Nenhum tiro foi disparado durante a progressão das forças de segurança na área, formada por 15 favelas, onde moram cerca de 120 mil pessoas. As ruas que, nas primeiras horas, ficaram desertas, com as casas fechadas, aos poucos foram retomando o movimento caraterístico de uma manhã de domingo.
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
As forças de segurança estadual e federal ocuparam em cerca de 15 minutos o Complexo de Favelas da Maré, em operação iniciada às 5h de hoje (30). Um total de 1.180 policiais militares (PM) e 130 policiais civis, receberam apoio de policiais federais, policiais rodoviários e de 250 fuzileiros navais.
Nenhum tiro foi disparado durante a progressão das forças de segurança na área, formada por 15 favelas, onde moram cerca de 120 mil pessoas. As ruas que, nas primeiras horas, ficaram desertas, com as casas fechadas, aos poucos foram retomando o movimento caraterístico de uma manhã de domingo.
Os moradores olhavam o movimento das janelas de casa ou reunidos nas esquinas. Grupos de policiais civis, acompanhados por delegados, revistavam residências, amparados por um mandado coletivo de busca e apreensão.
Um grupo de moradores, sentados na sombra, em frente a uma residência na Favela Nova Holanda, apoiava a ação, mas pedia melhorias na comunidade. “Queremos mais creches, pois é muito difícil encontrar vagas para os nossos filhos”, pediu uma moradora.
“Falta uma Unidade de Pronto-Atendimento mais próxima, porque a única que tem fica na Vila do João e lá nós não podemos entrar”, disse um morador, que trabalha em lanchonete, referindo-se ao impedimento que a população tinha de transitar de um lado para outro do Complexo da Maré, que era dividido entre duas facções de traficantes.
Outra reivindicação é a volta das escolas em tempo integral, como funcionavam os Cieps. “Eu estudei lá quando era criança e era muito bom. Depois acabaram com isso e ficou difícil de continuar”, disse um jovem, de 20 anos, que parou na 5ª série. Além disso, o grupo pedia melhorias na quadra de futebol, que já teve grama sintética, mas hoje está cheia de buracos.
Policial civil circula entre becos no carente Complexo da Maré Tânia Rêgo/Agência Brasil |
Nenhum tiro foi disparado durante a progressão das forças de segurança na área, formada por 15 favelas, onde moram cerca de 120 mil pessoas. As ruas que, nas primeiras horas, ficaram desertas, com as casas fechadas, aos poucos foram retomando o movimento caraterístico de uma manhã de domingo.
Os moradores olhavam o movimento das janelas de casa ou reunidos nas esquinas. Grupos de policiais civis, acompanhados por delegados, revistavam residências, amparados por um mandado coletivo de busca e apreensão.
Um grupo de moradores, sentados na sombra, em frente a uma residência na Favela Nova Holanda, apoiava a ação, mas pedia melhorias na comunidade. “Queremos mais creches, pois é muito difícil encontrar vagas para os nossos filhos”, pediu uma moradora.
“Falta uma Unidade de Pronto-Atendimento mais próxima, porque a única que tem fica na Vila do João e lá nós não podemos entrar”, disse um morador, que trabalha em lanchonete, referindo-se ao impedimento que a população tinha de transitar de um lado para outro do Complexo da Maré, que era dividido entre duas facções de traficantes.
Outra reivindicação é a volta das escolas em tempo integral, como funcionavam os Cieps. “Eu estudei lá quando era criança e era muito bom. Depois acabaram com isso e ficou difícil de continuar”, disse um jovem, de 20 anos, que parou na 5ª série. Além disso, o grupo pedia melhorias na quadra de futebol, que já teve grama sintética, mas hoje está cheia de buracos.
Fonte - Agência Brasil 30/03/2014
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