O protótipo foi feito com um barquinho pequeno de fibra de vidro e nele os estudantes instalaram quatro placas solares, três baterias e um controlador de carga. Com as fortes temperaturas do Pará, eles já conseguiram colocar o barco para navegar sem precisar de combustível fóssil.
Revista Amazônia
Revista Amazônia |
Foi então que estudantes da UFPA (Universidade Federal do Pará) pensaram: por que não desenvolver um barco movido a energia solar? Bem, eles estão conseguindo.
O protótipo foi feito com um barquinho pequeno de fibra de vidro e nele os estudantes instalaram quatro placas solares, três baterias e um controlador de carga. Com as fortes temperaturas do Pará, eles já conseguiram colocar o barco para navegar sem precisar de combustível fóssil.
O melhor de tudo isso é a possibilidade de ajudar as pessoas. “As comunidades ribeirinhas são em sua maioria de baixa renda, e com o combustível derivado de combustível fóssil cada vez mais escasso, o custo tende a ficar elevado, trazendo dificuldade para a comunidade se transportar de um lugar para outro em seus barcos”, explicou a líder do projeto, Micilene Bastos.
A ideia surgiu em 2016 no município de Tucuruí. No total, 23 alunos dos cursos de engenharia elétrica, mecânica, civil, engenharia sanitária e ambiental e de computação da universidade trabalham no projeto.
Além dos moradores, o meio ambiente também agradece pela iniciativa dos estudantes. “É uma energia limpa e de baixo custo, pois uma vez instalado a vida útil do sistema é de 10 anos. O meio ambiente agradece, pois não tem nenhum tipo poluição ao meio ambiente com a tecnologia de energia fotovoltaica”, explicou Micilene.
Revista Amazônia |
Estudantes vão levar barco para Santa CatarinaUma viagem de mais de 3 mil quilômetros de ônibus. É essa maratona que os estudantes vão enfrentar para apresentar o projeto desenvolvido no Pará no evento ‘Desafio Solar Brasil’, que acontece em Santa Catarina entre os dias 28 de janeiro e 2 de fevereiro.
O barco vai junto com a galera! Será puxado pelo ônibus em uma carrocinha. Todo esse improviso e as dificuldades acontecem pela falta de recursos que a equipe enfrenta, o que não deve impossibilitar de fazer o barco movido a energia solar ultrapassar as divisas do Pará.
Mas para conseguir participar do evento, os alunos precisam de apoio. Além de material para o projeto, os interessados em ajudar também podem fazer doações em dinheiro através de uma vaquinha online.
“Tivemos de juntar dinheiro para começar as pesquisas, projetar e comprar os primeiros equipamentos. Fizemos rifas, realizamos festas, pedimos ajuda, e juntamos cerca de R$ 10 mil, investidos na compra de painéis solares, construção do casco e compra dos principais equipamentos”, explica Micilene.
Desafio maior é popularizar o acesso ao barcoTodos os obstáculos vencidos até aqui pela equipe “Muiraquitã” ainda são menores do que o desafio de fazer o barco movido a energia solar se tornar uma realidade para os ribeirinhos de Tucuruí e do Pará. Porém, os estudantes já têm estratégias para democratizar esse acesso.
“Pretendemos expandir esse projeto para as comunidades ribeirinhas levando todo o sistema elétrico do barco para as comunidades, fazendo com que eles deixem de lado o barco movido à combustão. Nós iremos levar até os alunos das escolas de ensino fundamental e iremos auxiliá-los a construir protótipos movidos a energia solar e posteriormente faremos uma competição entre todas as escolas”, disse Micilene.
O barco vai junto com a galera! Será puxado pelo ônibus em uma carrocinha. Todo esse improviso e as dificuldades acontecem pela falta de recursos que a equipe enfrenta, o que não deve impossibilitar de fazer o barco movido a energia solar ultrapassar as divisas do Pará.
Mas para conseguir participar do evento, os alunos precisam de apoio. Além de material para o projeto, os interessados em ajudar também podem fazer doações em dinheiro através de uma vaquinha online.
“Tivemos de juntar dinheiro para começar as pesquisas, projetar e comprar os primeiros equipamentos. Fizemos rifas, realizamos festas, pedimos ajuda, e juntamos cerca de R$ 10 mil, investidos na compra de painéis solares, construção do casco e compra dos principais equipamentos”, explica Micilene.
Desafio maior é popularizar o acesso ao barcoTodos os obstáculos vencidos até aqui pela equipe “Muiraquitã” ainda são menores do que o desafio de fazer o barco movido a energia solar se tornar uma realidade para os ribeirinhos de Tucuruí e do Pará. Porém, os estudantes já têm estratégias para democratizar esse acesso.
“Pretendemos expandir esse projeto para as comunidades ribeirinhas levando todo o sistema elétrico do barco para as comunidades, fazendo com que eles deixem de lado o barco movido à combustão. Nós iremos levar até os alunos das escolas de ensino fundamental e iremos auxiliá-los a construir protótipos movidos a energia solar e posteriormente faremos uma competição entre todas as escolas”, disse Micilene.
Fonte - Revista Amazônia 23/01/2020
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela sua visita, ajude-nos na divulgação desse Blog
Cidadania não é só um estado de direito é também um estado de espírito