quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Carlos Martins assume presidência da Companhia de Transportes da Bahia.

Transportes sobre trilhos  🚇

O gestor foi presidente do órgão entre os anos de 2013 e 2015, com um papel fundamental na implantação do sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas. Agora, retorna com o desafio de ampliar o sistema e modernizar a mobilidade urbana para a população de Salvador e Região Metropolitana. 

CTB
foto -ilustração/CTB
Após oito anos, o economista e professor Carlos Martins retorna ao comando da Companhia de Transporte da Bahia (CTB). O gestor foi presidente do órgão entre os anos de 2013 e 2015, com um papel fundamental na implantação do sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas. Agora, retorna com o desafio de ampliar o sistema e modernizar a mobilidade urbana para a população de Salvador e Região Metropolitana. “Para mim, é uma alegria e orgulho retornar à CTB. Agradeço ao governador Jerônimo Rodrigues pela confiança. A Bahia deu um passo grandioso na mobilidade urbana, com altos investimentos para melhorar as condições de trânsito, transporte público e qualidade de vida da população e temos um longo caminho para percorrer”, disse Carlos Martins. Segundo o presidente, grandes são os desafios do futuro, como, por exemplo, ampliação das linhas do metrô e os estudos do Veículo Leve de Transporte (VLT), que serão novos marcos para a mobilidade urbana por trilhos da capital e região. “O impacto do sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas vai muito além da mobilidade. Ele promoveu e continua promovendo uma série de benefícios para a sociedade, seja na movimentação da economia, tendo em vista que já gerou um impacto superior a R$ 11,1 bilhões, seja na qualidade de vida dos usuários, que ganharam tempo, conforto e segurança”, destacou Martins. Carlos Martins ainda disse que a expansão do Tramo III, já em fase de conclusão, e a abertura de novas estações gerarão impactos ainda mais positivos na economia. Perfil do Presidente Carlos Martins é baiano de Candeias, mestre em Administração de Empresas, economista e professor universitário. Começou a vida profissional como trabalhador no Polo Petroquímico de Salvador, onde ingressou no movimento sindical e foi dirigente do Sindicato dos Químicos (Sindiquímica). Também atuou como Delegado Regional do Trabalho e foi conselheiro do SESI/SENAI e do SESC/SENAC. Em 2007, assumiu a Secretaria da Fazenda do Estado, no governo Jaques Wagner, implantando, entre outras ações, o Transparência Bahia, portal que permite a todo cidadão acesso à aplicação dos recursos do Estado. No ano de 2013, Martins assumiu a presidência da Companhia de Transportes da Bahia (CTB), atuando no planejamento e execução do projeto do Metrô de Salvador e região metropolitana. No começo de 2015, na gestão de Rui Costa, Carlos Martins assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, onde atuou em realizações estruturantes do governo, a exemplo do Metrô de Salvador, e também dos corredores transversais, da requalificação do Centro Antigo, do projeto de contenção de encostas e do Programa Minha Casa, Minha Vida. Já em 2017, assumiu a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), onde desenvolveu, até abril de 2018, trabalhos focados em questões sociais, de direitos humanos e cidadania. Carlos Martins retornou à SJDHDS em março de 2019 com o objetivo de atuar no fortalecimento das políticas sociais e nas políticas públicas de respeito aos direitos humanos do Governo do Estado da Bahia, deixando órgão em janeiro de 2023.
Fonte: ASCOM/CTB  Gov.Ba - 18/01/2023

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Em 2022, Amazônia teve maior desmatamento em 15 anos, diz Imazon

Meio ambiente  🌳

Pelo monitoramento feito via satélite, 2022, que atingiu seu maior patamar desde 2008, quando o Imazon começou a monitorar a Região Amazônica. Nos últimos 4 anos, a perda florestal na Amazônia foi de 35.193 km², segundo o Imazon. A área supera as de estados como Sergipe (21 mil km²) e Alagoas (27 mil km²). O período coincide com o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, que costumava desacreditar dados sobre o desmatamento.

