PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 28 de agosto de 2021

Primeira ponte ferroviária entre China e Rússia concluída

Ferrovias/Transportes sobre trilhos  🚅

A travessia Nijneleninskoie-Tongjiang será a primeira ponte ferroviária entre os dois países. Dos 2,2 quilômetros de comprimento da ponte principal, o lado russo compreende 309 metros. A velocidade projetada é de cem quilômetros por hora, e a capacidade de carga da travessia chegará a 21 milhões de toneladas por ano.

Russia Beyond*
foto/divulgação
A construção da ferrovia na ponte sobre o rio Amur que conecta a Rússia e a China foi concluída recentemente, com a união entre as seções chinesa e russa. A travessia Nijneleninskoie-Tongjiang será a primeira ponte ferroviária entre os dois países. Dos 2,2 quilômetros de comprimento da ponte principal, o lado russo compreende 309 metros. A velocidade projetada é de cem quilômetros por hora, e a capacidade de carga da travessia chegará a 21 milhões de toneladas por ano. É sobre ela que a Rússia pretende entregar minério de ferro, carvão, fertilizantes minerais e madeira para a China. O governador do Distrito Autônomo Judaico, Rostislav Goldstein, sugeriu em fevereiro que o vagão teste poderá cruzar a ponte neste mês de agosto. A primeira ponte – rodoviária – ligando a Rússia e a China, mais precisamente a cidade russa de Blagoveschensk e a chinesa de Heihe, recebeu licença de uso do Ministério da Construção da Rússia no ano passado. Estima-se que, assim que as restrições impostas pela pandemia do coronavírus forem suspensas, três milhões de pessoas cruzarão a nova ponte e seis milhões de toneladas de carga serão transportadas por ano. 
* https://br.rbth.com/economia/85779-primeira-ponte-ferroviaria-entre-china-russia-concluida
Fonte - Revista Ferroviária  26/08/2021

Seis(6) tecnologias que melhoram a mobilidade urbana

Mobilidade 🚍 🚄  🚇

De acordo com o Relatório de Tecnologia e Inovação 2021, o mercado de tecnologia e inovação movimenta, atualmente, 350 bilhões de dólares e até 2025 pode superar o patamar dos 3 trilhões de dólares.Engarrafamento, falta de integração entre diferentes modais de transporte e ineficiência no sistema público. Estes são apenas alguns dos problemas enfrentados diariamente pela população de grandes cidades em seus deslocamentos

Assessoria de Comunicação/Portogente
foto - ilustração/Pregopontoco
Metrô de Paris
Para especialista da BusUp, os veículos autônomos são algumas das apostas da indústria automobilística para os próximos anos De acordo com o Relatório de Tecnologia e Inovação 2021, o mercado de tecnologia e inovação movimenta, atualmente, 350 bilhões de dólares e até 2025 pode superar o patamar dos 3 trilhões de dólares. Para Danilo, Tamelini, Presidente Latam da BusUp, empresa fornecedora de serviços de mobilidade, número um na Europa em gestão otimizada e flexível de fretamento, o avanço da tecnologia será peça-chave para a melhora da mobilidade urbana. "Engarrafamento, falta de integração entre diferentes modais de transporte e ineficiência no sistema público. Estes são apenas alguns dos problemas enfrentados diariamente pela população de grandes cidades em seus deslocamentos. A mobilidade urbana é um grande desafio para governantes de todo o mundo, mas a revolução tecnológica pela qual passamos pode ser a chave para uma transformação", explica Tamelini. Para falar de alternativas que podem melhorar a mobilidade urbana, o especialista elencou seis tecnologias que melhoram a mobilidade urbana:

Veículos autônomos
Essa é uma das apostas da indústria automobilística para os próximos anos. Já é predominante entre os especialistas de tecnologia e inovação a percepção de que veículos sem motoristas podem ser mais seguros e até mais eficientes. Seres humanos, ao dirigir, precisam estar sempre atentos ao que acontece e podem se distrair com facilidade, provocando situações de risco potencial. Os investimentos das montadoras nesse setor indicam que, em poucos anos, será comum nos deslocarmos em carros sem motoristas e com total segurança.

Veículos compartilhados
Existem hoje plataformas que permitem que carros sejam alugados apenas por determinados períodos. Seja um dia inteiro, algumas horas ou uma semana: a personalização do tempo de uso é inteira do cliente. Essa oferta trata o carro como um serviço, ressignificando o seu uso e priorizando a locomoção do cliente. Graças à conectividade e digitalização e à nova economia compartilhada, agora já não é preciso ser proprietário de veículos se não fazemos um uso intensivo deles. E mesmo no caso dos donos de carros e frotas, o compartilhamento permite a sua otimização e custos mais baixos.

