Economia
No ranking nacional do abate de bovinos, os três Estados da região Centro-Oeste (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás) ocupam as três primeiras posições....
Correio do Brasil
Por Redação
O Brasil tem o maior rebanho bovino do mundo |
O dado do IBGE detecta abates com algum tipo de serviço de inspeção sanitária. A ligeira queda na comparação anual aconteceu em meio a preços médios mais altos da arroba bovina de janeiro a junho de 2014, segundo o indicador ESALQ/BM&FBovespa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) –no período foram verificados valores recordes nominais.
“De acordo com o Cepea, o motivo dos aumentos (de preços) foi a oferta restrita tanto de animais para reposição como para abate, resultado, entre outros fatores, do clima quente e seco do fim de 2013 ao início de 2014. O déficit hídrico em muitas regiões produtoras prejudicou as pastagens e, consequentemente, a engorda dos animais”, disse o IBGE em nota.
Na comparação com o primeiro trimestre, houve aumento de 1,8% nos abates de bovinos entre abril e junho. A produção de carne no segundo trimestre somou 2,006 milhões de toneladas de carcaças bovinas, 0,1% menor que o volume do segundo trimestre de 2013 e alta de 2,8% ante janeiro a março deste ano.
O Brasil prevê exportar volumes recorde de carne bovina em 2014, mas ainda tem no mercado interno o maior consumidor do produto.
No ranking nacional do abate de bovinos, os três Estados da região Centro-Oeste (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás) ocupam as três primeiras posições, respondendo juntos por 37,5% do total.
Mato Grosso continuou mantendo a liderança, mesmo com queda de 9,3% da quantidade de cabeças abatidas nos três meses até junho ante o mesmo período do ano passado.
O Brasil tem o maior rebanho comercial do mundo, com estimadas 200 milhões de cabeças, com crescimento expressivo nos últimos quatro anos.
Frangos e suínos
O país, também o maior exportador de carne de frango do mundo, abateu no segundo trimestre 1,379 bilhão de cabeças de frangos, terceira queda trimestral consecutiva após a pesquisa ter apontado desempenho recorde de julho a setembro de 2013.
Esse resultado significou quedas de 2,7% na comparação com o mesmo período de 2013 e de 1,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior.
O peso acumulado das carcaças foi de 3,180 milhões de toneladas no segundo trimestre, um aumento de 1,1% frente ao mesmo período de 2013 e uma queda de 0,4% em relação aos primeiros três meses deste ano.
Já a quantidade de suínos abatidos no Brasil no segundo trimestre foi de 9,151 milhões de cabeças, representando aumentos de 0,6% na comparação com o mesmo período de 2013 e de 5,3% sobre o primeiro trimestre de 2014. O peso das carcaças produzidas no segundo trimestre alcançou 797,7 mil toneladas.
Fonte - Correio do Brasil 18/09/2014
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