sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Dia da Árvore: 7 espécies brasileiras ameaçadas de extinção

Meio Ambiente/Sustentabilidade  🌱🌴

A informação é de um estudo desenvolvido em 2017 pela Botanical Gardens Conservation International com base nos dados de 500 jardins botânicos. Completando esse cenário, a Lista Nacional Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção, feita pelo Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, indica que 2.113 espécies de árvores presentes no Brasil encontram-se ameaçadas.

Revista Amazônia
foto - ilustração/Pregopontocom
Cerca de 14% das mais de 60 mil espécies de árvores catalogadas no mundo são encontrados no Brasil, o que dá ao país o título de detentor da maior biodiversidade de árvores do planeta. A informação é de um estudo desenvolvido em 2017 pela Botanical Gardens Conservation International com base nos dados de 500 jardins botânicos. Completando esse cenário, a Lista Nacional Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção, feita pelo Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, indica que 2.113 espécies de árvores presentes no Brasil encontram-se ameaçadas.
“Quando pensamos na extinção de uma espécie, precisamos pensar nela como integrante de uma realidade maior. Com o desaparecimento de uma árvore, é como se o ecossistema perdesse um órgão. Isso enfraquece todo o bioma”, explica o professor do Instituto de Biociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, Carlos Augusto Figueiredo.

Confira abaixo sete espécies de árvores ameaçadas no Brasil:
Pau-brasil: a árvore que batizou o país começou a ser explorada em 1503. Com altura entre 10 e 15 metros, a espécie era encontrada em grande quantidade na Mata Atlântica e chegou a ser considerada extinta. Foi redescoberta em Pernambuco, em 1928. Em 1978, por meio da Lei nº 6.607, o dia 3 de maio foi instituído como o dia oficial do pau-brasil.
Castanheira-do-Brasil: nativa da Amazônia, pode atingir entre 30 e 50 metros de altura e chegar a 2 metros de diâmetro. É uma das árvores mais altas da região amazônica, crescendo nas margens de grandes rios.
Braúna: natural da Mata Atlântica e com altura que varia entre 20 e 25 metros, a braúna possui cor acastanhada e, quanto mais o tempo passa, mais escura sua casca se torna.
Cedro-rosa: de grande porte, essa espécie pode ser encontrada em diferentes biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado e também na Mata Atlântica, sendo mais abundante entre os estados do Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Alcançando até 30 metros de altura, a árvore produz um fruto que, ao abrir para soltar suas sementes, assume a forma de uma flor de madeira.
Araucária: também conhecida como pinheiro-do-paraná, a árvore símbolo do estado produz uma semente conhecida como pinhão, usada na alimentação de animais silvestres, domésticos e do homem. “Uma árvore que se encontra em perigo impacta o ecossistema de duas formas. A primeira é que muitos animais, em especial as aves, usam as árvores como suas ‘casas’, como é o caso do pica-pau. O outro fator é que esses animais dependem de algumas espécies de árvores para se alimentar, como é o caso da araucária. Com uma quantidade cada vez menor desta espécie na natureza e com os frutos também sendo consumidos pelo homem, aves que dependem da semente para alimentação, como o papagaio-charão e o papagaio-de-peito-roxo, que atualmente estão ameaçados de extinção, são prejudicados. Uma alternativa para este problema é o plantio de Araucárias de forma comercial, o que seria uma maneira sustentável para a produção dos frutos para a alimentação humana e da fauna, reduzindo conflitos”, ressalta Paulo de Tarso Antas, biólogo, consultor da Fundação Pró-Natureza (FUNATURA) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza.
Mogno: também conhecido como Aguano, Araputanga e Acapú. Natural da Amazônia, a espécie tem sua cor como uma característica predominante – varia do marrom avermelhado ao vermelho. Com crescimento rápido, a árvore pode atingir 4 metros com apenas dois anos de idade.
Jequitibá-rosa: chega até 50 metros de altura e é nativa da Mata Atlântica. O exemplar de jequitibá-rosa de Santa Rita do Passa Quatro é considerado a árvore mais antiga do Brasil, com idade estimada de 3.000 anos.
Fonte - Revista Amazônia  21/09/2018

