sexta-feira, 3 de abril de 2020

Metrôs e trens registram queda de demanda de 82% na última semana

Transportes sobre trilhos  🚇

O setor transporta mais de 11 milhões pessoas por dia útil e a redução de passageiros tem sido crescente nos últimos dias.Mesmo com a queda de 82% na demanda os operadores metroferroviários estão mantendo a regularidade na prestação do serviço de transporte, garantindo o deslocamento das pessoas que dependem desse modo de transporte, como os profissionais dos serviços essenciais como saúde, segurança e comércio.

ANPTrilhos
foto - ilustração/arquivo
Os sistemas de metrô, trem urbano e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) registraram uma queda média de 82% na quantidade de passageiros transportados na última semana devido à pandemia do coronavírus. O setor transporta mais de 11 milhões pessoas por dia útil e a redução de passageiros tem sido crescente nos últimos dias.
Mesmo com a queda de demanda, os operadores metroferroviários estão mantendo a regularidade na prestação do serviço de transporte, garantindo o deslocamento das pessoas que dependem desse modo de transporte, como os profissionais dos serviços essenciais como saúde, segurança e comércio.
Seguindo as orientações dos órgãos de saúde, a limpeza de estações e trens foi reforçada, principalmente em locais de maior contato como bilheterias e corrimãos. Equipamentos de proteção, como máscaras, estão sendo disponibilizados para os profissionais do setor e os funcionários que fazem parte do grupo de risco de contaminação, que são as pessoas acima de 60 anos e portadores de doenças crônicas, foram afastados de suas atividades operacionais.
As campanhas de comunicação com os passageiros também foram intensificadas com orientações para que a população siga as recomendações dos órgãos de saúde como cobrir a boca ao tossir, lavar as mãos com frequência, entre outras.
“Todas essas medidas são necessárias para prevenir a transmissão do vírus e os operadores metroferroviários não medirão esforços para manter o atendimento adequado à população”, destaca Joubert Flores, Presidente do Conselho da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros Sobre Trilhos (ANPTrilhos).
A ANPTrilhos reforça que todas as ações são necessárias para a continuidade da operação dos sistemas de transporte de passageiros em todo o Brasil.
Fonte - ANPTrilhos  02/04/2020

Estado nacional não pode fraquejar, precisa defender sociedade e economia

Crise/Pandemia/Economia  🔍

Quando vem uma crise, como pessoa física, do ponto de vista microeconômico, temos a receita diminuída. Para o Estado, acontece exatamente o contrário, na crise ele precisa ser mais ativo, porque ele tem um papel anticíclico, ele tem que ir na contramão do gasto privado, que se contrai". Na crise,  o Estado tem que gastar mais, preferencialmente em infraestrutura, saúde, políticas sociais, geração de renda, apoio às empresas e aos cidadãos e manter seus programas sociais, "porque isso terá efeito multiplicador. - Antonio Corrêa de Lacerda economista e professor.

Portogente
foto - ilustração/arquivo
Em live realizada na noite desta quarta-feira (1/04), o economista e professor Antonio Corrêa de Lacerda sentencia que vivemos uma das maiores crises da história em termos de economia mundial. "Já tivemos outras crises bastante significativas, mas não como essa está se apresentando."
Segundo ele, a saída clássica do combate à crise do ponto de vista econômico está na ação firme dos Estados nacionais, que detêm o monopólio de emissão de moeda e de dívida. Para ele, necessário diferenciar, e nunca comparar, os orçamentos doméstico com o público. "Quando vem uma crise, como pessoa física, do ponto de vista microeconômico, temos a receita diminuída. Para o Estado, acontece exatamente o contrário, na crise ele precisa ser mais ativo, porque ele tem um papel anticíclico, ele tem que ir na contramão do gasto privado, que se contrai", defende.
Na crise, prossegue Lacerda, o Estado tem que gastar mais, preferencialmente em infraestrutura, saúde, políticas sociais, geração de renda, apoio às empresas e aos cidadãos e manter seus programas sociais, "porque isso terá efeito multiplicador, ou seja, cada real gasto talvez gera dois ou trêss reais na atividade econômica, porque isso acaba voltando para o Estado, porque a receita do Estado é a tributação".
O economista, que é presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon) e diretor da Faculdade de Economia e Administração da PUC-SP, diz que o Estado precisa "prover recursos imediatamente para a saúde com equipamentos, hospitais, recursos humanos para fazer frente à demanda que virá de assistência médica. Segundo, tem que combater o efeito da crise econômica, já que a medida principal, neste momento, é o isolamento social, o Estado tem de prover de recursos as pessoas menos assistidas, os pobres, os trabalhadores informais".
Na avaliação do especialista, a economia, de certa forma, já se colapsou. "Vamos viver uma recessão esse ano, o tamanho dela vai depender da extensão da pandemia e do sucesso ou não de medidas que o governo tomar." Todavia, ele assevera que sem a atuação emergencial e correta do Estado nacional, neste momento, "teremos um caos social e econômico insustentável e tornaria a crise ainda mais grave e ainda mais difícil de retomar as atividades".
O que equivale dizer: "Não temos tempo a perder."
Fonte - Portogente  03/04/2020

