De acordo com o coordenador executivo da Casa Civil, Bruno Dauster, o projeto não prevê a construção de novas estações no Comércio, mas existirão pontos de parada. “Nós vamos implantar um VLT moderno com o piso rebaixado, para que o passageiro tenha condições de entrar sem precisar estar em uma plataforma.
Conlicitação
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O novo sistema está orçado em R$ 600 milhões, com recursos do governo federal. A ideia é que a linha, que hoje vai de Paripe até a Calçada, seja estendida até o Comércio e, em seguida, até a Estação da Lapa e a Avenida Centenário.
De acordo com o coordenador executivo da Casa Civil, Bruno Dauster, o projeto não prevê a construção de novas estações no Comércio, mas existirão pontos de parada. “Nós vamos implantar um VLT moderno com o piso rebaixado, para que o passageiro tenha condições de entrar sem precisar estar em uma plataforma. Vai ser como subir em um ônibus”, disse Dauster.
Sobre a extensão da linha do VLT até a Lapa e a Centenário, segundo Rui Costa, a ideia que ela também seja subterrânea, com um túnel saindo da altura do 2º Distrito Naval até os pontos de destino. Questionado sobre como esta intervenção seria feita, Bruno Dauster disse que ainda não há um detalhamento do projeto.
Corredores da fuga
Você se vê num engarrafamento sem fim na Avenida Pinto de Aguiar e precisa chegar até a Avenida Gal Costa. Para isso, terá necessariamente que entrar em São Marcos. Mas, no futuro, este caminho pode ser percorrido em poucos minutos, por um túnel que vai passar sob a Avenida Paralela.
Parece utópico, mas esse caminho está previsto nas obras que tiveram ordem de serviço assinada ontem pelo governador Jaques Wagner. O pacote inclui a construção de dois corredores transversais de tráfego. Um passará pela Avenida Gal Costa, que será duplicada.
O outro corredor contará com uma via a ser construída, a Avenida 29 de Março. Além disso, a ideia é que os corredores sejam integrados ao sistema do metrô.
Quando prontos, os corredores vão fazer uma ligação direta entre o Subúrbio Ferroviário e a BR-324 e a Orla Atlântica. A previsão é que as obras, orçadas em R$ 1,3 bilhão, estejam completamente prontas em 36 meses.
Mas a obra será entregue em etapas, segundo o chefe da Casa Civil do governo estadual, Rui Costa. “São duas avenidas estruturantes em que teremos várias frentes de trabalho. O total é de 36 meses, mas vamos entregar em etapas para a população”.
As obras autorizadas devem começar em até 60 dias e o túnel sob a Paralela, que faz parte do Corredor Transversal 1, deve ser a primeira estrutura a ser finalizada.
Corredor 1
O acesso ao túnel será na altura do Estádio de Pituaçu. Assim, será possível sair da Pinto de Aguiar direto para a Gal Gosta. A Avenida Gal Costa terá ligações com a Estrada do Mandú, em São Marcos, e vai continuar tendo acessos à Avenida São Rafael e ao bairro de Sussuarana. Ela ganhará ainda uma conexão com a via expressa do estádio Barradão. O projeto prevê que a Gal Costa também permita o acesso direto a São Marcos e Pau da Lima e São Marcos.
Chegando na BR-324, o corredor contará com uma estrutura em dois níveis. O viaduto na altura da Estação Pirajá será duplicado e, além disso, será aberto um túnel até a Avenida Suburbana, chegando ao Lobato.
“A segunda frente de trabalho vai começar no Lobato, construindo um túnel para vencer o morro do Subúrbio e sair do outro lado para chegar até a Estação Pirajá”, detalhou Rui Costa.
O Corredor 1 terá aproximadamente 10 quilômetros de extensão, contando com três faixas por sentido, 15 quilômetros alças, dez viadutos, quatro túneis duplos e 6,2 quilômetros de ciclovia.
29 de Março
Já a Avenida 29 de Março, que ainda será construída, integra o Corredor Transversal 2, que vai começar na Avenida Orlando Gomes e cortar o miolo de Salvador até chegar ao bairro de Águas Claras, na BR-324.
Este corredor terá quase 13 quilômetros, sendo três faixas por sentido, sendo uma exclusiva para ônibus. Na altura do Bairro da Paz será construído um complexo de viadutos que vão ligar a Orlando Gomes com a 29 de Março. O projeto inclui também a implantação de ciclovia.
A nova via cortará bairros como Mussurunga, Dom Avelar, Cajazeiras, Castelo Branco, Jardim Nova Esperança e Águas Claras. Existe ainda a ideia de estender a via até Paripe, mas este trecho não está incluso nas obras autorizadas.
“Chegando em Águas Claras, nós iremos licitar até Paripe. Portanto, nessa via, de ponta a ponta, nós teremos 21 quilômetros de avenida, saindo da orla até Paripe”, diz o secretário da Casa Civil.
Para a implantação dos corredores, serão realizadas 2 mil desapropriações. Segundo o governador, 90% serão de residências, cujos moradores serão relocados para imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida. Já os comerciantes afetados pelas obras vão receber indenizações.
