sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Minério de ferro e safra agrícola recorde devem aquecer encomendas no setor ferroviário

Economia

Segundo Noberto Fabris, diretor corporativo das Empresas Randon, o sistema ferroviário está muito fundamentado no setor agrícola. “Tivemos boas modificações no setor de cargas para grãos. A implantação de novas soluções proporcionaram agilidade às operações. Descargas que levavam cerca de 26 minutos, passaram a ser feitas em no máximo três minutos”, acrescenta.

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foto - ilustração
O minério de ferro e a soja lideram o número de contêineres transportados pelo modal ferroviário no País. De acordo com dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT), de 2006 a 2012, o transporte de minério de ferro teve um crescimento de 29% na movimentação de cargas por ferrovia, seguido pela soja (grão e farelo) com 7,43%. Este resultado refletiu positivamente nas fornecedoras do modal, que enxergaram uma oportunidade de oferecer ao setor ferroviário inovações em termos de composições, vagões, tanques e plataformas para contêineres.
Segundo Noberto Fabris, diretor corporativo das Empresas Randon, o sistema ferroviário está muito fundamentado no setor agrícola. “Tivemos boas modificações no setor de cargas para grãos. A implantação de novas soluções proporcionaram agilidade às operações. Descargas que levavam cerca de 26 minutos, passaram a ser feitas em no máximo três minutos”, acrescenta.
Planejamento da demanda - O diretor também destaca a necessidade de um maior estabilidade na sistemática da fabricação, já que antigamente as encomendas eram feitas em lote pelas concessionárias, o que interrompia o fluxo de abastecimento. “O desafio é manter a continuidade na produção por meio de um planejamento anual sem tantos altos e baixos”, diz Fabris, que aponta a importância de projetos e investimentos em infraestrutura e produtividade para favorecer a competitividade logística.
O Programa de Investimentos em Logística, do Governo Federal, é um exemplo, e prevê um novo modelo de concessão com 12 novos trechos ferroviários. O programa também pretende realizar intervenções em 10 mil quilômetros de ferrovias com investimento estimado em R$ 91 bilhões no decorrer dos próximos 25 anos. Estes avanços colaboraram no aquecimento da indústria de fornecimento, com a produção de equipamentos e ativos rodantes para o setor ferroviário. Segundo Noberto Fabris, a projeção de crescimento para a matriz do transporte está em torno de 25%. “Estamos em 2014 e já com muitas inovações. O ganho de produtividade foi o mais importante porque trouxe força para dentro da ferrovia e materiais diferenciados que auxiliam no transporte de carga”, comenta o diretor.
As soluções em peças e equipamentos da Randon e de outras empresas do setor para atender o modal ferroviário poderão ser conferidas durante a NT Expo - 17ª Negócios nos Trilhos, que acontece de 11 a 13 de novembro, em São Paulo.
Fonte - Revista Ferroviária  05/09/2014

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