sábado, 5 de outubro de 2019

Bahia é o estado com maior geração de energia eólica no país

Sustentabilidade/Energia 💡

A produção, entre janeiro e junho deste ano, foi de 7.262 Gigawatt/hora (GW/h), enquanto no mesmo período de 2018 foi de 4.844,2 GW/h. Além de registrar a maior taxa de crescimento, graças aos novos parques em funcionamento, os números fizeram o estado liderar nacionalmente na produção energética.Segundo o Panorama de Energias Renováveis de setembro, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia (SDE), a geração de energia produzida no primeiro semestre deste ano, no estado, pode abastecer 9,6 milhões de residências/mês e até 28,8 milhões de habitantes.

Da Redação
foto ilustração/arquivo
Líder nacional no número de parques, são 160 em operação, e na comercialização de projetos, a geração de energia eólica na Bahia cresceu 49,9% no primeiro semestre de 2019, quando comparado com o mesmo período do ano passado. A produção, entre janeiro e junho deste ano, foi de 7.262 Gigawatt/hora (GW/h), enquanto no mesmo período de 2018 foi de 4.844,2 GW/h. Além de registrar a maior taxa de crescimento, graças aos novos parques em funcionamento, os números fizeram o estado liderar nacionalmente na produção energética.
 O estado apresentou os melhores aproveitamentos do vento para a geração de energia do país, no período. Os ventos baianos têm velocidade superior a necessária para a geração de energia, é unidirecional e constante. A região onde os parques estão instalados possui fatores de capacidade superior a 50% e atinge picos de 85% em meses mais produtivos.
"Nossos parques estão em ebulição. Somos o maior gerador de energia eólica, em uma região de semiárido, onde o povo está sendo beneficiado com a energia a partir dos ventos. Nós ainda temos muitos locais para instalar energia limpa e a Bahia será o futuro do Brasil na questão energética. Até 2024, o estado irá acrescentar mais de 1,5 GW na sua capacidade instalada", afirma vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE).
De acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), até o final de 2019, outros cinco parques eólicos devem entrar em funcionamento. Os empreendimentos são Acauã, Arapapá, Papagaio, Teiú 2 e Tamanduá Mirim 2 e estão localizados no município de Pindaí, na região do Sertão Produtivo.
"Estimular a eficiência energética baiana tem sido foco do Governo do Estado nos últimos anos e os números correspondem. Além do crescimento em energias renováveis, com a atração de novos parques e ampliação da cadeia produtiva do setor, estamos diversificando as matrizes energéticas e em breve poderemos nos tornar ainda mais competitivos no país", afirma Marcus Cavalcanti, secretário de Infraestrutura.
Em dezembro, o Brasil completa 10 anos do primeiro leilão competitivo exclusivo para energia proveniente de fontes eólicas, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em uma década, a Bahia assumiu o protagonismo, tanto em número de usinas quanto na capacidade de geração de energia. Já foram investidos cerca de R$ 16 bilhões nos 160 empreendimentos em operação, que conta com um potencial instalado de 3,99 GW e a geração de mais de 29 mil empregos
diretos, na construção dos parques.

Solar
A geração solar fotovoltaica centralizada na Bahia, gerada nos parques, cresceu 88% no primeiro semestre de 2019, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Foi produzido 745,3 GW/h em comparação aos 396,3 GW/h gerados entre janeiro e junho de 2018. Quanto à potência instalada, o estado registrou um crescimento de 1,46 vezes a capacidade instalada nesse período.
O estado apresenta os melhores níveis de irradiação solar para a geração de energia do país. O estado possui excelentes aproveitamentos com fatores de capacidade superior a 25%. A geração de energia produzida no primeiro semestre pode abastecer cerca de 1 milhão de residências/mês, beneficiando 3 milhões de habitantes.
São 24 parques solares fotovoltaicos em operação na Bahia, nos quais já foram investidos R$ 3,2 bilhões e gerados mais de 19,5 mil empregos diretos e indiretos na fase de construção das usinas, o que representa um potencial instalado de 652 MW.
Com informações da Seinfra 04/10/2019


Seinfra BA


sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Aeromóvel é retirado da orla do Guaíba em Porto Alegre

Transportes sobre trilhos  🚄

O primeiro veículo foi içado por volta das 11h30min. Durante a tarde, está prevista a retirada da segunda unidade. A estrutura foi montada para os testes dos protótipos do transporte que é movido a propulsão a ar. Hoje só existem dois aeromóveis em operação - o mais recente na ligação entre o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre - e em um parque em Jacarta na Indonésia. 

