sábado, 14 de março de 2020

Desmatamentos podem transformar a Amazônia em uma Savana

Meio Ambiente  🔥

O aquecimento e os danos ambientais provocados na floresta,estão levando a Amazônia para um caminho sem volta. Segundo a revista Nature Communications, o desmatamento na região corre o risco de transformar um dos maiores ecossistemas tropicais do mundo em uma savana árida nos próximos 50 anos.



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sexta-feira, 13 de março de 2020

Prioridade ao modal metro-ferroviário nos projetos de mobilidade

Mobilidade  🚇

Mudanças no sistema de transporte das cidades estão entre as sugestões dos parlamentares. O deputado Vilson da Fetaemg (PSB-MG) criticou o monopólio das empresas de ônibus e defendeu uma emenda apresentada pela deputada Rosana Valle (PSB-SP) que dá prioridade ao modal metro-ferroviário nos projetos de mobilidade. “Não é possível discutir planos de mobilidade pensando exclusivamente em ônibus e transporte rodoviário

Agência Câmara de Notícias
foto - ilustração/arquivo
Deputados e senadores apresentaram 46 emendas à Medida Provisória 906/19, que prorrogou de abril de 2019 para 12 de abril de 2021 o prazo dos municípios para a elaboração de seus planos de mobilidade urbana, previstos na Lei da Mobilidade. A matéria foi debatida nesta terça-feira (10) na primeira audiência pública feita pela comissão mista responsável pela análise da MP.
Mudanças no sistema de transporte das cidades estão entre as sugestões dos parlamentares. O deputado Vilson da Fetaemg (PSB-MG) criticou o monopólio das empresas de ônibus e defendeu uma emenda apresentada pela deputada Rosana Valle (PSB-SP) que dá prioridade ao modal metro-ferroviário nos projetos de mobilidade. “Não é possível discutir planos de mobilidade pensando exclusivamente em ônibus e transporte rodoviário. Os governos federal e estaduais têm de rever os contratos que permitiram o abandono do transporte de passageiros ferroviários”, disse Vilson.
O relator da medida provisória, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que apresentou 12 emendas, propôs, entre outras ações, a adoção do ônibus de piso baixo como padrão em todo o País. Gurgacz informou que pretende apresentar o relatório dele à comissão no dia 17 de março. “Vamos incorporar ao texto o que for importante para melhorar a mobilidade urbana. Faremos um esforço para incluir questões relacionadas a metrô e ferrovias”, adiantou. “Temos no Brasil e no mundo inteiro um excesso de veículos, que dificultam o trânsito.”

Novas tecnologiasDurante o debate sobre a MP 906/19, o diretor da Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), Silas Cardoso, ressaltou que o surgimento das empresas de entrega e de transporte de passageiros por aplicativo modificou o mercado. “O futuro da mobilidade urbana é a fusão dos diversos meios de transporte por meio da tecnologia. A junção dos aplicativos com o transporte permitiu aumentar a concorrência e melhorar o serviço aos consumidores”, sustentou.
Fonte - Portogente  13/03/2020

Propostas para implantar o VLT de Brasília serão discutidas em audiência pública

Transportes sobre trilhos  🚄

A implantação do Veículo Leve sobre Trilhos na W3 prevê a ligação entre os terminais Asa Sul, Asa Norte e aeroporto com extensão de 22km. A nova tecnologia irá integrar ao metrô, BRT Sul e ao BRT Oeste.Existe, ainda, a previsão de implantar um sistema de calçadas e ciclovias na Asa Sul e na Asa Norte que irá facilitar os deslocamentos de pedestres e ciclistas.

Jornal de Brasília
Com informações da Agência Brasília

foto - ilustração/arquivo
Em março, estudos para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) serão apresentados em audiência pública acontecerá no auditório da sede do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF), às 10h. Podem participar usuários, potenciais licitantes e demais interessados. O aviso que traz detalhes da consulta e da audiência públicas está publicado na edição desta quinta-feira (12) do DODF.
Os documentos que serão apresentados na audiência - como os estudos de modelagem técnica, econômico-financeira e jurídica, minutas do edital de licitação e do contrato, além de planilha detalhada da modelagem financeira - podem ser acessados no site da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob).
As contribuições escritas relacionadas à implantação do VLT podem ser enviadas entre os dias 12 de março e 13 de abril por meio deste email; no protocolo da Semob, na Estação Ferroviária e por via postal. Também há a possibilidade de entregá-las durante a audiência pública.
Após a audiência, as propostas serão submetidas ao Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e, em seguida, divulgado o edital de licitação do empreendimento, que será por meio de Parceria Público-Privada.
A implantação do Veículo Leve sobre Trilhos na W3 prevê a ligação entre os terminais Asa Sul, Asa Norte e aeroporto com extensão de 22km. A nova tecnologia irá integrar ao metrô, BRT Sul e ao BRT Oeste.
Existe, ainda, a previsão de implantar um sistema de calçadas e ciclovias na Asa Sul e na Asa Norte que irá facilitar os deslocamentos de pedestres e ciclistas.
Os investimentos são estimados entre R$ 2 bilhões, incluindo obras, material rodante, sistema de energia e sinalização. VLT terá capacidade para transportar cerca de 200 mil passageiros por dia.
Cinco empresas foram selecionadas para desenvolver o estudo de viabilidade do VLT, por meio de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), que tem como objetivo permitir que particulares apresentem projetos e estudos para auxiliar o governo a modelar suas licitações.
Para realizar a avaliação e seleção dos estudos de viabilidade, a Semob criou uma comissão técnica, que selecionou o estudo do grupo de empresas BF Capital Assessoria em Operações Financeiras, Serveng Civilsan Empresas Associadas de Engenharia, T'Trans Sistemas de Transportes e Viação Piracicabana para servir de parâmetro para a licitação.
Técnicos da Semob realizaram ajustes e complementações ao estudo selecionado, que originaram as propostas que serão apresentadas na audiência pública do dia 27/3.
Fonte - Revista Ferroviária  13/03/2020

CCR Metrô Bahia promove Ouvidoria Itinerante na Estação Rodoviária, nesta segunda-feira (16)

Transportes sobre trilhos  🚇

O projeto é uma iniciativa da CCR Metrô Bahia que oferece mais um canal de atendimento aberto para sugestões, reclamações, elogios e informações, direto nas estações, visando promover uma aproximação ainda maior do cliente com a concessionária.

