quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Ministério Público pede suspensão de corte de árvores para obra do metrô em SP

Transportes sobre trilhos/Meio ambiente  🚇 🌴

Segundo os moradores da região, o Metrô não consultou a população sobre as obras na praça Mauro Broco, que faz parte do parque Linear do Córrego Rapadura. Além das árvores, o local tem um córrego no meio da praça, um parque infantil, um campo de futebol e uma elevação que permite aos visitantes ter uma vista panorâmica da região e observar o nascer ou o por do sol.

Agora
foto - ilustração/metrocptm
O Ministério Público de São Paulo pediu a suspensão do corte de cerca de 365 árvores em uma praça no Jardim Têxtil, na Vila Formosa, zona leste da capital paulista, onde deverá ser instalado um canteiro de obras como parte da ampliação da linha 2-verde do metrô. Segundo os moradores da região, o Metrô não consultou a população sobre as obras na praça Mauro Broco, que faz parte do parque Linear do Córrego Rapadura. O empresário Bruno dos Santos Augusto, 37 anos, conta que algumas pessoas que moram na região receberam cartas da companhia, poucos dias antes da data marcada para o início das obras. "Não teve participação em nada, nenhuma discussão conosco. Muraram tudo. Uma área verde grande e um muro no meio dela. Como uma obra desse tamanho chega e ninguém é consultado? Não tem uma consulta pública", desabafa. "A desculpa que nos deram é que não falaram conosco por conta da pandemia. Não nos apresentaram um estudo de ruído, a real dimensão das valas, não sabemos se isso irá impactar nas estruturas de nossas casas", afirma o empresário. Ele ressalta que os moradores da região são a favor da chegada do metrô, mas acreditam que seria possível instalar o canteiro de obras em uma industria desativada que existe no bairro. "Não queremos perder as árvores do nosso parque", diz Bruno. Além das árvores, o local tem um córrego no meio da praça, um parque infantil, um campo de futebol e uma elevação que permite aos visitantes ter uma vista panorâmica da região e observar o nascer ou o por do sol. A previsão é que seja construída uma estação cerca de 500 metros de distância da praça. O local, além de canteiro de obras, também serviria para a construção de um estacionamento subterrâneo para os trens. Os moradores criaram um abaixo-assinado que já conta com mais de 5.000 assinaturas e se organizaram em um grupo com a participação de engenheiros, biólogos e advogados para tentar barrar a retirada das árvores. O promotor de Justiça do Meio Ambiente Ivandil Dantas instaurou um inquérito civil no dia 19 de agosto para apurar o caso. Ele solicitou a visita de um perito do MP (Ministério Público) ao local para avaliar a situação. Segundo a Promotoria, também foram encaminhados ofícios ao Metrô solicitando informações e aos órgãos que cuidam das questões ambientais. "Por cautela, o promotor encaminhou recomendação ao Metrô para suspender a execução da obra no local até que se esclareça melhor os fatos e, se for o caso, que se encontre uma solução que melhor atenda ao interesse público", afirma o órgão. Segundo o MP, o Metrô tem autorização para o corte de ao menos 100 árvores. A biomédica Daniela Félix, 44 anos, também moradora da Vila Formosa, diz que vive na região há 13 anos. Segundo ela, na praça existe um grande movimento de crianças e muitas pessoas andam de bicicleta no local, que é mais procurado pela manhã, no fim do dia e aos finais de semana. "Meus filhos cresceram aqui. É uma área verde grande, pessoas de outros locais da cidade também frequentam", diz. "A população não foi chamada para debater o tema", reclama. RespostaO Metrô afirma que está prestando todos os esclarecimentos ao Ministério Público, "assim como já tem feito com a comunidade". Segundo a companhia, "a obra só será iniciada após essa etapa". Em nota, o Metrô diz que "todas as obras são feitas com estudos e licenciamentos ambientais aprovados pelos órgãos competentes, trazendo inúmeros benefícios à população". Linha 2-verdeSegundo o Metrô, as obras de ampliação vão acrescentar 8,3 km de extensão e oito novas estações à linha, "redistribuindo o fluxo de passageiros na rede e melhorando os deslocamentos na região leste". A proposta da companhia é que a linha 2-verde saia da estação Vila Prudente e chegue até a Penha, conectando-a com a linha 3-vermelha, ambas estações na zona leste da capital paulista. Quando concluída a ampliação até Penha, a linha 2-verde terá 23 km de extensão. As novas estações da linha serão Orfanato, Água Rasa, Anália Franco, Vila Formosa, Guilherme Giorgi (estação mais próxima da praça Mauro Broco), Nova Manchester, Aricanduva e Penha. Entre as estações Vila Formosa e Guilherme Giorgi será construído o estacionamento de trens Rapadura (que ficaria embaixo da praça Mauro Broco). "Com o novo trecho, será possível transportar diariamente cerca de 300 mil pessoas a mais na linha 2-verde, promovendo a conexão direta com as linhas 3-vermelha, 11-coral (CPTM) e 15-prata (monotrilho), além de facilitar o trajeto de quem vem da zona leste com destino às regiões da Paulista, sul e sudoeste da capital", afirma a companhia. O Metrô afirma que ainda não existe previsão para a entrega das estações da linha verde.
Fonte - Revista Ferroviária  17/09/2020

