PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Trens do Subúrbio de Salvador tem horário de funcionamento alterado neste sábado

Transportes sobre trilhos  🚄🚃🚃🚃

A operação dos trens do Subúrbio de Salvador será suspensa neste sábado,15, a partir das 12h30 para realização de manutenção programada na rede elétrica aérea, que alimenta as composições de trens do sistema.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo

A Companhia de Transporte do Estado da Bahia (CTB) informa que a partir das 12h30 deste sábado (15), a operação dos trens do subúrbio será suspensa para que seja feita a manutenção programada na rede área de energia do sistema.
Os últimos trens partem das extremidades do sistema - as estações Calçada e Paripe - ao meio-dia. Até às 12h30, as demais estações permanecem abertas para o embarque e o desembarque de passageiros. A partir desse horário, equipes técnicas da CTB e da empresa contratada especializada iniciam o serviço de manutenção no sistema elétrico dos trens.
O serviço será feito também no domingo (16), durante todo o dia. O sistema de trens do subúrbio volta a operar normalmente na próxima segunda-feira (17), a partir das 06h.

Trens do Subúrbio
O sistema normalmente funciona de segunda à sábado, das 06h às 20h, realizando o trajeto entre a estação da Calçada e o bairro de Paripe. Os valores da passagem são R$ 0,50 (inteira) e R$ 0,25 (meia), com gratuidade para pessoas a partir dos 60 anos.
Com informações da Secom BA  14/12/2018

BYD entrega ônibus elétricos a bateria em São Paulo

Transportes  🚌

A cidade de São Paulo recebeu uma frota de 15 ônibus elétricos a bateria da empresa chinesa BYD.Os ônibus foram montados em Campinas usando carrocerias fabricadas pela Caio Induscar na fabrica de Botucatu

Metro Report
Divulgação/Metroreport
Em cerimônia realizada no dia 10 de dezembro, foram entregues 15 ônibus elétricos a São Paulo pela fabricante chinesa BYD.
Três dos ônibus estão sendo testados pela operadora Transwolff, no sul da cidade, como parte de um projeto piloto que utiliza energia solar gerada com painéis solares produzidos localmente pela BYD.
Os ônibus BYD D9W foram montados em Campinas, no estado de São Paulo, usando carrocerias fabricadas pela Caio Induscar na sua fábrica em Botucatu. Uma bateria de iões de lítio garante aos ônibus uma autonomia de 250 km, e cada ônibus tem capacidade para 80 passageiros.
Todos os 15 ônibus devem entrar em serviço em março. A cidade pretende ter uma frota de transporte totalmente livre de emissões dentro de 20 anos.
Fonte - Metro Report  14/12/2018

Leilão bilionário da linha Norte-Sul: um alerta

Transportes sobre trilhos  🚄🚃🚃🚃

Para o presidente da Frente Nacional pela volta das Ferrovias (Ferrofrente), José Manoel Ferreira Gonçalves, há vários aspectos que desaconselham o governo a prosseguir com a concessão nos moldes propostos.Recentemente, o Tribunal de Contas da União (TCU) examinou o processo de concessão desse trecho da Norte-Sul e concluiu que não há justificativa para manter o atual modelo monopolista de exploração da ferrovia, sem o livre acesso de outros operadores ferroviários e sem previsão de tráfego de passageiros.