Felipe Pontes
Repórter da Agência Brasil - Brasília
foto - arquivo Ag.Brasil
O desmatamento na Amazônia bateu novo recorde em 2022, ano em que a cobertura vegetal da floresta perdeu 10.573 km², o equivalente a quase 3 mil campos de futebol, segundo relatório divulgado hoje (18) pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Pelo monitoramento feito via satélite, 2022, que atingiu seu maior patamar desde 2008, quando o Imazon começou a monitorar a Região Amazônica. Nos últimos 4 anos, a perda florestal na Amazônia foi de 35.193 km², segundo o Imazon. A área supera as de estados como Sergipe (21 mil km²) e Alagoas (27 mil km²). O período coincide com o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, que costumava desacreditar dados sobre o desmatamento. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem prometido dar prioridade ao assunto. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, tem dado declarações sobre a preservação da floresta. Em uma das primeiras medidas, foi destravado o Fundo Amazônia, que conta com doações da Alemanha e Noruega para serem aplicados em ações de proteção ambiental. “Esperamos que esse tenha sido o último recorde de desmatamento reportado pelo nosso sistema de monitoramento por satélites, já que o novo governo tem prometido dar prioridade à proteção da Amazônia”, disse a pesquisadora Bianca Santos, da Imazon, no material divulgado nesta quarta-feira (18). O instituto destacou o salto de desmatamento registrado em dezembro, mês em que 287 km² de floresta foram derrubados, aumento de 150% em relação ao mesmo mês de 2021 (140 km²) e pior último mês do ano de toda série histórica. “No último mês do ano, houve uma corrida desenfreada para desmatar enquanto a porteira estava aberta para a boiada, para a especulação fundiária, para os garimpos ilegais e para o desmatamento em terras indígenas e unidades de conservação. Isso mostra o tamanho do desafio do novo governo”, disse Carlos Souza Jr, coordenador do monitoramento da Amazônia no instituto, no material de divulgação. Cerca de 80% da área desmatada em 2022 ficam em terras sob responsabilidade do governo federal (8.443 km²). Outros 11% de território destruído fica sob jurisdição dos governos estaduais (1.130 km²). Ainda de acordo com o relatório, o estado que mais desmatou em 2022 foi o Pará (3089 km²), seguido por Amazonas (2270 km²) e Mato Grosso (1228 km²). Todas as informações sobre o relatório de monitoramento do desmatamento da Amazônia pode ser encontrado no portal do Imazon.
Fonte - Agência Brasil 18/01/2023

Bahia encerra 2022 com 48 novos parques eólicos em operação

Sustentabilidade - Energia 💡

Desde que o primeiro parque eólico entrou em operação em 2012, o ano passado foi o que superou o número de usinas em funcionamento, anteriormente o maior recorde tinha sido do ano de 2018, com 45 operações. Os dados constam na Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Ascom - Gov. Ba
A Bahia encerrou o ano de 2022 com 48 novos parques eólicos em operação, que inseriram 1,3 Gigawatts (GW) a potência instalada do estado, que atualmente conta com um total de 6,9 GW. Desde que o primeiro parque eólico entrou em operação em 2012, o ano passado foi o que superou o número de usinas em funcionamento, anteriormente o maior recorde tinha sido do ano de 2018, com 45 operações. Os dados constam na Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Os 48 novos parques investiram cerca de R$ 5,2 bilhões, com a capacidade de gerar, em média, 13,7 mil empregos em toda a cadeia produtiva, de acordo com cálculos da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica). Os 261 parques já investiram no estado mais de R$ 27 bilhões e geraram aproximadamente 70 mil empregos. Outros 190 parques estão com construção iniciada ou com construção prestes a iniciar. Quando eles estiverem em operação farão a Bahia ultrapassar 14 GW em potência instalada. As informações constam no Informe Executivo de Energia Eólica de janeiro de 2023. Os informes tanto de eólica quanto de solar são divulgados todos os meses pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e ficam disponíveis no site do órgão. Estado é líder nacional A Bahia mantém a liderança na geração total anual de energia eólica (31,94) e solar (27,82%) da geração nacional, conforme dados de outubro de 2022 da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O Estado é líder também na comercialização dos leilões de energia eólica e solar abrangendo respectivamente 32,58% e 18,97% de todos os empreendimentos comercializados. Já a energia solar fotovoltaica, segunda maior fonte brasileira em potência instalada, tem 45 parques em operação na Bahia, com 1,3 GW de potência instalada. São 233 parques solares fotovoltaicos em construção ou com construção prestes a iniciar, que terão 9 GW de capacidade instalada. Quando os 278 parques estiverem operando vão fazer a Bahia ultrapassar 10 GW em potência instalada em fotovoltaica. A previsão é que sejam investidos cerca de R$ 42 bilhões, com a capacidade de gerar mais de 270 mil empregos em toda a cadeia produtiva.
Fonte - Ascom Gov.BA 18/01/2023