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

VLT Parangaba-Mucuripe passa a operar com as dez estações a partir de 17 de setembro

Transportes sobre trilhos  🚄

As duas últimas estações (Iate e Mucuripe) do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Parangaba-Mucuripe foram entregues pelo Governo do Ceará na manhã desta quarta-feira (16). A partir de amanhã (17), o modal passa funcionar integralmente em seus 13,2 km de extensão e dez estações. Os trens cruzam a cidade em apenas 36 minutos, passando por 22 bairros.

Da Redação 
foto - ilustração/arquivo
Com a inauguração das estações Iate e Mucuripe, o VLT passa a funcionar integralmente em seus 13,2 km de extensão, cruzando 22 bairros de Fortaleza e com dez estações disponíveis, das 5h30 às 22h46.
As duas últimas estações (Iate e Mucuripe) do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Parangaba-Mucuripe foram entregues pelo Governo do Ceará na manhã desta quarta-feira (16). A partir de amanhã (17), o modal passa funcionar integralmente em seus 13,2 km de extensão e dez estações. Os trens cruzam a cidade em apenas 36 minutos, passando por 22 bairros. A viagem inaugural às duas novas plataformas contou com a presença do governador Camilo Santana, da vice-governadora Izolda Cela, do secretário da Infraestrutura do Ceará, Lucio Gomes, do presidente do Metrofor, Fernando Oliveira, e do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio.
Antes da inauguração dessas duas estações, o VLT já registrou uma média de 240 mil passageiros por mês. O governador destacou o ganho para a mobilidade na Capital e Região Metropolitana, através da integração com o Metrô de Fortaleza. “São 36 minutos da estação Iate até a Parangaba. Lá, é conectada à Linha Sul do Metrô e a ideia é integrar cada vez mais os sistemas do transporte público da capital cearense. É um sistema de transporte público urbano mais confortável, rápido, ágil e integrado”, disse.
As dez estações do VLT são: Parangaba, Montese, Vila União, Borges de Melo, São João do Tauape, Pontes Vieira, Antônio Sales, Papicu, Mucuripe e Iate.
Outra boa notícia anunciada por Camilo Santana é sobre o horário de funcionamento do serviço. “Vamos estender o horário. Vai ser de 5h30 até as 22h46, durante todo o dia, de segunda a sábado, e vai continuar funcionando gratuitamente de forma assistida à população até a gente poder fazer os ajustes finais para a operação comercial. É um equipamento que vai contribuir muito para a população de Fortaleza”, comentou.
Para o prefeito Roberto Cláudio, o ganho diário para a população é imenso com os investimentos que vêm sendo feitos em Fortaleza nas áreas de mobilidade urbana e transporte público. “É um avanço para Fortaleza, fazendo com que o cidadão possa economizar tempo e dinheiro. Isso é conforto para a vida do dia a dia da cidade. É importante destacar a integração do plano de mobilidade urbana. O Governo do Estado fazendo investimentos nas linhas ferroviárias com o metrô linhas Oeste e Sul, e o VLT funcionando agora integralmente. O Metrô Linha Leste em obra, expandindo cada vez mais. E a Prefeitura, por outro lado, trabalhando os BRTs, túneis, viadutos e o trânsito da cidade. Essa integração está trazendo benefícios inovadores que cidades mundo à fora utilizam e chegaram definitivamente à Fortaleza” ressaltou o gestor municipal.

