Voltaram a acontecer manifestações em Kiev na madrugada deste sábado, 25
Na sexta-feira, 24, o Secretário de Estado John Kerry tinha reafirmado o apoio dos Estados Unidos aos manifestantes ucranianos, dizendo que Washington está trabalhando com os seus aliados e altos funcionários do Governo da Ucrânia para pôr fim à violência entre as forças de segurança e os oposicionistas. “Nós estamos com o povo da Ucrânia”, proclamou Kerry no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.
Neste sábado, 25, o líder do partido Svoboda (Liberdade), Oleg Tyahnibok, apoiado por dois outros oposicionistas, Vitali Klitschko e Arseni Yatsenyuk, convocou os ucranianos a criar unidades de defesa contra o Governo, e a tomar o poder em suas próprias mãos.
Na noite de sexta-feira para sábado foram reiniciados no centro de Kiev os confrontos entre manifestantes e a polícia. Milhares de pessoas ainda continuam na Praça de Independência. Durante toda a madrugada os manifestantes queimaram pneus e reforçaram suas barricadas, sendo ouvidos aguns tiros.
Ainda durante o dia da sexta-feira, 24, durante a breve trégua nas manifestações, as autoridades e a oposição acordaram em conceder anistia aos manifestantes detidos durante os protestos em Kiev. A informação foi do presidente do país, Viktor Ianukovich. Segundo ele, na reunião da quinta-feira, 23, foi acordado que aceitariam a decisão do Parlamento de introduzir uma lei da anistia para todos os que foram detidos durante o processo das manifestações, inclusive os radicais, mas que não tenham cometido crimes graves.
No dia 19 de janeiro os protestos da oposição em Kiev tiveram os confrontos intensificados entre os oposicionistas e as forças policiais. Os grupos mais radicais tentaram romper o cordão de isolamento em volta da quadra do Governo, jogando coquetéis molotov nos policiais. Durante os confrontos, três manifestantes morreram.
Fonte - Diário da Russia 25/01/2014
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