Da Redação
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Na próxima segunda-feira (16), a Estação Rodoviária de Metrô vai receber mais uma edição do projeto Ouvidoria Itinerante. A ação que marca os dias do Consumidor e do Ouvidor, lembrados nos dias 15 e 16, terá atendimento ao público das 9h às 19h. O projeto é uma iniciativa da CCR Metrô Bahia que oferece mais um canal de atendimento aberto para sugestões, reclamações, elogios e informações, direto nas estações, visando promover uma aproximação ainda maior do cliente com a concessionária.
Para a ouvidora da CCR Metrô Bahia, o profissional atua como porta-voz dos clientes na defesa dos seus direitos como consumidor de produto e serviço e estar próximo dá para medir os resultados dos esforços diários da empresa. “Além de todos os nossos canais de comunicação disponíveis é importante estarmos fisicamente mais próximos dos nossos clientes, com a Ouvidoria Itinerante isso é possível. Estando nas estações, conseguimos dar mais agilidade a muitas demandas que podem ser resolvidas no momento da ocorrência. A manifestação dos clientes é imprescindível para a melhoria contínua do atendimento e serviços prestados a eles”, destaca
Com informações da CCR Metrô Bahia  13/03/2020

quinta-feira, 12 de março de 2020

Produção industrial da Bahia cresce 10,3% em janeiro,é a maior do país

Economia  🏭

A Bahia lidera o crescimento da produção industrial em Janeiro com 10,03%.A queda no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -0,9%, na comparação entre janeiro de 2020 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por sete dos 14 estados pesquisados.As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta quinta-feira (12)

Da Redação
foto - ilustração
Em janeiro de 2020, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, cresceu 10,3% frente ao mês imediatamente anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta quinta-feira (12), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
“Este resultado expressivo coloca a Bahia na liderança nacional, muito superior ao índice nacional, que ficou em apenas 0,9%. Vale destacar que o Produto interno Bruto da Bahia em 2019 também ficou acima do nacional e que nosso estado também liderou a geração de empregos no Nordeste no ano passado, com 30.858 novos postos de trabalho de saldo. Tudo isso é fruto das políticas acertadas do Governo da Bahia, frente a um cenário econômico nacional desfavorável”, ressaltou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.
Na comparação de janeiro de 2020 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou crescimento de 8,3%, com cinco das 12 atividades pesquisadas assinalando avanço da produção. O segmento Derivados de petróleo (40,7%) registrou a maior contribuição positiva devido ao aumento na produção óleo combustível, óleo diesel e nafta para petroquímica. Outros segmentos que registraram acréscimo foram: Celulose, papel e produtos de papel (31,6%), Veículos (8,6%), Bebidas (5,2%) e Extrativa (8,3%).
Por outro lado, o setor Metalurgia (-52,4%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Minerais não metálicos (-21,8%), Produtos químicos (-2,4%), Couro, artigos para viagem e calçados (-3,6%), Produtos de borracha e de material plástico (-1,4%), Produtos alimentícios (-0,6%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-15,7%).
No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -1,7%, Seis dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Produtos químicos, que teve queda de 16,3%. Também apresentaram resultados negativos: Veículos (-3,7%), Celulose, papel e produtos de papel (-4,0%), Produtos alimentícios (-2,1%), Couro, artigos de viagem e calçados (-2,7%) e Extrativa (-1,7%). Destacaram-se positivamente Derivados de petróleo (6,2%), Bebidas (14,1%), Metalurgia (3,0%), Minerais não metálicos (4,7%) e Produtos de borracha e material plástico (1,2%).
A queda no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -0,9%, na comparação entre janeiro de 2020 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por sete dos 14 estados pesquisados, com destaque para as reduções mais acentuadas assinaladas por Espírito Santo (-20,9%), Minas Gerais (-14,2%), Pará (-6,6%) e Mato Grosso (-5,7%). Por outro lado, Rio de Janeiro (9,8%) e Bahia (8,3%) registraram as maiores taxas positivas nesse mês, nesta base de comparação.
Com informações da Secom BA  12/03/2020

quarta-feira, 11 de março de 2020

Agerba e Sedur anunciam reajustes dos ônibus metropolitanos e do Metrô de Salvador

Transportes  🚇 🚌

A Agerba e a Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur) anunciaram os reajustes, respectivamente, das tarifas dos ônibus metropolitanos e do sistema metroviário Salvador-Lauro de Freitas.As novas tarifas das linhas rodoviárias metropolitanas passam a vigorar a partir desta quinta-feira (12). Saiba como ficarão os valores das novas tarifas

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) e a Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur) anunciaram os reajustes, respectivamente, das tarifas dos ônibus metropolitanos e do sistema metroviário Salvador-Lauro de Freitas.
As novas tarifas das linhas rodoviárias metropolitanas passam a vigorar a partir desta quinta-feira (12). O reajuste anual, regulamentado pela Agerba, será de R$ 0,10, para as linhas metropolitanas dos anéis 1 e 2, e de R$ 0,20, para linhas metropolitanas do anel 3.
As tarifas das linhas do Anel 1, ônibus que circulam nas cidades de Simões Filho e Lauro de Freitas, passam a custar R$ 4,10. Já as tarifas das linhas que atendem Camaçari e Candeias, Anel 2, custarão R$ 5,80. As tarifas das linhas do Anel 3, Dias D'Ávila, Mata de São João, São Sebastião do Passé, Madre de Deus, serão de R$ 8,10. O reajuste é concedido com base na correção de uma cesta de índices, a exemplo da variação do diesel, IPCA e NPC.

