segunda-feira, 30 de junho de 2014

Imbuí está esquecido pela Prefeitura de Salvador

Salvador

Falta de infraestrutura urbana no Imbuí continua causando problemas a quem vive no local - Há cerca de quatro meses, a Tribuna denunciou o descaso do poder público com a população que mora nas ruas Mestre Manoel, Jayme Simas, Bombeiro Eliezer Alexandrino e da Mangueira, próximas ao Empório do Imbuí, localidades que nunca receberam asfalto, mas nenhuma medida efetiva foi tomada no local.

Kelly Cerqueira - TB
Foto: Romildo de Jesus/Tribuna da Bahia
Alvo de reclamação dos moradores, principalmente em período de chuvas como o enfrentado nos últimos dias na capital baiana, a falta de infraestrutura urbana nas ruas secundárias do Imbuí continua causando problemas a quem vive no local.
Há cerca de quatro meses, a Tribuna denunciou o descaso do poder público com a população que mora nas ruas Mestre Manoel, Jayme Simas, Bombeiro Eliezer Alexandrino e da Mangueira, próximas ao Empório do Imbuí, localidades que nunca receberam asfalto, mas nenhuma medida efetiva foi tomada no local.
“Há mais ou menos dois meses a prefeitura começou a colocar restos de asfalto, retirados do recapeamento de outros locais da cidade aqui nas ruas. Não sei qual é o objetivo disso, só sei que não resolve o nosso problema”, afirmou o motorista Cássio de Jesus Guimarães, 36 anos, que mora na região há 11.
Além da falta de asfalto, ele também denuncia outros problemas da região, como a falta de sistema de drenagem da água da chuva e o mau cheiro causado pela parte aberta que ainda restou do canal do Imbuí. Moradores alegam que a região também não foi beneficiada no calendário da limpeza de canais do município.
Sobre os restos de asfaltos espalhados na região, a prefeitura explicou que se trata de uma ação paleativa, utilizada em locais onde, por conta de algum empecilho, não seja possível a chegada do asfalto definitivo. Ainda segundo o município, este é o caso das ruas da Mangueira, Mestre Manoel, Jayme Simas e Bombeiro Eliezer Alexandrino. Em nota, a Superintendência de Conservação e Obras Públicas (Sucop) informou que, em 2005, a região recebeu vistoria do órgão “quando à época ficou constatada a inexistência de qualquer saneamento básico no local”.

Jogo de empurra
Por meio da assessoria de comunicação, a superintendência confirmou ainda que a região não possui pavimentação e não consta registro de realização de nenhuma obra nesse sentido, nos controles da SUCOP. “Para a realização de obra de pavimentação, antes, é primordial que exista saneamento básico na área a ser pavimentada”, ressalta a nota.
Enquanto o município diz que o asfalto na região está condicionado a implantação de saneamento básico, a Empresa Bahiana de Abastecimento e Saneamento (Embasa) informou que todas as ruas reclamadas são atendidas com redes de esgotamento sanitário e de abastecimento de água. A informação foi confirmada por Cássio e outros moradores da região.
“Desde época do projeto da Bahia Azul todas as casas tiveram o esgoto interligado como sistema da Embasa, esta justificativa não se aplica”, reclama o motorista, lembrando que o IPTU na região é cobrado todos os anos, assim como nos demais bairros que recebem melhor atenção do município.
Fonte - Tribuna da Bahia 30/06/2014

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