Jornal do Comercio
foto - divulgação
Um dia histórico. Depois de quase 40 anos instalado próximo à orla de Porto Alegre, o aeromóvel está sendo retirado do alto das vigas que formam o trilho onde o transporte foi instalado em 1982. A extensão dos trilhos é de 1,1 km, começando próximo à Câmara de Vereadores da Capital até a praça Júlio Mesquita, em frente a Usina do Gasômetro. O primeiro veículo foi içado por volta das 11h30min. Durante a tarde, está prevista a retirada da segunda unidade.
A empresa Coester, com efeitos em São Leopoldo e que desenvolveu o veículo, está fazendo a operação com um guindaste. São dois carros, que somam 12 toneladas. A via será recuperada. A empresa conversa com a prefeitura para que se amplie a estrada suspensa levando o transporte à área da orla, como opção de turismo.
A estrutura foi montada para os testes dos protótipos do transporte que é movido a propulsão a ar. Hoje só existem dois aeromóveis em operação - o mais recente na ligação entre o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre - e em um parque em Jacarta na Indonésia. A empresa dona da tecnologia já apresentou à prefeitura da Capital algumas ideias de como ocupar a via.
A remoção foi em parte acompanhada pelo fundador e criador do aeromóvel, Oskar Coester. Mesmo ainda se recuperando de problemas de saúde e aos 81 anos, Oskar fez questão de presenciar a retirada. "O aeromóvel tinha proposta de ser alternativa para transporte", comenta o fundador. Sobre o fato de nunca ter sido implantado para circular em meio à cidade, Oskar avalia que pode ser um desafio que outros poderão seguir.
A aposentada e moradora do Centro Histórico Maria Manoela Martins assistiu à operação sem esconder a tristeza. "O trenzinho fazia parte da minha vida, da minha paisagem. Todos os dias abria a janela e via ele. Vou sentir muito mesmo. Como se algo saísse da minha vida", descreveu Maria. A moradora espera que coloquem outro no lugar para servir de transporte. "Mas não vai ser como ele. Mas é importante que não fique mais uma obra sem utilidade." Ao ver Oskar Coester, a aposentada foi falar com ele e fez uma provocação: "Quem sabe o senhor não projeta um novo". O fundador recebeu com alegria o desafio.
Fonte - Revista Ferroviária  04/10/2019

Potencial hidroviário desperdiçado

Transportes aquaviários   🚢

A CNT lança estudo sobre a navegação interior no país; excesso de burocracia e falta de investimento prejudicam o setor.O Brasil desperdiça um enorme potencial hidroviário ao subutilizar os rios navegáveis de suas 12 regiões hidrográficas. Atualmente, dos 63 mil quilômetros que poderiam ser utilizados, praticamente dois terços não são. O transporte hidroviário no país aproveita comercialmente (para cargas e passageiros) apenas 19,5 mil km (30,9%) da malha.