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Metrô de Salvador amplia funcionamento neste domingo(23) para evento no Parque de Exposições

Transportes sobre trilhos  🚇

De qualquer lugar da cidade é possível chegar ao evento de metrô. Do centro, na Estação Lapa, basta pegar a Linha 1 do metrô até a estação Acesso Norte. Lá, é só pegar o trem que vai seguir pela Linha 2 e desembarcar em Mussurunga. A viagem dura, em média, 30 minutos. O ponto de partida pode ser de todos os cantos da cidade

Da Redação
divulgação/CCR
No próximo domingo (23), o metrô terá seu horário de funcionamento estendido para atender ao público do Salvador Fest, que acontecerá no Parque de Exposições de Salvador. A operação estendida até 1h será para embarques na Estação Mussurunga de Metrô, que fica em frente ao local do evento. As demais estações das linhas 1 e 2 estarão abertas, após meia-noite, apenas para o desembarque de passageiros. No domingo, o intervalo entre trens é de 10 minutos. Porém, devido ao evento, a CCR Metrô Bahia vai ampliar a quantidade dos trens na operação, de acordo com a demanda do dia.
De qualquer lugar da cidade é possível chegar ao evento de metrô usando a integração. Do centro, na Estação Lapa, basta pegar a Linha 1 do metrô até a estação Acesso Norte. Lá, é só pegar o trem que vai seguir pela Linha 2 e desembarcar em Mussurunga. A viagem dura, em média, 30 minutos. O ponto de partida pode ser de todos os cantos da cidade, basta pegar um ônibus urbano e metropolitano e utilizar a integração com o metrô, pagando apenas uma tarifa de R$ 3,70 com o uso dos cartões de integração da CCR Metrô Bahia, SalvadorCARD e Metropasse. Quem partir de Lauro de Freitas e Região Metropolitana também pode seguir da Estação Aeroporto e, em menos de cinco minutos, chegar à festa.
Com informações da CCR Metrô Bahia  20/09/2018

Aluguel de Alcântara ameaça programa espacial brasileiro

Ciência & Tecnologia  🚀

Esse polêmico projeto de arrendamento do CLA com base em um projetado faturamento de R$ 140 milhões por ano, um pouco mais de R$ 10 milhões por mês, parece incompatível com o plano de negócio necessário para o Brasil ter competitividade na área espacial. Nesse sentido, ao se considerar o mercado, o produto e estratégia geopolítica, com prudência para evitar que o desejo de crescer exerça efeito perverso sobre a estratégia. Essa reflexão necessária talvez mostre ser conveniente iniciar a análise de mercado pelo Mercosul.