Editor Portogente
foto - ilustração/arquivo
Previsto para ser incluído no primeiro pacote de concessões do governo Bolsonaro, que será anunciado na próxima semana, o edital do leilão do trecho entre Estrela d’Oeste (SP) a Porto Nacional (TO) da ferrovia Norte-Sul é alvo de críticas de especialistas. Apesar de ser a única concessão de ferrovias do pacote, que inclui leilões de aeroportos e terminais portuários, a Norte-Sul representa o maior valor de edital envolvido no anúncio (R$ 1 bilhão). Para o presidente da Frente Nacional pela volta das Ferrovias (Ferrofrente), José Manoel Ferreira Gonçalves, há vários aspectos que desaconselham o governo a prosseguir com a concessão nos moldes propostos.
“Estranhamos inicialmente um valor de outorga reduzido em um trecho que já recebeu R$ 16 bilhões de investimento público”, explica José Manoel, que também é coordenador do movimento Mais Ferrovias.
“Porém, o principal problema é que o edital, da forma como foi elaborado, privilegia as empresas que já exploram as atuais concessões de ferrovias no Brasil. Seria interessante que a equipe do novo governo pudesse avaliar com mais cuidado as futuras concessões, antes de se decidir pelo atual modelo”, completa o presidente da Ferrofrente. O movimento de defesa de interesse do consumidor e de usuários do transporte sobre trilhos cita pareceres contrários a esse modelo de concessão.
Recentemente, o Tribunal de Contas da União (TCU) examinou o processo de concessão desse trecho da Norte-Sul e concluiu que não há justificativa para manter o atual modelo monopolista de exploração da ferrovia, sem o livre acesso de outros operadores ferroviários e sem previsão de tráfego de passageiros.
A Ferrovia Norte-Sul é uma das principais linhas de integração do país, explica o consultor e ex-diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Bernardo Figueiredo. O objetivo é que, num futuro próximo, ela ligue Belém ao porto de Rio Grande, no extremo Sul. Todos os estudos apontam para um enorme potencial desse trecho. “É uma ferrovia estratégica, fundamental para um projeto nacional de ferrovias, diante do volume de carga e passageiros que ela poderá transportar em um regime aberto, com a permissão para circulação de todos os tipos de trens”, explica Bernardo.
Na sua opinião, a modelagem proposta para a concessão representa um risco para investidores que não sejam os atuais concessionários de ferrovias no país. “Não estão definidas as regras para a circulação de trens nas malhas vizinhas, nem o prazo de manutenção do direito de passagem, o que faz com que a concessão seja atrativa apenas para as duas empresas que já operam nos extremos da Norte-Sul”, completa o consultor. Um sinal dessa condição de direcionamento é o pouco interesse do investidor estrangeiro pelo edital, que, inclusive, não tem versão em inglês.
“Essa concessão da Norte-Sul consolida o monopólio e não garante a interoperabilidade entre concessões, ou seja, a livre circulação de todos os trens nesse trecho da malha ferroviária. A concorrência é salutar, inclusive para diminuir a possibilidade de corrupção”, avalia José Manoel.
“É altamente recomendável que a equipe do governo Bolsonaro avalie com mais cuidado esse edital e outros de ferrovias que não atendam ao interesse público, do contrário passaremos as próximas décadas lamentando que o modal ferroviário não seja melhor aproveitado como transporte no Brasil”, finaliza.
Fonte - Portogente  14/12/2018

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Viagem-teste oficializa nomes das novas paradas do VLT do Rio

Transportes sobre trilhos  🚄

Uma viagem no novo trecho foi realizada com membros da Comissão Pequena África, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp) e do VLT Carioca.

VLT Carioca
foto - ilustração/arquivo
Os testes na linha 3 do VLT ganharam um novo significado na noite desta segunda-feira (10), quando foram oficializados os nomes das novas paradas do percurso, que além das referências geográficas terão homenagens à cultura africana em seus nomes.
Uma viagem no novo trecho foi realizada com membros da Comissão Pequena África, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp) e do VLT Carioca.
A parada Cristiano Ottoni/Pequena África, que ficará na região da Central e próxima à praça de mesmo nome, faz alusão à região que engloba os principais espaços culturais de herança africana. A parada Camerino/Rosas Negras recorda o movimento de mulheres que lutou contra a escravidão e pelos direitos dos negros no fim do século XIX e início do século XX. E a parada Santa Rita/Pretos Novos homenageia o cemitério localizado na área.
Ainda na área do Largo de Santa Rita haverá a demarcação da área aproximada do antigo Cemitério dos Pretos Novos, além de rosas negras desenhadas em pedras portuguesas com informações históricas do local. Vale lembrar ainda que, na linha 1, a parada próxima ao terminal de cruzeiros passa a se chamar Parada dos Navios/Valongo.
“Para o VLT, é muito importante participar deste momento histórico, com uma discussão aberta envolvendo Iphan e sociedade para proporcionar essas homenagens à cultura africana e à nossa cidade”, avalia o presidente do VLT, Marcio Hannas.
Fonte - ANPTrilhos  13/12/2018

Pisos drenantes atendem questões ambientais

Tecnologia/Sustentabilidade 

Pavimentação excessiva das ruas e calçadas,gerando a impermeabilização do solo urbano, é o principal causador das enchentes e de estragos importantes, como alagamentos, danos ao calçamento e asfalto, e até assoreamento dos leitos de água