Portogente
foto - ilustração/arquivo
O trabalho da Confederação Nacional do Transporte (CNT) traz uma realidade que há tempos salientamos aqui em nosso espaço jornalístico: "O Brasil desperdiça um enorme potencial hidroviário ao subutilizar os rios navegáveis de suas 12 regiões hidrográficas. Atualmente, dos 63 mil quilômetros que poderiam ser utilizados, praticamente dois terços não são. O transporte hidroviário no país aproveita comercialmente (para cargas e passageiros) apenas 19,5 mil km (30,9%) da malha."
Segundo a análise da entidade, há muita burocracia, excesso de normas e falta de uma legislação única, mais robusta. "Os números evidenciados nesse novo estudo da CNT, Aspectos Gerais da Navegação Interior no Brasil, mostram que, ao longo de décadas, as medidas adotadas não contribuíram para o desenvolvimento desse modal."
De 1907 a 2019, por exemplo, o setor passou por mais de 20 alterações em sua gestão. Em média, foi uma modificação a cada cinco anos. Atualmente, no quadro institucional da navegação interior, há mais de dez entidades com papel central, apenas no âmbito federal.
Além disso, os recursos não têm sido suficientes para garantir maior oferta de serviços e melhor qualidade das infraestruturas. De 2001 a 2018, o valor máximo foi aplicado em 2009: R$ 831,79 milhões. Mas, de 2009 a 2018, houve queda significativa, e o investimento efetivamente pago diminuiu quase 80%, chegando a R$ 173,70 milhões (em 2018). O último Plano CNT de Transporte e Logística indica que o investimento mínimo necessário para a navegação interior no Brasil corresponde a R$ 166,4 bilhões, em 367 projetos.
Apesar do desperdício de oportunidades, os rios brasileiros têm mostrado o seu potencial para desenvolver a economia do país. De 2010 a 2018, o volume de cargas transportadas pelo modal hidroviário cresceu 34,8%, passando de 75,3 milhões de toneladas para cerca de 101,5 milhões por ano.
A CNT defende o investimento nas hidrovias, sempre integradas aos outros modos de transporte. De acordo com o presidente da Confederação, Vander Costa, um modelo ideal de matriz para um país com as características do Brasil pressupõe o maior equilíbrio dos modos disponíveis. “Só assim seria possível aumentar a eficiência e a competitividade nas movimentações. E o transporte fluvial tem a capacidade de se constituir em uma alternativa eficiente e econômica.”
Fonte - Portogente  04/10/2018

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Governo do Estado(BA) apresenta detalhes do projeto do Monotrilho às comunidades do Subúrbio

Transportes sobre trilhos  🚄

O encontro, realizado na Capela de Nossa Senhora de Escada, foi o primeiro de nove encontros previstos para acontecer durante o mês de outubro, e vão reunir, no total, 17 comunidades do Subúrbio Ferroviário para que estas conheçam desde detalhes do projeto do modal de transporte até questões referentes a desapropriações. O público "preferencial" será de moradores de até três comunidades, que serão mobilizados ao longo do dia.

Da Redação
foto - Iamara Andrade/Sedur/Gov.BA
Moradores dos bairros de Escada e Itacaranha se reuniram, nesta quarta-feira (2), com representantes do Governo do Estado e da concessionária Skyrail Bahia, e conheceram detalhes do projeto do Monotrilho, que vai ligar o bairro do Comércio, na cidade baixa da Capital, até a Ilha de São João, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador.
O encontro, realizado na Capela de Nossa Senhora de Escada, foi o primeiro de nove encontros previstos para acontecer durante o mês de outubro, e vão reunir, no total, 17 comunidades do Subúrbio Ferroviário para que estas conheçam desde detalhes do projeto do modal de transporte até questões referentes a desapropriações. O público "preferencial" será de moradores de até três comunidades, que serão mobilizados ao longo do dia.
A superintendente de Mobilidade da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur), Grace Gomes, fez a apresentação do Monotrilho aos moradores e destacou a importância do Governo dialogar dentro das comunidades diretamente envolvidas com o projeto. "Nós realizamos esse primeiro encontro com a comunidade que vai ser beneficiada com a implantação do projeto do  Monotrilho. No mês passado, finalizamos a aprovação do projeto e agora podemos mostrar à comunidade a importância, o que é que vai chegar para eles, o que é o Monotrilho, como eles vão utilizar esse novo modal, e todos os benefícios, não só a mudança de meio de transporte, de trem pra Monotrilho, mas tudo o que vem acoplado a isso: o parque linear, o retorno das pessoas à praia, a recuperação desse visual maravilhoso que o Subúrbio tem. Na reunião, tiramos as dúvidas, as angústias das pessoas. Foi uma reunião muito boa, onde as pessoas receberam muito bem o projeto e nos acolheram de forma excelente", destacou Grace.
"O que queremos é dar um novo transporte, mas manter toda identidade cultural que existe aqui no Subúrbio, fazendo com que esse Monotrilho passe também a integrar a vida das pessoas e seja parte desse patrimônio cultural que hoje a gente tem aqui", completou a superintendente.
Moradora de Escada há mais de 45 anos, Eliana Pitangueiras acredita que as reuniões são importantes porque esclarecem as dúvidas de moradores. "Muita gente estava preocupada sem saber o que ia acontecer, então desde o momento que recebemos o convite para essa reunião aqui na associação sabíamos que era o momento de ouvir de quem de direito o que vai acontecer. Acredito que esse projeto vai ser bom para todo mundo", disse.
Nesta quinta-feira (3), a reunião será no Centro de Cultura de Plataforma, com moradores de São Braz, Plataforma e São João, como público alvo. Na próxima semana, as reuniões acontecem nos bairros de Coutos, Periperi e Ilha de São João. Na semana seguinte em Lobato, Santa Luzia e Baixa do Fiscal e em seguida em Paripe.