Terezina (PI) anuncia que terá tarifa zero para população carente

 Mobilidade  🚏

O prefeito José Pessoa Leal anunciou o que será um programa municipal de passe livre destinados as pessoas em vulnerabilidade social, sem condição de utilizar o transporte coletivo da cidade. O prefeito  espera colocar a medida em prática a partir do mês de março. Para que a medida seja posta em prática,, será necessário a aprovação na Câmara Municipal de alterações na legislação da cidade, com relação ao Fundo do Transporte atual.


 

Com investimento total de US$ 1,5 bilhão, Bahia terá primeiro projeto de hidrogênio verde em escala industrial no Brasil

Tecnologia - 🏭

A companhia acaba de anunciar novos investimentos relacionados a este que é o primeiro projeto em escala industrial do país, com projeções que chegam a US$ 1,5 bilhão (R$ 7,8 bilhões, na cotação atual). Outros projetos-piloto existem, como nos estados do Ceará e do Rio de Janeiro, todos em caráter experimental. A fábrica de hidrogênio da Unigel terá investimentos em três fases. Na primeira etapa do projeto, já em construção, a empresa está investindo US$ 120 milhões e contará com a tecnologia de eletrólise de alta eficiência da alemã thyssenkrupp nucera.
 
Secom - Ba
Foto: Alberto Coutinho/GOVBA
A Unigel – uma das maiores empresas químicas da América Latina e maior fabricante de fertilizantes nitrogenados do país – reforça o patamar de pioneira no mercado de hidrogênio verde, como a primeira empresa no Brasil a produzir o insumo em escala industrial. A companhia acaba de anunciar novos investimentos relacionados a este que é o primeiro projeto em escala industrial do país, com projeções que chegam a US$ 1,5 bilhão (R$ 7,8 bilhões, na cotação atual). Outros projetos-piloto existem, como nos estados do Ceará e do Rio de Janeiro, todos em caráter experimental. A fábrica de hidrogênio da Unigel terá investimentos em três fases. Na primeira etapa do projeto, já em construção, a empresa está investindo US$ 120 milhões e contará com a tecnologia de eletrólise de alta eficiência da alemã thyssenkrupp nucera.
“Temos inúmeros diferenciais que nos permitem liderar o Brasil rumo à economia do hidrogênio e amônia verdes. Primeiro, a Unigel já tem capacidade de produção de amônia suficiente para dar destino ao hidrogênio verde. Além disso, temos acesso à infraestrutura e a fontes de energia limpa e competitiva no Polo Petroquímico de Camaçari. Por fim, a Unigel também opera um dos dois únicos terminais de amônia no Brasil, localizado no porto de Aratu, também na Bahia”, destaca Roberto Noronha Santos, CEO da empresa. No atual momento, a Unigel segue negociando parcerias estratégicas e linhas de financiamento adequadas e até acesso ao mercado de capitais por meio de um IPO para garantir a competitividade e realização das novas fases do projeto, além de crescer em outras frentes estratégicas da companhia. Roberto Noronha reforça que o empreendimento carrega principalmente a ação efetiva em torno do processo de descarbonização. “Temos acompanhado o que se tornou uma verdadeira corrida pela alcunha de pioneiro no mercado. Porém, é de suma importância diferenciarmos cada iniciativa. Temos o único projeto em escala industrial em construção no Brasil. Localizada em Camaçari, no estado da Bahia, a nossa fábrica