Giancarlo Tomazim - Portogente
foto - ilustração/Pregopontocom
A impermeabilização do solo urbano, promovida pelo desenvolvimento imobiliário e pavimentação excessiva das ruas e calçadas, é o principal causador das enchentes e de estragos importantes, como alagamentos, danos ao calçamento e asfalto, e até assoreamento dos leitos de água. Na cidade de São Paulo, o Código de Obras e Edificações (Lei Nº 11228) procurou minimizar esses problemas, exigindo a reserva de, no mínimo, 15% da área do terreno livre de pavimentação ou construção para garantir as condições naturais de absorção das águas pluviais.
Nesse sentido, os pisos drenantes, que permitem a vazão da água, têm sido uma solução usada pelos construtores para minimizar os impactos negativos das chuvas e reduzir a possibilidade de enchentes. Além de drenar a água, garantindo o seu escoamento, eles atendem à questão ambiental, facilitando a absorção pelo solo e permitindo o retorno da água ao lençol freático. Já existem no mercado soluções que possuem até 90% de permeabilidade.
A utilização desse tipo de revestimento é recomendada para áreas externas, como em calçadas, condomínios e, principalmente, espaços públicos, como praças, parques e áreas livres. Nas indústrias, eles podem atender à exigência técnica de uma área permeável.
Uma solução inovadora nesse mercado é o piso drenante formado por um composto de poliuretano, o Elastopave, que funciona como uma supercola para unir agregados, que podem ser pedras e cascalhos, por exemplo. Eles formam superfícies uniformes, resistentes, duráveis e altamente permeáveis. Esse tipo de material suporta fluxo intenso de pedestres e previne que as raízes das plantas quebrem o pavimento ou o trinquem, garantindo uma excelente durabilidade em ambientes naturais como parques, praças, calçadas, jardins. A superfície monolítica e estável também favorece a acessibilidade de cadeiras de rodas.
Em áreas que exigem maior resistência mecânica, como estacionamentos, a alternativa é o Concreto Permeável. Preparado com aditivos especiais, é um concreto com alto índice de vazios e com baixo consumo de água e de areia em sua produção.
Essas soluções inovadoras e importantes para a construção civil já vêm sendo implementadas e estão se tornando também um recurso para a captação e reaproveitamento da água. Podem ser instalados por cima de um sistema de drenagem e captação para que a água da chuva seja recolhida e armazenada, como é feito na CasaE, da BASF, onde há reservatórios com capacidade de 10 mil litros para serem reutilizados na limpeza da área externa e rega dos jardins.
Segundo a Sabesp, usar mangueira para limpeza de quintal e calçada ou lavagem do carro por meia hora consome 560 litros de água. O uso da mangueira por 15 minutos para a rega de plantas chega a gastar 279 litros de água. Com os pisos drenantes, a água reaproveitada pode assumir essas funções, oferecendo sua contribuição para a sustentabilidade.
*Giancarlo Tomazim, gerente de estratégia do Time de Indústria de Construção Civil para a América do Sul da Basf
Fonte - Porotgente  13/12/2018

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Exposição de 40 miniaturas de aeronaves movimenta Aeroporto de São Luís(MA)

Arte & Cultura 

Fã de Santos Dumont e apaixonado por aviação, o artesão maranhense Joaquim da Silva Neto de 62 anos, conta que teve a ideia de trabalhar com miniaturas quando usava uma caneta esferográfica, que lhe pareceu o bico de uma aeronave. "Em 45 dias estava pronta a primeira aeromaquete de um Boeing- 747-500", conta Joaquim.

Portogente
Divulgação/Infraero
O Aeroporto Internacional de São Luís/Cunha Machado (MA) recebe a 25ª Exposição de Aeromaquetes, do artesão maranhense Joaquim da Silva Neto. Até o dia 20 próximo, os visitantes terão a chance de apreciar, no saguão principal do terminal, 40 miniaturas de aeronaves dos mais variados modelos: do 14-BIS ao ônibus espacial Challenger.
Fã de Santos Dumont e apaixonado por aviação, o artista, de 62 anos, conta que teve a ideia de trabalhar com miniaturas quando usava uma caneta esferográfica, que lhe pareceu o bico de uma aeronave. "Em 45 dias estava pronta a primeira aeromaquete de um Boeing- 747-500", conta Joaquim.
De lá pra cá, já são quase duas décadas de dedicação a esse trabalho. "Nesses 19 anos foram construídas mais de mil miniaturas e realizadas exposições em diversos aeroportos do Brasil e em shoppings centers da cidade de São Luís", concluiu o artesão.
A parceria para a exposição das aeromaquetes existe há oito anos e já se tornou tradição. "É uma exposição que agrega valor ao nosso terminal de passageiros, sendo um atrativo a mais para a comunidade, além de ser muito valiosa para todos os admiradores da aviação", comentou a superintendente do aeroporto, Tayse Brandão Figueiredo.
Fonte - Portogente  12/12/2018