Metrô
Sem reajuste desde janeiro de 2018, a nova tarifa do sistema metroviário Salvador - Lauro de Freitas também passa a vigorar nesta quinta-feira (12). Ela sai de R$ 3.70 para R$ 3.90 e continuará mais barata que a passagem dos ônibus urbanos de Salvador, que sofreu novo aumento em 2020 e passou a ser de R$ 4,20.
Com informações da Secom BA  11/03/2020

Ferry-Boat tem movimento tranquilo nesta quarta(11) na travessia marítima entre Salvador e Itaparica

Travessia marítima  🚢

Quem for utilizar o sistema Ferry-Boat para fazer travessia marítima entre Salvador e a ilha de Itaparica nesta quarta (11),vai encontrar um movimento tranquilo para veículos e passageiros nos dois terminais, São Joaquim e Bom Despacho.A ITS, administradora do sistema Ferry-Boat, informa que estão em operação as quatro embarcações, Rio Paraguaçu, Zumbi dos Palmares, Pinheiro e Anna Nery, com saídas nos horários regulares com intervalo de uma hora entre cada saída. A embarcação Maria Bethânia está na reserva(em stand by) e poderá realizar viagens a qualquer momento.



foto - ilusytração/arquivo

Empresa quer trem de 'levitação magnética'(Hyperloop) entre São Paulo e Rio

Transportes sobre trilhos   🚅

A ideia é baseada em um conceito desenvolvido pelo visionário Elon Musk, CEO da Tesla, em 2013. A tecnologia utiliza tubos com baixa pressão atmosférica, com um sistema magnético substituindo os trilhos. Dessa forma, ao invés de deslizar, as cápsulas flutuam.A empresa HyperloopTT já iniciou projetos em países do Oriente Médio, mas o Brasil - felizmente - não ficou de fora.

Renova Mídia 
foto - ilustração/arquivo
A empresa Hyperloop Transportation Technologies promete lançar trens comerciais capazes de chegar a 1.000 km/h através de levitação magnética.
A ideia é baseada em um conceito desenvolvido pelo visionário Elon Musk, CEO da Tesla, em 2013.
A tecnologia utiliza tubos com baixa pressão atmosférica, com um sistema magnético substituindo os trilhos. Dessa forma, ao invés de deslizar, as cápsulas flutuam.
A empresa HyperloopTT já iniciou projetos em países do Oriente Médio, mas o Brasil - felizmente - não ficou de fora.
A intenção da companhia norte-americana é construir uma linha que permitiria ir de São Paulo ao Rio de Janeiro em apenas 25 minutos.
Segundo o site EngenhariaE, o fundador e CEO da HyperloopTT, Dirk Ahlborn, declarou:
O Brasil deve figurar na segunda leva de investimentos, prevista para daqui a cinco anos.
O CEO da empresa destacou, no entanto, que a falta de regras e regulamentações em relação a construção de trens movidos a levitação magnética faz do Brasil um sonho distante para a HyperloopTT.
Fonte - Revista Ferroviária  10/03/2020

terça-feira, 10 de março de 2020

Ônibus autônomos serão testados em cinco cidades europeias simultaneamente

Mobilidade/Tecnologia  🚌

Os ônibus Driverless serão testados em condições de tráfego urbano real em cinco cidades europeias simultaneamente entre abril e outubro de 2020,a iniciativa faz parte do projeto FABULOS, financiado pela UE. 

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Os primeiros testes com os ônibus Driverless serão realizados em Gjesdal na Noruega,em Tallinn na Estônia e Helsinque na Finlândia entre abril e outubro de 2020, e posteriormente  também serão realizados em Lamia na Grécia  e Helmond nos Países Baixos.
Os ônibus Driverless serão testados em condições de tráfego urbano real nas cinco cidades europeias, a iniciativa faz parte do projeto FABULOS, financiado pela UE.
Os serviços de transporte,realizados pelos ônibus,serão testados para garantir o funcionamento da operação remota da sala de controle. Os ônibus devem ser capazes realizar ultrapassagens autonomamente de obstáculos,tais como outros veículos presentes nas vias urbanas.Os ônibus deverão operar sem motorista, a presença um monitor a bordo por motivo de segurança, só será permitida se as regulamentações locais assim exigirem.
Pregopontocom 10/03/2020

Ônibus em Maceió com irregularidades são retirados de circulação

Transportes  🚌

Durante as abordagens, cinco ônibus foram lacrados e encaminhados às garagens de suas respectivas empresas por apresentarem irregularidades que colocavam em risco a integridade física da população. Foram identificados coletivos com iluminação interna deficitária, elevadores de acessibilidade e assentos danificados, luz de ré e de freio inoperantes, avaria no para-choque e cigarra de acessibilidade sem funcionar.

