Laudo constatou que maioria dos equipamentos das estações não funciona.Portas das estações ficam abertas mesmo quando não há ônibus,o mau funcionamento das estruturas,que deveriam abrir e fechar automaticamente, pode gerar um prejuízo de aproximadamente R$ 30 milhões aos cofres públicos.
Cinthia Ramalho - O Tempo
MG - Após o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-Minas) constatar, em perícia realizada no sistema Move, que a maioria das portas das estações não funcionam, o Ministério Público do Estado (MPMG) se reuniu, na tarde nesta quinta, com representantes da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) para cobrar explicações sobre o problema. Segundo o promotor Eduardo Nepomuceno, o mau funcionamento das estruturas – que deveriam abrir e fechar automaticamente – pode gerar um prejuízo de aproximadamente R$ 30 milhões aos cofres públicos.
De acordo com o promotor, o MPMG investiga irregularidades nas obras do BRT e, por isso, pediu ao Crea-Minas que realizasse a perícia, em dezembro do ano passado. Com o laudo em mãos, Nepomuceno orientou a Sudecap a acionar a garantia do contrato administrativo para que o reparo das portas seja feito o mais rápido possível. Se o problema não for resolvido, a empresa responsável pela obra, que teve um investimento de aproximadamente R$ 30 milhões, deve devolver o dinheiro à prefeitura.
Nepomuceno destacou que, durante a reunião, o diretor de obras da Sudecap, Cláudio Neto, afirmou que não existem problemas no sistema de portas das estações, já que eles foram reparados na época em que as estruturas foram implantadas. “O diretor disse que o problema é operacional e também causado pelo vandalismo cometido pela população nas estações”.
Portas das estações ficam abertas mesmo quando não há ônibus - Lincon Zarbietti/O Tempo |
De acordo com o promotor, o MPMG investiga irregularidades nas obras do BRT e, por isso, pediu ao Crea-Minas que realizasse a perícia, em dezembro do ano passado. Com o laudo em mãos, Nepomuceno orientou a Sudecap a acionar a garantia do contrato administrativo para que o reparo das portas seja feito o mais rápido possível. Se o problema não for resolvido, a empresa responsável pela obra, que teve um investimento de aproximadamente R$ 30 milhões, deve devolver o dinheiro à prefeitura.
Nepomuceno destacou que, durante a reunião, o diretor de obras da Sudecap, Cláudio Neto, afirmou que não existem problemas no sistema de portas das estações, já que eles foram reparados na época em que as estruturas foram implantadas. “O diretor disse que o problema é operacional e também causado pelo vandalismo cometido pela população nas estações”.
Fiscalização
Ainda de acordo com o promotor, agora, o MPMG vai realizar uma nova fiscalização nas estações do Move, que deve ter início neste mês. A Prefeitura de Belo Horizonte informou, por meio de nota, que a manutenção das portas automáticas já encontra-se a cargo dos consórcios concessionários, atuais responsáveis pelos custos operacionais dos sistemas de bilheteria e acesso do transporte coletivo.
Vistoria
Laudo. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-Minas) avaliou, no último mês de dezembro, 808 portas presentes em cerca de 90 estações da capital.
Fonte - O Tempo 29/01/2015
Vistoria
Laudo. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-Minas) avaliou, no último mês de dezembro, 808 portas presentes em cerca de 90 estações da capital.
Fonte - O Tempo 29/01/2015
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