Metrô e trem crescem como principal meio de transporte em São Paulo

Transportes sobre trilhos  🚇

Segundo os dados da Pesquisa de Origem e Destino, a opção pelo ônibus caiu 5% entre os paulistanos, passando de 9 milhões de viagens diárias para 8,6 milhões. A preferência pelo automóvel particular cresceu 9%, chegando a 11,3 milhões de viagens por dia. O crescimento mais significativo nos últimos dez anos foi do táxi por aplicativo, com alta de 424%, alcançando 500 mil de viagens ao dia, aproximadamente.

Fernanda Cruz
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
O uso do metrô e do trem como principal forma de locomoção cresceu na região metropolitana, segundo pesquisa feita pelo Metrô de São Paulo. Foram 3,4 milhões de viagens por dia durante 2017, alta de 53% em relação a 2007. Os trens transportaram 1,3 milhão de passageiros ao dia, um aumento de 55%.
Segundo os dados da Pesquisa de Origem e Destino, a opção pelo ônibus caiu 5% entre os paulistanos, passando de 9 milhões de viagens diárias para 8,6 milhões. A preferência pelo automóvel particular cresceu 9%, chegando a 11,3 milhões de viagens por dia. O crescimento mais significativo nos últimos dez anos foi do táxi por aplicativo, com alta de 424%, alcançando 500 mil de viagens ao dia, aproximadamente.

Alta populacional
O levantamento mostra que o aumento no número de viagens foi maior que a expansão populacional. Em 2007, eram 19,5 milhões de habitantes na região metropolitana, e passou a 20,8 milhões uma década depois, salto de 7%. A quantidade de viagens diárias, por sua vez, cresceu 9%, aumentando de 38,1 milhões para 41,3 milhões.
Veículos motorizados como carros, motocicletas, ônibus, trens e metrô foram o meio de transporte de 68% da população, enquanto o restante utilizou bicicleta ou andou a pé. Foram feitas 28,2 milhões de viagens motorizadas, sendo 15,3 milhões em transporte coletivo e 12,9 em automóveis particulares. Entre os não-motorizados, 12,9 milhões fizeram seu trajeto a pé e 400 mil de bicicleta.
O tempo médio gasto para a realização dos percursos diminuiu em quase todos os modais em dez anos. Em viagens coletivas, reduziu de 67 minutos para 60 minutos. Nos meios de transporte individuais, o tempo médio gasto foi de 31 minutos para 26 minutos, a pé passou de 16 minutos para 12 minutos. Bicicleta foi a única a registrar alta, subiu de 26 minutos para 23 minutos.
O gerente de Planejamento e Expansão dos Transportes Metropolitanos do Metrô, Alberto Epifani, disse que o mapeamento, o maior do país, feito há 50 anos, é importante para determinar estratégias para a ampliação da rede de trasportes e evitar desperdício de dinheiro público.
Para o estudo, foram levados em conta os hábitos em 32 mil domicílios, com 156 mil entrevistas, em 39 municípios da região metropolitana.
“Antes o processo era empírico. Com a pesquisa, começa a se pensar na mobilidade urbana da cidade de forma organizada, estruturada”, disse. Segundo o gerente, o Metrô prioriza a construção de linhas onde o fluxo chega a ser de 30 a 60 mil passageiros por hora.
Fonte - Agência Brasil  12/12/2018

Efeito estufa: transporte responde por 25% das emissões globais

Meio ambiente  🚗 🚚

De acordo com o relatório Situação global do Transporte e Mudança Climática Global (tradução livre), elaborado por mais de 40 organizações internacionais que atuam em prol de transportes sustentáveis e de baixo carbono, as emissões provocadas pelos transportes cresceram de 5,8 gigatoneladas de CO2 em 2000 para 7,5 gigatoneladas em 2016, volume 29% maior.Entre os modais que mais contribuem com as emissões de dióxido de carbono, os carros leves lideram com 45% do volume emitido. 