Agilidade e EconomiaAntes mesmo de estar com suas 10 estações em operação, o VLT já vinha gerando benefícios e comodidade à população. Mônica Perote é moradora do bairro Papicu, em Fortaleza, e trabalha no Centro de Maracanaú. De segunda-feira a sábado ela diz ser usuária do serviço para trabalhar e não se arrepende de ter abandonado o carro pelo transporte público. “A experiência é muito boa e economizo bastante tempo. Como é muito distante, pego daqui (Estação do Papicu) para a Parangaba e de lá para o Maracanaú, através da integração com o Metrô”, relatou a cidadã, que antes demorava cerca de duas horas para chegar de carro ao emprego e hoje leva apenas 45 minutos.
O esposo de Mônica, Mardes Silva, também comemorou a inauguração das últimas duas estações. Além da serventia para o trabalho da esposa, a ampliação do itinerário vai ser útil também para outros momentos da família. “A gente, que mora nessa região do Papicu e tem acesso ao VLT, não precisa mais pegar o carro para ir à Beira Mar. A gente mora a apenas dois quarteirões da estação. Dá para vir até andando”, disse.
Com informações da Metrofor   16/09/2020

O trem urbano do futuro já é realidade

Transportes sobre trilhos/Tecnologia  🚅

Com 200 metros de trajeto e capacidade de 20 passageiros, o trem de levitação magnética da Coppe vem sendo desenvolvido desde 2000 e foi apresentado pela primeira vez em 2014. Pela moderna linha férrea, na Cidade Universitária no Rio de Janeiro,passa o Maglev-Cobra, trem de levitação magnética desenvolvido pelo Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup), do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia 

Conexão UFRJ
foto - ilustração/arquivo
Quem anda pela Cidade Universitária, no Rio de Janeiro, pode ver uma bela instalação de ferro que liga o prédio do Centro de Tecnologia (CT) ao CT2. Por essa moderna linha férrea, passa o Maglev-Cobra, trem de levitação magnética desenvolvido pelo Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup), do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ). O veículo é o mais avançado do seu tipo e conta, atualmente, com duas novas propostas de melhorias.
Com 200 metros de trajeto e capacidade de 20 passageiros, o trem de levitação magnética da Coppe vem sendo desenvolvido desde 2000 e foi apresentado pela primeira vez em 2014.
Atualmente apenas três países têm trens de levitação magnética em circulação: Coreia do Sul, China e Japão. Porém, segundo Richard Magdalena Stephan, professor da Coppe, a tecnologia empregada nesses veículos é de ímãs atrativos, enquanto a utilizada no Maglev-Cobra é de ímãs de terras raras, uma alternativa mais segura e barata.
“O Brasil é líder nas pesquisas do tipo, seguido pela Alemanha (com o Supratrans) e a China (com o SuperMagLev),países que também realizam estudos para o desenvolvimento de trens de levitação por ímãs de terras raras”, contou.
Com mais de 80% da população nas cidades, o Maglev se torna uma excelente opção de melhoria na mobilidade urbana: um transporte mais rápido, leve, com menor impacto ambiental e, muitas vezes, mais barato. A linha 4 do Metrô Rio, por exemplo, teve um custo de 300 milhões de reais por quilômetro em cada sentido. A tecnologia da Coppe poderia custar cerca de 40 milhões – o mesmo que o VLT e um pouco mais caro que o BRT, que custou aos cofres públicos 30 milhões de reais por quilômetro em cada sentido –, mas com muito mais eficiência.