Da Redação
divulgação - Ascom SMTT/Maceió
Na manhã desta terça-feira (10), a equipe de fiscalização de coletivos da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) realizou mais uma vistoria de rotina nos terminais de ônibus dos bairros do Salvador Lyra, Benedito Bentes e Mercado. A ação teve como objetivo verificar as condições dos veículos que fazem parte do Sistema Integrado de Mobilidade de Maceió (SIMM).
Durante as abordagens, cinco ônibus foram lacrados e encaminhados às garagens de suas respectivas empresas por apresentarem irregularidades que colocavam em risco a integridade física da população. Foram identificados coletivos com iluminação interna deficitária, elevadores de acessibilidade e assentos danificados, luz de ré e de freio inoperantes, avaria no para-choque e cigarra de acessibilidade sem funcionar.
Os veículos lacrados e autuados pelos fiscais da SMTT só serão liberados para voltar a transportar passageiros após regularizarem a situação junto ao Município.
Segundo a supervisora de Fiscalização de Coletivos da SMTT, Maria Célia, a operação de fiscalização nos terminais é um procedimento de rotina, que é primordial para a comodidade e o bem-estar dos maceioenses. “Diariamente, aproximadamente 280 mil pessoas são transportadas pelos coletivos urbanos de Maceió. Nesse sentido, é necessário que estes veículos ofereçam as devidas condições de segurança durante o período de deslocamento dos cidadãos até às suas respectivas atividades”, frisou.
Com informações da Ascom SMTT Maceió   10/03/2020

Usuários do metrô de BH cobram melhorias após aumento da tarifa para R$ 4,25

Transportes sobre trilhos  🚇

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) subiu, neste domingo (8), o preço da passagem de R$ 4 para R$ 4,25. Esse é o sexto aumento da tarifa em menos de um ano. Em janeiro do ano passado o usuário do metrô desembolsava R$ 1,80 na passagem.

O Tempo
foto- ilustração/arquivo
Os usuários do metrô de Belo Horizonte e região metropolitana amanheceram desembolsando R$ 0,25 a mais na tarifa do transporte nesta segunda-feira (9). A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) subiu, neste domingo (8), o preço da passagem de R$ 4 para R$ 4,25. Esse é o sexto aumento da tarifa em menos de um ano. Em janeiro do ano passado o usuário do metrô desembolsava R$ 1,80 na passagem.
Esse seria o último aumento da tarifa previsto no cronograma divulgado pela CBTU. O primeiro reajuste foi em maio de 2019, quando a passagem passou a custar R$ 2,40. Os aumentos foram escalonados desde então em cerca de R$ 0,50 a cada dois meses.
Na Estação Eldorado, em Contagem, na região metropolitana, usuários se revoltaram com valor da tarifa. A diarista Fátima Maria Lauder, 64, vai desembolsar R$ 18,30 todos os dias para ir e voltar, calculando a passagem do ônibus complementar. "O que eu fico me perguntando é para onde esse dinheiro está indo? Nós não temos segurança, somos assaltados aqui dentro, não tem banheiro, os vagões superlotados. Não ligaria de pagar R$ 10, desde que tivesse retorno. Estão cobrando tarifa de primeiro mundo, mas não temos a contrapartida de um serviço de primeiro mundo", afirmou.
O analista de sistemas Ricardo César da Silva, 30, por sua vez, concorda com o aumento. "Eu acho que é justo, pelo serviço que é oferecido. Vale a pena, sim, pela agilidade e rapidez no transporte. Pelo o que eu vejo, pelo o pouco que pego o metrô, eu vi que trocaram os trens. Mas temos que aguardar um pouquinho para verificar se realmente vai ter o retorno e, caso não tenha, cobrar do pessoal responsável", disse.
A reportagem questionou a CBTU sobre as possíveis melhorias que possam ter sido feitas no último ano e sobre a possibilidade de novos reajustes e aguarda o retorno da companhia.
Em nota, a instituição já havia afirmado que a decisão do reajuste partiu da 15ª Vara da Justiça Federal em Minas, que considerou que a recomposição da tarifa é essencial para subsidiar o equilíbrio financeiro entre o custo operacional dos sistemas e o preço pago pelo usuário do metrô. "A Companhia é uma estatal federal dependente e, como tal, não apresenta nenhum lucro. O reequilíbrio tarifário começou a ser aplicado, em maio de 2019, depois de 13 anos sem reajustes nas tarifas em Belo Horizonte, 15 anos em Natal, Maceió e João Pessoa e sete anos em Recife, o que resultou em elevada defasagem no custo de manutenção dos sistemas", disse a nota.
Fonte - Revista Ferroviária  10/03/2020

Link da Matéria - 
http://www.revistaferroviaria.com.br/detalhe-noticias.asp?InCdEditoria=2&InCdMateria=31579

segunda-feira, 9 de março de 2020

Com passagem 150% mais cara, Metrô do Recife se mantém à beira do colapso

Transportes sobre trilhos  🚇

Ao longo desses dez meses, o salto é de 150% - do hoje distante R$ 1,60 aos R$ 4 que ultrapassam os R$ 3,45 pagos por quem transita no Anel A do ônibus. Um custo pesado para os passageiros que, segundo admite a própria Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), não trará melhorias. Será apenas para evitar um colapso que feche o serviço de vez.

