sexta-feira, 20 de setembro de 2019

As dificuldades para proteger o meio ambiente

Meio ambiente  🌊

Os estudos feitos pela Abetre indicam que são gerados cerca de cinco mil metros cúbicos por dia de efluentes industriais, dos quais 60% são despejados de modo irregular em rede de esgotos e corpos d’água.Desconhecimento e desrespeito fazem com que a maioria dos efluentes industriais não seja tratada antes de chegar à natureza

Revista Amazônia
Revista Amazônia
O Dia Mundial pela Limpeza da Água, comemorado em 19 de setembro, também evidencia uma triste constatação: muitos dejetos industriais ainda são jogados no meio ambiente, sem qualquer tipo de tratamento, causando graves danos.
Apesar da falta de dados sobre o assunto, a ABETRE-Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes realizou estudos que apontam que 60% desses resíduos ainda são descarregados de maneira irregular nas redes de esgoto e corpos d’água.
“O despejo irregular de efluentes industriais é mais um dos graves problemas que enfrentamos, mostrando que ainda há muito a ser feito”, afirma Luiz Gonzaga, presidente da Abetre, acrescentando: “Além dessa questão, há diversos outras que precisam ser enfrentadas, como o fim dos lixões, que geram o chorume e poluem os lençóis freáticos”.
Os estudos feitos pela Abetre indicam que são gerados cerca de cinco mil metros cúbicos por dia de efluentes industriais, dos quais 60% são despejados de modo irregular em rede de esgotos e corpos d’água. Para se ter uma ideia do quanto isso vale, seria como produzir 500 caminhões-tanque por dia, dos quais 300 iriam parar na natureza.
Fonte - Revista Amazônia  20/09/2019

Integração entre transportes é chave para mobilidade urbana

Mobilidade 🚌<> 🚄 <> 🚇 <> 🚢 <> 🚲 <> 🏃

Paulo Cezar Ribeiro, integrante do Programa de Engenharia de Transporte da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), destaca que não é necessária a criação de mais modais, mas sim a formação de uma malha que incorpore de maneira mais inteligente os transportes.-Segundo o especialista, "insistir em soluções como ônibus será perpetuar esse problema, pois os veículos trafegam por vias comuns". Para ele, é importante que sistemas de alta capacidade sejam implantados, porém o ideal é que empresas levem oportunidades de emprego para onde as pessoas moram.

R7
foto - ilustração/arquivo
O R7 abordou nesta semana as dificuldades do morador do Rio de Janeiro para se deslocar de casa para o trabalho, assim como os obstáculos de acesso à cultura na região metropolitana. Entre os especialistas entrevistados, todos afirmaram que uma maior integração entre os transportes seria a solução para a locomoção da população fluminense.
Paulo Cezar Ribeiro, integrante do Programa de Engenharia de Transporte da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), destaca que não é necessária a criação de mais modais, mas sim a formação de uma malha que incorpore de maneira mais inteligente os transportes.
"O Rio de Janeiro tem quase todos os modos disponíveis: ônibus, metrô, trem, barca, VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), van, etc. A questão não é incorporar mais um modo, e sim integrá-los de forma física e tarifária", apontou Paulo Cezar.
Já para Beatriz Rodrigues, coordenadora de transporte público do ITDP (Instituto de Políticas de Transporte & Desenvolvimento), e para Horácio Figueira, consultor em engenharia e transporte de pessoas, a integração não passa só por ônibus ou trens, mas também por bicicletas e pedestres.
"Quando falamos de mobilidade urbana, pensamos que a mobilidade pública não é só transporte, é mobilidade de bicicleta, do pedestre, isso tem que ser integrado com todas as pessoas. É preciso pensar o transporte de maneira diferenciada", afirma Beatriz.
"A bicicleta é bem vinda, desde que não atrapalhe o pedestre ou o transporte coletivo. Ela tem que ter seu espaço", diz Horácio. "Se possível, no canteiro de avenidas ou retirar uma faixa de automóveis. Jamais tirar uma faixa do ônibus ou competir com o pedestre na calçada".
O consultor ainda sugere a criação de um grande corredor metropolitano nas rodovias do Estado, nos moldes do sistema de transporte de Curitiba, no Paraná. Assim, segundo o especialista, as viagens em veículos de baixa capacidade de transporte de pessoas seriam reduzidas.
"O Rio de Janeiro deveria construir corredores nos eixos de rodovias, como Curitiba. É necessário criar um grande corredor metropolitano para que pessoas que foram morar longe possam fazer um deslocamento mais seguro e com tempo de viagem adequado", complementa Horácio.

Grandes deslocamentos precisam acabar
Embora governos de Estados, incluindo o Rio de Janeiro, tentem aumentar a opção de transportes e fazer com que as viagens entre os destinos seja encurtada, esta ainda sim não seria a solução a longo prazo, de acordo com Paulo Cezar.
Segundo o especialista, "insistir em soluções como ônibus será perpetuar esse problema, pois os veículos trafegam por vias comuns". Para ele, é importante que sistemas de alta capacidade sejam implantados, porém o ideal é que empresas levem oportunidades de emprego para onde as pessoas moram.
"O usuário da região metropolitana do Rio sofre com a falta de sistemas de alta capacidade, como os trens", explicou Paulo Cezar. "A solução de longo prazo seria deslocar o trabalho das pessoas para locais próximos de onde moram. Nem sempre isso é possível - vide a Barra da Tijuca, onde parte dos trabalhadores não moram na própria Barra".

Descentralização é o caminho para o acesso à cultura
A disposição de museus no município do Rio de Janeiro não segue a distribuição demográfica da população da capital. Segundo o Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), menos da metade dos museus público e privados estão localizados fora da zona sul ou do centro.
Campo Grande, na zona oeste, e Madureira, na zona norte, juntos reúnem um sexto da população da capital. Entretanto, estes bairros não possuem um museu sequer.
Seguindo o pensamento de Paulo Cezar, Horácio acredita que seja necessária uma melhor distribuição de equipamentos urbanos em todo o Estado para que a população não precise fazer viagens para trabalhar, ou ter acesso à cultura e serviços. De acordo com o consultor, esta discussão passa pela urbanização das cidades e pela especulação imobiliária.
"São municípios que viram dormitórios, têm pouca vida comercial, de serviços, às vezes com pouco emprego", explica Horácio. "Esse problema passa pela mudança do solo, que é você incentivar que determinados tipos de empresas migrassem para outras áreas. Assim, você conseguiria inverter um pouco esse fluxo, ou seja, essas pessoas viajariam menos ou estariam em um raio mais próximo de suas residências".