Governo da Bahia vai pagar conta de luz de 677 mil e água de mais de 860 mil baianos pelos próximos três meses

Políticas públicas 💡 🍷

O Estado vai assumir, pelos próximos 90 dias, o pagamento da conta de luz de mais de 677 mil pessoas que tenham Cadastro Social e consumam até 80 kilowatt (kW) por mês. Os clientes da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) com Cadastro Social e consumo de um volume de até 25 metros cúbicos de água por mês também terão os tributos pagos pelo Estado, durante o mesmo período.

Da Redação
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Luz - Um anúncio foi feito pelo governador Rui Costa, na sede da Governadoria, no fim da tarde desta quarta-feira (1º). Em função da crise gerada pelo novo coronavírus, o Estado vai assumir, pelos próximos 90 dias, o pagamento da conta de luz de mais de 677 mil pessoas que tenham Cadastro Social e consumam até 80 kilowatt (kW) por mês.
De acordo com Rui, um projeto de lei que viabiliza a ação será enviado, já nesta quinta-feira (2), para a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).Trata-se de mais uma iniciativa para ajudar quem mais precisa, pessoas em situação de extrema pobreza. Todo aquele consumidor que, atualmente, consome até 80kW por mês terá a conta de energia elétrica paga pelo Governo do Estado durante 90 dias. Ao todo, são 677.524 mil ligações, ou seja, mais de 677 mil famílias baianas ajudadas por essa iniciativa e com o dinheiro economizado pelos próximos três meses”, informou.

foto - ilustração
Água
Governo do Estado vai pagar conta de água de mais de 860 mil de baianos por três meses, o governador Rui Costa anunciou, no fim da manhã desta quinta-feira (2), durante entrevista coletiva virtual com jornalistas do interior, que os clientes da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) com Cadastro Social e consumo de um volume de até 25 metros cúbicos de água por mês também terão os tributos pagos pelo Estado, durante o mesmo período. O objetivo é aliviar a situação financeira das famílias mais vulneráveis, em meio à pandemia do coronavírus.
"São mais de 860 mil de baianos que se encaixam nesses critérios e vão poder economizar o dinheiro que seria usado para pagar a conta de água. Além disso, as 677 mil ligações de energia elétrica beneficiam diretamente mais de dois milhões de pessoas que residem na Bahia. Juntos, esses valores representam mais do que uma cesta básica, por exemplo", explicou o governador.
Com informações da Secom BA  02/04/2020

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Metrô do Recife perde 76,6% dos passageiros e 87,8% da arrecadação devido ao coronavírus

Transportes sobre trilhos  🚇

Os números são da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Pernambuco. Embora o impacto da perda de passageiros seja tão assustador quanto o percebido no sistema de transporte público por ônibus, - que já iniciou a demissão em massa de motoristas, cobradores e fiscais na RMR -, o metrô tem uma administração pública, tendo mais de 80% do seu custo bancado por subsídios públicos do governo federal.

