Segundo os dados da Pesquisa de Origem e Destino, a opção pelo ônibus caiu 5% entre os paulistanos, passando de 9 milhões de viagens diárias para 8,6 milhões. A preferência pelo automóvel particular cresceu 9%, chegando a 11,3 milhões de viagens por dia. O crescimento mais significativo nos últimos dez anos foi do táxi por aplicativo, com alta de 424%, alcançando 500 mil de viagens ao dia, aproximadamente.
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração/arquivo |
Segundo os dados da Pesquisa de Origem e Destino, a opção pelo ônibus caiu 5% entre os paulistanos, passando de 9 milhões de viagens diárias para 8,6 milhões. A preferência pelo automóvel particular cresceu 9%, chegando a 11,3 milhões de viagens por dia. O crescimento mais significativo nos últimos dez anos foi do táxi por aplicativo, com alta de 424%, alcançando 500 mil de viagens ao dia, aproximadamente.
Alta populacional
O levantamento mostra que o aumento no número de viagens foi maior que a expansão populacional. Em 2007, eram 19,5 milhões de habitantes na região metropolitana, e passou a 20,8 milhões uma década depois, salto de 7%. A quantidade de viagens diárias, por sua vez, cresceu 9%, aumentando de 38,1 milhões para 41,3 milhões.
Veículos motorizados como carros, motocicletas, ônibus, trens e metrô foram o meio de transporte de 68% da população, enquanto o restante utilizou bicicleta ou andou a pé. Foram feitas 28,2 milhões de viagens motorizadas, sendo 15,3 milhões em transporte coletivo e 12,9 em automóveis particulares. Entre os não-motorizados, 12,9 milhões fizeram seu trajeto a pé e 400 mil de bicicleta.
O tempo médio gasto para a realização dos percursos diminuiu em quase todos os modais em dez anos. Em viagens coletivas, reduziu de 67 minutos para 60 minutos. Nos meios de transporte individuais, o tempo médio gasto foi de 31 minutos para 26 minutos, a pé passou de 16 minutos para 12 minutos. Bicicleta foi a única a registrar alta, subiu de 26 minutos para 23 minutos.
O gerente de Planejamento e Expansão dos Transportes Metropolitanos do Metrô, Alberto Epifani, disse que o mapeamento, o maior do país, feito há 50 anos, é importante para determinar estratégias para a ampliação da rede de trasportes e evitar desperdício de dinheiro público.
Para o estudo, foram levados em conta os hábitos em 32 mil domicílios, com 156 mil entrevistas, em 39 municípios da região metropolitana.
“Antes o processo era empírico. Com a pesquisa, começa a se pensar na mobilidade urbana da cidade de forma organizada, estruturada”, disse. Segundo o gerente, o Metrô prioriza a construção de linhas onde o fluxo chega a ser de 30 a 60 mil passageiros por hora.
Fonte - Agência Brasil 12/12/2018
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