Os 150 km de ferrovia que serão construídos no Ceará vão passar pelos municípios de Iguatu, Aurora, Icó, Lavras da Mangabeira, Cedro e Acopiara.
Jornal do Commercio
Segundo o secretário, o único movimento que está ocorrendo com relação à implantação da ferrovia em Pernambuco é a retomada da fábrica de dormentes, reativada em Salgueiro recentemente. A unidade estava parada desde o ano passado, quando as obras foram paralisadas.
Os 150 km de ferrovia que serão construídos no Ceará vão passar pelos municípios de Iguatu, Aurora, Icó, Lavras da Mangabeira, Cedro e Acopiara. Os 96 km que ligam Salgueiro, em Pernambuco, a Missão Velha estão concluídos desde o ano passado, de acordo com a União.
Márcio Stefanni diz que o Estado continua aguardando ansiosamente a implantação da ferrovia, que "é fundamental" para melhorar a infraestrutura existente em Pernambuco junto com outras obras como o Arco Metropolitano (que será feito com recursos federais construindo uma alça entre Suape e Goiana, passando por fora da BR-101) e a licitação para o segundo terminal de contêineres do Porto de Suape.
As obras da Transnordestina são realizadas pela empresa Transnordestina Logística S.A (TLSA), que tem à frente o grupo da Companhia Siderúrgica Nacional. Segundo a assessoria de imprensa da TLSA, a companhia totaliza 420 km de superestrutura (onde já foram colocados os trilhos, dormentes e brita) em Pernambuco, sendo que mais de 100 km foram "lançados no ano de 2014 entre os municípios de Parnamirim e a localidade de Nascente". A assessoria não explicou quais são os municípios pernambucanos que receberam os outros 300 km das obras. Ainda de acordo com a empresa, há três canteiros de obra em Pernambuco localizados em Salgueiro, Nascente e Arcoverde.
A ferrovia terá 1.753 km e vai passar por 29 municípios no Ceará, 19 no Piauí e 35 em Pernambuco. O empreendimento também prevê a construção de terminais para receber a carga nos dois portos. Nesse caso, Pecém é considerado um terminal privativo, tendo autonomia para aprovar o projeto de construção dos terminais.
Já o Porto de Suape é enquadrado (pelo governo federal) como porto organizado e a administração estadual não tem autonomia para implantar novos terminais devido a uma lei sancionada pelo governo federal no meio do ano passado. Inicialmente, os terminais de Suape deveriam ser licitados pelo governo federal no ano passado, o que não ocorreu. Além de Suape, a nova lei prejudicou outros portos, como o de Santos (SP), Belém do Pará, Paranaguá, Salvador e Aratu.
Fonte - STEFZS 31/10/2014
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