O empréstimo dos dez caças vem sendo tratado como a solução para garantir a segurança do espaço aéreo brasileiro enquanto os primeiros dos 36 Gripen NG não chegam. No final do ano passado, a FAB aposentou os últimos dos 12 Mirage 2000 (ou F-2000) que utilizava para patrulhar e proteger o espaço aéreo nacional.
Alex Rodrigues
Repórter Agência Brasil
foto - ilustração |
O empréstimo dos dez caças vem sendo tratado como a solução para garantir a segurança do espaço aéreo brasileiro enquanto os primeiros dos 36 Gripen NG não chegam. No final do ano passado, a FAB aposentou os últimos dos 12 Mirage 2000 (ou F-2000) que utilizava para patrulhar e proteger o espaço aéreo nacional. Franceses, os Mirage foram fabricados na primeira metade da década de 1980 e comprados pelo Brasil, já usados, em 2005, por 60 milhões de euros (cerca de R$ 171 milhões pelos valores anunciados à época).
A previsão inicial era a de que os Mirage deixariam de ser utilizados no final de 2011, mas, devido ao atraso na compra de novas aeronaves, alguns deles tiveram que ser aparelhados para voar por ao menos mais dois anos. Desde que os Mirage 2000 foram aposentados, a FAB só tem a sua disposição os caças modelo A-1 e F-5. Durante audiência pública realizada pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado no fim de fevereiro deste ano, o comandante da Aeronaútica, Juniti Saito, garantiu que os A-1 e os F-5 foram “modernizados” pela Embraer e estão aptos a continuar em atividade até pelo menos o ano de 2025.
Embora o governo brasileiro tenha anunciado ter escolhido comprar o modelo Gripen NG – preterindo os concorrentes norte-americanos (Boeing) e franceses (Dassault) – em dezembro de 2013, o contrato de aquisição de tecnologia e de produção conjunta dos aviões ainda não foi assinado. Representantes da FAB, da Saab e autoridades suecas estão discutindo aspectos como valores, prazos, obrigações das partes e todos os outros detalhes técnicos do negócio. Por isso, a provável data em que os primeiros Gripen NG deverão ser entregues não passa de estimativas. A expectativa mais positiva é que, caso o contrato seja assinado até o fim deste ano, os primeiros dos 36 novos caças estejam prontos no final de 2018, conforme confirmou o comandante da FAB na mesma audiência do Senado.
Fonte - Agência Brasil 04/04/2014
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