Inteligência Artificial
Desde carros autônomos até drones que ajudam a controlar o tráfego, a inteligência artificial é uma forte aliada para encontrar soluções de melhorias para a mobilidade urbana. Na Ásia, já é possível fazer o gerenciamento inteligente do tráfego, controle de semáforos, monitoramento de câmeras e tudo que se encaixa no conceito de cidades inteligentes. Em Dubai, os drones autônomos que levam passageiros já estão em teste e prometem desafogar parte do congestionamento, mas especialistas afirmam que essa realidade ainda está longe do Brasil. Já que em São Paulo, por exemplo, o trânsito aéreo já é preocupante. Para que drones dividam espaço com aeronaves e helicópteros as rotas precisam ser seriamente repensadas.

Integração
Com o compartilhamento de informações em tempo real e a inclusão de novas formas de pagamento, as plataformas digitais integram e facilitam o acesso aos diversos serviços de transporte, assumindo maior protagonismo na gestão da mobilidade. Por meio de inteligência e dados, essas plataformas chamadas MaaS (Mobility as a Service) têm a capacidade de direcionar os fluxos, dosando os níveis de aglomeração no transporte coletivo com o uso de modais individuais.

Dados em tempo real
Além das medidas emergenciais - higienização e redução do contato social nos veículos, com demarcações das distâncias de segurança e barreiras físicas - os operadores de transportes deverão investir em monitoramento e coleta de informações em tempo real. Esses dados deverão alimentar as plataformas digitais e aplicativos que os repassam aos cidadãos. Saber a hora exata que o ônibus vai passar ou a lotação dos veículos auxilia na tomada de decisão das pessoas.

Investimento no transporte coletivo
Em um cenário de suspensão das atividades do transporte coletivo além do enorme número de veículos que haveria nas ruas, o transporte deixaria de ser acessível a todos. Uma pesquisa realizada pela NTU mostrou que os trabalhadores e estudantes seriam os mais impactados, tendo em vista que das 8,3 milhões de pessoas que utilizam os ônibus diariamente, 54,3% estão à trabalho e outras 20,6% para estudo. Isso porque as alternativas para os ônibus e metrôs, como táxis e aplicativos, não seriam economicamente viáveis nem poderiam alcançar todos os destinos esperados.
Fonte - Portogente 23/08/2021

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Bahia zera ICMS para empresas de transporte intermunicipal de passageiros

Transporte  🚍

Com decreto assinado pelo governador Rui Costa publicado no Diário Oficial nesta sexta-feira (27),a  medida busca dar suporte a um dos segmentos mais impactados pela crise sanitária, em função das medidas restritivas de circulação de pessoas, principalmente em 2020, e da baixa demanda ainda registrada. 

Da Redação

foto - ilustração/arquivo

O governo baiano vai reduzir em 100%, até 31 de dezembro, a base de cálculo do ICMS incidente sobre os bilhetes emitidos pelas empresas de transporte intermunicipal de passageiros, de acordo com decreto assinado pelo governador Rui Costa que sairá no Diário Oficial desta sexta-feira (27). A medida busca dar suporte a um dos segmentos mais impactados pela crise sanitária, em função das medidas restritivas de circulação de pessoas, principalmente em 2020, e da baixa demanda ainda registrada. A Bahia já reduz a base de cálculo do ICMS nessas prestações de serviço em 80%, adotando assim a carga tributária de 3,6%. A perda de arrecadação estimada com a decisão de zerar temporariamente a cobrança do imposto, de acordo com a Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-Ba), é de R$ 10 milhões. A medida pleiteada pela Abemtro – Associação das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário do Estado da Bahia tornou-se possível por conta da adesão do governo baiano ao Convênio ICMS 53/21, celebrado em abril no âmbito do Confaz – Conselho Nacional de Política Fazendária. “O incentivo é importante porque o setor de transporte intermunicipal de passageiros tem enfrentado sérias dificuldades financeiras com o prolongamento da crise sanitária”, afirma o governador Rui Costa.
Com informações da Secom BA  26/08/2021

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Obras do Metrô de Salvador e Lauro de Freitas seguem avançando

Transportes sobre trilhos  🚇

Durante a visita as obras pelo secretário estadual de Desenvolvimento Urbbano, foi inspecionada também a área onde será construído o terminal de integração de ônibus para melhorar a acessibilidade da população de Pirajá, Campinas de Pirajá, Alto do Cabrito e Marechal Rondon.
 
