As opções são diversas. Existem estações às margens do Rio Douro, no meio do campo de Trás-os-Montes, ou com vista para o oceano Atlântico.Elas podem ser transformadas em hotéis, albergues, restaurantes, sedes de associações ou edifícios para a administração.
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Foto - ilustração estação Cantanhede/jominfefotos |
As opções são diversas. Existem estações às margens do Rio Douro, no meio do campo de Trás-os-Montes, ou com vista para o oceano Atlântico.
Elas podem ser transformadas em hotéis, albergues, restaurantes, sedes de associações ou edifícios para a administração. O preço depende do uso que se queira dar ao espaço e será estabelecido com a própria Refer, segundo fontes da empresa pública, que terá que ser convencida pelo projeto para dar sinal verde à transação.
O objetivo desta iniciativa, afirmaram fontes da Refer à Agência Efe, é evitar "a degradação dos espaços e os atos de vandalismo" aos quais estão submetidas as estações à venda e, para isso, serão colocadas "a serviço do povo, complementando e valorizando as economias e comunidades locais".
A empresa que administra as infraestruturas ferroviárias do país prevê, com esta venda de patrimônio, "evidentes lucros no referente à imagem" da própria Refer.
Em algumas das estações ainda se pode escutar, de vez em quando, a passagem dos trens. Em outras, o barulho é bem menor porque as locomotivas há muito tempo não ressoam em sua passagem pelos trilhos, e os novos usuários são ciclistas e pedestres.
Também estão sendo oferecidos outros ativos, hoje inutilizados e pertencentes à empresa ferroviária, um armazém na região do Alentejo ou um terreno no centro da turística cidade de Sintra, próxima a Lisboa.
A empresa pública, por meio de sua divisão Refer Patrimônio, conta em seu site com catálogos que incluem todos os ativos à venda ou que são oferecidos em regime de concessão por um número determinado de anos.
No caso da estação à margem do Douro, o site indica que o local pode ser transformado em um imóvel residencial ou comercial, ou mesmo para oferecer serviços adicionais à via verde para bicicletas que agora lá existe, depois que os trilhos caíram em desuso.
O site também exibe fotografias de todos os imóveis e terrenos, que em muitos casos têm um aspecto que revela vários anos de abandono.
É o caso de outra antiga estação de trem no pequeno povoado de Fortunho, a 100 quilômetros do Porto, que não tem mais o telhado; ou o de outro edifício ferroviário em Casa Branca, entre Lisboa e Évora, que tem a maior parte de suas janelas quebradas.
Outros imóveis mostram, no entanto, bom aspecto, como é o caso de um edifício em desuso do bairro de Santa Apolonia, em Lisboa. A empresa ferroviária sugere um futuro uso como alojamento turístico em seus 1.200 metros quadrados de terreno.
Também ficaram em desuso armazéns, escritórios, apartamentos e até mesmo extensos terrenos com vias de trem onde há anos manobravam ou estacionavam as locomotivas e os vagões portugueses.
Perto da capital lusa, na linha de trem de Cascais, a praia dos lisboetas por excelência, é oferecida a casa que antigamente pertencia ao encarregado de fazer funcionar um dos trechos da linha, muito perto do mar.
E para quem preferir uma propriedade na própria Lisboa, a Refer oferece terrenos em pleno centro da capital, ao lado das turísticas e comerciais Praça dos Restauradores e Avenida da Liberdade.
Fonte - Revista Ferroviária 30/01/2015
COMENTÁRIO Pregopontocom
Pois pois.....fico aqui a comentar com os meus botões:estações abandonadas,trilhos desativados,patrimônio público sendo privatizado...quanta coincidência.....
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