No caso do rio Paraguaçu, outra preocupação é a contaminação da água por agrotóxicos. "A maioria das cidades na região da bacia não conta com os serviços de coleta e tratamento de esgotos sanitários. O esgoto continua poluindo os afluentes e os rios Paraguaçu e Jacuípe", afirma.
Luan Santos - A Tarde
Barragem Joanes II abastece parte da capital e RMS Marco Aurélio Martins | Ag. A TARDE |
Serrano, que já realizou pesquisas nos rios Paraguaçu, Joanes, Ipitanga e Jacuípe, pontua que, em relação à qualidade, a falta de tratamento é o que mais reduz a disponibilidade hídrica.
No caso do Paraguaçu, outra preocupação é a contaminação da água por agrotóxicos. "A maioria das cidades na região da bacia não conta com os serviços de coleta e tratamento de esgotos sanitários. O esgoto continua poluindo os afluentes e os rios Paraguaçu e Jacuípe", afirma.
Para ele, a quantidade de água que somam os reservatórios que alimentam a capital e a região metropolitana "traduz uma condição confortável". No entanto, o especialista destaca que o governo precisa manter "permanente vigilância e controle operacional" sobre os reservatórios.
A Embasa destaca que estão em andamento obras para ampliar os sistemas de esgotamento sanitário das cidades de Camaçari e Simões Filho, ambas situadas na área de influência das barragens Joanes I e II.
Informou, ainda, que já ampliou o índice de atendimento do serviço de esgotamento sanitário em Muritiba, Cruz das Almas, Cachoeira, Santo Amaro da Purificação, São Félix e Feira de Santana, cidades situadas na bacia do rio Paraguaçu.
Fonte - A Tarde 25/01/2015
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