Portogente
foto - ilustração/arquivo
A correta afirmação do major-brigadeiro Luiz Fernando de Aguiar, presidente da Comissão de Coordenação de Implantação de Sistemas Espaciais, para quem “o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) é uma mina de ouro”, convém promover ações que evitem postergar ainda mais o Brasil buscar a recuperação do seu programa espacial. Criado na década de 40, em 2003 sofreu duras perdas, quando explodiu na rampa de lançamento o Veículo Lançador de Satélite (VLS), e morreram 21 pessoas, técnicos, militares e engenheiros.
Esse polêmico projeto de arrendamento do CLA com base em um projetado faturamento de R$ 140 milhões por ano, um pouco mais de R$ 10 milhões por mês, parece incompatível com o plano de negócio necessário para o Brasil ter competitividade na área espacial. Nesse sentido, ao se considerar o mercado, o produto e estratégia geopolítica, com prudência para evitar que o desejo de crescer exerça efeito perverso sobre a estratégia. Essa reflexão necessária talvez mostre ser conveniente iniciar a análise de mercado pelo Mercosul. Posto que a pesquisa na engenharia espacial pode atender a muitas e urgentes demandas regionais.
O sucesso do projeto da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) confirma que é possível o Brasil competir globalmente no mercado de tecnologia de ponta. Não se pode duvidar mais que a tecnologia espacial vai expressar a competitividade deste milênio. Para participar dessa corrida com posição exclusiva e valiosa, o CLA tem uma situação diferente e vantajosa daquelas dos países rivais. Tempo e combustível são componentes sensíveis nesse negócio, assim como a soberania nacional nas estratégias do programa aeroespacial. Como condição operacional, por sua localização privilegiada na linha do Equador, é mais ágil lançar foguetes de Alcântara.
Quando se fala de pesquisa, desenvolvimento e inovação na cadeia de produção aeroespacial a abordagem abrange múltiplas atividades, da defesa e segurança à agricultura e medicina, bem como tantas outras onde se aplique tecnologia de ponta. O controle e segurança do Planeta Terra, por exemplo as áreas de desmatamento e tempestade, vêm sendo realizados, cada vez mais, por satélites.
A tecnologia espacial tornou realidade o GPS e o famoso aplicativo Waze. O domínio de toda essa tecnologia, do projeto, fabricação, lançamento e navegação dos foguetes e satélites, é estratégico. Ironicamente, a vantagem do aluguel da CLA pode parecer um bom negócio. Na realidade que se chega por análise ampla, a verdade é exatamente o contrário.
O imperativo de se resguardar a soberania do País exclui a possibilidade de se tratar e definir uma solução no governo Temer sobre o uso do CLA por paises estrangeiros. Para dizer o mínimo, falta-lhe representatividade e confiabilidade. Promover uma democratização institucional para debater o programa espacial brasileiro, garante a necessária participação dos setores ditetamente interessados.
O Centro de Lançamento de Alcântara é nosso.
Fonte - Portogente  20/09/2018

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

InnoTrans 2018: a digitalização chegou aos trilhos

Transportes sobre trilhos/Tecnologia  🚅  🚇

O tema digitalização foi destacado pelas autoridades que estiveram presentes na cerimônia de abertura da InnoTrans 2018, que aconteceu ontem (dia 18), em Berlim. O desenvolvimento de plataformas para análise de Big Data no setor ferroviário de passageiros é a aposta da Siemens. A empresa levou para a InnoTrans 2018 os mais recentes projetos desenvolvidos nessa área. Entre eles, a Estação Digital, um sistema de gerenciamento de operações que tem o objetivo de melhorar a experiência do usuário e fornecer informações valiosas para o aperfeiçoamento e otimização do transporte e redução de custos das operadoras.

Revista Ferroviária
Foto - ilustração/Railly News
Como a inovação digital vai transformar o futuro da mobilidade? A resposta está nos estandes da InnoTrans 2018, onde empresas apresentam uma série de tecnologias que prometem colocar de vez o setor ferroviário no universo da digitalização. Aplicativos para smartphones que transformam a experiência de mobilidade dos passageiros, recursos baseados em big data para gerar informações inteligentes sobre os usuários de transporte sobre trilhos, janelas de trens touch-screen e conectividade all time são algumas novidades apresentadas pelas empresas na feira.
O tema digitalização foi destacado pelas autoridades que estiveram presentes na cerimônia de abertura da InnoTrans 2018, que aconteceu ontem (dia 18), em Berlim. O ministro federal dos Transportes da Alemanha, Andreas Scheuer (CSU), referiu-se à InnoTrans como “Innovation Trans”.
"A Alemanha precisa das ferrovias para poder atingir seus objetivos climáticos", disse ele, referindo-se também à questão da sustentabilidade e redução de emissão de poluentes, outro assunto em pauta no evento. A digitalização também faz parte desse processo de tornar a ferrovia mais sustentável , segundo Scheuer, "por meio do uso de aplicativos, da manutenção preditiva dos trilhos e do material rodante com o auxílio de tecnologias digitais".

