Candidato à reeleição, o governador tucano nega o racionamento, que na prática já atinge 2,1 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo
Por Redação da RBA
Catarina avalia que Alckmin falhou ao não adotar medidas e investimentos necessários para lidar com a crise ELZA FIÚZA/ARQUIVO ABR |
Para Catarina, a lição que se pode tirar desta crise hídrica é a necessidade de planejamento. Segundo ela, a água é fundamental e o esgoto deve ser tratado como um recurso. "E olhar para a água como um bem precioso e escasso, indispensável à sobrevivência humana", diz. A relatora avalia que Alckmin falhou ao não adotar medidas e investimentos necessários para lidar com a crise.
Catarina lembra que o preço cobrado sobre a água para a agricultura, a indústria e o turismo em outros países é bem caro e sugere: "Deveria haver um aumento exponencial do preço em relação ao consumo para garantir que quem consome mais pague muitíssimo mais", diz.
Ela cita como exemplos positivos os adotados pelos Estados Unidos da América (EUA), onde são multadas pessoas que lavam o carro em tempos de seca, e o exemplo japonês, onde são adotados sistemas de canalização paralela para reaproveitamento da água.
Questionada sobre a distribuição de lucros da Sabesp aos seus acionistas, Catarina destaca que, apesar de a legislação brasileira prever esse mecanismo, uma empresa que fornece água não deveria ser ter o mesmo sistema de uma que fabrica parafusos.
"Em São Paulo, os recursos deveriam estar sendo investidos para garantir a sustentabilidade do sistema e o acesso de todos a esse direito", observa.
Fonte - RBA ( Rede Brasil Atual) 31/08/2014
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