Débora Brito*
Enviada especial da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
O setor de transporte contribui com um quarto das emissões globais de gases de efeito estufa e é a área em que as irradiações de carbono mais crescem desde 2000. A informação consta de relatório apresentado nesta terça-feira (11) na 24ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 24), em Katowice, Polônia.
De acordo com o relatório Situação global do Transporte e Mudança Climática Global (tradução livre), elaborado por mais de 40 organizações internacionais que atuam em prol de transportes sustentáveis e de baixo carbono, as emissões provocadas pelos transportes cresceram de 5,8 gigatoneladas de CO2 em 2000 para 7,5 gigatoneladas em 2016, volume 29% maior.
Entre os modais que mais contribuem com as emissões de dióxido de carbono, os carros leves lideram com 45% do volume emitido. Em seguida, aparecem os caminhões, responsáveis por 21% das emissões de CO2, os aviões e navios, ambos com 11% das emissões, ônibus e micro-ônibus representam 5%, triciclos e motocicletas 4% e os trens figuram com 3%.
O relatório projeta que países em desenvolvimento serão responsáveis por praticamente todo o aumento das emissões de carbono por transporte. A contribuição das emissões desses países - 29 entre os 40 pesquisados - crescerá de 40% em 2015 para uma projeção de 56% a 72% em 2050.
O estudo estima ainda que as emissões globais pelos transportes devem ser reduzidas para dois ou até três gigatoneladas de CO2 até 2050 para que as metas do Acordo de Paris sejam cumpridas. O documento aponta que o potencial de mitigação das emissões de dióxido de carbono em países não desenvolvidos é 60% maior do que em países economicamente mais fortes.

Infraestrutura
O relatório informa também que o transporte de passageiros aumentou 74% desde 2000, principalmente em países em desenvolvimento. Entre 2000 e 2015, os transportes compartilhados na maioria dos países foram substituídos por automóveis privados e deslocamentos aéreos.
Considerando a infraestrutura de transporte, a extensão global de rodovias aumentou cerca de 40% desde o ano 2000. Enquanto que os trilhos convencionais estagnaram nos níveis do início dos anos 2000, a infraestrutura das rodovias de alta velocidade cresceu quase 12 vezes em relação aos anos 1990.
O estudo aponta que nas duas últimas décadas houve expansão significativa do BRT (Bus Rapid Transit, sistema de transporte público baseado no uso de ônibus), de 853%, dos veículos leves sobre tilhos, 88%, e do sistema de metrô, 67%. Nos anos mais recentes, os pesquisadores identificaram, no entanto, que a construção de BRT tem reduzido de forma expressiva.
Segundo os autores do relatório, o objetivo da divulgação é dar subsídios para elaboração de políticas públicas que contribuam para o alcance das metas de descarbonização e limitação do aquecimento global em até 1,5º C, conforme prevê o Acordo de Paris.
Os pesquisadores sugerem que os países evitem e reduzam a necessidade por deslocamentos em veículos motorizados e desenvolvam novos planos de mobilidade. Eles sugerem ainda a redução da soberania dos carros e o aumento do financiamento e desenvolvimento de estrutura para ampliar o uso de transporte público, trem e bicicletas.
*A repórter participa da COP 24 a convite da United Nations Foundation
Fonte - Agência Brasil  11/12/2018

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Ulm na Alemanha inaugura a 2ª linha de bondes,VLTs

Transportes sobre trilhos  🚄

A linha 2 liga a Cidade da Ciência no noroeste a Kuhberg no sudoeste, através do compartilhamento de um trecho com a linha 1,entre o teatro e o Ehinger Tor. Os 12 bondes Avenio M fornecidos pela Siemens Mobility foram encomendados em 2015 e montados na fábrica de Wien.

Da Redação
foto ilustração/Siemens
Foi inaugurada oficialmente em 8/12 a segunda linha de bonde(VLT) em Ulm na Alemanha,sem a cobrança de tarifa nas viagens realizadas durante um dia..
A linha 2 liga a Cidade da Ciência no noroeste a Kuhberg no sudoeste, através do compartilhamento de um trecho com a linha 1 entre,o teatro e o Ehinger Tor. A nova linha construída tem 9 km de extensão e 17 paradas.
O custo total do projeto foi de € 301,5 milhões incluído o valor dos Bondes(VLTs).
Os 12 bondes Avenio M fornecidos pela Siemens Mobility foram encomendados em 2015 e montados na fábrica de Wien. Os bondes já estão em operação nas duas linhas da cidade,que estreou o novo modelo produzido pela Siemens.
Pregopontocom 11/12/2018

Desmatamento no Cerrado emitiu 7 bi de gases do efeito estufa em 15 anos

Meio Ambiente  🌱

Os dados são baseados no Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (Seeg), do Observatório do Clima, e foram lançados pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) na 24ª Conferência do Clima (COP 24), da ONU, que acontece na Polônia.O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, com 2 milhões de quilômetros quadrados, e dá origem a dois terços das bacias hidrográficas brasileiras. 