foto - ilustração/arquivo
Monotrilho
Com capacidade para transportar confortavelmente cerca de 156 mil usuários por dia, o modal será movido à propulsão elétrica, sem emissão de agentes poluentes que prejudicam o meio ambiente. Rápido, seguro e confortável, o monotrilho será equipado com sistema de ar condicionado e wi-fi.
A Fase 1 compreende 19,2 km, com 21 estações e vai ligar o bairro do Comércio, na cidade baixa da Capital, até a Ilha de São João, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. Na fase 2, que liga a região de São Joaquim até o Acesso Norte (integração com o metrô), estão previstas mais 5 estações.
Com informações da Sedur BA 03/10/2019

Afundamento assistido do Ferry-Boat Agenor Gordilho será feito no próximo dia 19

Transporte marítimo 🚢

O naufrágio controlado é uma das estratégias da Secretaria do Turismo do Estado (Setur) para dinamizar o turismo náutico na Baía de Todos-os-Santos.O Ferry-Boat Agenor Gordilho foi a 1ª embarcação do sistema que realiza a travessia entre Salvador e a ilha de Itaparica e fez a viagem inaugural no Sistema Ferry Boat no dia 5 de dezembro de 1972. A embarcação operou na travessia durante 45 anos.

Da Redação
foto - Alberto Coutinho/Gov.BA
O afundamento do ferry boat Agenor Gordilho está marcado para o próximo dia 19, às 12h30. O naufrágio controlado é uma das estratégias da Secretaria do Turismo do Estado (Setur) para dinamizar o turismo náutico na Baía de Todos-os-Santos. Nesta quinta-feira (3), a Marinha fez a última vistoria na embarcação, verificando se todas as peças, óleos e combustíveis foram removidos para atender às especificações ambientais.
"O naufrágio assistido de embarcações propicia a formação de recifes artificiais, que favorecem o habitat marinho e se convertem em atrativo para visitantes, mergulhadores profissionais e estudiosos. Para que tudo fosse feito com todo o cuidado com a natureza, nós contratamos uma empresa especializada para fazer a retirada de todo o material contaminante que pudesse trazer qualquer dano para o meio ambiente. Essa empresa está fazendo um relatório com todos os dados, que será avaliado pela Marinha", explicou o representante da Setur, Jaime Salgado
Além da Marinha, as secretarias do Meio Ambiente (Inema), de Infraestrutura (Agerba) e da Administração (Patrimônio) contribuíram para que a Setur possa oferecer o novo atrativo na Baía de Todos-os-Santos. Todo o processo de estudos e análises durou cerca de dois anos.

foto - Alberto Coutinho/Gov.BA
A data da submersão foi definida depois que os últimos detalhes para a operação foram discutidos entre o secretário da Setur, Fausto Franco, o capitão dos Portos da Bahia, Márcio Gomes Amaral, e o capitão-tenente Herbert Bruno da Cunha França.
De acordo com o Alfredo Araújo, especialista em Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Sema, os cuidados com o desmonte e a limpeza do equipamento foram tomados dentro das normas técnicas. "Esses estudos e cuidados possibilitam que a vida marinha se beneficie do afundamento. A embarcação irá se tornar um recife de corais artificial e o habitat de diversos seres marinhos. A previsão é de que em um ano a embarcação esteja repleta de vida marinha", afirmou.

Histórico
Com 71 metros de comprimento e 19 metros de altura, o Agenor Gordilho fez a viagem inaugural no Sistema Ferry Boat no dia 5 de dezembro de 1972. A embarcação realizou a travessia Salvador-Itaparica durante 45 anos, até o fim de 2017.
Com informações da Secom BA  03/10/2019

CBTU/João Pessoa faz parceria com STU-Natal e recupera Auto de Linha

Transportes sobre trilhos  🚄

Auto de linha é um pequeno veículo ferroviário auto-propulsado utilizado para conservação da via permanente, transporte de pessoal e inspeção de trechos da ferrovia.O Auto de Linha que estava necessitando de reparos da CBTU Natal foi deslocado para a capital paraibana, onde passará por recuperação e modernização na Oficina de Cabedelo.

