O valor está dividido entre 343 projetos do Plano de Transporte e Logística de 2014, que inclui a implantação de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) em cidades como Santos (SP), Cuiabá (MT), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO), entre outras.
Monitor Mercantil
foto - Pregopontocom |
Tais aportes direcionados à problemática também fora do eixo Rio - São Paulo e a necessidade de atender a demanda reprimida de transporte público e evitar o colapso das grandes cidades com o aumento contínuo da frota de automóveis, são apontados pelo vice-presidente do setor ferroviário do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), Luiz Fernando Ferrari, como fatores de desenvolvimento e encorajamento para a cadeia produtiva de peças e equipamentos do setor nos próximos anos.
Para o especialista, o momento favorece a indústria de fornecimento porque a envolve em programas como o PAC Mobilidade e projetos financiados pelo BNDES, que exigem um conteúdo local acima de 60% e fazem com que a indústria nacional participe mais dos investimentos.
- Todos estes projetos, somados aos que ainda serão desenvolvidos, são de fundamental importância. Nós do Simefre, junto com a Abifer, temos nos empenhado no sentido de mostrar às autoridades a significância destes projetos - afirma o vice-presidente do sindicato, que aponta duas razões para continuidade dos programas: aumento de incentivos e competitividade.
- A criação de um plano de expansão para o setor metroferroviário aumenta a capacidade de investimentos no sistema, que demanda deste estímulo, e também incita a competitividade frente ao fornecimento estrangeiro. As empresas internacionais chegam ao Brasil com medidas de incentivo dos seus países e nós concorremos com uma condição complicada de equalização fiscal, com grande custo de impostos - alerta Ferrari, ao explicar que o Governo Federal vem tentando desonerar estes tributos.
O problema é que, com os tributos somados às contribuições estaduais e municipais, o custo para a indústria ainda é muito alto.
- Nós estamos concorrendo de peito aberto. Isso exige que tenhamos competência técnica, baixo custo e capacidade industrial para entregar em prazos cada vez mais menores. Esse é o grande desafio da indústria de fornecimento hoje: manter o compromisso de fazer bem feito, rapidamente e com custo competitivo, diz o vice-presidente do Simefre.
Fonte - STEFZS 31/10/2014
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