deverá ser inaugurada até o final deste ano. A Unigel e a Bahia lideram o pioneirismo do Brasil no hidrogênio verde”, explica. Este investimento teve como etapa inicial a assinatura de um protocolo de intenções, no final de 2021, entre o Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e a Unigel. Posteriormente, em abril de 2022, foi instituído por Decreto o Plano Estadual para a Economia de Hidrogênio Verde (PLH²V) e lançada, em julho do mesmo ano, a pedra fundamental da planta da empresa em Camaçari. Um investimento que, para o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, é uma prova de respeito com o meio ambiente. “Trabalhar pela concretização desse empreendimento é nossa responsabilidade e temos a certeza de que a Bahia está preparada para colocar o Brasil no pioneirismo e no protagonismo dos investimentos em parques produtores de energias limpas. Isso demonstra o nosso compromisso permanente com o futuro do planeta”, afirmou. O plano de negócios da Unigel sinaliza que, assim que a operação começar, os produtos serão ofertados a clientes que encontram no hidrogênio verde e na amônia verde uma importante solução para seus desafios de descarbonização. Entre as aplicações estão o uso do hidrogênio na mobilidade, como combustível para diversos tipos de veículos, e como matéria-prima na siderurgia e no refino de petróleo. A amônia verde também deverá ser utilizada como combustível, em especial por navios graneleiros e porta-contêineres. Além disso, a amônia verde poderá fortalecer o portfólio de produtos sustentáveis da Unigel, uma vez que é matéria-prima na fabricação de fertilizantes e acrílicos. Noronha completa que, além do projeto da Unigel, ações reais e em conjunto farão com que o Brasil seja ainda mais expressivo no mercado de energia limpa. “Dado o potencial do país na geração de energia eólica e solar, acredito que há uma grande oportunidade de ser referência para o mundo no hidrogênio verde, solução que traz versatilidade ao transformar energia renovável em matérias-primas e combustíveis Carbono Zero”, conclui. Sobre a Unigel Fundada em 1966, a Unigel está localizada no Brasil, nos Estados da Bahia, Sergipe e São Paulo, e no México. Produz estirênicos, acrílicos e fertilizantes nitrogenados se consolidando como uma das maiores empresas químicas da América Latina e líder na fabricação de fertilizantes nitrogenados do país. A Unigel fornece insumos fundamentais para a fabricação de produtos finais nos mercados de eletrodomésticos e eletrônicos, automotivo, tintas e revestimentos, construção civil, papel e celulose, embalagens, saúde e beleza, têxtil, mineração e agricultura. Além disso, a companhia realiza a primeira iniciativa para produção e distribuição de hidrogênio e amônia verde do Brasil.
Com informações da Secom Gov.Ba 18/01/2023




terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Governo revoga norma sobre exploração madeireira em terras indígenas

Meio Ambiente  🌳

Publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (16), a Instrução Normativa Conjunta nº 2, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).Segundo a Funai, a medida implementada no ano passado violava a Constituição Federal e o Estatuto do Índio, além de infringir tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário.

Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil-Brasília
foto - Ascom Ministério da Defesa/Ag.Brasil
O governo federal revogou um ato administrativo da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro que regulamentava a exploração de madeira em terras indígenas, mas que não chegou a surtir efeitos pois, na prática, só começou a valer no último fim de semana. Publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (16), a Instrução Normativa Conjunta nº 2, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), anulou os efeitos da Instrução Normativa nº 12, que embora tenha sido publicada no dia 16 de dezembro, só entrou em vigor no domingo (15), 30 dias após a publicação. Segundo a Funai, a medida implementada no ano passado violava a Constituição Federal e o Estatuto do Índio, além de infringir tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário. Um desses tratados é a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que, entre outras coisas, prevê a consulta prévia às comunidades indígenas, que não vinha sendo cumprida, segundo órgãos federais. “As instituições [Funai e Ibama] decidiram pela revogação [da norma de dezembro] tendo em vista que violava artigos constitucionais, ofendia artigos do Estatuto do Índio e afrontava o princípio da consulta e consentimento prévio, livre e informado dos povos indígenas, estabelecido pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho”, justificou a Funai, em nota. Ato revogado No mês passado, quando ainda estava subordinado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, o órgão indigenista justificou a edição da primeira instrução normativa assegurando que ela “estabelecia as diretrizes e os procedimentos para o manejo florestal sustentável em terras indígenas”. Na ocasião, a Funai informou, em nota, que a autorização para que organizações indígenas ou de composição mista desenvolvessem atividades extrativistas em áreas da União de usufruto exclusivo de diferentes povos indígenas permitiria a ampliação da “geração de renda” nas aldeias. A fundação também garantiu que a regulamentação do manejo sustentável nas áreas indígenas ajudaria a combater o desmatamento ilegal; que as comunidades seriam consultadas e que todo o processo de manejo seria devidamente fiscalizado. No final do ano passado, o Ministério Público Federal Ministério Público Federal (MPF) já havia questionado a norma, com abertura de um inquérito para investigar a exploração de madeira em terras indígenas. Na ocasião, o órgão deu dez dias para que Ibama e Funai detalhassem os estudos que serviram de base para autorizar o manejo florestal. Nova gestão Ontem, ao anunciar a revogação da norma que completava um mês, a Funai divulgou uma nova nota – já sob a gestão do governo Lula – em que afirma ter constatado que os povos indígenas afetados ou não vinham sendo consultados sobre os empreendimentos ou não tinham consentido com os projetos de manejo dos recursos naturais apresentados por organizações de composição mista. “Sendo assim, a Instrução Normativa [nº 12, de dezembro] descumpria compromisso internacional assumido pelo Estado brasileiro quando da assinatura da Convenção 169”, sustentou a Funai, acrescentando que a instrução normativa publicada no fim do governo Bolsonaro “feria frontalmente o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes” e “afrontava o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado”, ambos previstos na Constituição Federal. Em sua conta pessoal no Twitter, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, lembrou que, na prática, a instrução normativa que “facilita a exploração de recursos madeireiros em terras indígenas” entraria em vigor nesta segunda-feira, quando foi revogada. “Nosso compromisso é com a proteção das terras indígenas”, escreveu a ministra, referindo-se a atual gestão federal.
Fonte - Agência Brasil  17/01/2023

Trem de Lastro, um projeto inovador desenvolvido por funcionários da CBTU para manutenção de via e rede aérea

Transportes sobre trilhos 🚇

O novo Trem de Lastro, veículo que transporta os funcionários responsáveis pela manutenção da rede aérea do metrô, composto por dois vagões, prancha e locomotiva, foi projetado por funcionários do Centro de Manutenção de Cavaleiro da CBTU Recife, por determinação da GIMAM e responsabilidade da GOSIP e COELI, juntamente com a cooperação da COOFI, COPEM (responsável pelo design) e COVIP, tendo a confecção do projeto sido realizada pela empresa SERVIMEC nas oficinas do metrô.

CBTU - Recife
foto - GOMAK/CBTU
Na próxima sexta-feira, 20 de janeiro, às 15 horas, numa cerimônia na Estação Recife, será apresentado pelo Gerente Regional de Manutenção Dorival Martins e demais empregados envolvidos no projeto, o novo Trem de Lastro desenvolvido por funcionários da GIMAN. Estarão presentes o Presidente José Marques, o Superintendente Carlos Fernando Ferreira e todos corpo gerencial da CBTU. O veículo usado pela CBTU Recife no transporte de ferramentas pesadas que auxiliam no trabalho de inspeção e manutenção das catenárias, contrapesos, seccionadoras da rede aérea, eram vagões que faziam, a mais de 60 anos, o transporte de carga na antiga Rede Ferroviária e foram adaptados para a realização destas atividades. Ele será substituído por um modelo inédito, visto que o modelo antigo não atende mais às necessidades da manutenção.