JC
foto - ilustração/arquivo
A pandemia do coronavírus fez com que o Metrô do Recife tivesse uma redução de 76,6% no número de passageiros e de 87,8% na arrecadação tarifária. A queda significa que, após o início da operação reduzida, o sistema metroferroviário da Região Metropolitana do Recife transportou 207.935 usuários e arrecadou 279.130,24 a menos. Os números são da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Pernambuco. Embora o impacto da perda de passageiros seja tão assustador quanto o percebido no sistema de transporte público por ônibus, - que já iniciou a demissão em massa de motoristas, cobradores e fiscais na RMR -, o metrô tem uma administração pública, tendo mais de 80% do seu custo bancado por subsídios públicos do governo federal. E, por isso, não sente o impacto da queda de receita diretamente e agora. Sentirá no próximo ano, quando o orçamento anual do sistema for ser definido pela União.
O Metrô do Recife está operando apenas nos horários de pico desde o dia 21 de março. As Linhas Centro e Diesel operam das 6h às 9h e das 16h30 às 20h. A Linha Diesel, operada pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) está suspensa. O levantamento mostra o desempenho em todo o mês de março, evidenciando a queda de passageiros e de receita a partir do dia 23, dois dias depois da operação restrita aos horários de pico. E seguindo até o dia 30. Também mostra que o sistema está operando com um pouco mais da metade dos funcionários. Dos 1.300 funcionários da operação e manutenção, 738 permanecem em atividades presenciais - o equivalente a 56,7% dos profissionais.
Apesar de ser uma grande queda de demanda e receita, o superintendente do Metrô do Recife, Tiago Pontes, destaca que, ao menos, a redução parece ter estabilizado. Além disso, demonstra alívio ao informar que, apesar das dificuldades que o sistema metropolitano tem enfrentado nos últimos anos, está com o orçamento de 2020 aprovado e 10% maior do que o de 2019. "Quando olhamos os números dia após dia, vemos que houve uma estabilização, tanto de redução de passageiros como de receita. Acredito que vá ficar assim porque as pessoas que estão saindo são aquelas que de fato precisam trabalhar. E tivemos a informação agora de que o orçamento para o sistema este ano será de R$ 100 milhões. Em 2019 foi de 89 milhões", afirmou.

Crise no Transportes sobre TrilhosEm todo o sistema sobre trilhos, o cenário é péssimo. Mesmo com metade dos 19 sistemas em operação no País sendo públicos e a outra metade tendo operação concedida à iniciativa privada. Levantamento feito pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), entidade que representa as empresas operadoras de transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil, indicou que a perda de arrecadação - apenas com bilheteria - já chegou a R$ 271 milhões nos primeiros nove dias de pandemia. E se a situação se prolongar por mais sete dias, a perda deverá ser de R$ 261 milhões.
A queda de demanda de passageiros transportados já está, em média, de 82%. Mas há sistemas que chegaram a uma perda de 96% dos passageiros, com o agravamento da situação a cada dia. Por isso, operadores temem a paralisação do serviço por completo se o governo federal não ajudar, seja com a aprovação de projetos ou com linhas de financiamento. Assim como o setor de ônibus, o transporte sobre trilhos se ressente da falta de medidas para tratar a crise econômica semelhante às dadas rapidamente às companhias aéreas. Uma lista com pedidos foi apresentada ao governo federal.
Fonte - Revista Ferroviária  02/04/2020

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Bahia passa a ter 41 municípios com transporte suspenso

Transportes/Prevenção  🚌

Conforme o decreto nº 19.600, assinado pelo governador Rui Costa, ficam suspensas, até o dia 5 de abril, a circulação, a saída e a chegada de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans. Também ficam suspensos os atendimentos presenciais do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) nesses municípios. 

