O consórcio foi o único concorrente da licitação para o metrô de superfície e a concessão dura 35 anos - A obra está estimada em R$ 1,3 bilhão. Destes, R$ 600 milhões serão injetados pelo governo estadual, R$ 200 milhões pelo governo federal e R$ 500 milhões a ser investidos pelas empresas privadas vencedoras da licitação.
O Hoje - Eduardo Pinheiro
foto - ilustração |
O consórcio foi o único concorrente da licitação para o metrô de superfície e já havia bancado os estudos de viabilidade do VTL no Eixo Anhanguera. A concessão dura 35 anos – contando dois relativos às obras e 33, para exploração da via. A obra está estimada em R$ 1,3 bilhão. Destes, R$ 600 milhões serão injetados pelo governo estadual, R$ 200 milhões pelo governo federal e R$ 500 milhões a ser investidos pelas empresas privadas vencedoras da licitação.
As obras terão inicio pelos dois extremos do Eixo Anhanguera – os terminais Padre Pelágio, na região noroeste, e o Novo Mundo (leste da capital). As intervenções, que prevêem instalação de trilhos, reconstrução das plataformas, cabeamentos subterrâneos, nova iluminação e recapeamento, serão feitas quadra a quadra, num regime de cerca de 250 metros por mês. Alternando-se o centro da via e as laterais.
Embora o projeto não prevê a implantação de passagens de níveis para veículos nos cruzamentos, o presidente do grupo executivo que coordena a implantação do VLT, Carlos Maranhão, afirma que o governo estadual busca recursos por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), junto ao governo federal. “A ideia é que a captação de recursos garanta intervenções em cruzamentos com maior volume de trânsito, como da Araguaia e Tocantis”, argumenta.
Ainda segundo Maranhão há a possibilidade de integração entre usuários de carros e terminais por meio de construção de três estacionamentos ao longo da linha do VLT: um no Padre Pelágio, um no Novo Mundo e outro junto ao Terminal da Bíblia (Setor Universitário). Os estacionamentos funcionarão como paradas para que o motorista use o VLT para chegar até o Centro, desafogando o trânsito. O estudo feito pelo consórcio vencedor ainda apontou a necessidade de desapropriar cerca de 90 mil m2 de áreas próximas aos terminais da Praça A e da Praça da Bíblia.
Tarifa
Embora o custo de operação do VLT seja mais caro, o preço da passagem não terá diferença do ônibus comum. Maranhão afirma que, embora o desconto subsidiado pelo governo não será aplicado no metrô de superfície, a passagem será subsidiada pelo governo, garantindo equidade com o sistema de transporte metropolitano.
A composição com dois vagões do VLT tem a capacidade para transportar 600 passageiros, podendo triplicar a atual capacidade de transporte em horário de pico no Eixo Anhanguera. “O sistema do Eixo Anhanguera está no limite. Hoje o Eixo conta com um ônibus a cada minuto, um minuto e meio. Se houver um aumento para 10 mil ou 12 mil passageiros, esse tempo entre um e outro teria que diminuir. Ou seja, o Eixo iria travar. O sistema está no limite, por isso é que estamos implantando um sistema com maior capacidade”, diz Maranhão.
Cerca de 200 mil passageiros são transportados por dia pelo Eixo Anhanguera, atualmente. A composição com dois vagões do VLT, quando implantado, vai triplicar a capacidade total do Eixo, sobretudo em horário de pico.
Fonte - Mobilize 28/10/2014
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