Da CBTU
divulgação/CBTU/JP
Uma parceria entre as Unidade da CBTU de João Pessoa (PB) e Natal (RN) vai colocar nos trilhos um veículo que atenderá na inspeção da via permanente de ambas. O Auto de Linha que estava necessitando de reparos da CBTU Natal foi deslocado para a capital paraibana, onde passará por recuperação e modernização na Oficina de Cabedelo. Ao término do serviço, o Auto irá servir às duas Unidades, mas permanecerá em João Pessoa para realizar levantamentos na via férrea.
De acordo com o coordenador de Manutenção da CBTU João Pessoa, Sérgio Marcelino, essa parceria é extremamente importante porque ambas necessitavam de um Auto de Linha para transportar empregados, transportar material e ainda inspecionar os trechos ferroviários com mais agilidade e economia. “Sempre reivindicamos a aquisição de um Auto, mas ele custa caro. Então, como esse estava precisando passar por uma recuperação geral, e nós temos a mão de obra e material, estamos fazendo o serviço”, afirma. O veículo está previsto para entrar em fase de teste nos próximos em 30 dias.
Com informações da CBTU  03/10/2019

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Projeto da Ponte Salvador-Itaparica é apresentado na Assembleia Legislativa da Bahia

Infraestrutura  🌉

O projeto para construção do equipamento será apresentado para o mercado investidor nacional e internacional, na próxima terça-feira (08), na Bolsa de Valores. No evento, os empresários e organismos financiadores terão a oportunidade de saber mais detalhes sobre o edital de licitação e o projeto da obra", destacou o secretário Marcus Cavalcanti.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Dados atualizados e detalhes técnicos do Projeto Rodoviário Ponte Salvador-Ilha de Itaparica foram apresentados pelo Governo do Estado, nesta quarta-feira (02), na Comissão do Complexo Intermodal da Fiol-Porto Sul e Complexo Viário do Oeste, na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, presidida pelo deputado estadual Antônio Henrique Júnior (PP). O vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, e os secretários de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, e da Casa Civil, Bruno Dauster, responderam perguntas dos parlamentares.
"O objetivo dessa ponte é fazer uma unidade, trazer o interior do estado para mais perto da capital. Permitiremos que 250 municípios fiquem 100km mais perto de Salvador. A perspectiva é que, na fase de construção, sejam gerados 7 mil empregos. Além disso, a arrecadação de ISS será incrementada, sem falar na criação de um importante ativo cultural e turístico", afirmou Leão.
Para contribuir na atração de mais empresas interessadas na implantação do projeto da ponte, um evento será realizado na próxima semana em São Paulo. "O projeto para construção do equipamento será apresentado para o mercado investidor nacional e internacional, na próxima terça-feira (08), na Bolsa de Valores. No evento, os empresários e organismos financiadores terão a oportunidade de saber mais detalhes sobre o edital de licitação e o projeto da obra", destacou o secretário Marcus Cavalcanti.
Foto - Ulgo Oliveira
Seinfra/BA
"O equipamento irá gerar um novo vetor de desenvolvimento da Bahia, fortalecendo os territórios da Ilha de Itaparica e do Recôncavo Sul, alcançando também as regiões Sul e Oeste", defendeu o titular da Casa Civil, Bruno Dauster. Ele ainda destacou que o projeto não é apenas uma ação de governo: "Estamos focados no crescimento econômico do estado, em fomentar as atividades industriais, turísticas e comerciais para as próximas décadas, gerando mais emprego e renda para a nossa população".