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Os municípios de Alagoinhas, Barra, Candeias, Catu, Coaraci, Itajuípe e Medeiros Neto terão o transporte coletivo intermunicipal suspenso a partir de quinta-feira (2). A determinação, que tem como objetivo conter a contaminação por coronavírus na população baiana, foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (1º).
Conforme o decreto nº 19.600, assinado pelo governador Rui Costa, ficam suspensas, até o dia 5 de abril, a circulação, a saída e a chegada de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans. Também ficam suspensos os atendimentos presenciais do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) nesses municípios.
Com a publicação deste decreto, que atualiza o decreto nº 19.586, a Bahia passa a ter 41 municípios com transporte suspenso. As outras cidades são: Salvador, Feira de Santana, Porto Seguro, Prado, Lauro de Freitas, Simões Filho, Vera Cruz, Itaparica, Itabuna, Ilhéus, Itacaré, Camaçari, Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Guanambi, Vitória da Conquista, Santa Maria da Vitória, Correntina, Entre Rios, Jequié, Brumado, Conceição do Jacuípe, Juazeiro, Teixeira de Freitas, Nova Soure, São Domingos, Canarana, Ipiaú, Itagibá, Itamaraju, Itororó, Pojuca e Dias D’Ávila.
Com informações da Secom BA  01/04/2020

"Pensar e agir como gente grande"

Ponto de Vista/Saúde

Se o Estado tomar a medida ousada de gastar o necessário, deixando de lado os caprichos do mercado financeiro, pode proteger sua população, o que significa também preservar mercado interno e força de trabalho para operar a máquina que ainda existirá quando pudermos retomar a normalidade. 

Portogente
Higienização de espaços públicos
em Brasília no combate à pandemia.
 Fotos Públicas:
 Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília.
Mais uma vez vem da área técnica, onde tem o saber científico, uma frase lapidar para os dias que estamos enfrentando no Brasil a partir da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Murilo Pinheiro, presidente do sindicato paulista dos engenheiros (Seesp), assertivamente faz um apelo de que o momento é para "salvar vidas e evitar o caos socioeconômico".
"Viver uma pandemia mundial de um vírus desconhecido é experiência que ninguém gostaria de ter", pontua, para acrescentar: "No entanto, cá estamos nós, às voltas com esse imenso desafio. Além de ameaça à saúde e à vida de milhares de pessoas em todo o mundo, essa situação provoca inevitável paralisação das atividades econômicas, o que obviamente tem consequências."
Por isso, indica Murilo, no plano econômico, "a saída é o Estado agir, e rapidamente". Para tanto, receita que é preciso uma forte atuação pública, "deixando de lado os dogmas fiscalistas".
O engenheiro cita artigo do professor José Luís Oreiro que também aponta para a possibilidade de retomada da economia real, desde que o Estado faça sua parte para evitar o caos social que seria gerado por ainda mais milhões e milhões de brasileiros desempregados.
Oreiro explica: “No debate brasileiro atual sobre os custos do enfrentamento do coronavírus, existe uma enorme confusão conceitual entre custos financeiros e custos econômicos. A não ser que a pandemia no Brasil cause um número muito grande de mortes na força de trabalho (o que depende, em parte, do sucesso das políticas de isolamento social), a capacidade produtiva da economia brasileira será pouco afetada pelo vírus. Com efeito, a infraestrutura pública e o parque industrial ficarão totalmente intactos, e a força de trabalho sofrerá (oremos) uma pequena redução. Isso significa que, do ponto de vista puramente econômico, o Brasil sairá da crise tão rico (ou tão pobre, depende do ponto de vista) como era antes. O problema que poderemos enfrentar no pós-crise será de demanda, ou seja, de como assegurar um nível razoavelmente normal de utilização dos recursos produtivos existentes; não um problema de oferta.”
Murilo finaliza: "Ou seja, se o Estado tomar a medida ousada de gastar o necessário, deixando de lado os caprichos do mercado financeiro, pode proteger sua população, o que significa também preservar mercado interno e força de trabalho para operar a máquina que ainda existirá quando pudermos retomar a normalidade. É hora de pensar e agir como gente grande."
Fonte - Portogente  01/04/2020

terça-feira, 31 de março de 2020

Cientistas encontram água morna sob geleira da Antártida

Meio ambiente/Sustentabilidade  🌊

As águas mornas nessa parte do mundo, por mais remotas que pareçam, devem servir de alerta para todos nós sobre as mudanças terríveis em potencial causadas pelas mudanças climáticas no planeta”, explicou David Holland, diretor do Laboratório de Dinâmica de Fluidos Ambientais da Universidade de Nova York (NYU) e do Centro de Mudança Global do Nível do Mar da NYU Abu Dhabi, que conduziram a pesquisa.