Leis e aplicativos são apostas para reduzir assédio em transportes
Além dos problemas relacionados às longas distâncias percorridas pelos fluminenses, as mulheres do Estado ainda enfrentam o risco de assédio no transporte público. Para a diretora executiva do ITDP, Clarisse Linke, a lotação em ônibus, trens e metrô facilita a ação de abusadores.
"Todos os estudos e discussões que temos feito nesse campo colocam claro que a maior demanda da mulher é um serviço com mais frequência e menor lotação. Os ônibus mais frequentes fazem com que elas fiquem menos expostas, menos tempo no ponto de ônibus e também com que os coletivos fiquem menos lotados", explicou Clarisse.
A diretora executiva do ITDP também destacou que áreas destinadas apenas para mulheres nos transportes públicos não funcionam como ações educativas, embora esta medida seja aprovada por grande parte do público feminino. Clarisse destaca que essa distinção de espaços pode criar um pensamento que fora de trens e ônibus seja permitido o assédio.
"Eu não sou completamente contra [vagões e ônibus destinados], mas focar só nos veículos é uma forma de possibilitar que a violência à mulher continue. Você fala 'tudo bem, aqui dentro do vagão você não pode, mas no restante você pode'. Tem uma mensagem subliminar aí que é importante porque a gente tem uma luta mais ampla contra o assédio e violência."
Uma pesquisa feita com mulheres fluminenses mostra que 81% dos homens não respeitam o vagão destinado ao público feminino nos trens da SuperVia e que apenas 11% do público alvo se sente confortável no espaço reservado, segundo dados retirados do site da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos).
Como medida contra abusos em transportes, a Prefeitura de Fortaleza, no Ceará, criou uma ferramenta para smarthphones batizada de Nina. O dispositivo é um botão para denunciar casos de assédios em transportes públicos. O projeto é uma tecnologia que rastreia e centraliza os abusos nos meios de transporte. Instaurado em março deste ano, a Nina pode ser integrada a qualquer aplicativo de celular.
Segundo Clarisse, a tecnologia desenvolvida na capital do Ceará pode ser implementada em outras cidades e ajudar no combate ao abuso em transportes públicos.
Fonte - Revista Ferroviária  20/09/2019

Carbono negro encontrado no rio Amazonas revela queimadas recentes na floresta

Meio ambiente  🌱🌴

Um grupo internacional de pesquisadores quantificou e caracterizou, pela primeira vez, o carbono negro que flui pelo rio Amazonas. Os resultados do estudo, publicado na revista Nature Communications, mostraram que a maior parte desse material transferido para o oceano é “jovem”, sugerindo que foi produzido por queimadas recentes na floresta.

Portogente
foto - ilustração/arquivo
Queimadas na Amazônia
Elton Alisson | Agência FAPESP – Além dos rastros de destruição na floresta, as queimadas na Amazônia deixam vestígios no rio Amazonas e em seus afluentes. A queima incompleta da madeira das árvores resulta na produção de um tipo de carbono – conhecido como carbono negro – que chega às águas do Amazonas nas formas de carvão e fuligem e é transportado para o oceano Atlântico como carbono orgânico dissolvido.
Um grupo internacional de pesquisadores quantificou e caracterizou, pela primeira vez, o carbono negro que flui pelo rio Amazonas. Os resultados do estudo, publicado na revista Nature Communications, mostraram que a maior parte desse material transferido para o oceano é “jovem”, sugerindo que foi produzido por queimadas recentes na floresta.
“Constatamos por meio de análises de datação radiométrica [método que usa o radioisótopo de ocorrência natural carbono-14 para determinar a idade de materiais carbonáceos até cerca de 60 mil anos] e de composição molecular que a maior proporção do carbono negro que encontramos no Amazonas foi produzida nos últimos anos pela queima de árvores”, disse Jeffrey Edward Richey, professor da Universidade de Washington, dos Estados Unidos, e um dos autores do estudo.
Pesquisador visitante do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (Cena-USP), Richey realizou nos últimos cinco anos um projeto apoiado pela FAPESP na modalidade São Paulo Excellence Chair (SPEC), com o objetivo de elucidar o papel da bacia do Amazonas no ciclo de carbono global.
Durante o projeto, os pesquisadores coletaram amostras de carbono negro dissolvido no canal principal do rio Amazonas e em quatro afluentes – os rios Negro, Madeira, Trombetas e Tapajós – em novembro de 2015, durante uma das estações mais secas na região.
Esse período foi escolhido para a realização do estudo porque o fluxo de água estava baixo e a conectividade do rio Amazonas com sua várzea ficou limitada. “Isso permitiu obter amostras apenas de água permanente e identificar com maior acurácia as fontes de carbono negro na bacia hidrográfica”, afirmou Richey.

Marcadores moleculares
A concentração e o conteúdo de carbono-14 nas amostras foram medidos por meio de marcadores moleculares, como os ácidos policarboxílicos, liberados pela oxidação de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos do carbono negro.
As medidas quantitativas dos marcadores foram combinadas com a caracterização molecular das amostras usando técnicas de espectrometria de massa de ultra-alta resolução.
Os resultados das análises revelaram que o carbono negro dissolvido no rio Amazonas e seus afluentes e transportado para o oceano geralmente é “jovem”, mas passa por um processo de envelhecimento à medida que segue em direção ao mar.
As amostras coletadas mais longe do oceano Atlântico, como em Óbidos, no Pará, são mais jovens. Já o material encontrado mais perto do oceano tem idade mais antiga.
“Isso sugere que o envelhecimento do carbono negro pode ocorrer ao longo do trajeto entre a terra, o rio e o oceano, e que componentes mais reativos podem ser removidos durante o transporte desse material”, disse Richey.
“O material mais recente poderia entrar em um processo de mineralização até chegar ao oceano, o que causaria uma mudança de seu perfil molecular, deixando-o com um sinal de que é mais velho. Mas ainda há vários aspectos do armazenamento e transporte desse material da terra para o rio e depois para o oceano que precisamos entender melhor”, ponderou.
Por meio de um novo projeto, também apoiado pela FAPESP, os pesquisadores pretendem fazer um número maior de medições para comparar com as feitas em 2015. Dessa forma será possível identificar se a produção de carbono negro “jovem” e, consequentemente, as queimadas na floresta aumentaram nos últimos anos.
“Há uma grande preocupação com as queimadas recentes na Amazônia em relação ao destino desse carbono gerado. Parte vai para a atmosfera, na forma de dióxido de carbono, mas grande parte fica retida na terra ou na água na forma de carbono negro”, disse Richey.