Licitação
A ponte terá 12,4 km de extensão e beneficiará 4,4 milhões de habitantes nas regiões Metropolitana de Salvador, Baixo Sul e Litoral Sul baiano. O projeto inclui ainda a implantação dos acessos à ponte em Salvador, por túneis e viadutos, e em Vera Cruz, com a ligação à BA-001, junto com uma nova via expressa e a interligação desta com a Ponte do Funil, também na BA-001.
O edital da licitação da Ponte Salvador-Itaparica está disponível e pode ser baixado no portal da Secretaria de Infraestrutura da Bahia. A abertura dos envelopes com as propostas está marcada para 21 de novembro, na Bolsa de Valores, em São Paulo. As empresas habilitadas participarão do leilão no dia 25 e a vencedora do edital será a que apresentar a melhor proposta para execução do serviço.
Com informações da Seinfra BA  02/10/2019

O Brasil precisa ter novamente trens de passageiros

Transportes sobre trilhos  🚉

Não é preciso ir muito longe para comprovar que nossas ferrovias estão abandonadas.O transporte de passageiros por meio de ferrovias, praticamente inexistente para além das regiões metropolitanas, corre o risco de continuar sendo motivo de vergonha para o país nos próximos 30 anos. As ferrovias no Brasil só ganham vida quando transportam minérios, grãos e açúcar.

José Manoel Ferreira Gonçalves* - Portogente
foto - ilustração/arquivo
O transporte de passageiros por meio de ferrovias, praticamente inexistente para além das regiões metropolitanas, corre o risco de continuar sendo motivo de vergonha para o país nos próximos 30 anos. Isso porque está em andamento o projeto do atual governo de antecipar e prorrogar a maior parte das concessões de ferrovias que estão vigentes. Caso isso se concretize, estaremos condenados pela próxima geração a não usar a malha ferroviária para transportar passageiros. O Brasil continuará na contramão de todas as nações continentais, que contam com o trem para sustentar seu desenvolvimento econômico e sua mobilidade.
Não é preciso ir muito longe para comprovar que nossas ferrovias estão abandonadas. Um exemplo: um trecho de mais de 800 km da ferrovia Norte-Sul (a primeira a entrar no rol de licitações apressadas do governo federal), ficou abandonado entre Anápolis, Goiás, e Palmas, no Tocantins. Só de frete isso significou um desperdício de mais de R$ 1 bilhão de reais por ano.
Essa situação deplorável começou a ser desenhada há 20 anos, com a extinção da Rede Ferroviária Federal e a Fepasa. Concessões muito mal elaboradas, com péssimos contratos, facilitaram a prática de monopólio dos trilhos existentes, sem cuidar da qualidade dos serviços – muito mal prestados.
O resultado foi e continua sendo o fechamento de ramais ferroviários e até mesmo de trechos de troncos ferroviários em todo o país. Hoje, temos cerca de 15 mil quilômetros em funcionamento. Dos 4 mil quilômetros existentes em São Paulo, apenas metade estão em operação.
As ferrovias no Brasil só ganham vida quando transportam minérios, grãos e açúcar. Não obstante, os concessionários que exploram os principais trechos ferroviários no país são grandes grupos ligados a esses produtos. Será que é isso mesmo que pretendemos para nossas ferrovias? Por que não temos um projeto de expansão e integração, com o transporte de passageiros ocupando seu espaço, e o direito de passagem assegurado, para que o transporte de carga não fique restrito àquelas mercadorias oriundas do próprio concessionária?
Um projeto nacional de ferrovias, consistente e estruturado, deveria identificar demandas e gargalos, e resolver a desconexão das malhas existentes entre si e com os portos. Mas, aparentemente, pelo menos entre o governo, não existe essa preocupação. É nítido o açodamento em prorrogar o atual modelo – as concessões mais robustas tinham como prazo de encerramento o ano de 2026 –, que não serve aos interesses da nação.
A iniciativa privada, que se beneficia diretamente – e, muitas vezes, exclusivamente – desses ramais, possui condições de realizar investimento próprio nas linhas que possuam vocação para transporte de carga. É o caso do projeto da Ferrogrão, que pretende ligar Cuiabá a Santarém, no Pará.
José M.F.Gonçalves
Portanto, a renovação, nos termos propostos, como se pretende fazer com o trecho da Malha Paulista, significa transferir recurso público para a iniciativa privada.
Enquanto as ferrovias de transporte de passageiros prosseguem na penúria, os índices de acidentes rodoviários batem recordes. Gastamos a cada ano R$ 30 bilhões com as ocorrências nas estradas. Somente a economia com parte desse valor e o salvamento de vidas que são perdidas diariamente já justificariam um olhar mais atencioso para a recuperação do transporte de passageiros por via férrea.
É esse quadro que o Governo Federal quer perpetuar por mais três décadas. A renovação antecipada das concessões será a morte do trem de passageiro no Brasil.
* Presidente da Frente Nacional pela Volta das Ferrovias (FerroFrente)
Fonte - Portogente  02/10/2019