Folha de Pernambuco
foto - ilustração/arquivo
Um sistema quebrado que pena para se manter, inserido em um cenário de desorganização, precariedade e insegurança. Essa é a percepção diária dos cerca de 405 mil usuários do Metrô do Recife (Metrorec), que, a partir deste sábado, sofrerá mais um aumento no valor da passagem, o último de uma série escalonada de reajustes aplicados desde maio do ano passado.
Ao longo desses dez meses, o salto é de 150% - do hoje distante R$ 1,60 aos R$ 4 que ultrapassam os R$ 3,45 pagos por quem transita no Anel A do ônibus. Um custo pesado para os passageiros que, segundo admite a própria Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), não trará melhorias. Será apenas para evitar um colapso que feche o serviço de vez.
O aumento em escala foi autorizado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília, e afeta outras quatro capitais que também possuem redes de transporte metroviário administradas pela empresa pública federal: Belo Horizonte, João Pessoa, Maceió e Natal. Das cinco cidades, Recife é a que terá a segunda passagem mais cara, atrás somente de Belo Horizonte.
Pela decisão judicial, assinada em abril de 2019, o percentual do reajuste seria de 87,5%. Assim, a tarifa seria elevada até R$ 3, porém logo o teto do aumento foi ampliado para R$ 4, seguindo um calendário acordado com a Justiça. O valor é mais alto que o do metrô de Salvador, de R$ 3,70, porém menor que os de São Paulo (R$ 4,40) e Rio de Janeiro (R$ 4,60).
A principal justificativa para a série de reajustes era que a CBTU não conseguia cobrir nem metade dos custos de operação após sete anos de congelamento de preço na Capital pernambucana. No entanto, para quem utiliza o meio de transporte, o impacto no bolso é grande. Para se ter uma ideia, a partir do novo reajuste, quem anda só de metrô ou usa com outros modais, mas sem integração, passará a gastar R$ 40 por semana, sem contar sábado e domingo.
O impacto financeiro, que naturalmente gera insatisfação em ano de lenta recuperação da economia, chega num momento difícil para o Metrorec. Desde a colisão entre dois trens na estação Ipiranga que deixou mais de 60 feridos três dias antes do Carnaval, as falhas de infraestrutura, percebidas há muito tempo, ficaram ainda mais expostas.
A técnica em enfermagem Gercicleide Oliveira, de 29 anos, vive em Moreno, na Região Metropolitana, e estuda Estética e Cosmética numa faculdade particular no bairro da Boa Vista, Centro do Recife. Todo dia, de manhã, ela pega um ônibus na cidade onde mora e desce em Jaboatão, onde embarca para a estação Joana Bezerra.
"Os atrasos acabam acumulando mais gente. A plataforma fica cheia. A gente está pagando caro para pouca melhoria", comenta. Numa semana complicada, com atrasos e às vésperas do aumento, a Folha de Pernambuco percorreu parte da malha metroviária e conversou com passageiros, que relataram as dificuldades vividas no gargalo de um sistema que opera no limite.
Aperto, calor e caosUma das queixas mais recorrentes e visíveis é a superlotação, que se exacerba durante as rotineiras interrupções no sistema. Só esta semana foram registradas duas paradas na circulação do metrô, sendo poucas horas entre uma e outra. A primeira delas, na noite da última segunda-feira (2), na estação Rodoviária, por causa de um trem da frota antiga que ficou em baixa pressão. De acordo com a CBTU, em 15 minutos, o fluxo voltou ao normal. A segunda, na manhã de terça-feira (3), já durou 40 minutos, depois que um passageiro acionou o freio de emergência em um vagão, comprometendo toda a Linha Centro.
Como outros problemas urbanos, os gargalos do Metrorec têm fatores diversos. Além de operar numa estrutura insuficiente para o quase meio milhão de usuários, numa região metropolitana de mais de 4 milhões de habitantes, o metrô recifense sofre com a desorganização amplificada pela falta de civilidade.
O empurra-empurra é uma constante. A cuidadora Maria José Lopes, 33, conta que machucou o braço uma vez. "O local de desembarque, infelizmente, a população também não respeita. As pessoas entram para pegar um assento. E já tem a questão do horário, que atrasa. Você tem que sair mais cedo de casa para chegar no trabalho na hora correta, já vem cansado do dia anterior, porque, quando volta, também está lotado. É calor, é tudo isso todos os dias", desabafa.
O calor citado por Maria José não é causado apenas pela superlotação. Em alguns vagões, o ar-condicionado não funciona. A empregada doméstica Graciete de Carvalho, 48, anda sempre de leque na mão. Metade do compartimento onde ela fazia a viagem tinha climatização. Na outra, onde a passageira estava sentada, quem não tinha com o que se abanar só podia esperar o fim do passeio com o suor escorrendo da testa. "É sempre esse calor mortal. O leque vem na bolsa direto", afirma a usuária, que, às vezes, leva até 50 minutos para ir da estação Afogados para Jaboatão, incluindo o tempo de espera. "[O trem] fica parando", diz.
A falta de estrutura adequada atrapalha mais a vida de quem tem dificuldades de deslocamento. O vendedor Luiz Graciliano Ramos Filho, 49, usa cadeira de rodas e sai diariamente de Camaragibe, onde mora, para trabalhar em Jaboatão. Por isso, ele pega, com a mulher e o genro, as duas linhas do metrô. "O serviço de transporte é horrível, principalmente para o cadeirante, que não tem respeito", avalia o passageiro no meio do aperto.
Para o comerciante, um dos obstáculos é na hora de sair do trem, que nem sempre está no mesmo nível da plataforma. "O elevador geralmente está quebrado. De um tempo para cá foi que ajeitaram. Na Linha Sul, a plataforma é mais alta que o trem. Aí o meu genro é que tem que puxar a cadeira para trás para eu subir com ela", relata.
Segundo o gerente de comunicação da CBTU Recife, Salvino Gomes, hoje todos os elevadores das estações estão funcionando. Das escadas rolantes, só duas, de Camaragibe, apresentam falhas porque alguém colocou uma sandália entre os degraus. Sobre o desnível dos trens, ele disse que é preciso verificar. "Em geral, eles ficam no nível da plataforma. Pode ser uma questão de pneumática do trem, que pode ser um pouco mais alta ou mais baixa", comentou. Com relação à falta de climatização em alguns vagões, Gomes afirmou que foram feitas solicitações de compra de aparelhos à sede nacional da companhia.
(Des)controle urbanoO lixo e as depredações são outra realidade incômoda. Os atos de vandalismo não só revelam a vulnerabilidade do sistema e dos usuários como provocam atrasos e panes na circulação. Este ano, ou seja, em pouco mais de dois meses, foram contabilizadas 20 ocorrências de roubos e tentativas de furto de cabos tanto dos trens quanto das subestações de energia. Nove desses casos resultaram na identificação de suspeitos com registro formal de denúncia à polícia. Em 2019, o prejuízo com roubo de fios atingiu o total de R$ 496.945,00, de acordo com a CBTU Recife. Ainda segundo a empresa, nesse mesmo período, 738 viagens deixaram de ser realizadas por esse motivo.
O lixo também se acumula com facilidade nas plataformas e até nos trilhos, especialmente em estações mais movimentadas, como Recife e Joana Bezerra. Por meio de nota, a CBTU informou que, por mês, são recolhidos 36 mil kg de rejeitos nas estações e no entorno. Além disso, o texto afirma que a limpeza nos terminais é feita diariamente e a frequência da manutenção da linha férrea varia de acordo com o trecho.
Embora proibido, o comércio ambulante ocupa os trens, passarelas e plataformas a qualquer hora sem nenhum ordenamento. Apesar disso, não há um plano para a regularização da atividade. "A questão dos ambulantes é maior que a gente. A informalidade está beirando o absurdo no Brasil. Todo mundo sabe que é proibido, mas compra. Estamos fazendo um convênio com a Polícia Militar para coibirmos com mais força", informa Salvino Gomes.

