Internacional
O eixo dos transportes públicos de passageiros é um dos seis que constam na decisão tomada e que será em agora remetida a Bruxelas. O secretário de Estado de Infra-estruturas, Transportes e Comunicações explicou ao Público que a Comissão Europeia “sinalizou que seria útil que o Governo mostrasse vontade de intensificar investimentos nas zonas urbana
Menos Um Carro
Apesar da inclinação do executivo ter preferência sempre mais para o setor de mercadorias, Bruxelas pediu que essa opção fosse combinada com investimentos na rede urbana de transportes, num investimento que poderá superar os 700 milhões de euros. Neste momento, ainda será necessário fazer estudos para determinar que projetos possam avançar.
O eixo dos transportes públicos de passageiros é um dos seis que constam na decisão tomada e que agora será remetida a Bruxelas. O secretário de Estado de Infra-estruturas, Transportes e Comunicações explicou ao Público que a Comissão Europeia “sinalizou que seria útil que o Governo mostrasse vontade de intensificar investimentos nas zonas urbanas”. Neste momento, trata-se de uma abordagem “preliminar”, esclareceu Sérgio Monteiro, já que não há ainda decisões sobre os projetos a serem incluídos neste eixo.
O investimento rondará os 755 milhões de euros, dos quais 607 milhões serão de fundos comunitários, de acordo com informações cedidas pelo Governo, numa apresentação do Plano Estratégico dos Transportes e de Infra-estruturas (PETI), que vai acompanhar o quadro comunitário de apoio entre 2014 e 2020. Do lote de projetos farão parte, por exemplo, a modernização da linha de Cascais e a implementação do projeto Porta a Porta, que tem como objectivo alargar a rede de transportes a zonas menos povoadas. No caso da linha de Cascais, esta irá precisar de somas vultuosas,sendo que será a primeira concessão da CP a iniciativa privada a avançar, ainda em 2014
Os mais de 700 milhões destinados a esta área vão fazer parte de um total de 6067 milhões de investimento estimado ao longo de oito anos com 59 projetos.
As infra-estruturas consideradas prioritárias pelo Governo foram divididas em corredores estratégicos, cabendo ao do interior a maior necessidade de investimento, num total de 2746 milhões de euros . Já a ferrovia será responsável por 44% do custo total dos projetos contidos no PETI, seguindo-se o setor marítimo-portuário (25%), a rodovia (15%), o transporte de passageiros (12%) e os aeroportos (4%).
No que diz respeito aos projetos rodoviários, o executivo mantém a esperança de que a Comissão Europeia reconsidere a possibilidade de financiar obras, pelo menos as de last mile [última milha], destinadas a concluir estradas. Isto mesmo depois de a porta-voz da Comissão Europeia para o Desenvolvimento Regional ter afirmado, na segunda-feira, que “ o Governo português terá que pagá-las” se quiser avançar.
(Adaptação do texto original Pregopontocom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela sua visita, ajude-nos na divulgação desse Blog
Cidadania não é só um estado de direito é também um estado de espírito