Durante a cerimônia, o governador também falou sobre o plano de, em 2017, transferir o terminal rodoviário da região do Iguatemi para Águas Claras, que, em tese, já terá uma estação de metrô.
“A rodoviária sai do Iguatemi, porque não tem mais sentido os ônibus intermunicipais adensando ainda mais o trânsito do Iguatemi. Ela tem que estar mais ou menos concomitantemente com o metrô. Ela vai ficar na porta da estação Águas Claras/Cajazeiras”, afirmou Jaques Wagner.
Pacote
Os corredores transversais fazem parte das obras Mobilidade Salvador, que incluem outras intervenções que já foram entregues pelo governo, como a Via Expressa Baía de Todos os Santos.
O mesmo pacote inclui obras ainda em curso, como o Complexo de Viadutos do Imbuí e a nova Estrada do Curralinho, que vai ligar a Avenida Luis Eduardo Magalhães ao Stiep e Vale dos Rios. Os recursos são do PAC.
A próxima obra que deve ser entregue pelo governo é a ligação da Avenida Luís Eduardo Magalhães e a BR-324. Já em maio serão entregues as vias marginais da Avenida Paralela. A previsão é que no mesmo mês também fique pronto o novo viaduto de Narandiba.
Fonte - Abifer 02/04/2014
Uma das melhores formas de modernizar e atualizar os sistemas de trens de passageiros em locais em que ainda se utilizam da bitola métrica é a implantação de bitola em 1,6 m a exemplo do que acontece nas maiores metrópoles brasileiras, observando, uma foto frontal postada, como destas composições de Salvador-BA, Teresina-PI, Campos do Jordão-SP e o bonde Santa Teresa-RJ em bitola de 1,1 m, e que já sofreram múltiplos descarrilamentos e com mortes, pode se visualizar a desproporção da largura da bitola, 1,0m com relação largura do trem “l”=3,15 m x altura “h”= 4,28 m ( 3,15:1) conforme gabarito, o que faz com que pequenos desníveis na linha férrea provoquem grandes amplitudes, oscilações e instabilidades ao conjunto, podendo esta ser considerada uma bitola obsoleta para esta função, tal situação é comum na maioria das capitais no nordeste, exceto Recife-PE.
ResponderExcluirPara que esta tarefa seja executada sem grandes transtornos, inicialmente devem ser planejadas e programadas as substituições dos dormentes que só permitem o assentamento em bitola de 1,0 m por outros em bitola mista, (1,0 + 1,6 m ) preferencialmente de concreto, que tem durabilidade muito superior ~50 anos, principalmente os que possuem selas, para após realizar a mudança, observando que para bitola de 1, 6 m o raio mínimo de curvatura dos trilhos é maior .
Entendo que deva haver uma uniformização em bitola de 1,6 m para trens suburbanos de passageiros e metro, e um provável TMV- Trens de passageiros convencionais regionais em média velocidade, máximo de 150 km/h no Brasil, e o planejamento com a substituição gradativa nos locais que ainda não as possuem, utilizando composições completas, já com ar condicionado que as concessionárias colocam periodicamente em disponibilidade em cidades como Teresina-PI, Natal-RN, Maceió-AL, João Pessoa-PB, Salvador-BA que ainda as utilizam em bitola métrica, com base comprovada em que regionalmente esta já é a bitola nas principais cidades e capitais do Brasil, ou seja: São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, e Curitiba (projeto), e que os locais que não as possuem, são uma minoria, ou trens turísticos.
Assim como foi feito em São Paulo, que se recebeu como doação, composições usadas procedentes da Espanha na qual originalmente trafegavam em bitola Ibérica, de 1,667m, e que após a substituição dos truques, (rebitolagem) trafegavam normalmente pelas linhas paulistanas em 1,6 m, com total reaproveitamento dos carros existentes, o mesmo poderá ser feita com estes trens que trafegam nestas cidades do Brasil, lembrando que este é um procedimento relativamente simples, de execução econômica, com grande disponibilidade de truques com motores elétricos de baixo consumo e recuperação de parte da energia elétrica na frenagem no mercado nacional e facilitando a manutenção e expansão dos serviços, uma vez que todas as implantações das vias férreas pela Valec no Norte e Nordeste rumo ao Sul já são nesta bitola.
Esta será uma forma extremamente econômica e ágil de se flexibilizar, uniformizar, racionalizar e minimizar os estoques de sobressalentes e ativos e a manutenção de trens de passageiros no Brasil.
Luis Carlos Leoni - Há controvérsias....rrsss....há os que defendem a bitola métrica como segura apesar da pouca largura e citam como exemplo os gigantescos trens cargueiros da Vale e também os seus dois trens de passageiros Vitoria/Minas e o do Maranhão/Pará cobrindo grandes distâncias.Em fim o debate permanece aberto.Os trens do subúrbio de Salvador poderão ser substituídos por VLTs elétricos,modernos com piso baixo,e ar condicionado com a extensão da atual linha em área urbana da estação da Calçada até a av da França (região Portuária) e na outra ponta da estação de Paripe a nova estação a ser implantada de São Luis.
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