltda. O valor do investimento será de R$ 115.964.842,07. A previsão é de que seja entregue à operação comercial em 15 meses, após a assinatura da ordem de serviço. O projeto conta com 2,1 km de extensão e quatro paradas e será mais uma ferramenta de requalificação do Centro e fortalecimento da economia criativa na cidade. O percurso inicia no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e passa por três outras paradas – Mercado Central, Estação das Artes e Theatro José de Alencar, integrando referências da nossa história e cultura como a Biblioteca Estadual do Ceará (Menezes Pimentel), Teatro São José, casario histórico da Avenida Pessoa Anta, Forte de Nossa Senhora da Assunção, Catedral da Sé, Passeio Público e Emcetur. Em cada viagem, poderão ser transportadas, em média, 230 pessoas. O bonde será no estilo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), movido a energia elétrica, sem catenária. Por ser movido a eletricidade, o bonde será silencioso e sustentável, evitando a emissão de poluentes na atmosfera. A alimentação será feita por meio de baterias e/ou supercapacitores, que são dispositivos que armazenam energia. O consórcio vencedor será responsável pela implantação do projeto desde a aquisição do material rodante e obras civis até o desenvolvimento dos projetos executivos de arquitetura, engenharia e sistemas, e operação assistida do equipamento.
Com informações da Seinfra CE  15/02/2021

Extermínio sem um tiro sequer -

Transportes sobre trilhos      🚂🚃🚃🚃🚃

Aqui no Brasil o que se viu foi a destruição econômica e social de centenas de pequenos lugares, onde o trem de passageiros era ainda a forma mais resistente de acesso e conectividade, e a eliminação de um organizado serviço de transporte, com comodidades que hoje parecem inacreditáveis, e de toda a cadeia tecnológica empregada na sua prestação, passando pelo conhecimento materializado nas atividades de projeto, operação, regulação e manutenção

Ayrton Camargo e Silva* - Abifer
foto - ilustração/arquivo
 Anos atrás, não houve quem não se emocionasse ao ver o resultado das atrocidades cometidas durante a guerra da Bósnia-Herzegovina, o maior conflito europeu do século XX, depois da II Guerra Mundial. Diariamente, milhares de inocentes eram mortos, unicamente por pertencerem a uma religião ou etnia diferente daquelas dos poderosos que manejavam os botões desse jogo de extermínio. Além dos relatos dos sobreviventes, os principais testemunhos dessa tragédia foram as construções, arruinadas em maior ou menor grau, com desabamentos, marcas de incêndio, roubo de partes antes intactas, algumas de importância única para a cultura de seu povo, destruídas para sempre. Bem longe de lá, aqui no Brasil, outra ação destrutiva de impacto semelhante se abateu sobre a infraestrutura do transporte ferroviário de passageiros de longa distância que resistira em operação até meados da década de 90 passada. Ao contrário de bombardeios e morte física de inocentes, o que se viu foi a destruição econômica e social de centenas de pequenos lugares, onde o trem de passageiros era ainda a forma mais resistente de acesso e conectividade, e a eliminação de um organizado serviço de transporte, com comodidades que hoje parecem inacreditáveis, e de toda a cadeia tecnológica empregada na sua prestação, passando pelo conhecimento materializado nas atividades de projeto, operação, regulação e manutenção. Só para citarmos esse serviço no estado de São Paulo, no início dos anos 90, a operadora estatal Fepasa operava trens de passageiros em quase toda sua malha de 5.100 km de extensão, atendendo aproximadamente 300 estações em diferentes localidades dos 570 municípios então existentes. Dessa malha, mais de 1.000 km eram eletrificados, com infraestrutura concebida ainda na década de 50 para a operação de trens com velocidade média superior a 120 km/h. Vale destaque para o trecho eletrificado com duas vias entre Jundiaí e Campinas, por onde chegaram a trafegar diariamente mais de 60 trens de passageiros. Ao seguirmos pelos eixos das grandes linhas da Fepasa, em especial nos seus antigos troncos eletrificados, o que se vê é um rastro de abandono e destruição, com pátios, oficinas, armazéns, e sobretudo estações, abandonadas e destruídas, muitas delas tombadas como patrimônio histórico. E também com a remoção de toda a catenária dos trechos eletrificados e a paralisação da larga rede de subestações que a alimentava. Como que fosse necessário apagar da memória, não só toda a tecnologia sofisticada e pioneira que caracterizou as ferrovias em São Paulo e seus serviços de trens de passageiros, mas sobretudo as provas materiais de que esse serviço um dia existiu mesmo.

