quarta-feira, 2 de abril de 2014

Produção industrial cresce pelo segundo mês consecutivo

Economia

Segundo o IBGE, o setor industrial, em fevereiro de 2014, prosseguiu com a melhora no seu ritmo produtivo, expresso não só no segundo resultado positivo consecutivo na comparação com o mês imediatamente anterior, período em que acumulou alta de 4,2%, mas também no perfil disseminado de taxas positivas.

Nielmar de Oliveira 
Repórter da Agência Brasil 

A produção industrial brasileira cresceu pelo segundo mês consecutivo ao expandir em fevereiro 0,4% em relação a janeiro deste ano. Com o resultado, a indústria acumula uma alta de 1,3% nos dois primeiros meses do ano, na série com ajuste sazonal.
Os dados da produção industrial do país foram divulgados, hoje (2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e indicam que nos últimos doze meses - a taxa anualizada - a indústria cresceu 1,1%, em relação aos doze meses imediatamente anteriores.
O IBGE ressaltou o fato de que as duas altas consecutivas da indústria aconteceram após um período em que o setor amargou quedas, também por dois períodos consecutivos: -2,6% em dezembro de 2013 e -2,2% em janeiro de 2014.
Segundo o IBGE, o setor industrial, em fevereiro de 2014, prosseguiu com a melhora no seu ritmo produtivo, expresso não só no segundo resultado positivo consecutivo na comparação com o mês imediatamente anterior, período em que acumulou alta de 4,2%, mas também no perfil disseminado de taxas positivas.
Houve crescimento em três das quatro categorias de uso e 19 das 27 atividades investigadas apontaram crescimento na produção neste mês. Com esses resultados, o total da indústria recuperou a perda de 4,2% acumulada no período novembro-dezembro de 2013, mas ainda encontra-se 2,7% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.
Na série ajustada sazonalmente, os sinais de melhora no ritmo foram evidenciados na evolução do índice de média móvel trimestral, mostrou que a produção industrial, no mês de fevereiro de 2014, interrompeu a trajetória descendente iniciada em novembro último.
Entre as categorias de uso, o destaque ficou com bens de consumo duráveis, que passou de -3,9% no período outubro-dezembro de 2013, para 6,9% nos dois primeiros meses de 2014.
Fonte - Agência Brasil  02/04/2014

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