Maior fonte de matéria orgânica
De acordo com os pesquisadores, o rio Amazonas é responsável por um quinto da descarga global de água doce no Atlântico e é a maior fonte única de matéria orgânica terrestre no oceano, com uma exportação média anual de 22 a 27 teragrama (27 milhões de toneladas) de carbono negro. Por isso, é um sistema crucial para entender o transporte e o ciclismo desse tipo de carbono, o mais estável da natureza.
Um componente abundante e lento no ciclo do carbono, o carbono negro atua como um sumidouro de carbono da biosfera, ao remover o composto de processos mais rápidos entre a atmosfera e a biosfera e sequestrá-lo em reservatórios sedimentares.
O conhecimento sobre a origem, a dinâmica e o destino desse material é fundamental para o desenvolvimento de modelos para prever as interações entre as mudanças climáticas e o ciclo global do carbono, apontou Richey.
“Nosso entendimento do papel do carbono negro no ciclo de carbono em escala regional e global ainda é baixo devido, em grande parte, a limitações sobre o processamento, a qualidade e o destino do carbono negro dissolvido durante sua exportação dos rios para o oceano”, afirmou o pesquisador.
“Precisamos saber, por exemplo, quanto tempo leva para o carbono negro produzido pelas queimadas recentes na floresta chegar ao rio Amazonas”, disse.
O artigo Marked isotopic variability within and between the Amazon River and marine dissolved black carbon pools (DOI: 10.1038/s41467-019-11543-9), de Alysha I. Coppola, Michael Seidel, Nicholas D. Ward, Daniel Viviroli, Gabriela S. Nascimento, Negar Haghipour, Brandi N. Revels, Samuel Abiven, Matthew W. Jones, Jeffrey E. Richey, Timothy I. Eglinton, Thorsten Dittmar e Michael W. I. Schmidt, pode ser lido na revista Nature Communications em www.nature.com/articles/s41467-019-11543-9.
Fonte - Portogente  20/09/2019

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Metrô de Salvador passa a aceitar cartão de crédito a partir de 23 de setembro

Transportes sobre trilhos  🚇

Agora será possível efetuar a recarga com o uso do cartão de crédito das bandeiras Visa, Mastercard, Elo e Hiper. O pagamento no cartão de crédito será aceito para recargas nas ATMs (máquinas de autoatendimento), distribuídas em todas as estações de metrô, sem custo adicional para o usuário. O crédito entrará na hora. A recarga no débito é aceita desde julho do ano passado.

Da Redação
divulgação/CCR
A partir do dia 23 de setembro, os clientes do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas terão mais uma facilidade para carregar os Cartões de Integração da CCR Metrô Bahia. Agora será possível efetuar a recarga com o uso do cartão de crédito das bandeiras Visa, Mastercard, Elo e Hiper. O pagamento no cartão de crédito será aceito para recargas nas ATMs (máquinas de autoatendimento), distribuídas em todas as estações de metrô, sem custo adicional para o usuário. O crédito entrará na hora. A recarga no débito é aceita desde julho do ano passado.
O usuário pode usar a facilidade do cartão de crédito para recargas de valores pré-definidos de R$ 2, R$ 3.70, R$ 4, R$ 8, R$ 10, R$20, R$ 50 e R$100 nas ATMs. Atualmente, cerca de 36% das vendas totais são efetuadas em máquinas de autoatendimento, sendo 52% dessas vendas no cartão de débito. A expectativa é que a nova operação com crédito passe a representar em torno de 10% do total das vendas. As bilheterias continuam realizando a operação apenas em dinheiro.
Além de evitar filas nas bilheterias, o uso do cartão de crédito vai minimizar problemas com notas amassadas, rasgadas e molhadas, que normalmente são recusadas pelas máquinas de autoatendimento, e que podem travar o equipamento. A compra é fácil e rápida, sem a cobrança de taxa extra, e é mais uma comodidade para o cliente do sistema metroviário, que não precisará de dinheiro para carregar seu cartão, nem se preocupar com troco. Os usuários podem contar com a orientação dos Agentes de Atendimento e Segurança (AASs) do metrô, presentes nas estações para tirar dúvidas, ou em caso de problemas com os equipamentos. Há ainda a opção do contato através da Ouvidoria, pelo telefone 0800 071 8020.
Todos os pontos de recargas operam de acordo com o horário de funcionamento do metrô, das 05h à 00h, todos os dias da semana, inclusive aos finais de semana e feriados.
Com informações da CCR Metrô Bahia  19/09/2019

Estações JK e Padre Cícero do metrô de Fortaleza terão placas para geração de energia solar

Transportes sobre trilhos   🚄

No próximo dia 27, às 8h30, haverá pregão eletrônico no qual serão conhecidas as propostas das empresas do setor. O objetivo da Cia Cearense de Transportes Metropolitanos – empresa vinculada à Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) – é contratar a aquisição, montagem e instalação dos equipamentos para captação de energia solar nas duas estações.

Da Redação
divulgação/Metrofor
O Metrô de Fortaleza se prepara para a implantação de equipamentos de energia solar fotovoltaica nas estações Juscelino Kubitschek e Padre Cícero, na Linha Sul. No próximo dia 27, às 8h30, haverá pregão eletrônico no qual serão conhecidas as propostas das empresas do setor. O objetivo da Cia Cearense de Transportes Metropolitanos – empresa vinculada à Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) – é contratar a aquisição, montagem e instalação dos equipamentos para captação de energia solar nas duas estações.
Após a implantação dos sistemas, a energia solar gerada nas estações será transferida para a rede elétrica da Capital, sendo, em seguida, revertida para o Metrô, como crédito em produção elétrica, o que implicará compensações nas contas de energia da empresa. A estimativa é que a quantidade de energia solar produzida nas duas estações cubra a demanda elétrica de pelo menos quatro estações da Linha Sul.
A Cia Cearense de Transportes Metropolitanos já analisa as possibilidades de implantação de placas solares em outras estações e espaços, como no Centro de Manutenções Vila das Flores e no edifício-sede da empresa, no Centro. No entanto, ainda não há definições quanto aos próximos equipamentos que serão contemplados.
Com informações do Metrofor  19/09/2019

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

A cidade de Torino na Itália, terá novos VLTs(bondes) fornecidos pela Hitachi

Transportes sobre trilhos  🚄

O primeiro bonde(VLT) deve ser concluído em 18 meses e deve entrar em serviço de transporte de passageiros no início de 2021. Os trabalhos de fabricação e montagem devem ocorrer nas fábricas da Hitachi em Napoli, Pistoia e Reggio Calabria; o estilo e o design de interiores serão realizados por Giugiaro Architettura.

Do Metro Report
gtt.to.it
A operadora de transporte de Torino, GTT, escolheu a Hitachi Rail SpA para fornecer 30 bondes,(VLTs).
A Hitachi venceu outros quatro concorrentes participantes da licitação ganhando um contrato de € 63,4 milhões, que deve ser assinado no início de outubro. O valor inclui € 1 · 1m para peças de reposição.
O primeiro bonde(VLT) deve ser concluído em 18 meses e deve entrar em serviço de transporte de passageiros no início de 2021. Os trabalhos de fabricação e montagem devem ocorrer nas fábricas da Hitachi em Napoli, Pistoia e Reggio Calabria; o estilo e o design de interiores serão realizados por Giugiaro Architettura.
Os veículos com 28 m de comprimento com piso baixo terão capacidade para 200 passageiros e serão equipados com ar-condicionado e dois espaços para cadeiras de rodas.
Os bondes (VLTs) estão sendo financiado pelo Ministério de Infraestrutura e Transporte. A cidade de Torino e o GTT solicitaram ao ministério o financiamento para mais 40 bondes(VLT).
Com informações do Metro Report  18/09/2019

Ponte Salvador-Itaparica: Leilão para construção do equipamento será em novembro

Infraestrutura  🌉

Com a publicação do aviso de licitação, o leilão para definir a empresa responsável pela implantação e concessão da Ponte Salvador-Itaparica está previsto para ser realizado na Bolsa de Valores, em São Paulo, em 21 de novembro, às 10h30", destaca Marcus Cavalcanti, secretário de Infraestrutura da Bahia. O edital e os respectivos anexos estarão disponíveis no link encurtador.com.br/sJLPS a partir de 23 de setembro.