Esse terrível acervo mutilado e destruído nos faz refletir sobre o propósito e as consequências dessa guerra vitoriosa, que conseguiu exterminar os serviços de trens de passageiros de longa distância do Brasil, sem ser disparado um tiro sequer.
E que levou junto a perspectiva de uma vida melhor para milhões de viajantes que seguem órfãos desse tipo de serviço, tão essencial para a eficiência da economia regional e para a qualidade de vida de seus moradores.
* Diretor de Planejamento de Transportes da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP) e diretor-presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC).
Fonte - Abifer  15/02/2021

Trem do Subúrbio deixa de operar para o início das obras do Monotrilho

Transportes sobre trilhos  🚂🚃🚃🚃🚃

O atual sistema de trens de Salvador, que interliga o Subúrbio Ferroviário pela orla da Baía de Todos os Santos, em 10 estações, da Calçada a Paripe, deixa de operar para dar lugar à implementação do Monotrilho, beneficiando cerca de 600 mil soteropolitanos. Além disso, mais de 170 mil usuários vão poder se deslocar diariamente entre os 26 quilômetros de percurso que vão ligar o Comércio até a Ilha de São João, no município de Simões Filho. O Monotrilho, movido à propulsão elétrica, será moderno, seguro e rápido.

Da Redação
foto - ilustração/Pregopontocom
Um ciclo de quase 170 anos se encerra, aproximadamente, às 19h30 deste sábado (13), com a última viagem do Trem do Subúrbio, dando o primeiro passo para um futuro de conforto e desenvolvimento para os moradores da região. O atual sistema de trens de Salvador, que interliga o Subúrbio Ferroviário pela orla da Baía de Todos os Santos, em 10 estações, da Calçada a Paripe, deixa de operar para dar lugar à implementação do Monotrilho, beneficiando cerca de 600 mil soteropolitanos. Além disso, mais de 170 mil usuários vão poder se deslocar diariamente entre os 26 quilômetros de percurso que vão ligar o Comércio até a Ilha de São João, no município de Simões Filho. O Monotrilho, movido à propulsão elétrica, será moderno, seguro e rápido. O equipamento representa um grande investimento do Governo do Estado da Bahia em relação à mobilidade urbana. Com o Monotrilho, o Subúrbio de Salvador ganhará referências na geração de empregos e oportunidade de novos negócios. Segundo o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Nelson Pelegrino, “uma viagem que hoje demora em torno de duas horas vai ser feita em apenas 50 minutos. Hoje, a espera média é de uma hora ou mais, a espera média vai ser quatro minutos entre um trem e outro. Nós vamos ter 28 trens funcionando, servindo à população do Subúrbio, com ar condicionado e wifi”. A Fase 1 das obras do Monotrilho compreendem 19,2 quilômetros, com 21 estações e vai ligar o bairro do Comércio, na cidade baixa da capital, até a Ilha de São João, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. Na fase 2, que liga a região de São Joaquim até o Acesso Norte (integração com o metrô) estão previstas mais 5 estações.