Nos estandes
O desenvolvimento de plataformas para análise de Big Data no setor ferroviário de passageiros é a aposta da Siemens. A empresa levou para a InnoTrans 2018 os mais recentes projetos desenvolvidos nessa área. Entre eles, a Estação Digital, um sistema de gerenciamento de operações que tem o objetivo de melhorar a experiência do usuário e fornecer informações valiosas para o aperfeiçoamento e otimização do transporte e redução de custos das operadoras.
"Esse sistema tem como diferencial a disponibilização de dados que permitem desenvolver estratégias para otimização de energia e segurança das estações, além de aumentar a capacidade de previsão do fluxo de passageiros e garantir a conectividade de usuários dentro e fora das estações", comentou Alexander Spyra, Head de Vendas e Sistemas de Gerenciamento para Comunicação Ferroviária da Siemens.
A Siemens também desenvolveu em parceria com startups um aplicativo voltado para intermodalidade. O app fornece ao passageiro todas as etapas pré e pós-viagem, como o planejamento de trajeto, incluindo a opção de diversos meios de transporte, busca pelo melhor preço, compra de bilhete e validação por meio de QR Code (assim como acontece no transporte aéreo) e informações sobre a viagem. A ferramenta, disse o diretor, já esta sendo utilizada por 100 milhões de pessoas no mundo, na Europa, EUA e Oriente Médio.
"Para assegurar que os sistemas de transporte público permaneçam como uma alternativa viável no futuro, os operadores devem oferecer mobilidade integrada aos viajantes. A chave para a viagem intermodal reside na combinação perfeita de várias tipos de transporte, infraestrutura confiável e participação ativa dos passageiros nas operações", ressaltou o Head de Vendas da Siemens, Geert Vanbeveren.

Fibra de carbono
O lançamento do trem de metro Cetrovo levou o publico ao estande da CRRC. O modelo é o primeiro do mundo a ser fabricado com fibra carbono, assim como as aeronaves mais recentes. Segundo executivos da chinesa, o material proporciona redução de 13% do peso da composição. A velocidade máxima que o trem pode atingir é de 140 km por hora. As janelas do trem com telas sensíveis ao toque também são novidade. “Como um iPad gigante, eles podem ser usados para reservar ingressos, os passageiros podem até navegar na internet. Alternativamente, os operadores de trem podem usar a tela para exibir informações de entretenimento ou passageiro ”, explicaram os gerentes do grupo, que admitem: o preço do novo modelo pode ser de duas a três vezes mais caro do que o do modelo tradicional. A novidade chamou a atenção do diretor de Operações do Metro de São Paulo, Milton Gioia, que quis conhecer de perto a composição. "Ainda vamos demorar a ver esse trem circulando no Brasil, ate porque existe apenas uma empresa que oferece esse tipo de composição. Mas não tenho duvida de que esse e o futuro do transporte sobre trilhos", disse.
Fonte - Revista Ferroviária  19/09/2018

Paulistanos gastam quase 3 horas diariamente para se deslocar

Mobilidade  🚗 🚌 🚇

A avaliação da frequência dos paulistanos que utilizavam o transporte público caiu, em 2017 eram 84%, e em 2018 ficou em 80%. Já os que utilizam o carro,os dados ficaram em 72% para os dois períodos. Essa questão vai contra todo o movimento que outras cidades do mundo, do mesmo porte de São Paulo, estão fazendo. Essas outras grandes cidades estimulam e avançam no transporte coletivo, aumentam essa proporção,e desestimulam a utilização do automóvel.A pesquisa mostra que entre aqueles que usam o carro todos os dias ou quase todos os dias, 41% diziam que, com certeza, deixariam de utilizar o veículo se as alternativas de transporte público fossem melhores.  