Da Redação
foto - Ascom/Seplan
A Ponte Salvador-Itaparica será um vetor de desenvolvimento econômico, social e urbano para a capital baiana, a Ilha de Itaparica e a região do Litoral Sul baiano. O aviso de licitação para a construção e operação do equipamento foi publicado no Diário Oficial do Estado (D.O.E.) desta quarta-feira (18). Uma importante etapa da obra que será realizada através de uma Parceria Público-Privada (PPP).
"Com a publicação do aviso de licitação, o leilão para definir a empresa responsável pela implantação e concessão da Ponte Salvador-Itaparica está previsto para ser realizado na Bolsa de Valores, em São Paulo, em 21 de novembro, às 10h30", destaca Marcus Cavalcanti, secretário de Infraestrutura da Bahia. O edital e os respectivos anexos estarão disponíveis no link encurtador.com.br/sJLPS a partir de 23 de setembro.
A empresa vencedora do edital terá o prazo de cinco anos para a construção e iniciar a operação da ponte que liga os municípios da região Metropolitana de Salvador. Além disso, fará a gestão e a administração do equipamento durante o período de 30 anos após a implantação. A obra vai contribuir no desenvolvimento de atividades como o turismo, a indústria, a logística e a urbanização no território baiano.
A construção do equipamento com 12,4 km de extensão beneficiará 4,4 milhões de habitantes nas regiões Metropolitana de Salvador, baixo sul e litoral sul baiano. Além da construção da ponte, o projeto inclui a implantação dos acessos à ponte em Salvador, por tuneis e viadutos, e em Vera Cruz, com a ligação à BA-001, junto com uma nova rodovia expressa e a interligação desta com a Ponte do Funil, também na BA-001.
Com informações da Seinfra BA  18/09/2019

Alagoinhas(BA) recebe oitava edição da Semana de Arte e Cultura do Litoral Norte e Agreste Baiano

Arte & Cultura  🎼

A VIII Semana de Arte e Cultura acontece entre os dias 23 e 29 de setembro no Centro de Cultura de Alagoinhas, e tem grande parte de sua programação com acesso gratuito. Somente dois espetáculos na Sala Principal são pagos, o Pele Negra Máscaras Brancas, que acontece na terça-feira (24), às 19h30, com ingressos a R$ 20 (inteira), e Arquivo 64/15 Porões da Ditadura, no sábado (28), às 20h, com ingressos a R$ 10 (inteira). Já o espetáculo infantil O Menino do Sertão, na quinta-feira (26), às 14h, será aberto ao público, assim como todas as demais atrações da programação

Da Redação
foto - ilustração/alagoinhas.ba.gov.br
Com uma extensa programação de espetáculos de teatro, concertos sinfônicos, lançamentos de livro, exposições, mostras, oficinas e atividades que exploram as diversas linguagens artísticas e culturais, a VIII Semana de Arte e Cultura do Litoral Norte e Agreste Baiano também abre espaços de diálogo e convida a comunidade cultural do território a pensar políticas culturais no Brasil. Com o tema Criar, Resistir e Reinventar, a abertura do evento acontecerá na noite da segunda-feira (23), às 19h, e contará com apresentação de orquestra juvenil do Neojiba, além da abertura do Salão de Artes Visuais de Alagoinhas.
A VIII Semana de Arte e Cultura acontece entre os dias 23 e 29 de setembro no Centro de Cultura de Alagoinhas, e tem grande parte de sua programação com acesso gratuito. Somente dois espetáculos na Sala Principal são pagos, o Pele Negra Máscaras Brancas, que acontece na terça-feira (24), às 19h30, com ingressos a R$ 20 (inteira), e Arquivo 64/15 Porões da Ditadura, no sábado (28), às 20h, com ingressos a R$ 10 (inteira). Já o espetáculo infantil O Menino do Sertão, na quinta-feira (26), às 14h, será aberto ao público, assim como todas as demais atrações da programação.
Entre as novidades para este ano estão as estreias do I Sarauzinho do Boizinho Encantado e da Virada Cultural, além das feiras de Economia Solidária e Colaborativa que acontecem na área externa durante todos os dias do evento. Destacam-se ainda as participações da Camerata Bahia Cordas da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) e do coletivo Diálogos Insubmissos com Mulheres Sagradas que se apresentam pela primeira vez em Alagoinhas, na quarta (25) e quinta-feira (26), respectivamente.
O encerramento acontece no domingo (29) com o Festival de Cultura Popular que reunirá grupos culturais de samba de roda, capoeira e outras manifestações populares, a partir das 9h, no Foyer do Centro de Cultura. O evento é uma realização da Secretaria de Cultura da Bahia (Secult) através do Centro de Cultura de Alagoinhas, com o apoio da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Casa do Poeta de Alagoinhas, Núcleo Territorial de Educação – NTE 18, Conselho Municipal de Política Cultural de Alagoinhas, Colegiado de Desenvolvimento Territorial do Litoral Norte e Agreste Baiano, Projeto Escolas Culturais, Mulheres Empreendedoras em Movimento, Pontos de Cultura, além de grupos residentes, coletivos culturais, artistas e agentes culturais do território.

Troca de ideias
Com o objetivo de consolidar-se enquanto espaço de resistência em defesa das artes e da preservação da cultura local, a VIII Semana de Arte e Cultura abre espaço para o Fórum Territorial de Cultura do Litoral Norte e Agreste Baiano, que reunirá agentes culturais, artistas, coletivos, pontos de cultura, escolas culturais e instituições representativas do campo da cultura na terça-feira (24), às 8h. Já na quinta-feira (26), a comunidade cultural será convidada a refletir sobre a função da arte e da cultura em tempos de retrocessos sociais e políticos, sobretudo, no tocante às políticas culturais no Brasil na mesa-redonda “Criar, Resistir e Reinventar”, às 9h, na Sala Principal.
Literatura e lançamentos de livros – Este ano, uma série de atividades voltadas para a literatura e leitura acontecerá durante a Semana de Arte e Cultura. Na quinta-feira (26), será realizado um lançamento coletivo de livros de autores diversos, às 11h30, no Foyer. Já no sábado (28) será lançado o livro Vai, Carlos, ser Marighella na vida – Outro olhar sobre os caminhos de Carlos Marighella na Bahia, de Ricardo Sizílio, às 17h, também no Foyer.
O tradicional Sarau do Boi Encantado que já está em sua quinta edição reunirá poetas e amantes da poesia na sexta-feira (27), às 19h, na Sala Principal, e para o público infantil, estreia o I Sarauzinho do Boizinho Encantado na quinta-feira (26), às 14h, na Sala Auristela Sá, com contação de histórias e atividades lúdicas voltadas para crianças. Com foco no fomento à leitura e acesso a livros, acontecerão o Escambo de Livros no sábado (28), das 9h às 17h, no Foyer, e durante todos os dias da programação a atividade Leia e Passe Adiante estimulará o público a tirar os seus livros das prateleiras de casa e deixá-los circular.