Da Redação
foto - divulgação/Sedur BA

As obras da Estação Campinas do tramo 3 da Linha 1 do Metrô de Salvador e Lauro de Freitas seguem em ritmo intenso e foram vistoriadas pelo secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Nelson Pelegrino, na manhã desta terça-feira (24). Durante a visita, o secretário inspecionou também a área onde será construído o terminal de integração de ônibus para melhorar a acessibilidade da população de Pirajá, Campinas de Pirajá, Alto do Cabrito e Marechal Rondon. "As obras estão avançando. Já concluímos a construção das fundações e pilares de sustentação. Em breve, as estruturas metálicas do mezanino da estação serão instaladas", pontuou Pelegrino.
Com informações da Sedur BA 24/08/2021

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Transporte público: subsídio ou investimento?

Transporte público/subsídios  🚍 🚄 🚇

Tema recorrente é a necessidade de recursos governamentais para subsidiar a operação do transporte público. Há aqueles que defendam abordá-lo como um negócio, entendendo que o seu custo deve ser coberto, exclusivamente, pela tarifa, sem qualquer subsídio por parte do governo. Mas será que estamos mesmo falando de subsídio? 

Por Roberta Marchesi*- ANPTrilhos
foto - ilustração/arquivo
O financiamento do transporte sempre foi alvo de discussão entre governo e sociedade, e a forte crise imposta pela pandemia da covid-19, que levou à queda drástica no número de passageiros, expôs a fragilidade do sistema atual em suportar as operações. Agora, o assunto volta a ganhar destaque na busca por um novo modelo que possa tratar, de forma adequada, a questão. Tema recorrente é a necessidade de recursos governamentais para subsidiar a operação do transporte público. Há aqueles que defendam abordá-lo como um negócio, entendendo que o seu custo deve ser coberto, exclusivamente, pela tarifa, sem qualquer subsídio por parte do governo. Mas será que estamos mesmo falando de subsídio? Quando se avalia o tratamento dado ao transporte individual, como comparação, os termos utilizados são sempre ‘investimentos’ e ‘incentivos’. Investimento para a manutenção e abertura de vias, em estacionamentos, incentivo para a produção da indústria, dentre outros. Entretanto, o transporte individual gera uma série de externalidades negativas que passa despercebida por nossa sociedade, como o alto nível de emissões atmosféricas, as doenças respiratórias ou a utilização de áreas públicas para estacionamentos, muitas vezes irregulares. Perda de quase R$ 138 bilhões por ano Dados da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) mostram que 60% das internações hospitalares em UTIs são provenientes de acidentes de trânsito e que esses pacientes respondem por 50% das cirurgias de emergência realizadas pelo SUS, com reflexos diretos não só sobre o custo da própria saúde pública mas também onerando a previdência social. O Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) levantou o prejuízo gerado pelo transporte individual, uma perda de R$ 137,8 bilhões ao ano, e quem paga por todos esses custos somos nós, cidadãos. Não estaríamos, então, todos subsidiando o transporte individual? Por outro lado, a utilização do transporte público permite a redução drástica da poluição atmosférica e a otimização do espaço urbano. Com baixíssimo nível de acidentes e percentual próximo de zero, quando se consideram os impactos graves sobre a vida humana, o sistema contribui para aliviar a lotação dos hospitais e reduzir os impactos sobre a previdência. Então, se o transporte público gera tantos benefícios para toda a sociedade, ao incentivar a sua utilização não estaríamos nós fazendo um investimento? Essa inversão de valores sobre o que é investimento e o que é subsídio tem contribuído para a vilanização do transporte público, em que governantes investem cada vez menos, levando à redução da qualidade e à deterioração do serviço. Enquanto isso, países desenvolvidos percorrem exatamente no sentido oposto. Investem cada vez mais no transporte público, tornando-o atrativo para toda a população e, assim, colhendo os benefícios gerados pelo aumento da sua utilização. O transporte individual nunca deixará de existir e ele é parte importante da mobilidade urbana. Mas é fundamental distorcer a óptica atual e deixar claro que os prejuízos da escolha por sua utilização estão sendo subsidiados por toda a sociedade, inclusive por aqueles que utilizam o transporte público. Equilibrar a balança entre as escolhas individuais e seus custos, fazendo com que o ônus de cada decisão recaia sobre seus próprios usuários e direcionar investimentos ao que é melhor para toda a sociedade, são pontos fundamentais para embasar as discussões sobre um novo modelo de financiamento da mobilidade urbana. E é preciso ter em mente que o transporte público é um investimento para todos, inclusive para aqueles que não o utilizam. * Roberta Marchesi é Diretora Executiva da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Mestre em Economia e Pós-Graduada nas áreas de Planejamento, Orçamento, Gestão e Logística.
 *Artigo publicado na coluna Estadão Mobilidade, do Jornal O Estado de S.Paulo, no dia 11 de agosto de 2021.
Fonte - ANPTrilhos  17/08/2021