Segundo a CBTU, a conta não fecha
Em meio a esse quadro, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, participou, na última quinta-feira, de uma reunião técnica na sede da companhia no Recife. Durante a visita, o gestor disse que os aportes dos últimos anos garantiram a manutenção do sistema. "O problema é que existe um passivo de mais de dez anos, que não é deste governo nem sequer do anterior e que se acumulou ao longo do tempo. A operação é extremamente onerosa e, por isso, a responsabilidade da definição de que forma o sistema vai continuar operando e que precisa ser partilhado com o conjunto dos atores envolvidos", avaliou.
Ao contrário do que muita gente pode pensar, o dinheiro das passagens do Metrô do Recife não fica na Capital pernambucana. Ele segue para a Conta Única do Tesouro Nacional e é distribuído de acordo com a Lei Orçamentária Anual (LOA), aprovada pelo Congresso Nacional. Dessa forma, o repasse à CBTU para a manutenção e gestão dos cinco sistemas de transporte mantidos pela empresa pública é de responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Regional.
O valor repassado ao Metrorec tem sofrido cortes há dez anos. Segundo a CBTU Recife, em 2018, o orçamento solicitado pela companhia foi de mais de R$ 243 milhões, porém foram liberados R$ 98,8 milhões. Já no ano passado, o pedido foi por mais de R$ 282 milhões, enquanto o montante aprovado foi menor que o anterior: R$ 98,08 milhões. Além disso, ainda que não houvesse todo esse trâmite, o total arrecadado com as tarifas não é suficiente para cobrir o déficit. Foram R$ 86,4 milhões em 2018 e R$ 81,2 milhões em 2019.
A empresa estima que, para melhorar e garantir o pleno funcionamento do serviço, seja necessário um acréscimo de R$ 25 milhões no orçamento pelos próximos cinco anos. Outra discussão em relação ao déficit orçamentário do Metrorec envolve a integração com o ônibus, que tem uma tarifa diferente e é gerida pelo Governo de Pernambuco.
Na última segunda-feira, a CBTU divulgou uma nota afirmando que o Estado tem uma dívida de R$ 99,8 milhões com a empresa pública federal. O repasse estaria irregular desde 2012 e, por isso, foram ingressadas três ações judiciais cobrando o pagamento. No mesmo dia, o Governo respondeu, também por nota, que os valores estão sendo discutidos na Justiça e que, em 2019, foram transferidos R$ 39,4 milhões à CBTU.
O contingenciamento custa caro à própria sobrevivência do sistema, inaugurado em 1985. Mais da metade da frota utilizada até hoje é daquela época e, dos 40 veículos que compõem a rede, 24 funcionam enquanto 16 seguem parados em manutenção. "Você imagine 35 anos de operação, dando aproximadamente 500 viagens por dia. Por isso, pedimos ao Conselho Administrativo da companhia a compra de 20 novos trens", conta o gerente de comunicação da CBTU Recife, Salvino Gomes.
PrivatizaçãoUma solução debatida é a privatização. Em decreto publicado em setembro do ano passado, a CBTU foi incluída na lista de empresas públicas que o Governo Federal estuda repassar à iniciativa privada. Na opinião do professor de engenharia civil da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e especialista em mobilidade, Maurício Pina, a opção é válida. "A gente tem que pensar em novas formas de atrair investimentos para o setor. Nós temos casos no Brasil, como Salvador, que funcionam dessa maneira. As dificuldades de obtenção de recursos do Governo são crescentes. A gente não pode esperar que o Governo seja o provedor de tudo como era antes", defende.
A proposta, no entanto, enfrenta resistências. Na Câmara dos Deputados, tramita desde janeiro um projeto de decreto legislativo, de autoria dos deputados Rogério Correia (PT-MG) e Bohn Gass (PT-RS), que anula o decreto de 2019. O presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) considera "ruim" a ideia de privatizar. "O trabalhador vai pagar muito mais por um serviço que não é eficiente. Já foi comprovado que bilheteria de metrô jamais vai conseguir arrecadar o que gasta. As passagens ficam caras, e o governo vai continuar investindo, sem contar que [a privatização] reduz os postos de trabalho e a remuneração dos trabalhadores. É menos dinheiro na economia", argumenta.
Em busca de soluçõesCom 71 quilômetros de malha viária, sendo 39,5 km da linha elétrica e 31,5 km de VLT - a maior das cinco cidades atendidas pela CBTU -, o Metrorec contempla apenas uma parte do Grande Recife. Para o professor Maurício Pina, além das urgências atuais, a expansão da rede deve ser discutida. "As cidades daqui a 10, 20, 30 anos não vão poder ter o mesmo sistema de transporte de hoje, operando em corredores com a capacidade esgotada. O fato de haver dificuldades estruturais não impede que a gente pense em ampliar. Mas isso depende de investimentos porque o processo de maturação de um metrô é de longo prazo", opina.
Na avaliação do professor Oswaldo Lima Neto, doutor em Planejamento de Transportes Urbanos, embora uma expansão seja possível do ponto de vista técnico, a prioridade hoje deve ser investir no que já existe. Além disso, a diversificação dos meios de transporte nas cidades ajuda a desafogar a demanda e manter a fluidez nos deslocamentos.
"O metrô tem um custo alto, e o Governo Federal sempre bancou isso, mas começou a retirar recursos do orçamento. Para mim, não é hora de construir, é hora de recolocar o metrô em boas condições de circulação. Você tem de avaliar o fluxo e o custo. Eu sou a favor não de expandir hoje, mas sim salvar, remodelar o metrô", afirma.
Apesar disso, o pesquisador acredita ser viável implantar, no futuro, veículos leves sobre trilhos nas faixas exclusivas hoje ocupadas pelo Bus Rapid Transport (BRT). "Se você tem esse espaço, você pode botar um metrô leve lá, futuramente", sugere.
Porém, independente do tipo de projeto que se decida implementar, o princípio básico para a melhoria não só do metrô, mas de toda a mobilidade, é saber acomodar os mais variados meios de transporte. "Hoje o mundo afora está muito mais na linha do conceito de ruas completas, que é dar direito aos diversos modais numa mesma rua. Isso melhora a qualidade de vida, diminui a poluição, torna tudo mais sustentável", observa.
Fonte - Revista Ferroviária  09/03/2020