Virada Cultural
No sábado (28), o Foyer, Salas Multiuso e Área Externa do Centro de Cultura receberão uma maratona de atividades ininterruptas que começarão às 9h e entrarão pela madrugada. O público poderá conferir rodas de bate papo, oficinas, exibição de documentários, intervenções artísticas, exposição de beat, batalha de MC’s, apresentações de dança, além dos shows musicais de Roça Sound, Pinho Blures, Nando Zâmbia, Thay Coutinho, Cia de Artes Ninno Moura, A Côrte, Jorge 4reais, MC Osmar, Tárcio Mota, Mano Ce, Treta Roots, Eva Karize, Nanda Lins, DJ Lottus, DJ Enriko, DJ IBlack, The Mob, Grupo Step UP, Ellite’s Dance, Dance is Life, Anker Bronx Crew, Life Off Dance, Bruna Meyer, EXD Dance, Aborígenes, Organoclorados e Banda Apollo.

Oficinas
Durante os sete dias do evento serão realizadas oficinas gratuitas em diferentes espaços da cidade de Alagoinhas. No Centro de Cultura, serão realizadas as oficinas de Poesia do Sarau do Boi Encantado, de Cultura Hip Hop, Música e Dança, e Stencil Arte; a oficina de Contação de História acontecerá na Escola Oscar Cordeiro e na APAE; a oficina de Teatro para Atores e não Atores, no Ponto de Cultura da Associação Beneficente Cultural Ilê Asé Oyání do Ilê Axé Oyá Ni; a oficina de Teatro e CINEMAÇO: Filmes Para Falar de Nós, no Ponto de Cultura ABRUPE Cultural (Pedrão); e a oficina de Dança, Teatro e LIBRAS, no Ponto de Cultura Associação de Desenvolvimento Comunitário do Assentamento Boa Vista III (Esplanada).
VIII Semana de Arte e Cultura do Litoral Norte e Agreste Baiano
Quando: 23 a 29 de setembro/Local: Centro de Culturas de Alagoinhas
Com informações da Secom BA  18/09/2019

Em busca de parceria

Transportes sobre trilhos  🚄

No Rio de Janeiro, a construção do VLT e a transformação trazida pelo projeto para a cidade não podem ser ação de um grupo político por um tempo específico. Trata-se de um planejamento de reorganização da mobilidade urbana de longo prazo que contou com o investimento de um parceiro privado, com o sacrifício dos comerciantes locais e com a paciência de toda a comunidade carioca, que ansiou pelo projeto. No entanto, a gestão atual vem descumprindo uma série de cláusulas contratuais e criou, recentemente, um impasse com a concessionária que gera insegurança jurídica para os investidores, e mina a expectativa deles enxergarem o Brasil e o Rio novamente como polos atrativos de negócios.

Roberta Marchesi*/ANPTrilhos
foto - ilustração/arquivo
O modelo de concessão de serviços e equipamentos públicos à iniciativa privada pode ser um exemplo para viabilizar negociações em diversos setores da economia. Tem sido, inclusive, usado de forma mais ampla para destravar investimentos em diferentes esferas de governo.
Enquanto essa agenda prospera em alguns locais, outros agem no sentido contrário e insistem em penalizar o capital privado, desprezar parcerias relevantes em projetos de utilidade pública e forçar mudanças unilaterais nas regras pactuadas em contrato, mesmo que tenham sido celebradas de forma transparente.
No Rio de Janeiro, a construção do VLT e a transformação trazida pelo projeto para a cidade não podem ser ação de um grupo político por um tempo específico. Trata-se de um planejamento de reorganização da mobilidade urbana de longo prazo que contou com o investimento de um parceiro privado, com o sacrifício dos comerciantes locais e com a paciência de toda a comunidade carioca, que ansiou pelo projeto. No entanto, a gestão atual vem descumprindo uma série de cláusulas contratuais e criou, recentemente, um impasse com a concessionária que gera insegurança jurídica para os investidores, e mina a expectativa deles enxergarem o Brasil e o Rio novamente como polos atrativos de negócios.
Essa perspectiva de atração de investimentos fica cada vez mais distante quando contratos não são cumpridos. O que, no caso do VLT, ocorre há mais de um ano e fez a concessionária buscar a Justiça para a rescisão do contrato de concessão, algo inimaginável para um setor que tem forte atração ao investimento privado. Para se justificar, o prefeito utiliza dados incorretos e informações incompletas e hoje impede que o sistema cresça ao não autorizar a circulação da linha 3, pronta desde dezembro de 2018, e a racionalização das linhas de ônibus, por exemplo.
O VLT tem um modelo de concessão considerado ideal por especialistas e se tornou uma “vitrine” para outras cidades brasileiras e da América Latina, que têm buscado nesse sistema inspiração para o avanço de suas próprias redes de mobilidade. O sistema do VLT Carioca tem ainda alta taxa de satisfação dos usuários e baixíssimos índices de evasão e acidentes, ao contrário do que se especulou durante o período de implantação.
A consequência desse estrangulamento financeiro causado pela ineficiência da gestão municipal traz impacto negativo não só aos mais de 80 mil cidadãos que utilizam o diariamente o VLT, mas também à economia local, comprometendo o desenvolvimento de uma região importante da cidade.
O VLT é uma alternativa de transporte não poluente, rápida e segura. Capaz, inclusive, de influenciar a revitalização de áreas degradadas por meio da valorização imobiliária, atração de empresas e reocupação urbana, assim como acontece em cidades como Barcelona, Madrid e Paris. Mas nessas cidades, comprometimento público com os investimentos e os cidadãos é coisa séria!
* Roberta Marchesi é Diretora Executiva da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Mestre em Economia e Pós-Graduada nas áreas de Planejamento, Orçamento, Gestão e Logística.
Artigo publicado no Jornal O Dia, no dia 18 de setembro de 2019.