Novas pesquisas fazem o trem avançar ainda maisDuas novas pesquisas buscam propor melhorias aos sistemas do Maglev-Cobra. O primeiro estudo atua diretamente no resfriamento dos materiais que garantem a levitação. Segundo Felipe dos Santos Costa, um dos pesquisadores envolvidos, quando as cerâmicas se encontram abaixo da sua temperatura crítica, há necessidade de refrigerar esses materiais com nitrogênio líquido. Como o veículo utiliza 24 levitadores, o processo de abastecimento dessa substância se torna muito difícil de ser feito de forma prática. O sistema desenvolvido pelos pesquisadores realiza a automação desse processo. “Permite um abastecimento rápido e seguro,podendo ser escalonado para um veículo de maior porte. É uma solução que traz rapidez, praticidade e segurança na operação desse sistema de transporte”, explica Costa.
A segunda pesquisa realizada na Coppe estuda melhorias nos sistemas de freio utilizados no Maglev-Cobra. Por não conter rodas, o trem realiza um processo de movimentação por meio da ação de um motor linear que não produz movimento rotativo. Dessa maneira, a utilização de sistemas convencionais como os de carros não é possível. A equipe desenvolveu, então, um sistema primário de frenagem no próprio motor, que é acionado no reverso para reduzir a velocidade até a sua parada.
“No instante de velocidade zero, o sistema entra em ação,com as sapatas de freio imprimindo força contra a estrutura localizada na via. Esse sistema impede que o veículo fique solto durante as paradas para embarque e desembarque. Também tem a função de freio de emergência caso o freio motor não funcione. Nesse caso, o freio mecânico pode ser acionado para reduzira velocidade do veículo e provocar sua parada”, descreveu Costa.
O pesquisador defendeu que essas iniciativas mantêm o Maglev-Cobra à frente dos concorrentes alemão e chinês, que estão em estágios de pesquisa menos avançados, com veículos apenas em ambiente de laboratório e capacidades bastante reduzidas, com dois e oito passageiros respectivamente.
“Assim, as duas invenções colocam o Brasil à frente de seus concorrentes, uma vez que a partir delas é possível entregar soluções práticas e testadas em ambientes reais para o uso comercial dessa tecnologia.”
O Maglev-Cobra opera desde 2015 na Cidade Universitária, com funcionamento testado e aprovado durante mais de cinco anos e mais de 20 mil passageiros. Para que o trem possa virar realidade nas cidades, são necessários mais investimentos para a automação e a criação de uma malha viária mais ampla.
Fonte - ANPTrilhos  15/09/2020

terça-feira, 15 de setembro de 2020

MetrôRio perdeu 98 milhões de passageiros em seis meses de pandemia

Transportes sobre trilhos   🚇

Desde o dia 16 de março, quando foi publicado o decreto do governo do Estado que reconhece a situação de emergência na saúde por causa da Covid-19, a concessionária deixou de transportar 98 milhões de passageiros. Neste mesmo período, a empresa teve uma perda de receita de R$ 409 milhões e um prejuízo operacional de R$ 238 milhões.

Metrô Rio
foto - ilustração/arquivo
A crise enfrentada pelo MetrôRio, devido à pandemia, completa seis meses amanhã. Desde o dia 16 de março, quando foi publicado o decreto do governo do Estado que reconhece a situação de emergência na saúde por causa da Covid-19, a concessionária deixou de transportar 98 milhões de passageiros. Neste mesmo período, a empresa teve uma perda de receita de R$ 409 milhões e um prejuízo operacional de R$ 238 milhões.
Atualmente, a empresa registra uma queda de 60% no número de passageiros. Isso representa aproximadamente 370 mil clientes por dia no sistema – antes da pandemia eram 900 mil por dia. Em nota técnica data do dia 22 de julho, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) afirmou que, para manter a operação, seriam necessários aproximadamente 550 mil passageiros por dia.
A concessionária está em constante diálogo com os representantes governamentais para encontrar uma solução e obter os recursos necessários para viabilizar a continuidade da operação. O MetrôRio, ao contrário de vários sistemas de transporte do país e de outras cidades do mundo, como São Paulo e Londres, por exemplo, não recebe subsídio do governo para manter sua operação. Sua receita vem exclusivamente da tarifa cobrada dos passageiros.
Além dos gastos fixos para manter toda a sua estrutura funcionando, a empresa fez investimentos de sanitização e higienização específicas contra o novo coronavírus.
Fonte - ANPTrilhos    15/09/2020