Portogente 
Divulgação/Ipam
O desmatamento e as queimadas no Cerrado geraram, entre 1990 e 2017, a emissão de 7 bilhões de toneladas de CO2 equivalentes, que causam o efeito estufa – foram 159 milhões de toneladas só no ano passado, o que equivale a 17% do total de emissões por mudança do uso do solo no Brasil.
Os dados são baseados no Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (Seeg), do Observatório do Clima, e foram lançados pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) na 24ª Conferência do Clima (COP 24), da ONU, que acontece na Polônia.
O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, com 2 milhões de quilômetros quadrados, e dá origem a dois terços das bacias hidrográficas brasileiras. Mais da metade de sua vegetação nativa foi desmatada, e a maior parte do bioma (45%) abriga pastagens e atividades agrícolas – 12% da soja produzida no mundo sai do Cerrado.
"A agropecuária no Cerrado tem bastante espaço para crescer com sustentabilidade, de forma a aproveitar as áreas já abertas com eficiência, conservação de recursos hídricos e manutenção da vegetação nativa, inclusive a que poderia ser desmatada legalmente", afirma a pesquisadora do Ipam Gabriela Russo, que coordenou o trabalho divulgado na COP 24. "Um caminho é implementar mecanismos de mercado, que remunerem os produtores rurais que tenham mais vegetação nativa do que rege a lei."
Pelas regras do Código Florestal, existem 325 mil km2 de vegetação nativa que podem ser legalmente desmatados no Cerrado, o que geraria 3,2 bilhões de toneladas de CO2 equivalentes na atmosfera. Há ainda 25,6 mil km2 de áreas públicas não destinadas no bio­ma, que não estão sujeitas a nenhuma categoria fundiária definida e podem, facilmente, ser alvo de desmatamento irregular e grilagem de terras. Se desmatadas, gerariam mais 200 milhões de toneladas.
"O Cerrado e sua população precisam de apoio. Conservar o que resta do bioma é bom para o clima, para a água que serve boa parte do Brasil, para a agricultura e para as pessoas que ali vivem", diz a diretora de Ciência do Ipam, Ane Alencar.
Fonte - Portogente  11/12/2018

Rodoviária de Salvador oferece 700 horários extras durante comemorações de final de ano

Transportes  🚌

Para atender a demanda deste período a Agerba disponibiliza 700 horários extras, além dos 540 regulares disponíveis diariamente. Caso a demanda de passageiros seja maior, as empresas podem abrir novos horários extras, ampliando o atendimento aos usuários. Os destinos mais procurados são Porto Seguro, Itacaré, Teixeira de Freitas, Ilhéus, Itabuna, Juazeiro, Senhor do Bonfim, Irecê, Xique-Xique, que têm demanda constante, além de Vitória da Conquista, Barreiras, Lençóis, cidades do Recôncavo Baiano e Região Metropolitana de Salvador.

Da Redação
foto - ilustração;arquivo
Com o início das férias escolares e a chegada das comemorações de fim de ano, o movimento começa a ficar intenso no Terminal Rodoviário de Salvador. A partir do dia 17 e até o dia 31 de dezembro, a expectativa é que aproximadamente 215 mil pessoas passem pelo terminal com destino ao interior do estado. O movimento mais intenso está programado para o período do Natal, entre 17 e 25/12, com estimativa de embarque de 140 mil passageiros. Já no Réveillon, entre 26 e 31/12, 65 mil passageiros são esperados.
Para atender a demanda deste período a Agerba disponibiliza 700 horários extras, além dos 540 regulares disponíveis diariamente. Caso a demanda de passageiros seja maior, as empresas podem abrir novos horários extras, ampliando o atendimento aos usuários. Os destinos mais procurados são Porto Seguro, Itacaré, Teixeira de Freitas, Ilhéus, Itabuna, Juazeiro, Senhor do Bonfim, Irecê, Xique-Xique, que têm demanda constante, além de Vitória da Conquista, Barreiras, Lençóis, cidades do Recôncavo Baiano e Região Metropolitana de Salvador.
O coordenador de fiscalização do polo Salvador, Abdul Novaes, lembra aos usuários que é possível comprar passagens pelo auto-atendimento, via internet ou entrando em contato com algumas empresas por telefone. "É importante que os passageiros se programem e antecipem a compra das passagens, de modo remoto ou presencial. Com a antecipação da compra do bilhete evita-se grandes filas nos guichês no dia em que se pretende embarcar", ressalta. Com o aumento da movimentação na rodoviária, recomenda-se ainda que os passageiros cheguem ao terminal com antecedência mínima de 30 minutos.
Com informações da Seinfra BA  10/12/2018

