Pessoas que moram e circulam pelo entorno do circuito Barra-Ondina estão reclamando que a montagem das estruturas de camarotes e serviços públicos está gerando transtornos para o trânsito de veículos e pedestres....
Luan Santos - A Tarde
Motorista precisa fazer uso da marcha a ré diante da estrutura para acessar a rua-Raul Spinassé/Ag. A TARDE |
A TARDE passou nesta sexta-feira, 30, pelo circuito e ouviu queixas, principalmente, na avenida Oceânica e na rua Bolivar Saback, no Morro Ipiranga, na Barra.
Nesta rua, por conta da montagem de um posto de saúde, os condutores que querem acessar a localidade têm que fazer uma manobra arriscada. Ao chegar à entrada do logradouro, os motoristas precisam utilizar a marcha ré para que o veículo tenha condição de entrar de frente.
O risco é que, ao fazer esta manobra, outro veículo colida com a traseira do carro que está tentando entrar na via. "Isso aqui é um absurdo, atrapalha demais. Dar a ré aqui é muito arriscado. O risco de batida é muito alto", afirma o taxista Roberto Lázaro, 51, que diz passar pela rua diariamente.
Ao passar pelo local, A TARDE flagrou um veículo entrando no local em marcha ré, pois o condutor não conseguiu acessar com a dianteira do carro. "Preciso fazer uma entrega, não tem outro jeito se não for assim", disse o motorista, que não quis ser identificado.
O médico André Marques, 26, diz que a estrutura atrapalha a visão dos condutores: "A visibilidade fica ruim. Este local não é ideal para a instalação desse posto".
A prefeitura, por sua vez, informa que, para evitar transtornos, os condutores podem acessar a rua Bolivar Saback pela rua Guadalajara, no mesmo bairro. As duas vias ficam próximas.
Camarotes
Moradores e frequentadores do entorno do circuito convivem diariamente com fios elétricos, postes provisórios e ferragens para montagem das estruturas para a festa.
Além de pedestres, os condutores também são prejudicados. Nesta sexta, A TARDE flagrou um caminhão descarregando materiais para um camarote, o que complicou o trânsito.
"Em alguns pontos eu não consegui andar no passeio, tive que ir pela rua. Atrapalha, claro, mas a festa é muito bonita", diz a professora Maria Aparecida Ferreira, 49, turista paulista, que lamenta não poder ficar por conta do trabalho.
Já o fotógrafo Pedro Chinait, 45, acredita que os transtornos são mínimos. "Faço atividade física por aqui todos os dias e não atrapalha. Em alguns trechos vamos para a pista, onde tem a faixa azul, dedicada aos corredores", pontua.
O estudante de psicologia Marcelo Santos, que mora em Ondina, diz que os veículos que passam pelo local ficam "encurralados" pelos caminhões que fazem serviços de carga e descarga para os camatores.
Por conta da festa, a lei municipal de carga e descarga foi flexibilizada nas áreas dos circuitos Barra-Ondina e Centro, para possibilitar exclusivamente montagem e desmontagem de camarotes.
Apesar da flexibilização, ressalta a Superintendência de Trânsito e Transporte (Transalvador), outras atividades não serão beneficiadas pela medida, permanecendo a proibição, mesmo que para montagem de camarotes, aos sábados e domingos na Av. Oceânica (orla), desde o largo do Farol da Barra até a rua Marquês de Caravelas.
Fonte - A Tarde 31/01/2015
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