Link da matéria - http://www.revistaferroviaria.com.br/detalhe-noticias.asp?InCdEditoria=2&InCdMateria=31569

Jovem que inventou tecnologia para limpar oceanos cria barca solar que limpa rios

Meio ambiente  🚤

A System 001 atua na costa do Haiti e da Califórnia, área de grande concentração de objetos de plástico (1 trilhão de detritos). O projeto tem o apoio de mais de 100 pesquisadores e ambientalistas.Cinco anos depois do anúncio da Ocean Cleanup, Boyan, 25 anos, divulgou que está trabalhando em outra embarcação, só que desta vez para limpar rios.

Revista Amazônia
Foto - Reprodução/Facebook The Ocean Cleanup
O jovem holandês Boyan Slat tinha apenas 19 anos quando começou a desenvolver um dispositivo de limpeza capaz de remover 80 mil toneladas de plástico do Oceano Pacífico por ano.
Batizada de Ocean Cleanup (“Limpeza Oceânica”, em tradução livre), a iniciativa possui uma embarcação que opera como uma barreira, aproveitando as correntes oceânicas para bloquear os resíduos encontrados no mar.
A System 001 atua na costa do Haiti e da Califórnia, área de grande concentração de objetos de plástico (1 trilhão de detritos). O projeto tem o apoio de mais de 100 pesquisadores e ambientalistas.
Cinco anos depois do anúncio da Ocean Cleanup, Boyan, 25 anos, divulgou que está trabalhando em outra embarcação, só que desta vez para limpar rios.

Foto - Reprodução
Facebook The Ocean Cleanup

Chamada por ele de Interceptor, a embarcação, movida a energia solar, consegue coletar 110 toneladas de lixo por dia, trazendo todos os resíduos para a terra firme, onde poderão ser reciclados.
O jovem deseja que a barca seja replicada em larga escala, estando ativa em todos os rios mais poluídos do planeta até 2025.
Inicialmente, Boyan vai focar seus esforços no rio Kelang, na Malásia, e nos esgotos de Cengkareng, em Jakarta, na Indonésia.
“Nossa equipe permaneceu firme em sua determinação de resolver imensos desafios técnicos para chegar a esse ponto”, disse.
“Embora ainda tenhamos muito mais trabalho a fazer, sou eternamente grato pelo comprometimento e dedicação da equipe à missão e espero continuar com a próxima fase de desenvolvimento”, concluiu.
Fonte - Revista Amazônia  09/03/2020

Ferry-Boat Salvador/Itaparica tem movimento tranquilo nesta segunda(09)

Travessia marítima  🚢

O Sistema ferry-Boat que opera na travessia marítima entre Salvador e a ilha de Itaparica tem nesta segunda(09),movimento tranquilo para veículos e passageiros nos dois terminais,São joaquim e Bom Despacho.A ITS,administradora do sistema mantem em operação nesta segunda as embarcações, Rio Paraguaçu, Zumbi dos Palmares, Maria Bethânia e Anna Nery, com saídas nos horários regulares,com intervalo de uma hora entre cada partida. A embarcação Pinheiro está na reserva(em stand by) e poderá realizar viagens a qualquer momento. 


foto - ilustração/arquivo

domingo, 8 de março de 2020

Viagem sonhada para Marte

Ficção científica  🚀

Esse planeta mais estudado do sistema solar tem magia, é bem menor do que a Terra e o quarto mais próximo do sol. Uma viagem espacial até Marte leva nove meses. Por que tantas pessoas sonham em fazer essa viagem?