Fonte - ANPTrilhos  18/09/2019

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Piauí tem maior parque eólico em construção na América do Sul

Sustentabilidade/Energia eólica 💡

A estrutura terá capacidade de gerar 3,3 TWh por ano e evitará a emissão de mais de 1,6 milhão de toneladas de CO2 na atmosfera.Para que toda essa produção de energia seja possível, milhares de trabalhadores que atuam tanto nos parques eólicos quanto nas fábricas que fornecem equipamentos são responsáveis por movimentar o setor produtivo, gerando um crescimento da economia nos municípios onde as empresas estão instaladas

Da Redação
Gov. Piaui / TVCCom
O Piauí está entre os maiores produtors de energia limpa do Brasil, ocupando o quinto lugar entre os maiores produtores de energia eólica do país. Da mesma forma que o estado produz energia, gera também empregos em diversas áreas e oportunidades de melhoria de vida para os piauienses. Os bons ventos da região nordeste, considerados constantes e estáveis, têm contribuído para o excelente desempenho: o Piauí produz 1638,10 megawatts (MW) de energia eólica.
Para que toda essa produção de energia seja possível, milhares de trabalhadores que atuam tanto nos parques eólicos quanto nas fábricas que fornecem equipamentos são responsáveis por movimentar o setor produtivo, gerando um crescimento da economia nos municípios onde as empresas estão instaladas, com a Nordex/Acciona.
Inaugurada em 2018, a fábrica de torres eólicas Nordex/Acciona está instalada no município de Lagoa do Barro, a 540 km de Teresina, fabrica torres de concreto e fornece equipamentos para serem usados nos parques eólicos no Piauí. Mais de 400 empregos foram gerados com a instalação da empresa na região. Para a empresa Atlantic, proprietária da estrutura do Complexo Eólico Lagoa do Barro, já fabricaram 65 torres, que possui oito parques e potência instalada de 195 MW (megawatts), distribuídos em uma área de 2.854 hectares.
A Nordex/Acciona está instalada há mais de um ano na cidade de Lagoa do Barro e, além de produzir equipamentos para a empresa Atlantic, fabrica insumos também para os demais parques do estado, que não precisarão importar as torres de 120m que sustentam as hélices e o aerogerador.
O coordenador de torres José Maria Melo explica os projetos realizados pela fábrica e empregos gerados. “Iniciamos o projeto produzindo torres de concreto para a Atlantic e logo após o encerramento desse projeto iniciamos a nova etapa, que é a Lagoa dos Ventos, outro projeto bem audacioso, chegando a quatro vezes mais do que já foi produzido no primeiro projeto, com mais de 409 pessoas efetivadas e a perspectiva da empresa é fazer mais contratações e chegarmos a um patamar de 450 pessoas ligadas ao processo fabril de torres de concreto. A previsão é de que esse projeto seja instalado daqui a um ano meio”, diz Melo.
Atualmente, a fábrica está produzindo mais 230 torres para o Complexo Eólico Lagoa dos Ventos, que está sendo construída pela Enel Green Power Brasil (EGP) nos municípios de Lagoa do Barro, Queimada Nova e Dom Inocêncio.
Lagoa dos Ventos, que deve entrar em operação em 2021, é o maior parque eólico atualmente em construção na América do Sul e o maior parque eólico da EGP no mundo. Quando estiver em plena operação, será capaz de gerar mais de 3,3 TWh por ano, evitando a emissão de mais de 1,6 milhão de toneladas de CO2 na atmosfera.
José Maria ressalta que a região no Piauí é propícia para a produção de energia eólica. “A região tem uma planície muito característica, onde recebe muitos ventos, com velocidade de 9 a 12 km. Então, após estudos realizados, foi visto viabilidade na região, e assim foi possível a instalação dos parques, o que gera uma demanda de mercado produtor de equipamentos para suprir as necessidades dos mesmos”, diz o coordenador.

Empregos e desenvolvimento social
“Os projetos de energia eólica no Piauí não só geram inovação no setor e proporcionam oportunidades de trabalho, embora isso seja de grande importância, pois os moradores da região são priorizados onde as fábricas estão instaladas, mas vai para, além disso: vem trazendo dignidade para o povo piauiense, que enxerga a perspectiva de mudança de vida”, destaca o governador Wellington Dias.
Com informações do Gov. do Piaui  17/09/2019

Mobilização global pelo clima

Meio ambiente/Clima  🌱 🔥 🌊

No próximo dia 20 de setembro, antecedendo a Climate Action Summit da ONU em Nova York, crianças, jovens e adultos do mundo todo estarão unidos em uma grande mobilização. Enquanto lideranças mundiais se reúnem para debater saídas para a crise ambiental, milhares de cidadãos em todos os continentes irão às ruas cobrar medidas rápidas e efetivas para a contenção das mudanças climáticas em níveis seguros para a vida na Terra.
#GreveGlobalPeloClima  #GlobalClimateStrike  #GrevePeloClima

Portogente
Imagem do Freepik.
Pela terceira vez no ano, jovens do movimento Fridays for Future se unem e vão às ruas do mundo todo exigir que os líderes globais ajam para evitar que a temperatura média global ultrapasse 1.5ºC - o máximo aceitável para evitar as catastróficas mudanças climáticas e, assim, proteger o futuro da humanidade.
No próximo dia 20 de setembro, antecedendo a Climate Action Summit da ONU em Nova York, crianças, jovens e adultos do mundo todo estarão unidos em uma grande mobilização. Enquanto lideranças mundiais se reúnem para debater saídas para a crise ambiental, milhares de cidadãos em todos os continentes irão às ruas cobrar medidas rápidas e efetivas para a contenção das mudanças climáticas em níveis seguros para a vida na Terra.
Ao demonstrar o poder das pessoas, os organizadores pretendem tornar essa semana um ponto de virada na história. "Nós, jovens cidadãos, estamos ao lado dos cientistas, que há décadas vêm pesquisando e nos alertando sobre os riscos que corremos. Segundo 99% dos estudos climáticos, nosso tempo de existência na Terra está se esgotando e, a cada momento sem uma atitude climática efetiva, o risco de um colapso ambiental cresce rapidamente", explica Nayara Almeida, do Fridays for Future Brasil.
Além da greve liderada pelos jovens, em alguns países as manifestações vão culminar na Primeira Greve Geral pelo Clima, em 27 de setembro, com o engajamento dos trabalhadores (saiba mais aqui). Juntos, grupos e organizações comunitárias estão organizando ações adicionais durante a "Semana pelo Futuro e pela Justiça Climática", em tradução literal, que acontecerá entre os dias 20 e 27 de setembro. O objetivo é conscientizar mais cidadãos sobre os impactos devastadores dos colapsos climático e ecológico que já estão sendo sentidos em todo o mundo, vitimando especialmente as populações mais vulneráveis.