fotos - GOMAK/CBTU

O novo Trem de Lastro, veículo que transporta os funcionários responsáveis pela manutenção da rede aérea do metrô, composto por dois vagões, prancha e locomotiva, foi projetado por funcionários do Centro de Manutenção de Cavaleiro da CBTU Recife, por determinação da GIMAM e responsabilidade da GOSIP e COELI, juntamente com a cooperação da COOFI, COPEM (responsável pelo design) e COVIP, tendo a confecção do projeto sido realizada pela empresa SERVIMEC nas oficinas do metrô. Durante o Galo da Madrugada, o veículo estará disponível para solucionar eventuais problemas na rede aérea do metrô.
Ubiratan Fernandes de Oliveira, funcionário da Coordenação Operacional de Sistema Elétrico – COELI/GOSIP, foi o responsável pela ideia de juntar dois carros do trem Santa Matilde e os transformá-los em um modelo Trem de Lastro. Ele lembra que está tentando colocar em prática essa empreitada há mais de 5 anos. Por ser um trem com quase quarenta anos de uso, não encontramos no mercado peças de reposição com facilidade e o custo de recuperação seria o equivalente a um novo e mais moderno. Sendo assim foi viabilizado dois carros que foram reformados e adaptados para o projeto. Os dois carros foram cedidos e a verba necessária foi liberada pelo Presidente da CBTU José Marques. “Com certeza, é o primeiro modelo do Brasil”, destaca Ubiratan. Uma economia significativa para o benefício alcançado, foram gastos aproximadamente R$ 380 mil na realização do Trem de Lastro frente a um preço de mercado em torno de R$ 4 milhões.

foto - GOMAK/CBTU
Novo Trem de Lastros e suas vantagens para a manutenção
Sobre a vantagem do novo Trem de Lastro, Dorival Martins, gerente Regional I de Manutenção, destaca: “Esse veículo vai trazer muitos benefícios. É extremamente versátil e produtivo para a rede aérea, pois comporta uma quantidade bem maior de funcionários e equipamentos com uma infraestrutura bem mais eficiente e com mais conforto para os nossos funcionários, além de transportar duas bobinas de cabo que pesam em média 1.500 quilos cada”. Comparado ao Carro Torre (CT), veículo que estava sendo utilizado até o momento, o Trem de Lastro tem uma capacidade produtiva bem maior, como exemplo, proporciona a troca de dez a vinte suspensórios por vez. No antigo era possível realizar apenas uma troca por vez. Outro destaque é a plataforma do novo veículo: no CT cabiam apenas 2 funcionários. Agora, mais 20 funcionários podem trabalhar no do veículo no mesmo instante, inclusive na plataforma superior. Além de toda a infraestrutura de torno, bancada, entre outros, possui uma plataforma móvel motorizada. Esta plataforma alcança uma distância, para ambos os lados, de mais de um metro do eixo da via, fazendo com que os funcionários cheguem mais perto dos equipamentos alocados nos postes para realizar as manutenções de forma segura.

Para Ubiratan, o sentimento que resume essa conquista é de alegria: "Estamos muito felizes. Na situação de dificuldade que estamos atravessando, de recessão, conseguir fazer algo inédito assim é inacreditável”, finaliza. Um esforço conjunto onde o objetivo foi alcançado e o resultado desse esforço vai se traduzir em uma manutenção bem mais eficiente.
Fonte - CBTU 17/01/2023


carro do antigo trem Santa Matilde do metrô de Recife
foto - GOMAK/CBTU




segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Sistema Ferry-Boat Salvador / Itaparica opera com 4 embarcações nesta segunda (16/01/23)

Travessia marítima / Transporte hidroviário 🚢

O sistema Ferry-Boat que opera na travessia marítima entre Salvador e a ilha de Itaparica, opera nesta 2ª (16/01/23) com 03 embarcações. O sistema opera a partir de 5h as ás 23h30 de segunda a sábado, aos domingos e feriados,das 6h as 23h30.