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Dnit cede dois carros para o trem turístico Sorocaba-Votorantim

Turismo ferroviário  🚃🚃🚃🚃

Um dos carros é de 1º classe, com capacidade para 60 passageiros; o outro é um carro restaurante, capaz de levar 30 pessoas em seu salão. Ambos têm importância histórica: foram um dos primeiros em aço inox a ser utilizados na antiga Estrada de Ferro Sorocabana; depois passaram a integrar a frota da Linha Sul da Fepasa. Esses carros são classificados como bens móveis não operacionais, ou seja, não constituem o rol de bens arrendados às concessionárias ferroviárias, completou o departamento em nota.

Revista Ferroviária
divulgação/RF
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) cedeu para o trem turístico Sorocaba dois carros de passageiros, que serão restaurados pelo Movimento de Preservação Ferroviária de Sorocaba, no interior de São Paulo. Os carros estavam armazenados nas antigas oficinas ferroviárias de Rio Claro (SP) e foram transportados para Sorocaba no início de dezembro. O trem, que hoje funciona de modo experimental, deve ser inaugurado em agosto de 2019.
Um dos carros é de 1º classe, com capacidade para 60 passageiros; o outro é um carro restaurante, capaz de levar 30 pessoas em seu salão. Ambos têm importância histórica: foram um dos primeiros em aço inox a ser utilizados na antiga Estrada de Ferro Sorocabana; depois passaram a integrar a frota da Linha Sul da Fepasa. Esses carros são classificados como bens móveis não operacionais, ou seja, não constituem o rol de bens arrendados às concessionárias ferroviárias, completou o departamento em nota.
O carro de 1ª classe foi fabricado em 1951 nos Estados Unidos para o Trem Luxo (São Paulo – Presidente Epitácio), e percorria um trajeto de quase 900 km. Já o carro restaurante dispõe de uma cozinha própria. Há, inclusive, a intenção de servir lanches rápidos e aperitivos nas viagens do trem turístico, contou o presidente do movimento de preservação ferroviária de Sorocaba Eric Mantuan. A conclusão do reparo do carro de 1ª Classe está prevista para agosto e o restaurante, para o final de 2019.
O trem turístico-cultural entre Sorocaba e Votorantim tem em sua frota uma locomotiva a vapor nº 58, fabricada em 1891 pela Baldwin Locomotive Works; e um carro de 2ª Classe produzido em 1951 pela The Budd Company. A Maria Fumaça, uma das mais antigas da Estrada de Ferro Sorocabana a estar em operação, é considerada patrimônio histórico tombado pelo conselho municipal de Sorocaba. A locomotiva permaneceu em atividades até os anos 1960. Em seguida, ficou exposta como parte do acervo do Museu Histórico Sorocabano (MHS) por mais de 30 anos.
“Ter uma locomotiva a vapor coloca a cidade [de Sorocaba] em um seleto grupo. É uma oportunidade para os mais antigos reviverem os áureos tempos da Maria Fumaça e para os novos viverem o que está nos livros e nos filmes”, disse Mantuan.
Atualmente, a locomotiva percorre um trajeto de 2 km da estação Paula Souza, em Sorocaba, até o bairro da Chave, em Votorantim, pela Estrada de Ferro Elétrica Votorantim (EFEV). Está previsto para o próximo dia 16 um passeio com o Papai Noel. Os ingressos, gratuitos, poderão ser retirados dia 13 na sede da Associação Comercial de Sorocaba.

