Como não há cursos especializados para a formação de condutores, a saída encontrada pela CBTU Belo Horizonte foi formar sua própria mão de obra. Cada funcionário concluiu carga horária de 36 horas/aula, distribuídas entre teoria e prática, realizada na via comercial.
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Como não há cursos especializados para a formação de condutores, a saída encontrada pela CBTU Belo Horizonte foi formar sua própria mão de obra. Cada funcionário concluiu carga horária de 36 horas/aula, distribuídas entre teoria e prática, realizada na via comercial.
A CBTU Belo Horizonte investiu cerca de R$ 54 mil em custo indireto para capacitar todos os profissionais envolvidos e, segundo a Coordenação de Desenvolvimento e Recursos Humanos, foram promovidas mais de 720 horas/aula, considerando todas as turmas. Para se ter uma ideia de alta qualificação dessa mão de obra, nos últimos anos, a CBTU gastou, em média, 800 horas de treinamento para formar cada assistente condutor, tendo em vista a operação de duas frotas com características diferenciadas.
De acordo com o gerente de Movimento Frank Coelho a sensação é de “quase” um dever cumprido. Agora é esperar para colocar em prática. “Fizemos quase milagre, pois treinar essa quantidade de condutores com um quadro reduzido foi um grande dificultador. Trata-se de um equipamento moderno em relação à frota atual e de um conjunto de novas perspectivas para os condutores, principalmente, para aqueles que gostam de modernidade e desafios. A resposta dos funcionários ao curso foi boa e um dos pedidos que mais escutei ao visitar as turmas foi o de realizar um maior número de aulas práticas, ou seja, operar o TUE na via comercial.
Outro aspecto que merece destaque foi a colaboração da CBTU Recife. “Cabe aqui um elogio à excelente integração das superintendências de BH e Recife. O apoio daquela unidade foi fundamental para conhecer a nova frota, que é muito similar à nossa”, enfatiza Frank Coelho.
Para a assistente de condução, Rejane Romualdo, além da oportunidade de se qualificar, a melhor parte do treinamento foi compartilhar a emoção de operar a nova composição. “Os novos trens trazem uma tecnologia totalmente diferente da que estamos acostumados. Participar do curso foi essencial para conhecer os novos componentes de segurança e para nos familiarizarmos com o desempenho deles, que é bem superior à frota antiga. Além disso tem a emoção de operar um equipamento novo e que todos nós queremos apresentar à população. Essa modernização traz benefícios para todos: seja usuário ou empregado da empresa”.
Papel transformador
Depois de qualificado pelo Consórcio CAF, o assistente de condução Antônio Alves Neto tornou-se multiplicador do treinamento interno e destacou que o conhecimento adquirido faz toda a diferença em sua trajetória. “Depois de 14 anos como assistente condutor, atuar como multiplicador foi muito gratificante. Além de ser uma oportunidade de crescimento pessoal, acredito que a aquisição e transferência de conhecimento somadas à autocrítica exercem um papel transformador na consciência das pessoas. Além de aprender, cada um de nós precisa assumir o conhecimento de forma ativa, com responsabilidade na execução, vontade de seguir construindo e determinação em usar toda a informação disponível para gerar ainda mais crescimento para as pessoas”.
Fonte - CBTU 02/09/2015
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