Da Redação
foto - ilustração / arquivo
A ITS, administradora e operadora do sistema Ferry-Boat Salvador/Itaparica, informa que o serviço funciona nos horários regulares, com saídas de hora em hora: de segunda a sábado das 5h às 23h30. Aos domingos e feriados, das 6h às 23h30. Nesta segunda-feira, as embarcações à disposição da operação são: Zumbi dos Palmares, Maria Bethânia e Ivete Sangalo. O movimento é moderado para veículos e tranquilo para passageiros nos terminais de São Joaquim e Bom Despacho.
Veículos pesados:
No sentido terminal São Joaquim para Bom Despacho, a suspensão de embarque de caminhões permanece válida das 5h das sextas-feiras até às 15h dos sábados, como também das 5h de vésperas de feriados até às 5h do dia posterior ao seu retorno. No sentido terminal Bom Despacho para São Joaquim, a suspensão é válida das 5h dos domingos até às 5h da segunda-feira, como também das 5h do dia posterior ao feriado até às 5h do dia seguinte. Veículos pesados transportando alimentos e também pacientes em tratamento fora do domicílio, poderão embarcar normalmente no período de restrição.
Pregopontocom 16/01/2023

Jornalista Kariane Costa toma posse no comando da EBC

Notícias  📺 📹

Nova presidenta conduzirá o processo de transição da empresa pública.A posse da nova presidenta da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a jornalista Kariane Costa, será nesta segunda-feira (16), às 11h na sede da empresa, em Brasília.

Ag. Brasil
foto ilustração/Ag. Brasil
A posse da nova presidenta da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a jornalista Kariane Costa, será nesta segunda-feira (16), às 11h na sede da empresa, em Brasília. Kariane ficará encarregada de conduzir o processo de transição da empresa pública para uma nova gestão. “Responsável pela transição para nova gestão, a ser implementada nos próximos meses, ela também assume, interinamente, a Diretoria-Geral com o desafio de restaurar o caráter público, democrático e plural da EBC”, diz nota da empresa, ao reafirmar o papel constitucional da estatal de colaborar para a complementaridade dos sistemas público, privado e estatal de comunicação. A cerimônia de posse contará com a presença do ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, de quem partiu a orientação por uma transição a ser conduzida por trabalhadoras e trabalhadores concursados da empresa, por representantes da sociedade, bem como por profissionais da área. Outras quatro mulheres já foram anunciados pelo ministro para assumir cargos de gestão, durante o processo de transição: Rita Freire, presidente do Conselho Curador da EBC cassado após a posse do presidente Michel Temer; Juliana Cézar Nunes, empregada concursada da empresa; e as jornalistas Nicole Briones e Flávia Filipini. O decreto que colocou a representante dos empregados no Conselho de Administração (Consad) da EBC foi publicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em edição extra do Diário Oficial da União de sexta-feira (13). Perfil Graduada em Jornalismo, Kariane Costa Silva Oliveira tem 41 anos e mais de 18 anos de experiência na área. Concursada da EBC desde 2012, foi jornalista da Ouvidoria, repórter do radiojornalismo, sendo setorista do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional. Foi finalista em 2018 do prêmio Vladmir Herzog pela reportagem O Povo Venezuelano e a Crise. Ainda pela EBC, foi colaboradora na produção de matérias em espanhol para a Radioagência Nacional. Atuou como colaboradora da Rádio Nacional da Argentina com entradas sobre a situação política e econômica do Brasil. Foi também correspondente e comentarista política para rádio Blu-Rádio; e trabalhou no Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da UnB. Kariane foi integrante da Comissão de Empregados da EBC em 2016 e representante no Conselho de Administração desde 2021.
Fonte - Agência Brasil  16/01/2023