Por Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração/arquivo
Os moradores da cidade de São Paulo gastam 2h43 por dia para se deslocar para todas as suas atividades, de acordo com a Pesquisa de Mobilidade Urbana na Cidade, feita pelo Ibope Inteligência a pedido da Rede Nossa São Paulo (integrada por mais de 700 organizações da sociedade civil), e divulgada hoje (18). Na pesquisa anterior, de 2017, esse tempo era de 2h53. Os moradores das regiões norte e sul são os que gastam mais tempo, 2h49min e 2h56min, respectivamente. Já aqueles que vivem nas regiões centro e oeste gastam 1h58min e 2h13min, respectivamente. Para a atividade principal, o tempo de deslocamento é de 1h57.
“As pessoas gastam muito tempo no transporte diariamente, o que denota um desperdício de tempo muito grande para que as pessoas possam ter acesso ao que for, seja educação, saúde, trabalho, se encontrar com as pessoas, e isso não é saudável para uma cidade. Temos que reduzir esse tempo”, disse o coordenador-geral da Rede Nossa São Paulo, Jorge Abrahão.
O ônibus continua sendo o principal meio de transporte dos paulistanos, com 43% das menções, seguido pelo carro (24%), metrô (12%) e a pé (7%). Aqueles que afirmaram ter como principal meio de transporte o transporte particular por meio de aplicativos somaram 3%; por trem foram, 2%, e bicicleta, 1%. Ao todo, a porcentagem de paulistanos que usam transporte coletivo é de 59% e os que usam transporte privado é de 30%. Em 2017 eram 25%.
Quando avaliada a frequência com que os paulistanos utilizavam o transporte público, em 2017 eram 84%, passando para 80% em 2018. Já para a utilização do carro, os dados ficaram em 72% para os dois períodos. A pesquisa mostra que entre aqueles que usam o carro todos os dias ou quase todos os dias, 41% diziam que, com certeza, deixariam de utilizar o veículo se as alternativas de transporte público fossem melhores. Em 2017, esse percentual era de 51%.
“Essa questão vai contra todo o movimento que outras cidades do mundo, do mesmo porte de São Paulo, estão fazendo. Essas outras cidades grandes estimulam e avançam no transporte coletivo, aumentam essa proporção, reduzem e desestimulam a utilização do automóvel. Isso é um sinal de alerta importante para verificarmos o que devemos fazer para que retome uma ideia de reduzir o carro e use o coletivo”, disse Abrahão.
Para o grupo de paulistanos que não utilizam o transporte público, os principais motivos são a lotação (37%), a preferência por utilizar o carro (32%) e a demora do trajeto (31%). Em 2017, 31% dos paulistanos diziam que a lotação os fazia não utilizar os ônibus na capital e 24% alegava a demora no trajeto.

foto - ilustração/Fotos Publicas
Entre os paulistanos que utilizam os ônibus como meio de transporte principal, os principais problemas apontados são também a lotação (25%) e o preço da tarifa (20%). A pesquisa destaca ainda que para 54% dos entrevistados a lotação dos ônibus em São Paulo aumentou em relação aos últimos 12 meses; para 42% aumentou também o tempo de espera pelos ônibus nos pontos ou terminais em São Paulo; e para 39% aumentou tempo de duração da viagem em São Paulo.

“Essas causas podem explicar o desestímulo que está havendo em relação ao transporte coletivo. Tudo isso são importantes ferramentas para que o poder público possa atuar e encaminhar soluções para cada um desses itens, para que possamos melhorar essa qualidade. As pessoas estão demonstrando claramente que houve um retrocesso na qualidade e cada uma está tentando se virar individualmente”, disse o coordenador da Rede Nossa São Paulo.
No caso das bicicletas, a pesquisa mostrou que a segurança é o ponto principal para os que nunca utilizaram esse meio de transporte. Entre aqueles que não utilizam, 30% disseram que a melhoria na segurança poderia mudar isso. Outros 18% disseram que a cidade deveria ter mais ciclovias para que aderissem à bicicleta e 17% disseram que teriam que fazer percursos com distâncias menores para passarem a utilizar a bicicleta na cidade. Também foram destacados os roubos e furtos (37%) e o desrespeito aos ciclistas (29%) como um obstáculo para o uso da bicicleta.
Segundo os dados, 23% dos entrevistados sempre se informam sobre a qualidade do ar e 39% com alguma frequência; 13% se informam sobre a qualidade do ar raramente e 24% nunca se informam sobre a qualidade do ar.
A pesquisa foi realizada entre os dias 15 de agosto e 3 de setembro, com 800 moradores da cidade de São Paulo, com 16 anos ou mais.
Fonte - Agência Brasil  18/09/2018

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Duas tuneladoras para obras da Linha Leste do metrô de Fortaleza já estão montadas e testadas

Transportes sobre trilhos  🚇

Duas das chamadas tuneladoras – ou tatuzões – estão “prontas para serem utilizadas na Fase 1 da Linha Leste do Metrô”.No entanto, a utilização destes equipamentos tem como limitador o questionamento sobre a nova licitação para as obras da Linha Leste feito na Justiça pelo consórcio Metrô Linha Leste Fortaleza.Outros dois tatuzões estão em processo de montagem e teste, que deve ser finalizado por completo até o fim do primeiro semestre do próximo ano.