Revista Amazônia
Revista Amazônia
Cientistas observaram, pela primeira vez, a presença de água morna em um ponto vital sob uma geleira na Antártida – uma descoberta alarmante que aponta para a causa por trás do derretimento gradual dessa plataforma de gelo, além de suscitar preocupações sobre o mar de vários níveis ao redor do mundo.
“As águas mornas nessa parte do mundo, por mais remotas que pareçam, devem servir de alerta para todos nós sobre as mudanças terríveis em potencial causadas pelas mudanças climáticas no planeta”, explicou David Holland, diretor do Laboratório de Dinâmica de Fluidos Ambientais da Universidade de Nova York (NYU) e do Centro de Mudança Global do Nível do Mar da NYU Abu Dhabi, que conduziram a pesquisa. “Se essas águas estão causando o derretimento das geleiras na Antártida, as mudanças resultantes no nível do mar seriam sentidas em partes mais habitadas do mundo.”
As águas mornas registradas (mais de dois graus acima do ponto de congelamento) fluem sob a geleira Thwaites, que faz parte do manto de gelo da Antártida Ocidental. A descoberta foi feita na zona de aterramento da geleira – o local em que o gelo transita entre repousar totalmente no leito rochoso e flutuar no oceano como uma plataforma de gelo, e que é essencial para a taxa geral de retirada de uma geleira.

Impacto globalA morte da geleira Thwaites por si só pode ter um impacto significativo globalmente. Drenaria uma massa de água aproximadamente do tamanho do Paraná e que atualmente representa cerca de 4% do aumento global do nível do mar. Alguns cientistas veem a Thwaites como a geleira mais vulnerável e mais significativa do mundo em termos do futuro aumento global do nível do mar. Seu colapso aumentaria o nível global do mar em quase um metro, talvez sobrecarregando as áreas povoadas existentes.
Embora a recessão da geleira tenha sido observada na última década, as causas por trás dessa mudança ainda não haviam sido determinadas.
“O fato de que essa água morna tenha sido registrada por nossa equipe ao longo de uma seção da zona de aterramento de Thwaites, onde sabemos que a geleira está derretendo, sugere que ela pode estar passando por um recuo incontrolável que tem implicações enormes no aumento global do nível do mar”, observou Holland.
As medidas dos cientistas foram feitas no início de janeiro, depois que a equipe de pesquisa criou um orifício de acesso de 600 metros de profundidade e 35 centímetros de largura e implantou um dispositivo de detecção do oceano para medir as águas que se movem abaixo da superfície da geleira. Esse dispositivo mede a turbulência da água e outras propriedades, como a temperatura. O resultado da turbulência é a mistura de água doce derretida da geleira e de água salgada do oceano.

Medição inéditaEle marca a primeira vez que a atividade oceânica sob a geleira Thwaites foi acessada por um furo e que um instrumento científico de medição de turbulência e mistura oceânica subjacente foi implantado. O buraco foi aberto nos dias 8 e 9 de janeiro e as águas sob a geleira foram medidas em 10 e 11 de janeiro.
Aurora Basinski, aluna da NYU que fez a medição da turbulência, disse: “A partir de nossas observações na cavidade oceânica na zona de aterramento, observamos não apenas a presença de água quente, mas também o nível de turbulência e, portanto, a eficiência para derreter a base da plataforma de gelo.”
Keith Nicholls, cientista do British Antarctic Survey, acrescentou: “Este é um resultado importante, pois é a primeira vez que medições de dissipação turbulenta foram feitas na zona crítica de aterramento do manto de gelo da Antártida Ocidental”.
Fonte - Revista Amazônia 31/03/2020

Aumenta para 34 o total de municípios baianos com transporte intermunicipal suspenso