Ampliação e alternativas durante as obras
Pelegrino informa que o trajeto vai aumentar em 11 quilômetros, passando a ter quase 24 quilômetros, e ganhará mais 15 estações, chegando a 25 pontos de embarque e desembarque. “Esta é a contribuição do Governo da Bahia para melhorar a mobilidade urbana do Subúrbio. Quando o novo modal estiver em operação, serão transportadas 172 mil pessoas diariamente, de forma rápida e segura. Com uma única tarifa, o usuário vai poder pegar o trem do Subúrbio, vai poder pegar o metrô e vai poder pegar também um ônibus”. O secretário afirma ainda que os moradores do Subúrbio não vão ficar desassistidos de transporte durante as obras do Monotrilho, mesmo com o trem fora de operação. “Chegamos à conclusão, em parceria com a Prefeitura, de que o sistema de transporte coletivo que serve hoje à região do Subúrbio tem condições de absorver esse público que pega o trem no dia a dia. Nas estações, haverá orientações de qual é o ponto de ônibus mais próximo, inclusive com o traçado que a pessoa deve percorrer até chegar àquele ponto de ônibus próximo, e de quais são as linhas que existem. Quem mora na região saberá exatamente qual ônibus precisa pegar para chegar ao destino final”.

Vetor de desenvolvimento
Pelegrino destacou que o novo modal será um vetor de desenvolvimento econômico. “Muitas pessoas não conseguem emprego porque moram no Subúrbio e levam duas horas para sair de sua casa e chegar até o seu destino final. Esse percurso vai ser feito em 50 minutos, apenas. Então, as pessoas vão poder se programar e ter a certeza de que vão chegar, porque não vai ter engarrafamento. Não vai ter nenhum tipo de obstáculo no caminho. O usuário vai pegar o trem no Subúrbio e vai chegar rapidamente à estação Acesso Norte, e da Estação Acesso Norte, vai se deslocar pelo metrô e pelo sistema de ônibus para todas as regiões da cidade de forma rápida, segura, e de forma integrada”. A obra, também de acordo o secretário Nelson Pelegrino, está recebendo investimentos da ordem de R$ 2,5 bilhões e vai gerar, diretamente, 2.200 empregos, além dos empregos indiretos. “E quando estiver em operação, vai consumir mais de 700 pessoas empregadas. Então, nós estamos gerando empregos no Subúrbio, estamos gerando atividade econômica, e essa é também a nossa contribuição para melhorar o problema social e aumentar a empregabilidade na região do Subúrbio Ferroviário. O Trem do Subúrbio faz parte da história do motorista Charles Marinho, 42 anos, que foi passear na primeira viagem do veículo neste último dia de operação. “Vim apenas para me despedir e agora que ele começou a se movimentar dá um friozinho na barriga. Eu fui menino aqui e meus pais conseguiram, na época, um apartamento em Periperi. A gente pegava o trem aqui na Estação da Calçada, saltava em Periperi, na Estação de Periperi, e subia de kombi, então a gente andou muito nesse trem aqui. Vamos aguardar aí agora como vai ser o Monotrilho,e espero também estar inaugurando o equipamento. Com certeza, vai melhorar muito, principalmente, para a população aqui do Subúrbio”. O marinheiro Damião da Conceição, 50 anos, passou toda a vida na região do Subúrbio e fala sobre a expectativa da chegada do Monotrilho. “Certamente, a chegada do Monotrilho vai ser importante, porque a gente não vai mais pegar aquele engarrafamento”.

História
A ferrovia que hoje liga o bairro da Calçada a Paripe, começou a ser criada em 1853, quando Joaquim Francisco Alves Muniz Barreto recebeu do Governo Imperial a concessão para a construção de uma estrada de ferro ligando Salvador à cidade de Juazeiro. Foi a primeira da Bahia e a quinta do Brasil. Em 2005, a gestão do trecho ferroviário entre as estações da Calçada e Paripe era de responsabilidade da Prefeitura de Salvador, porém, em maio de 2013, o sistema foi transferido para o Estado, juntamente com as obras do metrô, passando a ser administrado pela Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB). A região do Subúrbio, marcada pelo patrimônio dos marisqueiros e pescadores, após a conclusão das obras do Monotrilho, ganhará também um museu ferroviário e um centro comercial de serviços na região.
Com informações da Secom BA  13/02/2021