Portogente
Portogente
O físico Stephen Hawking ao fazer previsões para os terráqueos, pouco antes da sua morte, previu que se os humanos não forem para Marte, a Terra vai ficar inabitável. Esse planeta mais estudado do sistema solar tem magia, é bem menor do que a Terra e o quarto mais próximo do sol. Uma viagem espacial até Marte leva nove meses. Por que tantas pessoas sonham em fazer essa viagem?
É também o que pensa o Elon Musk , empreendedor e visionário, fundador, CEO da Tesla Motors, fabricante de carros robôs e da SpaceX, a nave para levar turistas à estação espacial internacional e um dia aterrissar em Marte. Ele vê o planeta vermelho como um destino necessário para garantir a sobrevivência a longo prazo da humanidade. É uma realidade difícil de imaginar hoje, por tantas diferenças existentes entre aquele planeta e a Terra.
A fila de desejosos dessa viagem fantástica não para nessas imaginações. Mais de 200.000 pessoas já se inscreveram para participar do Mars One, para estabelecer uma colônia no planeta. Mesmo sabendo que era uma passagem só de ida e mesmo assim estavam firmes no seu propósito. Tal desejo foi frustrado por problemas financeiros para levar adiante projeto tão audacioso. Mas deixou registrado que o sonho de visitar Marte não é apenas letra de música.
Nessa viagem de quase nove meses, os passageiros da nave espacial viveriam em um tubo metálico, conversando, comendo e indo ao banheiro. Esse convívio também seria um desafio. Pois, os cientistas dizem que a exposição aos raios cósmicos pode interferir com o sistema nervoso central, causando "vários decréscimos no desempenho, déficits de memória, ansiedade, depressão e comprometimento da tomada de decisão".
Por tudo isso, se essa viagem vir a ser uma realidade, hoje ela está bem distante no tempo. O fato de uma nave já ter pousado em Marte demonstra que é possível. Mas vencer seus desafios como uma prova humana é uma verdade que vai muito além da ficção científica. Enquanto isso, os sonhos com o distante planeta apenas indicam um forte desejo de mudança ou de aventuras.
Fonte - Portogente   07/03/2020

2021 será o Ano Ferroviário Europeu

Transportes sobre trilhos  🚅

A Comissão Europeia afirmou que 2021 foi escolhido, já que seria o primeiro ano completo em que as regras acordadas no Quarto Pacote Ferroviário serão implementadas em toda a UE. Também marca o 20º aniversário do primeiro pacote ferroviário, o 175º aniversário da primeira ligação ferroviária entre o que hoje são as capitais da UE (Paris e Bruxelas), bem como 40 anos de TGV e 30 anos de ICE. O festival de artes Europalia também escolheu as ferrovias como tema de 2021.

Railway Gazette
foto - ilustração/Pregopontocom
TGV - Paris/Lyon
A Comissão Europeia propôs a designação de 2021 como o Ano Europeu do Transporte Ferroviário.
Sujeito à proposta adotada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho, uma série de eventos promoveria o transporte ferroviário como um meio de transporte sustentável, inovador e seguro, destacando seus benefícios para as pessoas, a economia e o clima e focando nos desafios restantes a serem enfrentados. criação de um espaço ferroviário europeu único sem fronteiras.
"Não há dúvida de que o transporte ferroviário traz enormes benefícios na maioria das áreas: sustentabilidade, segurança e até velocidade, uma vez organizado e projetado de acordo com os princípios do século XXI", disse a Comissária para Transporte Adina Vălean em 4 de março. "Mas há também algo mais profunda sobre os caminhos-de-ferro: ligam a UE não apenas em termos físicos. A criação de uma rede coerente e funcional em toda a Europa é um exercício de coesão política. O Ano Europeu do Transporte Ferroviário não é um evento aleatório. Chega no momento oportuno, quando a UE precisa desse tipo de empreendimento coletivo. '
A Comissão afirmou que 2021 foi escolhido, já que seria o primeiro ano completo em que as regras acordadas no Quarto Pacote Ferroviário serão implementadas em toda a UE. Também marca o 20º aniversário do primeiro pacote ferroviário, o 175º aniversário da primeira ligação ferroviária entre o que hoje são as capitais da UE (Paris e Bruxelas), bem como 40 anos de TGV e 30 anos de ICE. O festival de artes Europalia também escolheu as ferrovias como tema de 2021.
A proposta foi apoiada pela associação da indústria de suprimentos UNIFE. "O setor ferroviário conecta pessoas, regiões e empresas em toda a UE", disse o diretor geral Philippe Citroën. "Além disso, é uma prova da experiência européia em engenharia e parte de nossa herança e cultura européia."
Libor Lochman, diretor executivo da Comunidade de Empresas Ferroviárias e de Infraestrutura da Europa, disse que "esta será a ocasião perfeita para mostrar as vantagens imbatíveis dos trens quando se trata de modernizar e esverdear o setor de mobilidade da Europa".
Fonte - Railway Gazette  06/03/2020

Link da Matéria - https://www.railwaygazette.com/policy/2021-to-be-european-year-of-rail/55960.article