terça-feira, 27 de janeiro de 2015

VLI conclui um dos maiores projetos de registro ferroviário já feitos no Brasil

Ferrovias

Os dados geográficos foram disponibilizados em uma plataforma chamada SIGA (Sistema Integrado de Gestão Ambiental). Foram mapeados territórios dentro das extensões de 1,5 km à esquerda e à direita da FCA, que passa por sete estados (Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Maranhão e Goiás) e Distrito Federal. 

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foto - ilustração
A VLI agora dispõe de uma nova plataforma que reúne dados geográficos detalhados da área de influência da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), ativo controlado pela empresa de logística. Foram concluídos neste mês os trabalhos de captura e processamento das imagens de satélite dos 22 mil quilômetros quadrados (km²) contemplados pelo projeto. A ferramenta poderá ser utilizada em diversas frentes de trabalho dentro da companhia, tornando ainda mais eficiente, por exemplo, as análises referentes à segurança operacional na malha.
Os dados geográficos foram disponibilizados em uma plataforma chamada SIGA (Sistema Integrado de Gestão Ambiental). Foram mapeados territórios dentro das extensões de 1,5 km à esquerda e à direita da FCA, que passa por sete estados (Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Maranhão e Goiás) e Distrito Federal. As imagens de satélite em alta resolução cobrem uma área equivalente a quase 15 vezes o tamanho da capital paulista, possibilitando que o projeto seja apontado como um dos maiores registros ferroviários já realizados no Brasil.
O SIGA disponibiliza informações como o mapeamento do uso do solo, da hidrografia, das passagens níveis e de áreas de preservação permanente. As imagens permitem a visualização de objetos com até 50 centímetros posicionados sobre a superfície terrestre, possibilitando uma análise detalhada da área de influência da FCA. Empregados de todas as áreas da companhia já podem consultar os registros na execução de tarefas diárias relativas à malha ferroviária.
“Antes era preciso recorrer a bases de dados bastante genéricas e sujeitas a erros. O SIGA proporciona o acesso a informações específicas sobre a ferrovia, englobando observações mais complexas, por exemplo, quanto aos recursos naturais existentes nesses territórios e às estruturas de transposição dos trilhos”, explica o gerente de segurança e meio ambiente da VLI, Marcelo Augusto Ferreira.
A plataforma será atualizada continuamente com dados referentes à FCA, destacando, por exemplo, informações como a realização de obras em pátios ferroviários e a existência de novas construções perto da linha. As referências geradas contribuirão para uma gestão operacional, ambiental e de segurança mais eficaz, já que com a ferramenta será possível antecipar situações de risco e também planejar ações preventivas.
O programa foi desenvolvido, inicialmente, para cumprir uma condicionante da licença de operação da FCA, que exigia o imageamento e o controle das áreas próximas às operações na malha. A VLI foi além e a nova plataforma não só cumpre as indicações, como também oferece soluções de gestão espacial para outros projetos da empresa.
A empresa investiu nas etapas do projeto um montante total de aproximadamente R$ 2 milhões. Representantes do IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) já possuem acesso ao SIGA pela internet.
Fonte - Revista Ferroviária  27/01/2015

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