1,5 mil homens da Polícia Militar fazem a segurança da festa.
Fotos: Romildo de Jesus |
Os versos imortais de Dorival Caymmi são revividos a cada ano, na praia do RioVermelho, em Salvador, para onde vai uma multidão de devotos de Iemanjá, a Rainha das Águas, e de turistas.
Neste domingo, a praia começou a receber desde cedo os primeiros fieis, que carregavam balaios de flores e de presentes para Iemanjá. Eram perfumes - muita alfazema -, espelhos, joias, sabonetes e até dinheiro. Um enorme balaio, preparado pelos pescadores, era preparado para ser levado ao mar.
Fotos: Romildo de Jesus |
A origem da festa remete ao ano de 1923 quando, diante da escassez de peixes no local, um grupo de pescadores resolveu oferecer presentes para Iemanjá. De acordo com o relato popular, os peixes voltaram e, desde então, os pescadores pedem à rainha do mar que lhes dê fartura de pescado e um mar tranquilo.
Uma das superstições sobre a Festa de Iemanjá é sobre os presentes dados à orixá. Caso não afundem, é porque foram aceitos pela divindade. Mas, se a oferenda aparecer na superfície da água ou na areia, significa que Iemanjá não gostou do presente e o devolveu, causando grande frustração nos devotos.
Fotos: Romildo de Jesus |
Suas águas encantadas passaram a banhar lindas praias e a emoldurar belas ilhas, mas também vieram amedrontar seus filhos em dias de tempestade. Para os pescadores, Iemanjá é a grande mãe desejada, de seios majestosos, cabelos longos e soltos ao vento, generosa, altiva e respeitável.
Fotos: Romildo de Jesus |
Fonte - Tribuna da Bahia 02/02/2014
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