Transporte/prevenção  🚌

A determinação, que entra em vigor na quarta-feira (1°), saiu no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta terça-feira (31), atualizando o Decreto 19.586, publicado no dia 27 de março.A norma suspende a circulação, a saída e a chegada de qualquer transporte intermunicipal rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans nesses municípios.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Itagibá, Itamaraju, Itororó, Pojuca e Dias d'Ávila entram na lista de municípios que tem o transporte intermunicipal de passageiros suspenso até 5 de abril, como medida para conter a contaminação por coronavírus na população baiana. A determinação, que entra em vigor na quarta-feira (1°), saiu no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta terça-feira (31), atualizando o Decreto 19.586, publicado no dia 27 de março.
A norma suspende a circulação, a saída e a chegada de qualquer transporte intermunicipal rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans nesses municípios. Os ônibus interestaduais também não podem circular na Bahia até o próximo domingo.
Atualmente, 34 cidades estão contempladas com esta medida: Salvador, Feira de Santana, Porto Seguro, Prado, Lauro de Freitas, Simões Filho, Vera Cruz, Itaparica, Itabuna, Ilhéus, Itacaré, Camaçari, Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Guanambi, Vitória da Conquista, Santa Maria da Vitória, Correntina, Entre Rios, Jequié, Brumado, Conceição do Jacuípe, Juazeiro, Teixeira de Freitas, Nova Soure, São Domingos, Canarana, Ipiaú, Itagibá, Itamaraju, Itororó, Pojuca, Dias d’Ávila.
Com informações da Seinfra BA  31/03/2020

Transporte metroviário de Fortaleza segue suspenso até o dia 5 de abril

Transportes sobre trilhos/prevenção  🚇

A Cia Cearenses de Transportes Metropolitanos informa que está PRORROGADA a suspensão do transporte metroviário até o dia 5 de abril, próximo domingo

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Em atendimento ao disposto no Decreto no. 33.530, publicado neste sábado (28/3) pelo Governo do Ceará, a Cia Cearenses de Transportes Metropolitanos informa que está PRORROGADA a suspensão do transporte metroviário até o dia 5 de abril, próximo domingo. Nesse período, não haverá operação das linhas Sul, Oeste, VLT Parangaba-Mucuripe e dos VLTs do Cariri e de Sobral.
Pedimos atenção de todos às necessárias medidas de isolamento social recomendadas pelo Governo do Ceará.
Com informações do Metrofor  30/03/2020


segunda-feira, 30 de março de 2020

Agora são 29 cidades da Bahia com transporte intermunicipal suspenso até o dia 5 de abril

Transportes/Prevenção  🚌 

Decretos ratificam medidas contra coronavírus e suspendem transporte em 29 cidades.O objetivo é proteger a população contra a disseminação da doença. Estão suspensas a circulação, a saída e a chegada de qualquer transporte intermunicipal rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans nesses 28 municípios.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
A Bahia passa a ter 29 cidades com transporte intermunicipal suspenso até o dia 5 de abril. O decreto nº 19.585, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado (28), inclui o município de Ipiaú, que tem um caso confirmado do novo coronavírus. O objetivo é proteger a população contra a disseminação da doença.
As outras 28 cidades com transporte suspenso são: Salvador, Feira de Santana, Porto Seguro, Prado, Lauro de Freitas, Simões Filho, Vera Cruz, Itaparica, Itabuna, Ilhéus, Itacaré, Camaçari, Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Guanambi, Vitória da Conquista, Santa Maria da Vitória, Correntina, Entre Rios, Jequié, Brumado, Conceição do Jacuípe, Juazeiro, Teixeira de Freitas, Nova Soure, São Domingos e Canarana.
Estão suspensas a circulação, a saída e a chegada de qualquer transporte intermunicipal rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans nesses municípios. Os ônibus interestaduais também não podem circular na Bahia até 5 de abril.
Em municípios sem casos de coronavírus, o sistema de transporte intermunicipal foi suspenso porque está integrado ao de cidades com registros da doença. É o caso de Itacaré, que não tem pessoas identificadas com o novo coronavírus, mas está integrada ao transporte coletivo de Itabuna e Ilhéus.
Também assinado pelo governador Rui Costa e publicado no DOE deste sábado (29), o decreto nº 19.586 ratifica medidas já determinadas pelo Governo do Estado para o enfrentamento do novo coronavírus, a exemplo da declaração de situação de emergência em todo o território baiano e da suspensão pelo período de 30 dias, a partir de 17 de março, de eventos e atividades com público superior a 50 pessoas e das atividades letivas, nas unidades de ensino, públicas e privadas.
Com informações da Secom BA  28/03/2020