No Brasil
No País, já são mais de 30 cidades confirmadas para as manifestações dos dias 20 a 27, dentre elas São Paulo, Rio de Janeiro, Ponta Grossa, Vitória, Manaus e Salvador (veja a lista consolidada aqui). Nas grandes cidades, há intensa participação de ONGs e outras organizações sociais e o movimento tende a crescer com a intensificação da divulgação.
Esta é terceira Greve Mundial pelo Clima que o Brasil participa. A primeira aconteceu no dia 15 de março de 2019 e marcou o nascimento do Fridays for Future no Brasil. Inspirados pelo movimento liderado e criado pela jovem sueca Greta Thunberg, jovens brasileiros se mobilizaram de forma totalmente espontânea e online. Em cerca de cinco dias, já estavam organizados em 24 cidades. Depois dessa primeira greve, os atos semanais continuaram acontecendo no Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e São Carlos.
#GreveGlobalPeloClima #GlobalClimateStrike #GrevePeloClima
Fonte - Portogente  17/09/2019

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Árvore mais alta da Amazônia é 50% mais alta do que a recordista anterior

Meio ambiente  🌱🌴

Com 88 metros de altura, supera os recordes anteriores em quase 30 metros. E a árvore não está sozinha também. O Escudo das Guiana do nordeste da Amazônia, responsável por quase 9% das florestas tropicais remanescentes do mundo, pode conter muitas dessas árvores gigantescas.Com cada uma sendo capaz de armazenar tanto carbono quanto um hectare médio de floresta tropical, nossa descoberta significa que a vasta selva pode ser um sumidouro de carbono maior do que se pensava anteriormente.

Revista Amazônia
Divulgação/Revista Amazônia
Às vezes, mesmo as maiores maravilhas naturais podem permanecer escondidas da visão humana por séculos. A Amazônia é um lugar denso, cheio de vida, com novas espécies de flora e fauna sendo descobertas quase todos os dias.
Agora, usando a mesma tecnologia de carros sem motorista nós liderados por Eric Gorgens e Diego Armando da Silva, e juntamente com colegas do Brasil, Swansea, Oxford e Cambridge descobrimos a árvore mais alta da floresta tropical.
Com 88 metros de altura, supera os recordes anteriores em quase 30 metros. E a árvore não está sozinha também. O Escudo das Guiana do nordeste da Amazônia, responsável por quase 9% das florestas tropicais remanescentes do mundo, pode conter muitas dessas árvores gigantescas.
Com cada uma sendo capaz de armazenar tanto carbono quanto um hectare médio de floresta tropical, nossa descoberta significa que a vasta selva pode ser um sumidouro de carbono maior do que se pensava anteriormente.
Nós não tropeçamos por acaso nessas árvores enquanto passeávamos na floresta. Entre 2016 e 2018, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil (INPE) coordenou um projeto para escanear a laser grandes áreas da Amazônia.
Este projeto digitalizou 850 áreas de floresta distribuídas aleatoriamente, cada uma com 12 km de comprimento e 300 m de largura. Sete desses trechos continham evidências de árvores com mais de 80 metros de altura. A maioria deles estava localizada na área ao redor do rio Jari, um afluente norte da Amazônia.
Ficamos surpresos com as alturas das árvores gigantescas relatadas pelas varreduras, então partimos em uma jornada para confirmar as descobertas com nossos próprios olhos, determinar suas espécies e, é claro, escalá-las.

A jornada
Partimos de barco de Laranjal do Jari, no nordeste do Brasil, em um calor úmido de 35 ℃. A primeira etapa de nossa jornada nos levou à vila de São Francisco do Iratapuru, uma comunidade que produz castanha do brasil sustentável. A comunidade forneceu quatro barcos e 12 pessoas para nos guiarem pelo rio e pela floresta densa e implacável.
Sem a assistência de especialistas, não teríamos superado os obstáculos que se seguiram – o primeiro dos quais foi a cachoeira de Itacará. Levamos o segundo dia inteiro para transportar os pesados ​​barcos de madeira e todo o nosso equipamento por terra acarpetada por vegetação densa para evitar a cachoeira.
Além de Itacará, o rio variou de 300 metros de largura e sereno a 30 metros de rochas e corredeiras. Ficamos aliviados ao ver que alguém havia embalado muitas hélices sobressalentes para os motores de popa no final da viagem, tínhamos usado cada uma delas.
A certa altura, nossa hélice atingiu uma rocha submersa e quebrou, deixando-nos sem poder ou direção, exatamente quando estávamos tentando forçar o nosso caminho rio acima através de uma seção de corredeiras.
Atravessamos o equador no terceiro dia e percorremos 70 km, antes de passar a maior parte do dia seguinte dentro do rio, com água até a cintura, transportando os barcos por oito quilômetros de corredeiras e rochas com cordas e mãos.
Depois de percorrer 240 km no total, finalmente chegamos ao acampamento base no sexto dia. Muitas das árvores altas ficavam bem perto do rio, para que pudéssemos visitá-las facilmente do nosso acampamento embora cortar a densa vegetação rasteira fosse um trabalho tão difícil que não tivemos tempo de visitar todos os locais-alvo revelados pelo dados do laser.
Passamos os próximos dias coletando amostras e medindo as árvores. O destaque foi o nosso alpinista, Fabiano, subindo diretamente nas árvores para medir sua altura à moda antiga – balançando uma corda do topo.
Encontramos pelo menos 15 árvores gigantes, todas com mais de 70 m de altura e algumas superando facilmente 80 m. Surpreendentemente, nessa diversa floresta tropical, todas essas árvores eram da mesma espécie Angelim vermelho (Dinizia excelsa). Esta espécie é comum na Amazônia, frequentemente usada para madeira devido à sua madeira forte, embora fedorenta. Anteriormente, pensava-se que crescia para apenas 60 m.
Ainda não sabemos como essas árvores conseguiram crescer muito mais. Como espécies pioneiras as primeiras a crescer em novas áreas ou lacunas na vegetação. É possível que tenham se aproveitado de alguma perturbação do passado que limpou parte da floresta, talvez causada por uma tempestade ou por habitação humana. O fato de terem sobrevivido por tanto tempo e crescido tão alto deve ser pelo menos em parte graças ao seu distanciamento absoluto das áreas urbanas e da indústria.

Colosso de carbono
A tecnologia de escaneamento a laser que permitiu essa e outras descobertas recentes de árvores gigantescas não é apenas um brinquedo para os amantes de árvores. Permite que os cientistas mapeiem a estrutura da floresta e o armazenamento de carbono com detalhes surpreendentes e em escalas sem precedentes, e assim avaliam melhor sua importância no ciclo global do carbono. Vários projetos também estão coletando dados repetidos, o que nos permitirá monitorar a mudança da saúde em florestas vitais como essas.
Nesse caso, nossa pesquisa sugere que o nordeste da Amazônia poderia armazenar muito mais carbono do que se pensava anteriormente. Cada angelim vermelho pode armazenar até 40 toneladas de carbono isso é o equivalente a entre 300 e 500 árvores menores, ocupando o espaço equivalente a 20 delas.
E, embora tenhamos visitado apenas 15 árvores, essa foi uma pequena proporção das árvores reveladas pelos dados da varredura a laser, que em si era coberto apenas por uma pequena proporção do Escudo da Guiana. Portanto, é provável que haja muito mais árvores gigantes por aí – e algumas podem ser ainda mais altas que a nossa recordista.
No atual clima político, há muitas razões para se preocupar com a Amazônia, mas ainda há espaço para admiração. O fato de que descobertas como essas ainda estão sendo feitas – mesmo enquanto partes da floresta estão sendo destruídas pela exploração madeireira, queima e expansão agrícola – demonstra o quanto ainda resta a aprender sobre esse incrível e misterioso ecossistema.
Infelizmente, é provável que muitas espécies desconhecidas na Amazônia sejam extintas antes mesmo de as descobrirmos. Devemos fazer todo o possível para proteger esta majestosa floresta tropical e os tesouros – conhecidos e desconhecidos – que ela contém.
Fonte - Revista Amazônia  16/09/2019

