Cultura
É a Festa Literária Internacional de Cachoeira - Flica, que começa nesta quarta-feira (29/10) e vai até domingo (2/11), contando com o apoio da Bahiatursa.
A cidade histórica de Cachoeira, no Recôncavo baiano |
É a Festa Literária Internacional de Cachoeira - Flica, que começa nesta quarta-feira (29/10) e vai até domingo (2/11), contando com o apoio da Bahiatursa.
Segundo Marcus Ferreira, um dos coordenadores do evento, “são esperadas cerca de 20 mil pessoas na cidade, que está com 100% de ocupação hoteleira. Um grande número de pessoas também se hospeda nas cidades vizinhas de Cruz das Almas, Santo Amaro, São Félix e até Feira de Santana”, afirma, destacando que o evento já integra o calendário turístico e cultural da Bahia.
A feira traz este ano como novidade a homenagem a um autor, Maria Stella de Azevedo Santos, Mãe Stella, escritora e ialorixá do Ilê Axé Opô Afonjá.
João Ubaldo Ribeiro, escritor e acadêmico morto em julho, vítima de embolia pulmonar e que participaria da maior festa literária do Norte/Nordeste, será celebrado com a mesa especial Viva João Ubaldo Ribeiro.
A mesa terá como debatedores os escritores Ana Maria Machado e Geraldo Carneiro, sendo o mediador o jornalista e escritor Fernando Vita. Em paralelo às mesas de discussão, em destaque atrações musicais e a Fliquinha, dedicada ao público infantil, que ganha agora um espaço especial, o Cine-teatro Cachoeirano, um dos mais antigos do país.
A programação musical deste ano fará uma homenagem ao centenário de Dorival Caymmi, que também será tema da mesa de abertura na quarta, às 20 horas, com a participação de Stella Caymmi e Marielson Carvalho e mediação de Mira Silva.
Durante todas as noites, a Praça da Aclamação terá apresentações. Entre as atrações, Juliana Ribeiro, Samba de Roda Filhos de Caquende, as Filarmônicas Lyra Ceciliana e Minerva Cachoeirana, e os espetáculos A Coisa (com Jackson Costa) e Do Samba Chula ao Samba Reggae, com Ricardo Bittencourt, Claudia Cunha, Will Carvalho, Guida Moira e Aloisio Menezes.
Cachoeira está localizada a 110 km de Salvador, no Recôncavo Baiano, e possui construções históricas como a Capela de Santa Bárbara, a Igreja da Ordem Terceira do Carmo e o sobrado da Irmandade da Boa Morte. Também o tradicional samba de roda atrai os turistas, além da culinária.
Outras atrações são os passeios de barco pelo leito do Rio Paraguaçu e as visitas para conhecer comunidades quilombolas.
Visitantes
Com a expectativa de receber mais de 20 mil visitantes, a 4ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) começa nesta quarta-feira (29) e prossegue até domingo (2), com vasta programação, reunindo, no Recôncavo Baiano (110 quilômetros de Salvador), renomados autores nacionais e internacionais.
Entre as novidades, a festa literária passa a homenagear um autor, e a escolhida foi a yalorixá Maria Stella de Azevedo Santos - Mãe Stella de Oxóssi, que vai lançar o livro Abrindo a Arca,valorizando, deste modo, a escrita e a oralidade de um dos mais tradicionais terreiros de Candomblé da Bahia, o Ilê Axé Opô Afonjá.
No sábado (1º de novembro), Mãe Stella compõe a mesa Os Rastros de Antigos Laços, que discute a importância do registro da história do Candomblé para a religião afro-brasileira.
Nesse mesmo dia, a mesa Viva João Ubaldo Ribeiro homenageia o escritor baiano, morto em julho deste ano. Outro baiano ilustre também será lembrado: a mesa de abertura do evento marca o centenário do músico Dorival Caymmi, com o tema O Tempo de Caymmi.