Diário do Nordeste
foto - ilustração/arquivo
Dois dos quatro equipamentos comprados pelo Governo do Estado para abrir os túneis da Linha Leste do Metrofor já estão completamente montados e testados, segundo informou a Secretaria da Infraestrutura (Seinfra). Duas das chamadas tuneladoras – ou tatuzões – estão “prontas para serem utilizadas na Fase 1 da Linha Leste do Metrô”.
No entanto, a utilização destes equipamentos tem como limitador o questionamento sobre a nova licitação para as obras da Linha Leste feito na Justiça pelo consórcio Metrô Linha Leste Fortaleza – formado pelas empresas Acciona Construcción e Marquise – contra o consórcio FTS – das empresas Sacyr Construccíon e Ferreira Guedes).
A abertura de um novo processo licitatório foi feito pelo Governo do Estado após mudanças estruturais significativas no projeto inicial da Linha Leste, o que, segundo já justificou o secretário Lúcio Gomes (Infraestrutura) fundamenta a mudança nas empresas responsáveis pela obra por completo.
Cabe ao Tribunal de Contas da União (TCU) analisar o caso e decidir pela liberação ou não das obras, para que o novo consórcio já contratado – o FTS – dê seguimento ao projeto remodelado pelo governo cearense.
Outro empecilho para a Linha Leste do Metrofor diz respeito aos recursos. Com a previsão de R$ 1,85 bilhão para conclusão da primeira fase do trecho, só na última semana o Estado conseguiu assegurar o R$ 1 bilhão pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O restante do investimento vem do Governo Federal, com R$ 673 Caixa Econômica, e os demais pelo próprio Ceará.

Outras unidades
A Seinfra informou ainda que outros dois tatuzões estão em processo de montagem e teste, que deve ser finalizado por completo até o fim do primeiro semestre do próximo ano. “Depois de montados, os dois equipamentos vão ficar armazenados em galpões no Pátio João Felipe, no Centro de Fortaleza, para serem utilizados na Fase 2”, acrescentou a Secretaria.
Fonte - Abifer  18/09/2018

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Metrô de Santiago(Chile) coloca em operação comercial o 1º novo trem NS16 da Alstom

Transportes sobre trilhos  🚇

Os novos trens medem 121,8 m de comprimento,2,60m de largura,e tem capacidade para transportar até 1340 passageiros.Os carros de aço inoxidável dos primeiros 11 trens serão produzidos na fábrica da Alstom na Lapa no Brasil.A produção será depois transferida para a fábrica de Taubaté em São Paulo/Brasil.

Da Redação
foto - ilustração/Twiter
O primeiro trem NS16 da Alstom entrou em operação comercial em 13 de setembro nas linhas 2 e 5 do metrô de Santiago no Chile
O contrato do Metrô de Santiago com a Alstom para compra das 35 novas composições com sete carros e pneus de borracha no valor de 270 milhões,ocorreu em função da desistência da reforma das 35 atuais composições NS74  que operam no sistema.
Os novos trens medem 121,8 m de comprimento,2,60m de largura,e tem capacidade para transportar até 1340 passageiros.
Os carros de aço inoxidável dos primeiros 11 trens serão produzidos na fábrica da Alstom na Lapa no Brasil.sendo a produção transferida depois para fábrica de Taubaté em São Paulo/Brasil.
Após serem fabricadas no Brasil,os trens são enviadas para a unidade da Alstom no Chile, para a conclusão da montagem e entrega final ao Metrô.Os trens NS16, marcam a retomada da produção da fábrica da Alstom em Taubaté/SP,paralisada após a fabricação e entrega dos VLTs Citadis para o Rio de Janeiro.
Toda nova frota de trens NS16 deverá estar em operação comercial no Metrô de Santiago até o mês de maio de 2021 com a entrega da ultima composição.
Pregopontocom  17/09/2018