Salvador terá voos diretos para aeroporto Santos Dumont a partir de sábado(21)

Turismo 

A saída de Salvador será sempre às 4h30 e previsão de chegada ao Rio às 6h40. O trajeto contrário sai do Aeroporto Santos Dumont às 22h e deve estar em Salvador às 23h59."A novidade nas operações entre as cidades é um facilitador não apenas para os viajantes a negócios, em função dos horários, mas também para os turistas baianos e cariocas que conseguirão desfrutar de mais tempo nas cidades"

Da Redação
foto - ilustração/Pregopontocom
Com tarifas a partir de R$ 505, ida e volta, a Gol Linhas Aéreas Inteligentes vai lançar uma nova rota entre Salvador e Rio de Janeiro a partir do próximo sábado (21). A empresa vai operar voos diretos de Salvador para o aeroporto Santos Dumont, que fica no centro da capital carioca.
A saída de Salvador será sempre às 4h30 e previsão de chegada ao Rio às 6h40. O trajeto contrário sai do Aeroporto Santos Dumont às 22h e deve estar em Salvador às 23h59.
"A novidade nas operações entre as cidades é um facilitador não apenas para os viajantes a negócios, em função dos horários, mas também para os turistas baianos e cariocas que conseguirão desfrutar de mais tempo nas cidades", pontua o secretário do Turismo, Fausto Franco.
A iniciativa faz parte do pacote de incentivos lançado pelo Governo do Estado para ampliar a malha aérea, com o ICMS do combustível de aviação podendo chegar até 3%.
Com informações da Secom BA  16/09/2019

Sergipe passará a receber três novos voos a partir de outubro

Turismo 

De acordo com o secretário Sales Neto, os voos vão significar a possibilidade de mil novos passageiros por dia no Aeroporto de Aracaju. Os novos voos resultam do trabalho do governador do estado, junto com toda a equipe da Secretaria da Fazenda, em diminuir o ICMS do querosene da aviação. Segundo a Infraero, o aeroporto terá uma média de 30 mil passageiros a mais por mês, e deverá aumentar diretamente o fluxo de turismo no estado, fortalecendo a economia através deste mercado.

ASN
foto - ilustração/arquivo
Em reunião na manhã desta sexta-feira (13), entre o secretário de Estado da Comunicação e Turismo, Sales Neto, e o Secretário Municipal de Indústria, Comércio e Turismo, Marlysson Magalhães, foram informados por representantes da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) que Sergipe receberá mais três vôos diretos a partir de outubro, com potencial de incrementar mais 30 mil passageiros por mês.
A Gol Linhas Aéreas fará novos trajetos Aracaju-Guarulhos; a Azul Linhas Aéreas fará os percursos de Aracaju a Campinas de segunda a sábado e a Latam passará a fazer novos voos Aracaju-Guarulhos diariamente. Os novos voos passarão a operar a partir de 27 de outubro.
De acordo com o secretário Sales Neto, os voos vão significar a possibilidade de mil novos passageiros por dia no Aeroporto de Aracaju. Os novos voos resultam do trabalho do governador do estado, junto com toda a equipe da Secretaria da Fazenda, em diminuir o ICMS do querosene da aviação. Segundo a Infraero, o aeroporto terá uma média de 30 mil passageiros a mais por mês, e deverá aumentar diretamente o fluxo de turismo no estado, fortalecendo a economia através deste mercado.
Na ocasião, o superintendente da Infraero apresentou ainda um balanço dos últimos anos e apontou um crescimento na movimentação no Aeroporto Internacional de Aracaju - Santa Maria. “A expectativa para 2020 é de 1,2 milhões de passageiros no Aeroporto Santa Maria. A situação atual é de ascensão, principalmente com as chegada dos novos voos a partir do mês que vem”, finalizou Wanderson.

Trabalho integrado
O secretário Municipal da Indústria, Comércio e Turismo de Aracaju (SEMICT), Marlysson Magalhães,também participou da reunião e comemorou a parceria do Governo do Estado com a Prefeitura de Aracaju, bem como a chegada de novos voos à capital.
Para Sales Neto, o alinhamento entre órgãos e instituições que desenvolvem o turismo local é fundamental. 
Com informações da ASN  13/09/2019

Aeromóvel: a melhor conexão entre Metrô e Aeroporto Salgado Filho para passageiros de todas as companhias aéreas

Transportes sobre trilhos <> 🚄 <> 🚇

A conexão metrô-aeroporto por meio da tecnologia aeromóvel foi um projeto desenvolvido no Brasil, usando tecnologia 100% nacional, que movimentou uma cadeia produtiva envolvendo mais de 50 empresas e mil profissionais. Os veículos suspensos, movidos a ar, permitem integração e acesso rápido e direto ao terminal aeroportuário sem custo adicional para os usuários do metrô. 

Trensurb
foto/divulgação
A partir de domingo (15), todas as companhias aéreas – inclusive a Azul – irão operar no Terminal 1 do Aeroporto Salgado Filho, que passa a ser conhecido como Terminal de Passageiros. Desse modo, a Trensurb recomenda que passageiros de todos os voos partindo ou chegando ao aeroporto de Porto Alegre utilizem a linha da tecnologia aeromóvel para realizar o deslocamento entre a Estação Aeroporto do metrô e o terminal aeroportuário. A alternativa é utilizar a passarela que sai da Estação Aeroporto e vai até o antigo Terminal 2 – que passará a ser um prédio administrativo da concessionária Fraport Brasil – e completar o trajeto caminhando até o Terminal de Passageiros.
A conexão metrô-aeroporto por meio da tecnologia aeromóvel foi um projeto desenvolvido no Brasil, usando tecnologia 100% nacional, que movimentou uma cadeia produtiva envolvendo mais de 50 empresas e mil profissionais. Os veículos suspensos, movidos a ar, permitem integração e acesso rápido e direto ao terminal aeroportuário sem custo adicional para os usuários do metrô. O trajeto de 814 metros, com duas estações de embarque, é percorrido em 2 minutos e 35 segundos. Além de qualificar o acesso ao aeroporto, o empreendimento buscou cumprir uma diretriz do governo federal à época, de que empresas estatais investissem em projetos de infraestrutura e inovação tecnológica, fomentando também o desenvolvimento da indústria nacional. Ao longo do primeiro semestre de 2019, em média, 3,3 mil passageiros utilizaram a linha por dia útil.
Fonte - ANPTrilhos  13/09/2019