quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Viaduto 2 que ligara Imbuí a Paralela (sentido rodoviária) ficara concluído até o fim do mês

Mobilidade

Entrega de obras viárias tem novos prazos - Intervenções no Imbuí-Paralela estão entre as mais importantes

Franco Adailton
Luciano da Matta | Ag. A TARDE
Apesar dos atrasos provocados pelas chuvas, o viaduto 2, que vai ligar o bairro do Imbuí e a Paralela (sentido centro da cidade), deve estar concluído até o fim deste mês, segundo estimativa dos técnicos. Também no Complexo Viário do Imbuí, o viaduto 3 (que liga a Paralela a Narandiba) está em uso desde 3 de junho.
Das cinco intervenções viárias que, conforme anúncio do governo do estado, ficariam prontas até julho, duas obras foram concluídas integralmente. São elas as vias marginais que ligam a 3ª avenida do Centro Administrativo à rodoviária e a alça de ligação entre a avenida Luís Eduardo Magalhães e a rodovia BR-324.
Outra obra que deve ser entregue até o fim de agosto, conforme estimativas, é a via marginal que liga a avenida Luís Eduardo Magalhães ao Imbuí. Quando esta intervenção estiver totalmente pronta, os condutores que vêm da BR-324 ou da avenida San Martin só terão acesso à Paralela após passar pela entrada do bairro.
O Viaduto 3, ligação entre as avenidas Paralela e Jorge Amado, no Imbuí, deve ser concluído até o próximo mês. Com conclusão prevista também para setembro, está a escavação dos túneis que ligarão as avenidas Pinto de Aguiar e Gal Costa, na altura da Universidade Católica.
A maior parte da obra na Pinto de Aguiar já foi concluída e a via, que passou a ter três pistas em cada sentido, já é utilizada. Duas delas, as centrais, serão destinadas ao Bus Rapid Transit (BRT).

Gestor explica
Os novos prazos foram informados pelo diretor de obras estruturantes da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder), Sérgio Silva, que atribui os atrasos não só às chuvas, mas à complexidade da execução e à Copa. Com um prazo estimado de dois meses, deve ficar pronta a ligação entre a avenida Luís Eduardo Magalhães e o Stiep, via Estrada do Curralinho. A intenção é reduzir o fluxo na avenida Tancredo Neves, que dá acesso ao Stiep.
Vale ressaltar também que em abril os trabalhadores da indústria da construção pesada pararam as principais obras na Bahia, numa greve de cinco dias.
"Estávamos com uma perspectiva de entregá-las em julho. Por causa da chuva e da Copa, perdemos alguns dias de trabalho", reforçou. "Queremos entregar o viaduto 1 do Imbuí e a via marginal, que liga a avenida Luís Eduardo Magalhães ao bairro, ainda este mês, só depende do clima", argumentou Silva.
Ainda segundo Sérgio Silva, o viaduto 2 (Paralela-Imbuí) é uma obra complexa, construída em três módulos, com trechos de sustentação metálica, além de curvas horizontais e verticais. "Esse viaduto possui uma bifurcação em forma de Y, e uma das alças servirá de retorno na Paralela", explicou.
O diretor diz ainda que o adiantamento desse trecho da obra dependerá de uma análise do fluxo de veículos vindos da marginal da avenida Luís Eduardo. "Porque, como há muito metal na obra, temos que fazer a soldagem dos módulos, de modo que não interrompa o trânsito no local", afirmou.

Dois meses
Sobre a Estrada do Curralinho, Silva justifica que o terreno da via é "muito argiloso, o que facilita a absorção de água" e deu um prazo de 60 dias para iniciar a pavimentação. "Já na avenida Pinto de Aguiar, cavar dois túneis por baixo da Paralela é uma questão complexa", pontuou.
Fonte - A Tarde 06/08/2014

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