André Richter
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello deve decidir esta semana se autoriza o compartilhamento das informações do inquérito sobre o suposto esquema de fraudes em licitações no sistema de trens e metrô de São Paulo. O acesso à investigação foi pedido pela comissão de sindicância do Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, que verifica a conduta do procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelo caso.
Em outubro do ano passado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, determinou que o MPF esclareça a suposta falha do procurador que impediu a tomada de depoimento de três supeitos. A falha fez com que o Ministério Público suíço arquivasse o processo contra os investigados pelo fato de o MPF em São Paulo não ter atendido ao pedido, feito em 2011.
O ministro Marco Aurélio, que é relator do processo que investiga o suposto cartel do metrô de São Paulo, deverá autorizar a quebra de parte do sigilo da investigação, além de determinar o desmembramento do processo. Com a decisão, apenas parlamentares citados no processo devem responder às acusações no STF.
“O sigilo eu vou preservar no que a lei impõe, agora, no mais, não. Vamos abrir inclusive os nomes dos envolvidos. E o desmembramento para mim é algo claro, devemos evitar o que houve na AP 470 [o processo do mensalão]”, disse o ministro.
Em outubro do ano passado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, determinou que o MPF esclareça a suposta falha do procurador que impediu a tomada de depoimento de três supeitos. A falha fez com que o Ministério Público suíço arquivasse o processo contra os investigados pelo fato de o MPF em São Paulo não ter atendido ao pedido, feito em 2011.
O ministro Marco Aurélio, que é relator do processo que investiga o suposto cartel do metrô de São Paulo, deverá autorizar a quebra de parte do sigilo da investigação, além de determinar o desmembramento do processo. Com a decisão, apenas parlamentares citados no processo devem responder às acusações no STF.
“O sigilo eu vou preservar no que a lei impõe, agora, no mais, não. Vamos abrir inclusive os nomes dos envolvidos. E o desmembramento para mim é algo claro, devemos evitar o que houve na AP 470 [o processo do mensalão]”, disse o ministro.
Fonte - Agência Brasil 03/02/2014
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