O mercado ferroviário na Ásia é visto como muito promissor - Consórcios de empresas dos dois países estão realizando gestões para garantir um posto vantajoso nas licitações de futuros projetos na Ásia, onde o crescimento econômico e populacional exige a construção de até 10.000 novos quilômetros de vias em vários países.
Revista Exame
Consórcios de empresas dos dois países estão realizando gestões para garantir um posto vantajoso nas licitações de futuros projetos na Ásia, onde o crescimento econômico e populacional exige a construção de até 10.000 novos quilômetros de vias em vários países.
Um dos mais atrativos é o da linha de alta velocidade que pretende cobrir os 350 quilômetros que separam a capital da Malásia, Kuala Lumpur, de Cingapura em 90 minutos.
Esta linha, cujo processo de licitação será aberto entre outubro e dezembro de 2015 segundo confirmaram autoridades malaias e cujo custos de construção são calculados em cerca de US$ 12 bilhões, interessa inclusive a empresas espanholas e francesas do setor.
Para exercer pressão sobre Kuala Lumpur, executivos de um consórcio formado pela ferroviária JR East, Sumitomo Corporation e Mitsubishi Heavy Industries viajaram em meados de agosto à Malásia junto ao ministro de Transporte japonês, Akihiro Ota, e se reuniram com membros do Executivo do país asiático, explicou hoje o "Asahi".
Além deste projeto, a junta militar da Tailândia aprovou duas linhas domésticas de alta velocidade, enquanto no Vietnã se finalizam os detalhes de uma rota que uniria a capital, Hanói, com a maior urbe do país, Cidade de Ho Chi Minh, e na Índia prossegue um estudo para conectar Mumbai e Ahmedabad.
A conexão entre estas duas cidades indianas, que se transformaria na primeira linha de alta de velocidade do país, foi um dos principais assuntos na agenda da cúpula realizada em Tóquio no início deste mês entre o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e seu colega indiano, Narendra Modi.
Além de perseguir o projeto tailandês (em julho representantes de Pequim realizaram uma reunião estratégica com membros da junta militar), as companhias chinesas, entre elas a CSR (maior fabricante mundial de locomotivas elétricas), têm também o foco posto nos demais projetos.
Em qualquer caso, as empresas de ambos países têm ainda pouca experiência exportando sua tecnologia ferroviária fora de seus países, já que o Japão só vendeu vagões de alta velocidade a Taiwan e as companhias chinesas somente participaram da construção parcial de uma linha na Turquia.
Fonte - STEFZS 18/09/2014
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