A mesa denominada Entre vielas e assombros reunirá o baiano Dênisson Padilha Filho e o poeta e escritor angolano Ondjaki, autor de Bom Dia Camaradas. Ondjaki também escreve para cinema e teatro; co-realizou sobre a cidade de Luanda – Oxalá cresçam pitangas – histórias de Luanda – em 2006.
A Flica é realizada com apoio do Governo da Bahia, e já se consolidou como um dos principais eventos do calendário turístico e cultural do Estado. “Proporciona visibilidade local e nacional do histórico município de Cachoeira e atração de turistas que ocuparam 100% dos leitos dos hotéis da região”, assinala o secretário do Turismo, Pedro Galvão.
Três locais abrigam as atividades da festa literária, que vão movimentar Cachoeira, cidade baiana que possui importante acervo arquitetônico barroco, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e classificada como Cidade Monumento Nacional.
Os debates serão realizados no claustro do Conjunto do Carmo, no Centro de Cachoeira, das 10h às 19h. Os shows musicais acontecem das 22h às 0h30, na Praça da Aclamação, ao lado do Conjunto do Carmo.
Música
Os visitantes também vão poder se divertir ao som de música clássica, jazz e muito samba. A partir de quinta-feira (30) serão realizados dois shows por noite, com início às 22h. Entre as atrações, a cantora Juliana Ribeiro, as orquestras filarmônicas Lyra Ceciliana e Minerva Cachoeirana e o Gupo Samba de Criol²o. O público confere ainda uma performance do ator Jackson Costa, que interpreta poemas de várias épocas, acompanhado de uma banda de música popular contemporânea.
Localizada no Recôncavo Baiano, a 110 quilômetros de Salvador, Cachoeira possui construções históricas, como a Capela de Santa Bárbara, o Chafariz Imperial, a Igreja da Ordem Terceira do Carmo, a Matriz Nossa Senhora do Rosário e o sobrado da Irmandade da Boa Morte (grupo composto por mulheres negras remanescente de escravos).
Outra peculiaridade do município é a sua culinária e o tradicional samba de roda, que atrai milhares de turistas e baianos. Para os visitantes que curtem a natureza, existem passeios de barco pelo leito do Rio Paraguaçu. Também é possível se conhecer comunidades de quilombolas por meio do Turismo Étnico da cidade.
Como chegar
De carro: Pela BR-324, sentido Feira de Santana, retornar à direita no Km 566 e seguir pela BA-026 até Santo Amaro da Purificação, seguindo as placas para a saída da cidade, que indicarão a cidade a cerca de 40 km.
Pela BR-101, por volta do Km-197, entrar na Estrada do povoado de Capoeiruçu, descer o vale até Cachoeira por cerca de 3 km.
Localizada no Recôncavo Baiano, a 110 quilômetros de Salvador, Cachoeira possui construções históricas, como a Capela de Santa Bárbara, o Chafariz Imperial, a Igreja da Ordem Terceira do Carmo, a Matriz Nossa Senhora do Rosário e o sobrado da Irmandade da Boa Morte (grupo composto por mulheres negras remanescente de escravos).
Outra peculiaridade do município é a sua culinária e o tradicional samba de roda, que atrai milhares de turistas e baianos. Para os visitantes que curtem a natureza, existem passeios de barco pelo leito do Rio Paraguaçu. Também é possível se conhecer comunidades de quilombolas por meio do Turismo Étnico da cidade.
Como chegar
De carro: Pela BR-324, sentido Feira de Santana, retornar à direita no Km 566 e seguir pela BA-026 até Santo Amaro da Purificação, seguindo as placas para a saída da cidade, que indicarão a cidade a cerca de 40 km.
Pela BR-101, por volta do Km-197, entrar na Estrada do povoado de Capoeiruçu, descer o vale até Cachoeira por cerca de 3 km.
Fonte - Tribuna da Bahia 29/10/2014
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