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Transporte coletivo intermunicipal é liberado em 303 municípios baianos

Transporte  🚍

O transporte coletivo intermunicipal da Bahia foi liberado nesta segunda-feira (14). A medida foi anunciada pelo governador Rui Costa, em coletiva de imprensa virtual promovida no final da manhã, a flexibilização está inserida no decreto estadual n° 19.586, que segue proibindo a realização de eventos com mais de 100 de pessoas e atividades em escolas das redes pública e privada em toda a Bahia.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Cidades inseridas em macrorregiões de saúde que apresentaram redução na taxa de contaminação e de ocupação de leitos para o tratamento da Covid-19 tiveram o transporte coletivo intermunicipal liberado nesta segunda-feira (14). Anunciada pelo governador Rui Costa, em coletiva de imprensa virtual promovida no final da manhã, a flexibilização está inserida no decreto estadual n° 19.586, que segue proibindo a realização de eventos com mais de 100 de pessoas e atividades em escolas das redes pública e privada em toda a Bahia.
O documento era válido até este domingo (13) e foi prorrogado por mais 15 dias, mantendo-se em vigor até 27 de setembro, como lembra o governador. “A flexibilização do transporte, com a utilização de máscara por todos, é uma evolução, uma resposta positiva em relação à queda nas taxas de contaminação das diferentes macrorregiões. A liberação do transporte intermunicipal, assim como a que havíamos promovido para as cidades até 100 quilômetros distantes da capital, tem como premissa básica a preservação da saúde e vida das pessoas, um compromisso que reafirmo e do qual não abro mão”, destacou Rui.
Das nove macrorregiões de Saúde, seis estão enquadradas no critério adotado pelo Estado para a liberação, totalizando 303 cidades com o transporte coletivo intermunicipal restabelecido. Apenas as macrorregiões Extremo Sul, Sul e parte da região Sudoeste seguem com restrições, somando 114 cidades com terminais rodoviários fechados. “De todas as regiões, estas são as que seguem com números mais altos. Se observarmos índices mais animadores, poderemos liberar o transporte nesses territórios também”, explicou.
O governador lembrou ainda que as liberações podem ser revistas, caso haja um reflexo negativo nos números. “Quando esta prorrogação estiver perto do final, será feita uma nova análise do cenário para manter ou alterar as regras contidas no decreto, inclusive a suspensão do transporte intermunicipal”, alertou.
Já o transporte metropolitano semiurbano - aquele com características operacionais típicas de transporte urbano, mas que transpõe os limites de perímetros urbanos, em áreas metropolitanas e aglomerações urbanas - está liberado em todos os 417 municípios baianos.
Além das aulas, o decreto n° 19.586 proíbe todas as atividades que envolvem aglomeração de pessoas, como eventos desportivos, religiosos, shows, feiras, apresentações circenses, eventos científicos, passeatas, aulas em academias de dança e ginástica, bem como abertura e funcionamento de zoológicos, museus, teatros, dentre outros.
Com informações da Secom BA 14/09/2020

CBTU-BH promove nova ampliação no horário do metrô, de segunda a quinta

Transportes sobre trilhos  🚇

Com a mudança, de segunda a quinta, as estações passam a fechar meia hora mais tarde, com operação até 21h. Já para os finais de semana, de sexta a domingo, o funcionamento segue até 23h. 

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Atendendo às determinações da Prefeitura de Belo Horizonte, que tem autorizado, gradualmente, a implementação de novas medidas de flexibilização para a execução de atividades econômicas na capital, a CBTU Belo Horizonte realiza, a partir de segunda (14/9), nova adequação no horário de funcionamento do metrô.
Com a mudança, de segunda a quinta, as estações passam a fechar meia hora mais tarde, com operação até 21h. Já para os finais de semana, de sexta a domingo, o funcionamento segue até 23h. Confira os detalhes sobre horário e intervalos, no quadro:

A CBTU-BH seguirá readequando suas operações em Minas, sempre que houver novas determinações das instâncias do governo municipal, estadual ou federal, a fim de garantir o redimensionamento da oferta de transporte público para todos os trabalhadores.
Uso obrigatório de máscara: Sempre vale lembrar que permanece obrigatório o uso de máscaras ou cobertura sobre o nariz e boca, conforme determina o Decreto Municipal 17.322/20. A medida é válida para todas as dependências do metrô e ficará em vigor por tempo indeterminado. A CBTU orienta a população para que observe o cumprimento rigoroso da norma, considerando que o decreto prevê que os estabelecimentos de serviços deverão impedir a entrada e a permanência de pessoas sem máscaras.
Com informações da CBTU 14/09/2020

VLT do Cariri volta a operar a partir de 16 de setembro

Transportes sobre trilhos  🚄

Os passageiros do VLT da Região do Cariri,Juazeiro do Norte e Crato no Ceará, terão de usar, obrigatoriamente, máscaras para terem acesso ao metrô, além disso, será orientado o distanciamento entre os usuários nas estações e nos trens.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
As viagens do VLT do Cariri serão retomadas a partir de 16 de setembro em seus horários habituais. Serão seguidas normas de biossegurança no sentido de se adequar ao protocolo estabelecido pelas autoridades sanitárias para proteção de funcionários e passageiros quanto à contaminação do Coronavírus.
Os passageiros da Região do Cariri terão de usar, obrigatoriamente, máscaras para terem acesso ao metrô, além disso, será orientado o distanciamento entre os usuários nas estações e nos trens.
Como informa a gerente operacional e administrativo do VLT do Cariri, Dina Maria Moreira, para a reabertura do VLT é adotada uma rotina de higienizações nos trens e estações com uso de material desinfetante.
Diariamente, antes de abrir as estações para o público, será realizada uma primeira higienização e, no decorrer do dia, elas serão repetidas nos intervalos entre as viagens e durante a madrugada, após encerramento das atividades. Essa desinfecção é realizada com álcool líquido 70% nas superfícies mais tocadas pelas pessoas, como bilheterias, corrimãos, cadeiras e barras de apoio.
Outra ação será a pulverização nos trens e estações com quaternário de amônia o fim de cada expediente.
Nas estações, o chão e os assentos receberam sinalizações para que as pessoas respeitem o distanciamento social. As marcações respeitam uma distância de dois metros.
Além disso, foram afixados cartazes nas estações informando sobre as regras sanitárias.
Nos trens as cadeiras receberam sinalização. As que estão marcadas devem permanecer livres para que se possa evitar a proximidade entre aos passageiros. Além disso, foram instalados dispensadores de álcool em gel para os passageiros dentro dos trens e estações.
Segundo Dina Maria, o usuário do VLT do Cariri pode usar o transporte sem receio, no entanto, deve seguir as orientações quanto a não se aglomerar nas estações e nos vagões, ao uso da máscara, do álcool gel e dos assentos já que a equipe de funcionários responsáveis pela limpeza e higienização foi reforçada para dar maior segurança nesse momento de pandemia.
“Para o retorno da operação do Metrô do Cariri nós nos cercamos de todos dos cuidados possíveis que foram determinados pelas autoridades sanitárias, assim, o usuário pode ter a certeza de que encontrará um ambiente seguro, mas ele também tem que fazer a sua parte. Nesse tempo parado fizemos manutenções nas composições e nas estações, treinamos todo o pessoal, instalamos dispersores com álcool gel em todas as estações. Todos os nossos funcionários também utilizam o álcool gel utilizam a máscara e também o distanciamento quando precisam se dirigir um ao outro. Estamos fazendo nossa parte. Deixamos um alerta para todos os nossos usuários que só será permitido a entrada nos trens com máscara. Não podemos relaxar nossos cuidados sanitários, então no interior do Metrô do Cariri, teremos de obedecer a todas as exigências sanitárias de acordo com decreto do Governo do Estado”, afirmou a gerente operacional e administrativa do Metrô do Cariri.
O retorno do VLT do Cariri foi autorizado pelo decreto estadual nº 33.737, publicado neste sábado (12/9).
Com informações da Metrofor  13/09/2020