Sorocaba-Votorantim.
O orçamento previsto para a implantação do projeto é de cerca de R$ 2 milhões. São parceiros as prefeituras de Votorantim e Sorocaba, e o movimento de preservação ferroviária via patrocinadores e contribuições associativas.
A partir da inauguração, em 2019, o passeio será ampliado e terá 6,5 km, alcançando a estação Votocel, e haverá cobrança de tarifa. “A permissão dada pela Votorantim Cimentos [proprietária da linha ferroviária] é para um trem turístico cultural esporádico. O trem corta uma área muito adensada, com várias passagens em nível. Haveria um grande impacto no trânsito em uma rota que é bem atendida pela EMTU e estudo de demanda apontou apenas potencial turístico para a linha”, concluiu Mantuan.
Fonte - Revista Ferroviária  10/12/2018

Transporte sustentável é destaque na conferência do clima da ONU, na Polônia

Sustentabilidade  🚗

No mundo, mais de 1 bilhão de carros rodam pelas ruas e estradas todos os dias. Até 2040, o número poderá dobrar. “Isso é insustentável, inaceitável e incompatível com as metas do Acordo de Paris”, afirma o presidente da Aliança de Descarbonização do Transporte, José Mendes. A coligação reúne 20 países, cidades e empresas que atuam no nicho de transporte de baixo carbono.Uma das alternativas para reduzir as pegadas de carbono dos deslocamentos é investir nos veículos elétricos de fontes renováveis. 

Portogente
Carro autônomo e elétrico exibido no Pavilhão do Reino Unido
na COP24. foto: - ONU/Yasmina Guerda
O setor de transporte responde por 25% das emissões globais de gases do efeito estufa, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Por ano, essa atividade humana produz 8 gigatoneladas de substâncias que contribuem para o aquecimento global. O valor é 70 vezes mais alto do que há 30 anos. Para mudar esse cenário, especialistas discutem soluções sustentáveis de mobilidade na Conferência do Clima da ONU em Katowice, na Polônia, a COP24, que começou no dia 6 último e termina no dia 14 próximo.
No mundo, mais de 1 bilhão de carros rodam pelas ruas e estradas todos os dias. Até 2040, o número poderá dobrar. “Isso é insustentável, inaceitável e incompatível com as metas do Acordo de Paris”, afirma o presidente da Aliança de Descarbonização do Transporte, José Mendes. A coligação reúne 20 países, cidades e empresas que atuam no nicho de transporte de baixo carbono.
Uma das alternativas para reduzir as pegadas de carbono dos deslocamentos é investir nos veículos elétricos de fontes renováveis. A origem desses automóveis remonta às primeiras décadas do século XX. Nos anos 1910, houve uma escalada nas vendas de carros movidos a eletricidade, mas o desenvolvimento tecnológico e a descoberta de grades reservas de petróleo tirou o lugar desses veículos, logo substituídos pelo motor a combustão.
“Agora, quase cem anos depois, os veículos elétricos estão voltando e precisam, cada vez mais, tirar o lugar do motor a combustão, em favor da redução de emissões e da poluição do ar”, afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres, em Katowice, sobre mobilidade elétrica. O dirigente máximo das Nações Unidas alertou, porém, para um detalhe fundamental no uso desses meios de transporte. “O crescimento dos veículos elétricos terá um impacto significativo na demanda por eletricidade, e isso precisa ser levado em conta.”
“Se não for gerida cuidadosamente, a demanda adicional vai criar desafios em todos os setores do sistema de energia, particularmente em momentos de pico”, explicou Guterres. Além disso, se a eletricidade utilizada for proveniente da queima de combustíveis fósseis, os veículos acabariam agravando o prolema das emissões de gases, em vez de diminui-lo. Para prevenir esses problema, são necessários investimentos na produção de eletricidade a partir de fontes renováveis e na garantia de uma cadeia de fornecimento sólida.
Segundo o dirigente, um número crescente de países e regiões têm anunciado planos para abandonar progressivamente os veículos que usam combustíveis fósseis. Um relatório recente do Banco Mundial elencou diferentes iniciativas para fomentar essa transição. Entre elas, estão: a decisão da França e do Reino Unido de proibir todas as novas vendas de veículos movidos a diesel ou gasolina depois de 2040; o tema também tem sido discutido na China; a meta da África do Sul de reduzir em 5% as emissões de gases do efeito estufa vindas do setor de transporte até 2050; a capital do Equador, Quito, está investindo em frotas de ônibus elétricos; o governo da Coreia do Sul planeja abastecer 1 milhão de veículos elétricos pelos próximos dois anos; e a Índia está discutindo estratégias para que, até 2023, 15% de todos os carros do país sejam elétricos.
Fonte - Portogente  10/12/2018