terça-feira, 1 de outubro de 2019

O futuro da Mobilidade Urbana é tema do Connected Smart Citiies e Mobillity

Mobilidade  🚌  🚄  🚇 🚗 🚢 🚲  🏃

O painel moderado por Vicente Abate contou com a participação de Paulo Fernandes de Oliveira, fundador da Scambo Consultoria; Gerald Lee, presidente da Modern Logistics; Eduardo de Paula Silva, gerente-executivo de Logística da Scania e Mauricio Losada, do Departamento de Políticas de Mobilidade da CET. 

Abifer
Foto - Sator
Nos dias 17 e 18 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, na capital paulista, aconteceram o Connected Smart Cities (CSC) e o Connected Smart Mobility (CSM) 2019, promovidos pela Sator e Urban Systems.
Os eventos reuniram especialistas nacionais e internacionais e exposição de empresas, que apresentaram as tendências mundiais para o transporte urbano, destacando como a integração e a conectividade podem revolucionar a forma de os brasileiros se locomoverem nos próximos anos.
No dia 18, dentro da programação do CSM, o presidente da ABIFER, Vicente Abate, moderou o painel “A cadeia de suprimento urbana tradicional sofre uma revolução. As novas tecnologias, caminhões autônomos, delivery bots e drones nos levam a repensar a logística urbana e regional. O que o futuro reserva para o setor logístico?”.
O encontro proporcionou uma verdadeira imersão sobre as questões da logística, a revolução da mobilidade urbana por meio de investimentos, tecnologia e inovação com foco nas necessidades das pessoas.
Fonte Abifer  01/10/2019

Novos trens no Corcovado entram em operação a partir de 9 de outubro

Transportes sobre trilhos  🚄

A partir do dia 9 de outubro, data em que o Trem do Corcovado completa 135 anos, o tradicional transporte turístico para o Cristo Redentor ganhará novas composições, com teto panorâmico e o dobro de capacidade de passageiros, passando a 600 pessoas por hora, além de espaço para levar bicicletas e cadeiras de rodas.

O Dia
ANPTrilhos

Fonte - O Dia  01/10/2019

CBTU comemora o dia do ferroviário

Transportes sobre trilhos  🚄

A ação contou com a palestra “Construindo a sua História”, que teve o intuito de despertar inspirações motivadoras, apresentada pelo Professor Flávio Emílio Cavalcante.Na ocasião, também houveram homenagens aos empregados admitidos no ano de 1989, que por estarem completando 30 anos de serviços prestados, tiveram seus nomes gravados em uma placa dentro do salão “Prata da Casa”, local especialmente destinado às honras dos ferroviários da Companhia.

CBTU
divulgação/CBTU
Em celebração ao Dia do Ferroviário, comemorado pela CBTU no dia 30 de setembro, a Superintendência de Natal promoveu uma programação especial visando a integração dos empregados de todas as gerações.
Inicialmente, o Coordenador de Recursos Humanos, Kléberton Brás, parabenizou os ferroviários em nome do Superintendente, Leonardo Diniz, e destacou a relevância da data, que simboliza a importância da contribuição de cada um para o sistema de trens urbanos no RN.
A ação contou com a palestra “Construindo a sua História”, que teve o intuito de despertar inspirações motivadoras, apresentada pelo Professor Flávio Emílio Cavalcante.
Na ocasião, também houveram homenagens aos empregados admitidos no ano de 1989, que por estarem completando 30 anos de serviços prestados, tiveram seus nomes gravados em uma placa dentro do salão “Prata da Casa”, local especialmente destinado às honras dos ferroviários da Companhia.
Oportunamente, o técnico de gestão, Milton Filho foi também homenageado pela sua dedicação a ferrovia, nos seus 42 anos de empresa, e em tom de despida emocionou a todos com suas palavras.
Para o encerramento da programação, foi preparado um coffee break onde todos puderam conversar e registrar um momento tão emblemático, que representa a todos aqueles que participam do desenvolvimento e bom funcionamento da ferrovia em Natal.
Com informações da CBTU  30/09/2019